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Vanessa desceu as escadas em passos lentos segurando parte do seu vestido, seu pai e avô estavam posicionados frente a grande porta de vidro que levava até o grande jardim já todo decorado em tons de azul e branco. A morena caminhou até os homens e um sorriso simples surgiu em seus lábios.

— Está preparada minha menina?.- Vovô gentilmente beijou o rosto da neta enquanto observava seus traços.

— Sim vovô, só um pouco nervosa.

Vanessa em sua mão contrária à que segurava o vestido tinha um pequeno buquê de flores azuis e brancas, combinadas em um perfeito tom.

— Então chegou a sua hora, todos te esperam, eu vou buscar a menina Madelaine.- Vanessa apenas assentiu ficando sozinha com seu pai, que se contentou em apenas observar a filha naqueles minutos.

John se colocou ao lado de Vanessa dobrando um se seus braços para que a filha se ligasse a ele, o que logo ela o fez, mas impediu que eles caminhassem para fora do lugar.

— Pai, você pode por favor pelo menos fingir que está feliz por mim?

— Eu ainda acho loucura Vanessa, mas se é o que você quer, assim será.

Vanessa respirou fundo e assentiu.

A morena caminhou com o pai para fora da casa em direção ao jardim que ainda estava um pouco distante, sinais foram feitos para os poucos músicos que se encontravam ao fundo da decoração. Uma marcha nupcial começou a tocar lentamente enquanto os dois se aproximavam, se posicionaram entre os bancos e lentamente John levou Vanessa até o altar.

Os poucos convidados estavam de pé e admirados com a beleza de Vanessa. Que por sua vez tinha as mãos trêmulas sobre o buquê, ao se posicionar no altar recebeu um beijo do pai que logo se retirou. Naquele momento varios pensamentos invadiram sua cabeça, ela queria fugir dali para bem longe, mas ao mesmo tempo queria levar Madelaine junto, poder desfrutar de sua companhia e que pudessem se conhecer melhor, sem pressão de família e de um risco de ser deportada.

Seus pensamentos foram cessados ao ouvir novamente a marcha nupcial, a ruiva vinha andando calmamente com seu avô e os braços entrelaçados, sua expressão pouco assustada. Os castanhos de Vanessa encontraram os castanhos de Madelaine, e por um instante ela sentiu seu coração acelerar descompassado.

Madelaine foi deixada no altar pelo vovô que carinhosamente beijou seu rosto.

— Que vocês duas possam ser muito felizes minhas meninas.

As duas sorriram simples para o homem e logo se entreolharam. Vanessa respirou fundo e Madelaine com a expressão tensa observou sua reação.

Todos já estavam em seus devidos lugares, as duas mulheres viradas para o altar frente ao juiz de paz. O senhor de cabelos brancos começará a discursar algumas palavras sobre a importância daquele momento para duas pessoas que se amavam. Madelaine desviou o olhar por algum tempo observando os bancos, apesar de muitos desconhecidos, nas cadeiras à frente estavam os familiares de Vanessa, as pessoas que ela mais amava, sendo levadas por uma mentira gigante, logo ao lado George estava impaciente, jurando para si mesmo que aquilo não passava de uma mentira, e ele não estava errado pensou Madelaine.

Ela estava sim apaixonada por Vanessa, em tão pouco tempo conheceu um lado de sua assistente que qualquer pessoa gostaria de conhecer. Ela a encantou. Mas sua real vontade era de aproveitar Vanessa, levá-la para jantar, para conhecer as amigas, seus pontos turísticos e bares favoritos. Não estragar tudo se casando para salvar sua pele.

Madelaine já não tinha mais idéia do que o senhor a sua frente falava, seus pensamentos tomaram conta de sí por inteira. Isso está totalmente errado, pensou a ruiva. Então Madelaine após uma respiração completamente profunda ergueu a mão direita chamando a atenção de todos.

— Algum problema senhorita?.- O juiz disse em um tom que apenas as duas mulheres a sua frente conseguiram ouvir.

— Madelaine o que você tá fazendo?.- Vanessa olhou em direção a ruiva que apenas negou com a cabeça, deixando Vanessa ciente do que ela faria.

Madelaine deu um passo ficando de frente para todas as pessoas sentadas ali.

