Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

♤ SEIS ♤

O jantar é servido às sete, as mesas estão postas e com placas indicando o respectivo assento de cada um. Sento-me ao lado do príncipe Liam e de sua destinada Melissa. Kendrick está de frente ao meu assento e longe de sua promessa, a minha irmã. Observo que Valentin está ao lado de Ângelo que, provavelmente, está fugindo de sua destinada que não para de olhar para as unhas bem feitas e seus lábios rosados através da prataria.

— Uma nova garota chegará para ficar no lugar de uma das promessas.

Ouço os murmúrios de Cathina e todos os olhares recaem sobre ela.

— Quando?— questiona Hope, deixando seu talher cair desajeitadamente sobre o prato.

— Não sei, mas estou aflita para saber quem é, pois a maioria de nós sabe algumas coisas uma das outras. Ela será uma intrusa.— sussurra de maneira sugestiva uma Trisha manipuladora. Cathina revira os olhos para o comentário maldoso de Trisha e continua com o seu discurso.

— Quero saber mesmo o motivo dessa nova garota entrar para avaliação. Será que alguma de nós fez algo de errado e será punida?— nos põe, a garota, em dúvida.

Hope instantaneamente volta o seu olhar para Melissa que é a única capaz de dizer algo sobre isso, já que ela é uma destinada e participa da seleção dos príncipes de sangue. Os herdeiros de fato.

— Não, o problema é com a destinada do príncipe Derek. Pelo que sei nenhuma promessa está com problemas. Pelo menos, não por enquanto.— assegura a mais nova e sinto o seu olhar cair sobre mim. Culpa... Eu sempre irei sentir a culpa por algo que não fiz.

— Jade, está melhor? Soube por sua irmã que ontem sentiu-se indisposta para se juntar a nós. Será que foi por ter passado tanto tempo longe do palácio?— questiona Cathina. O seu questionamento não porta más intenções, no entanto, o olhar que estão me dando é incômodo o suficiente para me deixar na defensiva.

— Estou bem, creio que não tem sido os poucos meses que passei longe do palácio. Pelo que me lembro, metade de minha vida passei dentro desses muros, não seria uns dias que me fariam estranhar o lugar.— respondo sentindo a mudando no meu timbre de voz. Volto a mastigar minha refeição e as outras, por falta de escolha, fazem o mesmo.

— Depois do jantar jogaremos xadrez, quer se juntar a nós?— indaga Melissa sem tirar os olhos de mim. Deixo o talher entre a comida e os meus lábios com uma feição não tão amistosa. Cefeida volta seu olhar para mim e sorri, em um pedido silencioso para que eu não seja grossa.

— Tudo bem.— respondo. Todas seguem com sua refeição e conversa, que, graças aos céus, não envolve meu nome.

Ao terminarmos a refeição as damas vão para sala dos jogos e os rapazes aproveitam para treinar esgrima. Cefeida está com seu novo grupo de amigas, enquanto eu tenho que suportar as garotas do xadrez. Avisto Dara no corredor fazendo um sinal estranho com a cabeça e aproveito a oportunidade para deixá-las.

— Com licença, mas creio que já algo de errado com minha governanta.— arrisco ao tempo que me levanto, deixando que outra tome meu lugar no jogo e percebendo que ninguém toma nota da minha saída abrupta.

— O que aconteceu?— questiono a Dara, no momento que a vejo sorrir além dos olhos.

— Bilhete novo.— responde com uma cantarolar divertido. Zedara me entrega o papel amarelado e rapidamente o abro. Nele, novamente, está escrito um local e número, sei que pertence a Valentin pela sua bela caligrafia.

— Ele quer me encontrar no parque. Agora.— explico e a vejo se animar com a notícia. Será que seus pulinhos de alegria poderiam ser confundidos por algum tipo de problema? A afastei da direção da porta para não criar burburinhos. — Quieta! Daqui a poucos minutos o toque de recolher soará, caso não tenha voltado para o meu quarto precisarei de cobertura.— aviso. Zera em um impulso infantil bate palmas frenéticas.

— Adoro fugas românticas.— esclarece, mas faço um shi e ponho o dedo sobre a boca em forma de silêncio.

