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Ela simplesmente foi embora


Tudo começou quando aquela ponte explodiu, na verdade, se Maria pudesse pensar bem, foi antes, foi na guerra contra Negan. Foi quando tudo se despedaçou. Rick queria ser um homem da lei e decidiu trazer o Negan vivo para Alexandria, causando uma revolta que Maria pensa que o policial não sabia que isso ia quebrar a base dele.
Mas foi isso que aconteceu, Negan veio e Daryl, que já estava quebrado com a guerra, teve que tomar conta do lugar em que foi torturado.
Foi um misto de emoções de que Maria tentou fazer parte, para manter Daryl bem, já que o homem carregava uma culpa que Maria não sabia como ajudar.
Então ela se tornou seu ombro amigo, isso sempre aconteceu desde o momento que Daryl colocou os pés em Alexandria. Entenda, Maria nunca teve o prazer de sair dos muros seguros de Alexandria, ela mexia com a ONU e, quando Daene a convidou para morar em seu pedacinho de terra, Maria não pensou duas vezes.
Só que ela nunca pensou que ia se apaixonar pelo caipira rude que chegaria já quebrado em Alexandria. Pelo que soube, Daryl tinha perdido alguém importante para ele, como uma amiga, e tudo que Maria fez foi tentar colar os pedaços do homem, porque tudo que é entregue quebrado ela sempre dá um jeito. Foi isso que ela ouviu de Daene e de Aaron, então lá estava ela domesticando o homem da floresta antes... bom... antes da guerra...
Mas tudo parece dar uma virada de vez em quando...
Principalmente quando o assunto envolve luto... além do mais, luto chega a ser algo complicado. Maria sempre entendeu, até veio o positivo, o positivo de um teste de gravidez, e Maria não sabia ao certo o que fazer com isso. Claro que ela teria que falar com ele, mas como? O homem se mudou para a floresta e seus encontros na floresta nunca foram algo que Maria notava. Ela notava que Daryl estava apreensivo, parecia que ela o estava perturbando, entrando em seu espaço, sua paz de espírito. Ela sempre parecia estar mendigando o amor do homem que tinha seu coração e isso era tão cruel.
Mas ela precisava contar...
Então lá foi ela em sua caminhada considerável até o acampamento do homem, mas tudo que encontrou no meio da pequena clareira foram suas coisas e não realmente o homem que procurava, tudo que conseguia ouvir eram risadas de uma mulher. Será que era perigosa? Maria chegou mais perto para investigar e viu Daryl rindo e feliz na conversa com essa tal loira.
Esse Daryl não parecia o seu Daryl, o homem que sempre colocou muretas em envolta ele ou até mesmo a ignorando quando ela queria entender seus sentimentos. O Daryl à sua frente parecia feliz e à à-vontade com a companhia da mulher. Fazendo a mesma ter um sentimento ruim na boca.
Maria recuou no mesmo momento, se sentindo intrusa, isso a fez simplesmente chorar no caminho de volta, enquanto o silêncio era perturbado por suas fungadas que vinham em sua mente, onde todos informavam que daryl estava mais feliz na floresta, será que ela não tinha notado antes? Ou ela estava o forçando? Maria parou de andar, o que ela faria com a gravidez? Ela não quer prender Daryl... ele odiava viver em Alexandria.
Sem contar que ela receberia olhares de pena sobre a mulher que foi deixada pelo mesmo, não podia nem ao menos pular de comunidade, todos os conheciam juntos, hiltope, o reino e até mesmo Oceania, aquilo a fez entrar em pânico, o que ela fará?
Isso fez a Maria chegar a Alexandria e ir para sua casa determinada. Dentro de sua casa, no meio de malas antigas, tirou um mapa onde tinha todas as comunidades governadas pelos políticos da antiga era, vendo que o mais perto era de Sim, ela iria para a comunidade de Pamela.
Maria estava determinada.
Mas também trouxe medo, ela nunca saiu de Alexandria, sempre foi a moradora de Alexandria, ela nunca lutou ou ficou sozinha? Mas arriscar a vida e tentar viver longe dos olhares de pena, ou ficar aqui e ver ser o peso que prende Daryl a um lugar que ele odeia?
...
Maria queria o ver antes de sumir, ela queria gravar cada detalhe de Daryl.
Então ali está ela levando um pote de biscoitos, a missão era simples, dar o biscoito e ir embora, mas quando estava na boca do acampamento ficou pensando se ela veria aquela mulher ali, a fazendo simplesmente vacilar, ela entraria mesmo de novo e o irritaria? Ah, ela estava morrendo de medo.
- Por que você está suspirando aí? – resmungo Daryl, surgindo atrás dela.
Maria tomo um sustenho o olhando. – Ai, que susto...
Daryl beijou a testa de Maria com carinho, já a puxando para o fogo.
- Você não veio na semana passada. – resmungo, já a colocando perto do fogo. Daryl foi pegar um cobertor enquanto o pote de biscoito ainda permanecia em suas mãos. – O que é isso? – ele murmuro, já puxando o tecido grosso e batido, ele xingou quando viu o estado do pano.
- Estive doente. – o que não era uma mentira. – Comi chocolate vencido. – Ela sorriu sem jeito ao homem que a olhou bravo.
- Uma hora você morre comendo essas coisas. – Ele acomoda o cobertor sobre as pernas dela. Daryl tocou o rosto dela, puxando-a para selar seus lábios básicos. -E o que é? – Maria riu com seu jeito infantil.
- Biscoitos, comida de verdade. – Ela sorriu e se sentiu leve vendo a careta dele.
- Tudo que é de verdade. – Daryl murmuro, abrindo o pote e sentindo o cheiro, já o fazendo sorrir.
Enquanto ele se descia e guardava, Maria levantou, já chegando e ficando na frente dele. – Olha só o tamanho de seu cabelo. – Ela murmurou, puxando as longas madeixas. – Se eu não cortar seu cabelo, você não faz, não é? – Ela foi atrás de uma tesoura.
Já Daryl aproveitou quando pôde encostar em seu ventre e aproveitou o carinho enquanto cortava seu cabelo. – Só você pode cortar meu cabelo. – Maria acabou sorrindo e o puxando pelo queixo para dar uma olhada melhor. Tirando o comprimento, ela pode finalmente ver seus lindos olhos azuis. – Sabe de uma coisa?
- O quê? – ele sentiu seu rosto esquentar.
- Você é muito lindo com os cabelos arrumados. – Maria beijou a ponta do nariz dele, o vendo ficar rubi.
- Para. – Ele rosna contraído e Maria pode rir, ela iria embora, mas Daryl ficaria bonito.
Já Maria continuou a cortar. Notando que ele não comeu o biscoito, alto aperto em seu peito. – Não irá comer meus biscoitos? – ela encarou de leve o topo da cabeça de Daryl.
- Irei guardar... para depois...
- Depois? – ela franziu a testa. – Depois por quê?
- Amanhã vou mais longe, descerei o rio, - aquilo fez Maria congelar um pouco. Ele vai embora então? – Não precisa vir, além do mais, eu não estarei aqui... – Daryl resmungo com a voz rouca e Maria sentiu como se isso fosse um término...
Será mesmo que era um término?
Ele não consegue terminar com ela, então ele prefere se afastar dela? Maria, só volto a notar que sua falta de fala fez Daryl morder de leve seu ventre. – Oi? Desculpe? Está tudo bem. – ela murmuro sorrindo, mas não parecia algo sincero.
Daryl notou algo.
- Você ficou brava? – ele murmurou baixo. A vendo ficar um pouco dura e congelada.
- Não, eu só estou pensativa. – ela concluiu com delicadeza.
- Mentirosa, - Daryl resmungo, a apertando contra ele, seu rosto beijou o ventre e Maria se segurou para não chorar, foi o único beijo de Daryl sobre o filho de ambos. – Eu volto antes do inverno para ficar com você...
- Ah , Daryl, - Maria o seguro entre suas. – Não precisa voltar, sei que não gosta de lá. – aquilo o fez bufar. – Que foi?