— Primeiro eu quero me desculpar com todos aqui, principalmente com vocês.- Madelaine apontou para os avós e os pais de Vanessa.— A um tempo atrás eu recebi um aviso de que meu visto de trabalho teria sido violado, e que eu iria ser deportada para o Canadá.- Madelaine deslizou a mão pelo vestido enquanto olhava para vovó.— Eu precisava ter algum parentesco ou estar casada com alguém americano, foi aí que eu coloquei Vanessa nisso. Eu a fiz uma oferta de promoção na minha editora e disse que publicaria seu livro se ela me ajudasse nisso.- Madelaine deu dois passos ao lado ficando frente a família de Vanessa.— Eu não esperava ser tratada assim como vocês o fizeram, eu espero de verdade que um dia possam me perdoar, e que também não culpem Vanessa por nada disso.- Uma lágrima escorreu pelo rosto da ruiva enquanto ela se virava para Vanessa.— E você, me perdoa por esse caos, você é uma pessoa incrível e merece o melhor.

Vanessa estava imóvel, seus olhos por um instante marejaram e ela não deixava de pensar que Madelaine teria que voltar para o Canadá, e talvez elas não tivessem outra chance de se reencontrarem. Sem reação a morena observou Madelaine descer do altar e caminhar até George.

— Você pode vir comigo, vou precisar de carona.- A ruiva se referiu ao agente, que logo levantou e seguiu-a para longe dali.

Vanessa pareceu se despertar do transe em que se encontrava, picou algumas vezes sem saber o que faria. Já longe de sua visão Madelaine entrava na grande casa acompanhada de George. A sua frente John a encarava furiosamente. Logo nas cadeiras ao lado Vovó e Norma choravam. E para a surpresa da Morena, seu avô permanecia sentado, olhando um ponto fixo sem expressar reação, parecendo não acreditar no que acabará de acontecer.

— Eu preciso ir falar com ela.-  Vanessa esticou o buquê para o pai, que logo segurou firme seu punho a impedindo de sair dali.

— Você não vai a lugar algum. Não vê o que acabou de fazer? Mentiu para todos por causa de uma promoção em um emprego de merda Vanessa?.- O tom de John era mais alto do que o normal, todos observavam a cena aterrorizados.

— Você não se atreva a falar novamente sobre o que eu escolhi pra minha vida. Eu confesso que fiz errado em aceitar, mas estou cansada de você querer decidir o que é certo e o que é errado pra mim John.- Vanessa encarou o pai nos olhos, sua fúria era transmitida a cada palavra que a mesma lançava em direção ao homem.

— Olha a vergonha que você causou para nós frente a todos, eu deveria ter sido mais rígido, dever...

Um barulho tomou a atenção dos dois.

— Vovô.- Vanessa gritou ao ver o avô no chão, jogou o buquê de flores e correu até o mesmo.

Sem estar ciente da situação, na parte da frente da casa, Madelaine entrava no carro de George onde seria levada para o Aeroporto. Algumas lágrimas nos olhos e coração apertado, aquela família realmente tomou parte do seu coração.

Vovô respirou fundo enquanto abria os olhos devagar após longos minutos, observou Vanessa depois John. Os dois com lágrimas nos olhos o olhavam apreensivos. O senhor apenas se sentou deslizando as mãos sobre o terno.

— Os dois já terminaram a discussão?.- Vovô se levantou ficando frente a neta e o filho.

— Pai isso não se faz.

— Fala sério Vovô, você estava fingindo?.- Vanessa a olhou séria.

— Só assim para os dois caírem na real que isso não vai levar a nada, mas não é isso que importa no momento.- O homem segurou as mãos de Vanessa entre as suas.— Vanessa, com todo seu coração, você sente algo por aquela mulher?

Vanessa abaixou a cabeça e respirou fundo.

— Sim, quer dizer. Tive pouco tempo para descobrir, mas sei que necessito dela perto de mim.

— Então vá atrás de sua garota querida.

Vanessa sorriu para o avô e logo em seguida olhou para a mãe e a avó, as duas ainda choravam, mas dessa vez por descobrir que Vanessa realmente estava apaixonada. As mulheres apenas assentiram para encorajá-la.

Por último, Vanessa encarou o pai, que a despejou o olhar mais frio do mundo, deu alguns passos para trás e se afastou. Naquele momento parte do coração da morena tinha se partido, apesar de tudo ela amava muito o pai. Mas naquele momento ela só queria correr para Madelaine e dizer o que sentia.

E ela o fez, com as duas mãos puxou o vestido para cima de correu o mais rápido que pode em direção a grande casa, subiu as escadas em uma velocidade recorde, abriu a porta do quarto com uma força incomum, mas Madelaine não estava ali, nem suas malas. O coração da morena disparou após ver o vestido que Madelaine usava estendido sobre a cama, e ao lado um envelope branco.

Vanessa se aproximou e deslizou a ponta dos dedos pelo vestido, ela sabia que Madelaine tinha ido embora. Pegou o envelope, abriu e se deparou com a caligrafia que tanto conhecia.

"Querida Vanessa
Primeiramente me perdoe por toda essa confusão, me perdoe por ter te sugerido essa proposta completamente ridícula, me desculpe por magoar as pessoas que você mais ama, mas eu não poderia seguir com isso. Aconteceu uma coisa grande, eu te conheci de uma forma diferente, te observei, te admirei, te desejei, eu me apaixonei por você, me apaixonei pelos seus detalhes únicos, pelo seu jeito de falar, pelo seu jeito de amar. Me sinto totalmente perdida indo embora desse lugar, de você. Mas é o correto, e talvez nos reencontremos em alguns anos, quem sabe? Se cuide minha pequena garota, você é especial.

Madelaine Grobbelaar Petsch"

Vanessa não pode conter as lágrimas no rosto, porque as coisas tinham que ser tão complicadas? A morena sentou sobre a cama com a carta no colo, respirou fundo tentando conter todas as emoções que a invadiam.

Duas batidas na porta foram ouvidas.

— Filha.. Ela já foi né? E faz um bom tempo pelo que eu soube.- Norma se aproximou devagar, deslizou uma mão pelo cabelo ridiculamente arrumado da filha.

— Sim mãe, aquela idiota egoísta já foi. Me deixou uma carta se despedindo e dizendo que está apaixonada por mim.- Vanessa se levantou nitidamente irritada.— Ela não tem o direito de me escrever isso, de me deixar plantada aqui.

Norma caminhou até Vanessa e a abraçou pelos ombros. Vanessa apenas inclinou a cabeça para o lado deixando a cabeça sobre o ombro da mãe.

— Eu pegarei o primeiro voo amanhã para Nova Yorke, mas nem assim tenho certeza se vou ver ela de novo mãe. E agora?

— Apenas vá querida. Vocês estão destinadas a algo, se for pra ser, vai acontecer.

⏺️⏺️⏺️

O voo de Madelaine e George tinha chego pela madrugada em NY, o homem disse a Madelaine que a daria o domingo e a segunda-feira para que ela arrumasse suas coisas e resolvesse tudo sobre a editora, e prometeu estar lá para buscá-la na terça de manhã. O domingo da ruiva foi de total solidão, empacotou algumas coisas que achava mais importante e analisou alguns papéis que seriam necessários para a venda ou até mesmo a transferência da editora para o Canadá, o que a mesma pensava que daria totalmente errado, mas ela não tinha escolha. Naquela mesma noite telefonou para as amigas que imediatamente correram para sua casa, contou sobre tudo para as duas confidentes.

Do outro lado do Oceano, Vanessa lamentava a falta de voos para NY, só poderia ser coisa do destino, pensava a morena. Suas tentativas de ligações para Madelaine eram nulas, a ruiva não a atendia.

Segunda-Feira

Naquela manhã Madelaine parou frente a porta do grande prédio, respirou fundo e jurou que trabalharia o último dia normalmente, avisaria os seus funcionários apenas no fim do expediente, afinal não precisava da pena de ninguém. A ruiva com sua pose firme entrou pelo prédio, andando calmamente em direção a sua sala, como sempre recebendo varios olhares curiosos. Dois em especial, Lauren e Harry olharam a chefe por um bom tempo se perguntando onde raios estava Vanessa?

O dia passou lentamente aos olhos de Madelaine, que se retirou de sua sala apenas para o almoço, o que foi um desperdício já que a ruiva mal tocou na comida, suas coisas mais importantes já estavam dentro de algumas caixas em sua mesa. O expediente acabaria em quinze minutos, seria agora, ela teria que comunicar a todos ali.

Madelaine caminhou para fora de sua sala, fechou a porta e se encostou na mesma. Algumas pessoas já arrumavam suas coisas para encerrar o dia, ela apenas observou tudo por alguns segundos e seu coração apertou, sentiria falta de tudo aquilo.

A ruiva tossiu arranhando a garganta em seguida, chamando a atenção de todos.

— Boa noite a todos, bom quero comunicar a vocês que terei que voltar ao meu país natal por algumas complicações. Amanhã não estarei mais aqui, apenas um novo dono assumirá a editora e nada afetará o trabalho de vocês, eu prometo.- Madelaine sorriu fraco

Ao ouvir alguns cochichos se virou para entrar novamente em aquela que seria sua sala só por mais alguns minutos. Levou a mão a maçaneta mas logo foi interrompida por uma voz que bem conhecia.

— Então você acha que é assim? Me deixa plantada e se despede com um bilhete?.- Vanessa disse alto da entrada da editora sem se importar com as varias pessoas que estavam ali.

— Vanessa...

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