— São somente fugas, não envolva o pobre do romance que não tem nada a ver com isso.— pondero enquanto ela segura minha mão e me guia para uma das saídas.

Saio apressadamente pelos fundos, ando através do prado e sinto a grama molhar minhas meias por conta do constante sereno. Adentro o parque, com centenas de árvores e flores em uma diversidade que encanta, e procuro os bancos iniciando a minha contagem, pelo que lembro o décimo sexto fica em meados do parque, perto o suficiente do palácio e longe o bastante para não sermos vistos. O avisto sentado no banco e batendo a perna freneticamente sobre o concreto. Vou de mansinho, similar a uma gatuna prestes a roubar uma joia, para lhe fazer uma surpresa.

— Advinha quem é?— pergunto ao colocar minhas mãos sobre seus olhos, a fim de tentar fazê-lo adivinhar quem sou.

— A mais bela promessa de toda Ulyere.— diz e deixo escapar um riso pelo clichê.

— Assim não vale, príncipe Valentin.— brinco e sua feição sobre uma leve transmutação, como se fosse necessário quebrar uma barreira que persiste entre nós.

— Apenas Valentin, por favor.— sugere. Sento-me no banco e retiro as sapatilhas dos pés para cruzar as pernas.

— Tudo bem, apenas Valentin. Qual o motivo de seu chamado?— volto a indagar e percebo transpassar de seus olhos um misto de sentimentos, embora a tristeza de outrora esteja menos aparente.

— Não suportava mais os enfadonhos príncipes, queria conversar com alguém real. Pensei que essa seria uma boa oportunidade de fortalecer nossa amizade.— desabafa e faço que sim meneando a cabeça em positiva. Observo o lindo céu estrelado, sobre a cor enegrecida e sem nuvens. O meu tipo de céu favorito.

— Sobre o que iremos conversar?— procuro saber com uma calma sem igual. Sinto que estamos tão próximos que por milímetros seu braço não toca o meu. O olhar do príncipe recai sobre o céu acima de nós e não me surpreendo com a sua resposta.

— Sobre as estrelas.— declara e sorrio com o comentário.

— Saiba, Valentin, que esse é meu assunto favorito.

Quando ouvimos o toque de recolher corremos para chegar antes que o portão fosse fechado, nesse caso, teríamos que escalar árvores para que pudéssemos entrar por alguma janela aberta. Todo nosso plano estava dando certo, até a irrigação programada para aquele horário nos molhar por completo. Como o peso das roupas atrapalharia a escalada, decidi que iríamos testar uma passagem que conheci quando criança e usei por muito tempo: a cozinha.

Saímos em disparada, rezando para que os guardas não nos vice e nossa pequena aventura não se tornassem em uma repreensão de horas. Nos camuflados atrás de árvores e arbustos, por sorte Dara estava na cozinha e ajudou que chegássemos em nossos quartos sem sermos vistos. Por um motivo incomum, estou com o sorriso de orelha a orelha, imaginando que por pouco eu teria sido flagrada nos corredores. Tiro minhas roupas molhadas e entro na banheira preparada por Dara, brinco com a espuma enquanto ela esfrega minhas costas e retira alguns fios de cabelo que insiste em cair sobre os ombros e atrapalhar o seu trabalho.

— E então como está se sentindo?— questiona minha amiga se fazendo de indiferente.

— Muito bem, obrigada.— respondo com entusiasmo. Percebo que ela está tensa, nem assemelha-se com a pessoa que falei a poucas horas.

— O que aconteceu, Dara? Por que está assim?— busco saber a razão para a sua feição desgostosa. Sinto o esfregão ser retirado de minhas costas e a vejo sentar na borda da banheira, ao tempo que respira profundamente.

— Vi Cefeida traindo o seu príncipe, ela estava aos beijos com o príncipe Ângelo e por pouco não foi pega no flagra.— avisa e fecho meus olhos com tamanha a ousadia de minha irmã.

Afundo minha cabeça na água ensaboada, sem temer que o líquido perfumado adentre meus ouvidos. De certa maneira, sabia que depois de tamanha alegria viria alguma situação ruim para atrapalhar o meu dia. Estava bom demais para ser verdade.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro