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♤ QUATORZE ♤

— Acredito que seu par não gostaria de saber que a sua dama está degustando de sua torta favorita com outro.

Após o encontro que tive com Derek, me deparei com Valentin e uma fatia de torta a minha espera.

— Se está tão preocupado, posso chamá-lo no quarto ao lado!— brinco, indicando que vou me levantar para chamar o Derek.

Valentin revira os olhos e deixa parente a feição de desgosto.

— Não está mais aqui quem falou! Não te entendo, se gosta dele, porque não aceita logo o casamento?— questiona, pois estava muito apreensiva quando o encontrei e contei-lhe toda história que envolve meu passado e o de Derek.

— Existe um mundo para que eu conheça. Uma coisa é ter a ciência de que casaria com um príncipe que não tinha a mínima possibilidade de se tornar rei, outra é casar com um que é o próximo na linha de sucessão. Tenho tanto medo de me tornar rainha que desistiria de tudo…— argumento ao mesmo tempo que dou uma garfada na torta e noto meu estômago bem cheio, a ponto de não suportar a ideia de mais um pedaço.

— Entendo. Cefeida não tem esse medo, ela aceitou muito bem a ideia. — contrapõe e sei que de fato é verdade.

— Mamãe sempre colocou na mente dela a ideia de que o casamento é perfeito. Ela só o temia por ser muito nova e ainda a tenho como criança.— explico.

Ponho meu prato sobre o centro, junto com os talheres sujos. Ouço o arrulhar dos pombos no lado externo, o sol já partira faz tempo e a noite permite que o cômodo permaneça fresco.

— Ângelo me parece uma boa pessoa, mas não o conheço para ter certeza.— diz e volto meu olhar para ele.

— E é, eu o conheço bem. Seu amor por mulheres é forte, desde criança ele é galanteador. Também sei que não machucaria minha irmã, ele a têm com muito carinho e devoção.— defendo o meu melhor amigo.

Ponho meus braços sobre o colchão de Valentin, viemos para o seu aposento, pois assim temos a certeza de que ninguém atrapalhará a nossa conversa. Apesar do quarto dele ser do lado oposto do meu e de frente para o de Derek.

— Acho muito bonito a amizade de vocês dois, sinto até uma inveja branca. A senhorita é a primeira amiga que tenho e veja que já tenho vinte anos.

— Fico feliz por tal honra. Agora me diz, quero saber se escolherá Diana ou trocará por outra.— tenho curiosidade e aguardo por sua resposta.

Amanhã é o dia das trocas, tenho notado a aproximação dos dois e, para mim, isso é ótimo. Valentin precisa conhecer novas pessoas e ter mais companhia.

— Ela me contou que a conheceu esses dias, até tocou melodias juntas. Não sei bem o que devo fazer, ela é uma moça bonita, agradável, mas tem um gênio… Pelos céus, vi ela discutindo com uma das Promessas e temi pela vida da garota. — disserta e semicerro os olhos.

— Valentin! Não seja tão mal, precisa dar uma oportunidade a alguém.— advirto e o meninão aperta meu nariz ao tempo que belisca a minha bochecha em provocação.

— Sabe que daria a você, se pudesse.— declara e engulo em seco, sei que ainda não esqueceu o que me dissera a quatorze dias atrás.

— Sei, mas sabe também que não sirvo para ser uma esposa.— alego enquanto ajeito meu vestido florido e o sinto tocar em minhas mãos em sinal para que olhe em seus olhos.

— Não, ainda não tive a oportunidade de ter essa experiência.

Hoje, completa um mês que cheguei no Palácio de Prylea. Hoje será o dia da troca dos parceiros e não estou nada ansiosa para saber quem será meu próximo par, no entanto tenho quase certeza que Derek dará um jeito de não haver. Como costume, me visto com a farda repleta de insígnias reais e penteio meus cabelos para ir tomar meu desjejum. Os deixo soltos, enquanto me observo no espelho e vejo que o sol de outrora fizera minhas sardas ficarem mais escuras. Ouço leves batidas na porta e peço que entre.

— Senhorita, Jade?— observo um servo entrar com uma capa de vestido. Eles não podem ter esquecido de entregar tantos vestidos.

— Sim.— respondo cordialmente.

— Vossa Majestade solicitou para que lhe entregasse.— informa e abro ainda mais a porta para lhe dar espaço.

— Obrigada! Pode deixar sobre a minha cama.— indico.

O acompanho com o olhar. Após fazer o que pedi, o observo sair de meu aposento e vou em direção a cama, abro a capa e vejo que junto ao vestido está um bilhete com o selo real de Ulyere.

" Minha querida, desejo que use no dia da celebração da escolha final. Este presente é para que todos lembrem de seu nome e por desejar que seja a mais bela.

De sua querida rainha,
Mallory Engel."