- Não seja boba, eu gosto de ficar com você. – Mas Maria não acreditava mais.
Maria não achou fofo, ela simplesmente fez um carinho no homem e o beijou com delicadeza. – Eu sei, eu sei. – Era tudo que ela murmurava baixo.
Daryl franziu a testa, mas decidiu não pressionar. A verdade sempre vinha com o tempo, Maria não costumava esconder muita coisa dele.
...
Maria e Daryl tiveram uma noite de amor.
A maior noite que ambos tiveram trouxe sentimentos diferentes para ambos, enquanto Maria veio de um orgasmo com lágrimas nos olhos, acreditando que aquilo era tudo que poderia ter dele, porque do jeito que as coisas iam, ela ficaria longe dele para sempre.
Maria o amou tanto que, quando dormiu, continuou lacrimejando.
Já Daryl simplesmente se manteve ao lado dela, cobrindo-a com seu corpo nu para que nem um frio abalasse ela anoite. Daryl dormiu tão bem naquela noite com o perfume dela, que ele simplesmente só acordou quando ouviu resmungos, o fazendo despertar já em alerta, olhando sobre a pequena barraca já esperando ver um errante, mas tudo que viu foi Maria dormindo, lacrimejando ainda.
Ele se levantou.
Já puxando o cobertor fino e surrado para cima dela, Maria era uma joia no mundo de Daryl, delicada e frágil, e ele simplesmente ainda não entendia como ele tinha conseguido alguém que o entendia tão bem e lhe dava um amor incondicional desse.
Mais algo o incomodava, desde que avisou que iria mais longe. Maria estava chorando e o olhando triste. Por que ela conta para ele que está chateada? Daryl simplesmente a beijou de leve, ouvindo-a murmurar seu nome num gemido sofrido. "Daryl" e ele a manteve contra ele.
Maria foi sua tábua de salvação em suas tempestades mais loucas, e ele faria de tudo para mantê-la a salvo, mesmo que isso ele tenha que se manter longe, se manter distante enquanto procurava Rick.
Daryl fez um carinho nos cabelos dela, Maria nunca saiu de Alexandria, ela nunca lutou ou segurou uma arma, ela sempre foi inocente e pura para a maldade no mundo e ele fará de tudo para ela continuar com isso.
...
Daryl a levou até Alexandria na manhã.
E Maria não queria descer da moto, porque sabia que depois que ele partisse, seria só ela e o bebê, ela iria embora, ela o ia libertar de seu peso, ele poderia finalmente voltar para a mulher da floresta ou viver como sempre quis sem o peso que ela representava.
Então, quando teve que descer com ele a apertando de leve, ela segurou a emoção e Maria ganhou um beijo em sua cabeça. – Eu volto antes de nevar, fique tranquila...
Maria sorriu triste, porque duvidava disso, porque não estaria ali quando ele chegasse, e tudo que fez foi beijar a testa dele e se afastar. – Tchau. – foi tudo que soltou e Daryl sentiu algo estranho.
Mas ele não ligou, dando partida na moto e seguindo para longe, e Maria ficou ali olhando o mesmo ir embora.
Com suor e passando a mão no ventre disfarçado, ela agora tinha que fazer algo para si mesma.
Então, antes de escurecer, Maria tinha juntado uma mala e olhado para Michone, falando que passaria uns dias com Carol, deixando a mulher à sua frente um pouco preocupada com o jeito diferente do que ela conhecia Maria, a doce Maria tímida e reservada.
Com esse aviso, Maria saiu de Alexandria.
E foi a última vez que ela foi vista por todos.

...
Daryl chegou em Alexandria no auge do outono, as folhas caídas colorindo o chão com tons de ferrugem e melancolia. Desde o momento em que cruzou os portões, sentiu os olhares de todos cravados nele. Não eram olhares de desconfiança ou curiosidade; eram de pena. E isso o corroía.
Ele apertou os lábios, irritado, enquanto Aaron e Michonne o recebiam na entrada.
