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♤ DEZENOVE ♤

Eis que com o passar dos dias descobri que não poderia voltar atrás.

Passei a noite formulando maneiras de trazer meu pai para Prylea sem gerar desconfianças. Conversei com a rainha Mallory sobre meus planos e, apesar de achar arriscado, ela me deu total apoio. A rainha falará com o rei Ulyel e o rei Élan sobre minhas suspeitas, considerando ter partido dela, e pedirá reforços para um possível confronto. Até o momento a rainha Stella Maris não informou sobre a súbita mudança para Limbell ou a festa que pretende dar em seu reino.

Procurei Dárcio, solicitei que me ajudasse no treinamento das garotas e ele prometeu fazer o possível para adiantar o processo. Derek e eu nos encontramos na noite passada, ele ficou todo o tempo questionando o que estou aprontando, no entanto, faço de conta que suas perguntas não são destinadas a mim. Valentin está estranho, distante desde o dia que eu fui visitar meu pai, principalmente depois que Cefeida me contou sobre a eminente visita de Derek no aposento do meu amigo. Zedara, que sempre está de olho em tudo, me informou que não é a primeira vez que vê isso ocorrer, quando indago sobre isso, ele apenas insinua que meu parceiro também será amigo seu.

Agora estamos no turno da tarde, a aula de hoje foi encerrada há uma hora e estamos planejando maneiras de descobrir alguma informação importante, como possíveis datas de invasão ou qual o plano de ataque da Rainha. Às vezes, me pego considerando a ideia de que tudo faz parte da imaginação da minha mente fértil, no entanto, creio que, se não fosse algo aparente para todos, nenhuma das garotas, que estão ao meu redor, teriam aceitado a minha arriscada oferta.

O dia, diferente de ontem, está ensolarado, ouvimos o som da natureza à todo movimento. O sol nesse instante beija minha face, enquanto a brisa fresca brinca com algumas mechas dos meus cabelos, sinto a grama tocar a minha pele e o aroma sempre presente das rosas. Se nada de ruim estivesse acontecendo, diria que esse lugar é o meu favorito no mundo e esse é o momento que quereria levar na memória como o dia que senti a natureza conversar comigo.

— Alguém tem alguma ideia?— questiona Melissa enquanto estica seus braços em um alongamento preguiçoso.

Estamos sob os galhos folhosos de uma macieira, temendo em algum momento uma maçã cair em minha face.

— Falei com Dárcio, ele aceitou iniciar a instrução de vocês amanhã. A rainha Mallory autorizou uma sala para treinamento com armas, porém tudo será em sigilo ou complicará nossa situação. — aviso.

Me viro e deito sobre o travesseiro de folhas, colocando meus braços como o apoio da cabeça. Meus cabelos se tornam uma nuvem acastanhada sobre a coloração verde-escuro.

— Sempre soube que seria como seu pai, sua genética não nega! — ao ouvir a frase de Leandra volto minha atenção para ela e seus olhos pretos feito pérolas negras. Mamãe sempre nos dizia que os olhos são o primeiro elemento para se enxergar a alma de alguém e agora vejo que é verdade. Nos olhos de Leandra consigo ver a admiração ao falar de papai e sorrio, visto sentir o mesmo.

— Seus pais são ótimos interventores, se não fosse por eles papai poderia não estar vivo. Todos da linha de frente necessitam que os da reta guarda sejam igualmente eficientes.— garanto.

Suas bochechas coram, Cefeida sorri para mim e, percebendo o meu sono, se aprochega para que eu possa apoiar minha cabeça em seu colo.

— Jade, sinto que a julguei mal o tempo todo. Jamais imaginei que deixaria de pensar em si mesma para ajudar a todos nós. Sei que, se não quisesse, poderia apenas fingir que nada está acontecendo e seguir salvando apenas aqueles do seu círculo pessoal. — Cindy mira a grama após comentar, como se eu fosse lhe dar algum sermão por sua sinceridade. Seus fios são de um castanho mais escuro, quase preto, mas suas íris são de um tom verde-claro similar aos de Cefeida.