Deixo o vestido como está e observo que é de um tom verde jade, nele há algumas gemas da pedra, mas não posso analisar agora ou chegarei atrasada. Saio do quarto e vou em direção ao refeitório, poucas moças ainda estão sentadas e não vejo Cefeida entre elas.

— Meu pai disse que as coisas estão difíceis em Dorinlea. Abeiron e Limbell não assinaram o acordo da união dos dois reinos.— ouço e finjo que não participo indiretamente da conversa. Um vento sopra do lado oposto me trazendo uma sensação estranha, um presságio de dias difíceis.

— Minha avó sempre dizia que poderíamos ter uma guerra em breve. Bastava que a ideia fosse adiante. Jade, seu pai tem comentado algo em suas visitas?— limpo meus lábios com o lenço e volto minha visão para Leandra que, assim como eu, pertence a Ulyere.

— Não, as coisas por Ulyere estão normais. Nenhum possível ataque foi observado.— tento passar convicção com minhas palavras, mas se alguém daqui me conhecesse verdadeiramente saberia que dei indícios de que estou ocultando algumas coisas.

— Fico tranquila. Seu pai jamais deixaria que algo lhe ocorresse.— sorrio para Leandra que aparenta ser mais velha que eu, por poucos anos.

Seus cabelos são loiros claros e caem como cascatas por seus ombros, seus olhos de um tom negro e similar às pedras de obsidiana. Ela tem bochechas proeminentes e covinhas em ambos os lados.

— Vem de qual região?— questiono, sei que sua feição é familiar, porém não me recordo de qual lugar do reino.

— Somos vizinhas de região, sou de Lorden. Vivo a poucos quilômetros de Kailyre.— beberico um pouco do chá de hibiscos e por pouco não faço careta pelo sabor amargo.

Depois da aula de produção de texto, vou para o campo observar a aula de tiro. Vejo o professor Colt pegando o rifle e gritando diversas vezes o nome pássaro. Os meninos são bons, mas alguns erram por pouco. Vou me aproximando aos poucos, levando em consideração uma distância segura.

Permito que o professor me veja, para que não atire em minha direção imaginando que eu seja algum animal perdido.

— Senhorita, aqui não é a sua aula de desenho.— ralha e faço um coque com meus cabelos, sentindo uma leve irritação invadir os meus nervos.

— Sabe muito bem que não faço esse tipo de aula. Só preciso dar poucos tiros, apenas para não esquecer do peso de desarmar um rifle.— replico e o vejo suspirar pondo as mãos na cintura. Ergo minha sobrancelha como desafio e sinto que dessa vez irá dar certo. Os homens, em geral, odeiam a intromissão das mulheres.

— Somente hoje, não venha com pedidos uma outra vez. Sou professor de príncipes e não de jovenzinhas.— ironiza. Dou um sorriso de canto e observo o olhar de Derek sobre mim, aceno para ele e sou retribuída.

— Pegue, apenas tem três balas.— faço que sim e sinto o peso da madeira e metal em meus braços.

Apoio o rifle no ombro e aponto a arma para o céu em busca dos meus alvos, respiro fundo, enquanto miro para um dos pássaros. Puxo o gatilho e atiro no momento que ouço o instrutor gritar pássaro, faço isso mais duas vezes e sinto meus braços doerem pelo tranco. Vejo os pássaros caídos no chão e peço perdão mentalmente pelo que fiz a eles. Deixo a arma com o professor e volto para o palácio.

Adentrando, vejo em uma das salas alguém familiar. Dara vem ao meu encontro assim que me vê e sua feição não é nada agradável. Ela não fala nada, apenas pega em meus braços e me leva ao local que pensei ter visto alguém conhecido. Ao atravessar o pátio constato que não era somente uma impressão.

— Tia Ana?— digo, ao vê-la sentada em um dos estofados. Tantos anos que a vejo, não entendo seus motivos para ter regressado.

— Jade, Querida! Como está?— questiona ao mesmo tempo que ela sorri, porém não o tipo de sorriso caloroso que costumava me dar nos tempos que a visitava.

— Estou bem. Me perdoe a indagação, mas qual o motivo de sua visita?— respondo com uma nova indagação.

Percebendo que eu não sentaria, ela ergue-se de seu assento e vem em minha direção. Minha tia é a única irmã do meu pai e, assim como nós, tem os cabelos castanhos e olhos acinzentados. Ela tem por volta dos trinta anos e sua aparência é de alguém que aparenta ser bem mais jovem. Ela segura minhas mãos frias, por conta adrenalina do pequeno exercício que fizera.

— Estava passando por Ulyere, encontrei sua mãe no consultório do doutor Otávio. Ela pediu que lhe avisasse, meu bem, seu pai foi ferido em um ataque a Ulyere.

Olá, amores!!

Capítulo postado com sucesso. Espero que gostem ❤❤

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