Proporia poesia
Proporia poesia...
Não a poesia cheia de rimas
milimetricamente calculadas,
buscando a perfeição entre versos e figuras de linguagens!
Proporia a poesia!
Em seu sentido mais pleno,
se rasgando em sentimentos
do intenso ao ameno
procurando a sincronia...
Proporia a poesia de sentimentos antagônicos e indesvendáveis!
Não dos versos, das estrofes bem desenhadas!
Mas, desse caos de sentimentos que compõe esse meu universo
que unem os versos!
Proporia a poesia!
Que vem de minha alma
e transborda meu eu
traduzindo-se em palavras
Arrancadas das minhas entranhas!
Proporia a minha verdade!
Minha poesia nascida
de algumas dores,
Mas, sobre tudo essa poesia que sufoca!
Gritando...
para evadir-se de mim mesma,
essa poesia que aflita grita na ânsia de ser ouvida.
Proporia a poesia...
Que pudesse, não apenas revelar-me a alma desnuda!
Mas, essa poesia que à mim se apresenta como um mundo
que me transporta ao mistério das palavras!
Ah! Apenas proponho...
Reserva-me por alguns eternos instantes a atenção de sua retina
a bailar por essas páginas
afim de desvendar-me...
Só então, me digas:
O que me propõe?
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