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Noite de bebedeira


A noite estava silenciosa e fria quando Maria decidiu fazer algo que não fazia há tempos. Sozinha em casa, sem a presença de James para interromper, ela pegou a garrafa de vinho que tinha guardada na prateleira. A ideia de simplesmente beber, sem pensar em nada, parecia a única maneira de tentar apaziguar o turbilhão de sentimentos dentro de si. O copo foi se enchendo, e com cada gole, ela sentia um pouco mais de alívio, mas também uma tristeza crescente, algo que ela não conseguia evitar.

O vinho estava fazendo efeito, suavizando os pensamentos e as dores, mas quando ela ouviu a porta se abrir, uma pontada de surpresa atravessou seu peito. Ela não estava esperando ninguém. E então, ao vê-lo entrar, seu estômago se apertou. Daryl estava ali, parado na entrada da sala, observando-a com uma expressão que mesclava preocupação e confusão. Ela tentou disfarçar, mas a sensação de ser vista naquele estado a fez perder a compostura.

Ela não esperava que ele fosse aparecer. Não ali, não naquele momento. Ela estava perdida em seu próprio mundo, enterrando suas emoções em vinho e solidão, e agora, ali estava Daryl, como uma presença implacável, interrompendo sua tentativa de fuga.

Maria deu mais um gole no copo, tentando afastar a sensação de desconforto. A dor não diminuía, e a presença de Daryl só a lembrava de tudo o que ela não queria enfrentar. Ela olhou para ele por um instante, mas não conseguiu sustentar o olhar. Seus olhos se encheram de lágrimas, e, sem querer, ela deixou que uma delas escorregasse por seu rosto. O vinho, os sentimentos, tudo misturado de uma forma que a fazia sentir-se vulnerável, sem defesa.

Daryl deu um passo em direção a ela, os olhos fixos nela, e uma palavra foi suficiente para quebrar o silêncio:

— Maria?

Ela não sabia o que responder. O que ela poderia dizer? As palavras se afogaram na garganta, e tudo o que restou foi o som de sua respiração ofegante e o peso do olhar dele sobre ela. Ela olhou para o copo de vinho, como se ele tivesse alguma explicação para o que estava sentindo. Tentou engolir mais uma dose, mas a mão dela tremia, os olhos de Daryl a fazendo se sentir exposta.

Maria, ainda sem forças para dizer qualquer coisa, apenas continuou chorando, os soluços saindo sem controle, a vergonha, a dor e o arrependimento misturados em cada lágrima. Ela não queria que ele a visse assim, não queria que ele soubesse o quanto ela estava quebrada por dentro.

Daryl, sem saber exatamente o que fazer, aproximou-se mais, mas ficou a uma distância segura, sem querer invadir o espaço dela. Ele sabia que ela não estava bem, mas não tinha ideia de como ajudá-la. Ela parecia tão distante, tão perdida, e ele não sabia se o que estava fazendo era certo.

Maria olhou para ele, os olhos vermelhos, e, sem conseguir evitar, deixou sair a verdade:

— Eu não sei mais o que fazer...

Aquelas palavras, em meio ao choro, foram como uma confissão. Ela não queria mostrar sua fragilidade, mas ali estava ela, em uma noite escura e silenciosa, diante de Daryl, revelando, sem querer, que tudo o que ela mais temia era estar sozinha.
Daryl, sem palavras, olhou para ela, e algo em seu peito se apertou. Ele não sabia como consertar o que estava quebrado, mas, de alguma forma, ele sabia que não poderia simplesmente virar as costas e ir embora. A vulnerabilidade dela o tocou de maneira profunda. Mesmo com toda a dor entre eles, ele sabia que, talvez, agora fosse o momento de algo mudar.
Daryl a segurou firme, sentindo o peso do corpo dela contra o dele. O quarto estava em silêncio, exceto pelos leves soluços que escapavam de Maria. Ele sabia que ela estava em pedaços, quebrada de maneiras que ele não podia consertar com palavras ou gestos. Mas ali, naquele momento, ele estava fazendo o que podia para simplesmente mantê-la segura, para impedir que ela se perdesse ainda mais.

Ele a deitou na cama, mas Maria, teimosa como sempre, não soltou o aperto. Ela o segurou com mais força, chorando baixinho contra o peito dele. Daryl sentiu o corpo dela tremer, o calor do choro dela o deixando ainda mais perdido em seus próprios sentimentos. Ele não sabia como reagir a isso, a ela, ao que tudo isso significava. Mas ele sabia que não podia deixá-la ir embora agora. Não de novo.

— Vamos, Maria... você precisa dormir... — ele tentou dizer de maneira suave, mas a voz dele estava carregada de cansaço e uma preocupação que ele não conseguia esconder.

Mas Maria não parecia disposta a ceder. Ela o apertou ainda mais forte, os dedos enterrados em sua camiseta, como se tentasse se ancorar nele. Seus lábios murmuraram, um pouco distantes, mas ainda assim impossíveis de ignorar.

— Não... — a palavra saiu arrastada, como um pedido de ajuda, um apelo silencioso.

Daryl suspirou, sentindo a batalha interna. Ele a repreendeu suavemente, mas sem a força que as palavras podiam carregar.

— Maria... — ele resmungou, tentando puxar as cobertas para cobrir os dois, mas, quando se deu conta, estava deitado ao lado dela, com ela ainda pressionada contra ele, como se ela não quisesse soltar.

E então, como se tudo o que ela segurava dentro de si tivesse finalmente se quebrado, Maria murmurou algo que cortou o coração de Daryl.

— Porque briga comigo? Você estava feliz... — a voz dela era abafada, quase inaudível, mas Daryl a ouviu claramente. Ela estava se enterrando nele, a cabeça contra seu peito, a respiração irregular. — Eu vi como você fica com ela... — ela sussurrou, e Daryl congelou por um segundo. — Você parecia mais feliz...

Essas palavras a deixaram com uma dor crua e quase imediata. Ele a sentiu apertar mais forte, como se o fato de dizer aquilo a tivesse feito se sentir ainda mais vulnerável. Ela estava com medo, com ciúmes, e Daryl sabia que não era apenas sobre o que aconteceu entre ele e a mulher com o cachorro, mas algo muito mais profundo e assustador.

Daryl fechou os olhos por um momento, sentindo a verdade de suas palavras pesar sobre ele. Ela o estava olhando, o observando de uma maneira que ele não sabia como lidar. Mas ele sentia, no fundo, que não poderia deixá-la se perder naquelas emoções.

Ele a apertou contra si mais uma vez, como se sua presença fosse uma promessa silenciosa de que, por mais confusa e quebrada que ela estivesse, ele estava ali. Para ela, para o filho, para tudo o que ainda não sabia como resolver. Ele não tinha as palavras certas para acalmá-la, nem sabia se poderia oferecer a paz que ela procurava, mas, naquele momento, ele não tinha escolha a não ser tentar.

— Eu... — ele começou, mas parou, não encontrando a maneira certa de dizer o que se passava em sua mente. Em vez disso, ele só a manteve ali, contra ele, e murmurou, com a voz rouca e cheia de algo que ela ainda não entendia bem: — Eu não sei o que fazer, Maria. Mas eu tô aqui. Não vou sair. Não agora.

E foi assim que os dois ficaram, o silêncio entre eles quebrado apenas pelo som das respirações e pelo peso do que ainda estava por vir. Maria, com seus medos e incertezas, e Daryl, com sua própria bagagem e o peso das escolhas que não sabia se poderia consertar. Mas, por aquela noite, era tudo o que eles podiam fazer.

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