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Five

           Depois de matar a saudades com seu padrinho, ambos foram jantar junto a Dona Marta. Conversaram pouco, Dona Marta falava sobre as notícias e as novidades, enquanto o professor ouvia e assentia, as vezes dizia uma coisa ou outra. Ariel falou sobre sua escola, e o como gostava de estudar também. Ah, e claro, falou de Susana e Lúcia.

-Falando em outras crianças.-disse Dona Marta olhando para o professor, esperando que ele explicasse. Ariel olhou curiosa para o padrinho.

-Ah sim! Como pude me esquecer.- disse o homem dando uma risadinha. -Daqui uma semana viram alguns jovens passar uns dias. Ficar longe da guerra. Irmãos! Terá alguém para se divertir desta vez, Ariel.

-Mas eu sempre me divirto com o senhor e a Dona Marta.- protestou ela. O seu padrinho deu um sorriso.

-Mas desta vez se divertira mais! Fazendo coisas de jovens, ao invés de ficar enfiada na biblioteca ou ouvindo historias de um velho professor. - disse ele.

-Mas eu gosto de ler e adoro suas histórias.- protestou Ariel novamente e ele riu.

-Tudo bem, tudo bem. - disse o homem. -Mas tenho certeza que ira se divertir muitíssimo nesses dois meses.

-Bom, se não forem crianças chatas e mimadas.

-Tenho quase certeza que não são como sua prima Ashley, minha querida. - disse Dona Marta com desgosto ao pronunciar o nome da prima da garota. -Esta dai, oh Deus, não tem salvação!

-Dona Marta!- disse o professor rindo e a mulher ficou corada.

-Desculpe! Mas ela é uma tremenda pestinha e é uma garota muito cruel.- disse Dona Marta. -O jeitinho dela na frente dos adultos não me engana! Lembra-se do dia em que quebrou aquele vaso antigo no andar de cima e quis jogar a culpa em Ariel?

-Me lembro bem desse dia.-murmurou a garota.

-Se não conhecesse esta menina como a palma de minha mão -disse Dona Marta apontando para Ariel. -Teria tomado uma bela duma bronca. Quando me disse que não havia sido ela, logo acreditei, ela nunca mentiu para mim! Nem no dia em que quebrou a janela do quarto ou quando deixou os cavalos fugirem. Sempre disse a verdade, muito diferente da prima!

-Obrigada, Dona Marta.- disse Ariel sorrindo e a mulher sorriu de volta. Dona Marta parecia outra mulher em frente a pequena Haywood. Alias, era assim somente com Ariel, por que, com outras crianças, ai se ousassem pisar um centímetro errado!

-Bom, agora, se me dão licença, tenho uma pratos para lavar e uma cozinha para limpar.- disse a mulher se levantando e se retirando.

-Padrinho, eu posso conversar com o senhor um pouco?- disse Ariel olhando para o homem.

-Claro, querida, vamos ao meu escritório. - disse o homem se levantando. Ariel logo se levanta também, o seguindo para fora da cozinha.

          Atravessaram a sala e subiram as escadas, andaram mais um pouco pelos corredores e logo chegaram ao escritório de Digory.

             Era um escritório grande e luxuoso, repleto de livros e com varias janelas. Ele se sentou na poltrona em frente a lareira e Ariel se sentou na poltrona ao lado.

-O que tanto te incomoda, minha querida?- perguntou o homem. Ela respirou fundo, olhando para as mãos.

                Sabia que podia contar tudo ao homem, que ele, entre todas as pessoas no mundo, seria a única que jamais iria julga-la ou chama-la de louca. Mas sera que deveria lhe contar sobre seus sonhos? Eram malucos demais, ate mesmo para o seu padrinho.

                Mas se não podia contar a ele, não poderia dizer a ninguém, e ela precisava contar a alguém! Estava desesperada para compartilhar seus sonhos bizarros com alguém, e quem melhor do que Digory Kirke?

-Bem... Eu ando tendo uns sonhos estranhos, e eles me parecem tão reais. - ela disse e ele se ajeitou melhor na cadeira, prestando atenção em suas palavras.

-Conte-me tudo.

        Não preciso dizer aqui tudo o que Ariel contou a Digory, pois você, leitor, já deve ter sacado tudo a esta altura. Mas bem, a medida que ela ia contando, seu padrinho parecia mais e mais interessado em seus sonhos bobos e sem importância ( pelo menos era o que ela fingia ser ).

           Quando terminou de contar, ele nada disse, apenas a olhou, depois olhou para suas mãos.

-Padrinho, você não achou muito estranho esses sonhos? Quero dizer, animais que falam? Feiticeiras do mal e Leões do bem? Isso não faz muito sentido. E quem será que era a garotinha?- ela disse agitada, e o homem a olhou. Tirou seus óculos do rosto e respirou fundo, olhando para sua afilhada. Ariel estremeceu, com medo do que ele iria dizer. Mas Digory sorriu, e Ariel relaxou um pouco.

-Acho que você sabe bem o que isso tudo significa, Cristy. - ele disse a chamando pelo apelido de infância da menina, um que não usava a muitos e muitos anos.-Você sabera tudo quando for a hora certa.

          Digory se levantou e ela se levantou logo em seguida.

-Espere, tudo o que?- disse ela confusa.

-Ora! Tudo o que precisa saber. Sonhos, muitas vezes, podem ser algo que desejamos, uma memória oculta ou simplesmente nossa mente fértil trabalhando. Agora somente você pode descobrir qual desses três é a mensagem desses seus sonhos. - ele disse e sorriu. -Agora, se me da licença, vou escrever uma carta para minha velha e boa amiga, Polly.

-Bem, acho que irei dormir, então.-disse a menina, suspirando. Ela estava quase saindo, quando se virou. -O senhor acha que sou louca?

-Claro que não, Cristy! Que absurdo! Aliás, acho você a pessoa mais verdadeira que eu conheço. - ele disse e ela sorriu.

-Boa noite, padrinho.- ela disse.

-Boa noite, Ariel.- ele disse sorrindo e a dando uma piscadinha. Ela fecha a porta atrás de si e se dirige direto para o seu quarto, louca para enfim poder dormir em sua cama macia.

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