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𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 III

『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 1637 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

𓆩*𓆪

𝐴 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑎 𝐸𝑥𝑡𝑟𝑎

𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 III

𓆩*𓆪

Fungou o nariz e observou atentamente o homem loiro que falava com o médico. Ele havia ordenado que o sacerdote menor, que era médico também, tratasse de Neliell. E assim se fez, em um silêncio, o homem de cabelos castanhos limpou o nariz de Neliell e colocou seus dedos envolta de talas. Rapidamente ela estava bem, até tomou uma redução de ervas para dor.

— Onde você mora, Neliell? — o sumo-sacerdote aproximou-se puxando uma cadeira e sentando-se afrente da pequena. — Onde estão os seus pais?

Fazendo uma expressão triste, a criança abaixou a cabeça e olhou para o chão de mármore.

— Papai disti que naum plecisa da Nell. — em meio de palavras erradas, a morena disse a verdade. O rei não precisa dela, não por agora. Não quando ainda não invocou o demônio que pediria um de seus filhos como sacrifício. — Abandunou a Nell suzinha.

O loiro comprimiu os lábios em desgosto.

— E a sua mãe?

Os olhos castanhos se encheram de água novamente e Neliell os limpou rapidamente.

— Nell intelou a mamãe ditrás di casa.

Os olhos do sumo-sacerdote tremeram diante daquela frase. Parecia muito incrédulo com o que ouvia a pequena menina dizer.

— Sozinha? — com a voz tremula, o loiro ergueu os braços e a puxou, a segurando-a novamente em seu colo.

— Nell é forti. Fez um bulacão! — erguendo o rosto em um sorriso forçado, a morena observou a expressão aflita do homem. — Tu é bunitão, sabia? Nell achou muituuu lindu! Pareci una fada!

Ele sorriu, um sorriso brilhante diante das palavras inocente da menina.

— Você também é muito linda como uma fada. Com esse olhos cor de esmeralda, que brilham muito. — ele acariciou os cabelos acastanhados novamente. — Eu me chamo Frey, sou o sumo-sacerdote deste templo. — ela sorriu ao finalmente saber o nome dele, mas antes de dizer que seu nome era bonito como ele, sua barriguinha fez um barulho alto. — Parece que está com fome, Nell. — sorrindo ele se levantou com ela nos braços, agradeceu o médico e saiu. — Vou te apresentar ao refeitório do orfanato da Deusa do Sol.

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— Você?! — um garoto loiro, que seguia para uma mesa vazia, parou de supetão diante de Neliell. Com os olhos espantados e a boca aberta, encarou a menina que tinha as bochechas enormes como o um esquilo.

Nell comprimiu os lábios enquanto raciocinava. A comida estava realmente boa! Depois de anos comendo apenas restos, um caldo de frango e um pedaço de queijo eram divinos em sua língua. Frey havia dito que ela iria se aquecer e encher o estomago, ele estava certo. Mas ela não havia cogitado que as crianças brincando na praça poderiam fazer parte do orfanato do templo.

— Ah, oi! — sorriu meio sem graça.

O garoto piscou algumas vezes e sorriu junto, puxou a careira a frente da morena e se sentou.

— Seu nariz está roxo. — constatou.

Sério?

Nell franziu o cenho com aquele ponto extremamente notável que ele apontou.

— Tá tudu bem. — respondeu enfiando mais comida na boca.

Ele começou a comer e lentamente observar a menina. Os olhos chocolates do menino focaram-se na mãozinha esquerda da morena e depois no nariz inchado. Ele até pensou em questionar tudo aquilo, já que antes, ela parecia fisicamente bem. E agora, era como tivesse levado uma surra.

— Eu sou o Leonardo. — sorrindo, o menino se apresentou com animação.

— Nell é Neliell.

Leonardo franziu o cenho, entretido na forma de falar da pequena.

— Você vai ficar aqui agora? — levando uma colher cheia de caldo a boca, ele perguntou curioso.

Neliell balançou a cabeça, afirmando. Mas nada disse sobre o assunto.

— Então eu vou te apresentar tudo!

O sorriso do menino era grande e aquecedor, como os raios do sol. Que aquecia o coraçãozinho sofrido da menina.

Rapidamente os dois terminaram suas refeições e Leonardo começou a guiar Neliell pelo local.

— Aqui é os dormitórios. — ele abriu uma porta onda dava acesso ao local cheio de camas beliches. — Algumas noites são bem frias, então os sacerdotes deixam a gente dormir todo mundo junto.

Tomu um muntinho? — inclinado a cabeça, Nell ficou confusa.

— Não. — ele riu. — Com todo mundo junto é mais fácil conjurar uma magia para aquecer o quarto.

— Maguia?

— Sim, alguns sacerdotes foram abençoados pela Deusa do Sol. E conseguem usar magia.

Tomu?

— Uhmm, não sei. — ele cocou os frios loiros da cabeça de forma pensativa. — Vem, vou te mostrar as salas de aulas.

Ele segurou a mãozinha de Nell e a puxou levemente em direção ao corredor. Segurando firmemente na mão do menino, ela sorriu com o calor transmitido por ela. Fazia tempo que ninguém segurava sua mão, a ultima pessoa fora a mãe que enterrou sozinha.

