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Two

         Quando abriu a porta de casa, viu seu primo, Kyle, a esperando com um sorriso; Kyle era alto e magro e tinha cabelos loiros e olhos castanhos. Era um dos garotos que todas as garotas sonhavam em ter, além de ser um completo cavalheiro e ter um coração de ouro. Ashley estava ao lado do irmão gêmeo, com a cara emburrada e os braços cruzados. Ela tinha cabelos castanhos claros e olhos azuis fortes, era da altura de Ariel e era bem magra. Era completamente diferente do irmão, tanto em aparência como em atitudes.

         Ashley, Ariel e Kyle tinham a mesma idade, e Ariel e Ashley estudavam na mesma escola, mas, para a sorte de Ariel, estudavam em salas diferentes.

-Bom dia, priminha!- diz Kyle a abraçando forte e a girando, a fazendo rir.

-Bom dia, senhor bem humorado.- disse ela assim que se soltaram sorrindo um para o outro. Seu sorriso morreu ao seu olhar parar em Ashley. -Oi Ashley.

-Oi Haywood.- ela diz secamente a chamando pelo seu sobrenome. Ela vira as costas e sai andando. Ariel segura sua vontade de gritar com a prima, lhe dizer umas boas verdades, e talvez lhe dar os belos tapas que merecia. Respirou fundo. Como dois irmãos, criados pelos mesmos pais, podiam ser tão diferentes um do outro?

-Não liga pra ela, Cristal. - diz Kyle a chamando pelo seu segundo nome, o nome que Ariel mais odiava, e que somente ele a chamava. -Um dia ela acaba notando o quão ridícula esta sendo.

-Bem, eu espero que um dia ela tenha maturidade. Temos quatorze anos, pelo amor de Deus!- disse irritada começando a andar. Kyle vem logo atrás dele oferecendo seu braço. Sorrindo, ela entrelaçou seu braço ao dele.

            Caminharam assim por um bom tempo: Ashley na frente, os ignorando, e Ariel e Kyle atrás, de braços dados e conversando animadamente

              Logo chegaram a estação e pegaram o trem que os levaria até a sua escola. Não demorou muito, e logo já estavam oa três em frente aos portões grandes de ferro onde várias garotas chegavam e entravam.

-Bem, essa é a hora que eu a deixo.-diz Kyle pra Ariel, e sorri. Ele a abraça antes de se virar para ir embora. -Te vejo mais tarde, Haywood!

-Te vejo mais tarde, Snyde!- disse ela antes dele sumir de vez.

             Se virou para Ashley, que a encarava de braços cruzados e uma sobrancelha arqueada. Ariel a encarou de volta, sem entender o olhar da prima. Deu de ombros e se virou para entrar

-Vamos logo. - murmurou entrando dentro da escola.

              Logo que entram, Ashley vai direto até seu grupinho de amigas, provavelmente fazendo alguma fofoca sobre algum menino ou falando mal de alguma outra garota. Coisas assim, que Ashley Snyde fazia questão de falar e espalhar.

               Estava andando a caminho da sua sala, quando Ariel escutou alguém chamar seu nome.

-Ariel! Espera ai.- diz a voz e ela se virou, se deparando com Susana Pevensie, sua mais antiga e única amiga.

-Su! Não te vi ontem, está tudo bem?-perguntou quando a mais velha se aproxima. Susana era alguns anos mais velha do que Ariel, mas mesmo assim, eramos boas amigas.

-Ah, tudo sim, só um problema com a Lu.- ela diz. Lúcia! Ah, como Ariel a adorava. Era uma pessoa tão gentil e amiga. Tinha ótimas conversar com Lúcia Pevensie.

-Ela está bem?-perguntou, de repente muito preocupada.

-Está sim, fique tranquila.- ela lhe assegura. -Então, último dia de aula antes das ferias, não?

-Pois é... Vai fazer algo de especial?- perguntou. Ariel sabia que, como em todas as ferias de verão, iria para a casa de seu padrinho, Digory Kirke, um velho professor que ela amava com todo seu coração. Dessa vez, não seria diferente. Aliás, para mãe de Ariel, Clary, era ainda mais essencial que a garota fosse esse ano o mais longe possível de Finchley, para o campo: Clary queria Ariel longe dos perigosos bombardeios que vinham acontecendo pela cidade por conta da guerra.

-Minha mãe vai nos mandar a casa de um velho professor para ficarmos longe dos bombardeios. Depois do último que teve e Edmundo quase nos matou de tanta preocupação, ela quer que fiquemos o mais longe possível.- diz Susana.

-Bem, espero que esse professor não seja chato. - disse com um sorriso e Susana ri.

-E você? Vai para onde?

-Para a casa do meu padrinho, como sempre. É uma das mais antigas mansões. Mas dessa vez mamãe quer que eu fique longe dos bombardeios também. - disse ela e Susana assentiu, parecendo distante, presa na outra noite, noite em que Edmundo ficou preso a janela enquanto as bombas choviam do céu.

          Conversaram por mais alguns minutos antes de Susana se despedir e  cada uma ir para sua sala.


          Quando finalmente terminaram as aulas, Ariel arrumou seu material e saiu da escola. Ela logo avistou Ashley encostada sobre a grande da escola conversando com um menino. Ariel revira os olhos.

            Cogitou a ideia de largar a prima sozinha, mas sabia que se o fizesse, teria que ouvir as reclamações da mãe por muito tempo.

-Ashley, vamos embora!- gritou Ariel sem paciência para prima, que a lançou um olhar de deboche.

           Ariel viu Ashley sorrir para o garoto, depositando um beijo em sua bochecha e saindo de perto dele, indo até a prima.

-Você e sua incrível habilidade de atrapalhar minha vida.- murmurou Ashley passando pela prima e esbarrando em seu ombro. Ariel respira fundo antes de se virar e começar a pegar o caminho de volta para a casa.

          Ao chegar em casa, exausta pela caminhada e morrendo de fome, Ariel encontrou-se com a mãe na sala.

-Oi.-disse Clary ao ver a filha. -Como foi a aula?

-Bem.-disse Ariel deixando a mala no chão e se sentando na poltrona. -Otima, na verdade. Ótima para um último dia de aula antes das férias.

            A mãe deu um fraco sorriso para a filha e se levantou.

-Arrume suas malas, querida. Te levarei amanha bem cedinho para a estação e você vai para a casa de Digory.

-Amanhã? Mas já?- perguntou Ariel. Nem havia se despedido de Susana e Lucia!

-Sim, quanto antes você sair do fogo cruzado, melhor.- disse a mulher. -Arrume tudo e desça para jantar.

-Tudo bem.-responde Ariel com um suspiro, subindo para arrumar suas malas.

           Sem dúvidas, seriam longos dois meses de solidão na casa de seu padrinho. Os mais solitários que já passou, ela pensava.

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