— Por que todo mundo tá me olhando assim? — rosnou, com a voz áspera, quase desafiante.
Aaron e Michonne se entreolharam, uma troca silenciosa que fez Daryl sentir o chão vacilar sob seus pés.
— Daryl... — Michonne começou, hesitante, com uma cautela que só aumentou a inquietação dele.
— O que foi? — Ele já estava tenso, como um animal encurralado.
Aaron deu um passo à frente, tentando aliviar o impacto.
— É a Maria... — disse, e viu os ombros de Daryl tremerem por um instante, como se um golpe invisível o tivesse atingido.
— O que tem ela? — Daryl já recuava instintivamente, pronto para correr. Seus olhos, normalmente tão frios, agora brilhavam com uma angústia que ele não conseguia esconder.
Michonne estendeu a mão para segurá-lo, tentando mantê-lo ali, no presente, na realidade que ele não queria encarar.
— Ela foi embora, Daryl... — Michonne disse, com a voz baixa, quase um sussurro. — Ela foi embora no dia em que você a deixou aqui.
Mas Daryl não ficou para ouvir mais. Empurrando Michonne de lado, ele correu, com passos pesados e desordenados, direto para a casa que compartilhava com Maria.
Quando entrou, o silêncio o golpeou como uma parede de concreto. Aquela casa, que um dia era um refúgio, um lar, agora parecia um lugar estranho, vazio, sem vida. O ar estava frio, pesado, sem o cheiro doce de biscoitos assando no forno ou do perfume suave dela. Tudo parecia empoeirado, como se o próprio tempo tivesse parado desde que ela partiu.
— Maria? — ele chamou, num sussurro rouco, quase inaudível, a voz traindo a esperança frágil de que ela ainda estivesse ali.
Nada respondeu, apenas o eco do seu próprio chamado. Ele deixou a besta cair no chão enquanto começava a vagar pela casa como um homem perdido, inspecionando cada canto, cada detalhe, procurando por qualquer coisa que lhe dissesse para onde ela tinha ido.
Ele não sabia o que tinha feito de errado. Não sabia que sinal tinha deixado passar. Tudo o que sentia era um vazio avassalador, uma dor que esmagava o peito como se ele estivesse preso em um pesadelo. Gavetas eram abertas e despejadas no chão, caixas remexidas com desespero.
Quando chegou ao quarto que um dia foi dos dois, Daryl parou. No meio da bagunça de gavetas reviradas, algo pequeno chamou sua atenção. Ele congelou.
Um teste de gravidez.
Ele o pegou com mãos trêmulas, o mundo ao redor escurecendo num borrão. O símbolo no teste era inconfundível: positivo.
Daryl caiu de joelhos, o teste ainda em sua mão. O silêncio da casa agora era ensurdecedor, pressionando-o por todos os lados. Ele encostou-se à parede, o coração disparado enquanto tentava processar o que estava diante dele.
Foi então que viu algo mais. Um pedaço de papel dobrado caído parcialmente debaixo da cama. Ele o puxou com dedos ansiosos e o abriu, a escrita delicada e torta de Maria dançando na página.
Daryl,
Eu tô grávida, mas não sei como te contar...
Eu sei que você tá melhor na floresta... Eu não quero te prender.
Todo mundo diz que você pertence lá fora...
Eu acho que é melhor assim...
Eu tô com medo...
Eu tô perdida...
Eu te amo."
O papel caiu de suas mãos enquanto ele afundava no chão, os olhos fixos no vazio. As palavras ecoavam em sua mente como uma tempestade cruel e incessante.
Ela estava grávida. Ela tinha ido embora. Grávida. E sozinha.
Daryl segurou o teste e a carta contra o peito, lágrimas quentes finalmente escapando de seus olhos. Ele nunca chorava. Não era do tipo que se permitia fraquejar. Mas ali, no chão frio daquele quarto devastado, ele desabou.
O homem que todos conheciam como forte, resiliente, parecia apenas uma sombra do que já foi. Ele era agora um homem quebrado, esmagado pelo peso da ausência dela e pelo vazio que Maria deixou para trás.

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