Neliell ficou pensativa, não lembrava sobre os poderes dos sacerdotes. Na verdade, ela mal lembrava do conteúdo de dentro da Web Novel que lera antes de morrer e reencarnar neste corpo. "Terrível Doce Destino" era uma história de alta fantasia que abrangia várias coisas mitológicas e magicas. Certamente a igreja teria algum poder dentro da história, já que é comandada por uma Deusa do Sol. Isso foi algo que Amanda gostou muito, que a divindade que comanda seja uma mulher.

— Aqui! — Leonardo parou enfrente a uma janela e fez um sinal de silencio. Rapidamente eles ergueram os olhos até depois do vidro e observaram a aula que estava sendo administrada.

Uma sacerdotisa de cabelos negros e olhos castanhos estava ensinando as crianças o alfabeto e as pronuncias. Nell observou as letras escritas no quadro negro com giz branco, não eram as letras de seu mundo. Eram um alfabeto novo e bem esquisito, porém, ela já sabia. Já que a mãe de Nell a ensinou a lê e a escrever.

Pu quê, cê num tá lá? — a morena virou o rosto para encarar o menino, que fechou a expressão e se afastou da janela.

— Não consigo lembrar muito bem como escreve. — resmungou entristecido. — Sei as letras todas e os números. Sei como fala, só não sei como escreve.

Neliell encarou o biquinho formando nos lábios do garoto e riu. Ele era engraçado e parecia ter dificuldade em aprender a escrever. Ela olhou ao redor, eles estavam pisando em grama. E mais a frente, havia uma área recreativa onde o chão era de terra. Nell pegou um graveto do chão, segurou a mão de Leonardo e o puxou até a área de terra.

Ali, Nell se abaixou e começou a traçar alguns rabiscos no chão.

— Aqui, Léoh. — dizendo com seriedade, ela apontou para a palavra formada na terra.

Ele franziu o cenho, não esperava que aquela criança, pequena, soubesse escrever ou ler. Abaixando-se ao lado da morena, Léo forçou os olhos na palavra traçada por Nell.

Ele tentou algumas vezes chutar as palavras, tentando acertar. Mas Neliell balançava a cabeça em negação.

— Aqui. — ela apontou o graveto para a primeira letra. — Qui letla é?

L!

Issu. E estla?

E. — assim que ele ia acertando, Nell ia mudando a posição do graveto para outra letra. — O. N. A. R. D.

— E a nuntima?

O, de novo.

— Planabens, agura. Junta as letlas. — circulando o L e o E, ela olhou para o menino. E depois de pensar muito e de quase desistir, o menino sorriu alegremente o conseguir pronunciar a palavra escrita.

— Leonardo! — gritou, feliz. — É o meu nome!

Sorrindo com a alegria do garoto, Nell o parabenizou por sua conquista.

— Temos uma criança muito inteligente. — uma voz calma ressoou, fazendo as duas crianças virarem com susto. Aquele ali, parado enfrente a eles era Frey. O sumo-sacerdote deste templo.

Rapidamente Leonardo de ajeitou, colocou a mão sobre o peito e curvou-se em respeito ao mais velho ali.

— Bom dia, somo-sacerdote. Como tem estado?

Neliell questionou a atitude do menino por alguns segundos, até lembrar que Frey estava em uma posição alta ali. E que todos deviam demostrar respeito a ele.

— Bom dia, Leonardo. — balançou a cabeça, cumprimentando o menino. E movimentando seus fios longos que reluziam a ouro. — Vejo que a nossa nova companheira é bastante esperta e boa em ensinar.

— Ela é sim! — Léo logo concordou com muita animação. — Me ensinou a ler meu nome. Agora sei como lê meu nome!

Frey sorriu com o entusiasmo do menino. Ergueu a mão e acariciou a cabeleira loira de Leonardo com carinho.

— Que tal Nell ensinar Leonardo a lê mais? — propôs o sumo-sacerdote. — Assim, Leonardo ensina Neliell alguma coisa que ela não sabe. Desse modo, todos se ajudam e ficam satisfeitos.

— Tá. — concordando, Nell se aproximou de Frey e o abraçou pela perna. Ele logo a afagou o topo da cabeça morena.

— Que bom. — ele sorriu gentilmente. — Ah, mais uma coisa. Quantos anos você tem, Neliell? Preciso colocar na sua ficha do orfanato, suas informações.

Ela pensou em mentir, já estava fazendo isso mesmo. Mas não, queria começar uma nova vida de forma certa, com sua idade certa.

— Sete.

Tanto Frey quanto Léo arregalaram os olhos. Ela era mais velha que eles imaginaram, porém, seu corpinho era tão miúdo que deixava a desejar pela idade.

— E quando é o seu aniversário?

— Uhm. — ela olhou pensativa para o homem bonito a sua frente. — Mamãe dizia qui ela quandu u outuno si encuntrava com o iverno.

— No encontro do outono com o inverno? — Léo repetiu.

— Sim.

— Então você nasceu em um dia muito especial, Neliell. — Frey abaixou-se para ficar na altura da menina. — Esse encontro se chama Aranell, que é o nome da estrela que se mostra somente neste dia e em um certo momento. É uma estrela fria de brilho forte, mas que só podemos vê-la apenas uma vez por ano.

Os olhos verdes da menina tremeram e no mesmo momento se encheram de água. Lídia, sua mãe, pensara muito bem sobre o nome de sua filha. E ela agora, renegara esse nome por carregar um grande fardo.

Aranell era o nome de uma estrela, apenas isso.

Só isso. 


CAPÍTULO NÃO BETADO!!

O que acharam, meus amores?

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