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Fifteen

-Eu sabia! Ah, como o Edmundo é estúpido!- disse Ariel irritada se levantando.

             Abriu a porta e saiu, sendo acompanhada pelos outros. A neve caia lenta e firme. Não podiam ver as marcas das pegadas do menino, então não faziam ideia de par aonde havia ido.

               Gritaram o nome dele por minutos. Ficaram roucos de ranto gritar. Ariel tremia de nervosismo e medo.

                   Por fim, voltaram para dentro, os Pevensie extremamente preocupados com Edmundo, e Ariel ainda mais do que eles, pois sabia ela bem quem realmente era a Feiticeira Branca.

-Eu vou atrás dele.- declarou a princesa de Nárnia por fim se levantando.

-Mas não vai mesmo!- disse a Sra Castor. -Se a Feiticeira te pega, não deixa barato: te transforma em Pedra na hora! Ela já te odeia tanto!

-Não posso deixar Edmundo! Ele é meio burro, meio resmungao, mas é meu amigo! Eu me importo com eles, Sra castor. - disse apontando para os Pevensie. -Edmundo não é uma exceção. Não posso simplesmente deixa-lo, não sabemos o que ela é capaz de fazer com ele!

-Do que está falando, Ari?- pergunta Susana. -Ela quem?

-A Feiticeira, Su. Edmundo foi atrás dela, tenho certeza. Estava esquisito demais quando veio aqui a primeira vez, e quando perguntei se ele havia se encontrado com ela, ele ficou todo nervoso! Antes eu tivesse o vigiado melhor, é tudo minha culpa.- ela disse tristemente.

-Não é sua culpa! Edmundo é meio cabeçudo.- murmurou Pedro.

-Ela deve te-lo enfeitiçado com seus manjares.- disse o Sr Castor. -Aquela maldita!

-Vamos procura-lo.- disse Pedro. -Não deve estar longe.

-Enlouqueceu, filho de Adão?- disse o Sr Castor. -Se ela apanha os cinco de uma vez, é o fim de Nárnia! E o de vocês!

-Ele tem razão, Pedro. Nada podemos fazer. - disse Ariel suspirando. -Não agora, mas não vamos deixar Edmundo, eu prometo. Mas agora, precisamos ir. Se Edmundo ouviu metade do que falamos, em vinte minutos a Feiticeira estara aqui para nos caçar. Temos que chegar a mesa de pedra, e rápido.

              Foi ai que ouviram os rosnados.

-Tarde demais! Maugrim já está aqui!- disse Ariel em desespero.

-Vamos logo, por aqui!- disse o castor mostrando um buraco escondido. -Rápido! Isso vai atrasa-los

          Desceram rapidamente e caminharam o mais rápido que puderam.

-Estamos quase lá.- disse o Sr Castor.

             Ouviram de longe o som dos rosnados. Ariel estremeceu.

-Eles entraram no túnel.- disse ela. -Temos que ir, agora!

              Conseguiram sair a tempo do buraco e os tamparam.

-Oh! Não...- lamentou a Sra Castor. Ariel se virou a tempo de ver o Sr Castor abraçar a estátua de pedra do Sr Texugo.

-Ele era meu amigo...- disse o castor tristemente.

-O Sr Texugo...- disse Ariel, lágrimas em seus olhos.

-O que houve aqui?-pergunta Pedro.

-Isso é o que acontece com quem cruza o caminho da feiticeira.- disse a raposa aparecendo e pulando na frente deles.

-Vá embora, traidor!-disse o Sr Castor, ainda chateado pela perda do amigo.

-Traidor?- perguntou Ariel confusa. Desde quando Sr Raposa havia sido traidor? -O Sr raposa não é traidor! Não é um lobo.

-Bem, ele parece muito com um dos traidores!- disse o castor.

-Uma infeliz semelhança de família.- disse a Raposa.-Oh! Princesa.- disse a Raposa fazendo uma reverencia. -Majestades.-e fez a reverencia aos Pevensie.- Não sabia que havia voltado, princesa. É bom ve-la! E bem, não sou nenhum traidor!

          O sr Castor abre a boca para o chamar de mentiroso, mas não houve tempo, pois ouviram logo um barulho de rosnados e ouivos.

-Rápido! Subam na árvore. Eu distraio eles.- disse a raposa.

              Trataram logo de subirem a árvore, e já estavam escondidos quando os lobos sairam do túnel. Ariel logo reconheceu o maior, mais peludo, e mais maldoso, era Maugrim, chefe sa polícia secreta.

-Olá primos!- disse o Sr Raposa, animadamente. -O que os trazem aqui?

-Para onde eles foram?- disse Maugrim. -Onde estão os humanos?

-Humanos? Aqui em Nárnia?- disse a raposa rindo. -Isso é uma informação valiosa, não acha?- disse o Sr Raposa, numa brincadeira que lhe causou uma mordida. Um dos lobos o segura com a boca, o tirando do chão. O Sr Raposa solta um gunido de dor, e Ariel cobre a boca para não gritar.

-Sua recompensa é sua vida. Não é muito. Mas mesmo assim... Onde estão os fugitivos?- disse Maugrim

-Norte. Eles foram para o norte.- diz o Sr Raposa apontando a direção oposta pela qual seguiriam.

-Fareje- os- disse Maugirm. O lobo joga a raposa contra a árvore e logo todos os lobos somem dali.

            Ariel é a primeira a descer da árvore, indo até a raposa.

-Estou bem, estou bem.- disse ele. Ariel ignora, rasgando um pedaço de sua blusa e enxugando as gostas de sangue do pelo do animal.

-Não foi profundo, vai ficar bem.- disse a menina sorrindo. A raposa sorriu de volta.

-Sentimos muito sua falta, princesa.- disse.

          Fizeram então uma pequena fogueira enquanto a Sra Castor cuidava do Sr raposa

-Estavam tentando ajudar Tumnus mad a feiticeira chegou antes- conta ele a todos. Ele geme de dor.

-Você está bem?- pergunta Lúcia.

-Queria poder dizer que cão que ladra não morde. Au!

-Pare de se contorcer!- disse a Sra Castor. -Está pior que o castor em dia de banho!

-O pior dia do ano.- murmura o sr castor e Ariel ri.

-Agradeço a gentileza.- disse se levantando. -Mas temo que não posso mais perder tempo. O próprio Aslam me pediu para reunir mais gente para a tropa. Ficaram feliz de te-lo ao seu lado na guerra contra a feiticeira.

-Não vamos participar de guerra nenhuma!- protesta Susana.

-Claro, ams Rei Pedro, princesa Ariel... A profecia..- diz a Raposa. Ariel suspira.  Sabia que ela lutaria até o fim, mas enquanto a eles?

-Só queremos nosso irmão de volta.- diz Pedro.

-Temo que para isso teram que vencer a Feiticeira antes. O tempo urge! Foi um prazer conhece-los, majestades. - disse aos Pevensie.- E foi um grande prazer e alívio reve-la,alteza -disse a Ariel que sorriu. A raposa saiu correndo e os castores se levantaram.

-Vamos!- disse o sr castor. -Temos um longo caminho a percorrer.

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