— Indivíduos de Abeiron não sabem muito bem sobre as pessoas de Ulyere. Entendo que, por estarmos no mesmo nível social, pode julgar que temos algumas características em comum, mas não se engane com falsos boatos. — inicio o meu discurso. — Ouço sempre que não aparento ser a mesma pessoa no qual a fama me foi posta. Uma aparência impregnada, ditada por outros, é difícil de ser quebrada e não acaba facilmente. Só o convívio pode mostrar quem somos de verdade, sem toda uma máscara criada pela sociedade. Então, não se preocupe, entendo perfeitamente as dúvidas que surgem sobre o meu caráter. — concluo. Fecho os olhos e volto a sentir o peso do sono e o carinho de Cefeida em meus cabelos, todas ficam em silêncio, talvez, pensando em como os outros as veem.

— Derek, está quase na hora do jantar. Vamos!

Depois da tarde ensolarada, vim me encontrar com Derek em um dos bancos do jardim. Vi, sorrateiramente, que Valentin marcou um encontro com Diana e isso me deixou com certa pontinha de ciúmes. Tento não pensar nisso, quero apenas aproveitar o momento de paz com Derek, embora a fome não me permita.

— Só mais um pouco, está tão distante nos últimos dias. Quero aproveitar cada segundo ao seu lado. — diz ele.

Encontro-me entre as pernas de Derek, com minhas costas apoiadas em seu abraço. Sua respiração faz arrepios em minha nuca e sei que ele sabe disso e faz de propósito.

— Temos todo o tempo do mundo. Sabe que não te largarei, mesmo deixando de ser uma promessa, não é? — garanto e me viro deixando nossas faces próximas para que consiga olhar em seus olhos conflituosos.

Um ar gélido transcorre por nós e, como sinal de uma tormenta, pingos grosseiros de chuva iniciam sua dança. Corremos, sorrindo com a proeza do universo, como no dia que eu e Valentin fugimos da irrigação e da visão dos guardas.

Adentramos o Palácio e vamos cada qual para seu quarto. Tomo um banho demorado e solicito que Dara me ajude a ser rápida para que não atrase tanto. Ponho um vestido de camurça azul-claro, o modelo vai até pouco abaixo do joelho, com alguns cordões trançados nas costas e mangas longas, um decote em formato de “U” e tendo a barra embranquecida. Deixo meu cabelo solto portando uma tiara e não ponho mais nenhum adorno ou peças de joias.

Ao sair do meu quarto, bato à porta do aposento de Derek e vejo que ele não está lá. Procuro ser rápida, entretanto quando adentro a sala de jantar todos já estão com os pratos servidos e meu assento sendo o único vazio. Sento-me ao lado de Cathina e o príncipe Max, sirvo meu jantar, porém não aceito a bebida que estão servindo. As louças de hoje foram trocadas para uma rústica, sinto na primeira garfada que há algo de errado, um sabor incomum. Na extremidade da mesa quem está sentada é a rainha Dorothy Hansen e não Stella Maris.

Como se soubesse que há algo errado prestes a acontecer, viro-me na procura de Cefeida e derrubo um copo vazio para chamar sua atenção. Quando seu olhar está voltado para mim aviso para que não coma e em sua face vejo estampado uma interrogação. Aviso ao máximo de meninas que consigo, tento ser discreta, visto que com toda a certeza a rainha Dorothy pode imaginar que a estou insultando.

Durante o tempo que revolvo o garfo fingindo degustar do alimento, ouço um pequeno gemido, algo que passaria despercebido ou confundido com som de alguém satisfeito. Em poucos minutos o local se torna uma mesa de horrores, gritos podem ser ouvidos por todos os lados, assim como os berros e bramidos. Não consigo identificar a causa, um aglomerado de Promessas e Príncipes se erguem de seus respectivos lugares, como estou na última cadeira, próxima da fila esquerda, não entendo muito bem até avistar o sangue sobre a toalha branca. Um arrepio atravessa por todo o meu corpo, um constante alerta de que meu sexto sentido nunca falha. Levanto de meu lugar para ver o que pode ter acontecido.

— Ela foi envenenada. Procurem ajuda! — ouço alguém avisar.

Sinto meu peito arfar, avisto Belle desacordada nos braços de Ângelo, convulsionando e tendo os orifícios ensanguentados. O veneno foi tão forte que estourou alguns de seus sentidos. Corro para onde ela está, muitos podem estar em dúvida de quem é o culpado ou a culpada, no entanto, temo ter a certeza de quem seja.

Busco a taça destinada a Belle e reconheço que o veneno foi posto nela, visto notar que a taça foi embebida com anticoagulante comum na região. Sinto o ódio e o medo me invadirem, e prometo que a partir de hoje a rainha me terá como sua inimiga.

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