-Quarto de Sophia :

Issac :
Majestade?.....

Sophia :
Sim Issac?
- Sophia se soltou de July.

Issac :
Me perdoe incômoda-la nesse momento de tristeza....
Porém eu devo dizer que a senhorita tem visitas que desejam lhe ver imediatamente.

Sophia :
Visitas?
Agora?
Quem é?

Issac :
É melhor a senhorita ver por si mesma.

Sophia :
Hmm?....
O que!?- Sophia ficou completamente surpresa com a identidade das visitas.
Senhor Arthur?
Senhorita Anne?
O que os senhores fazem aqui?
(O que esses dois estão fazendo aqui?)
(Ele nunca se preocuparam em me visitar.)

-Arthur e Anne entraram no quarto de Sophia deixando todos pasmos.

Henry :
Senhor Arthur!
Senhorita Anne!
É uma enorme surpresa a aparição dos senhores aqui.
- Henry fez uma reverência.
O que deve-se a inusitada visita de vossas majestades?

Arthur :
Acalme-se.
Não é necessário todo esse reboliço.- Falou com um sorriso no rosto.

Henry :
Hmmm!?- Henry ficou chocado com a atitude de Arthur.

Sophia :
(O Senhor Arthur rindo?)
(Ele que nunca esboçou um sorriso desde que eu nasci, agora nesse momento está rindo?)
(Tem algo de errado nisso.)

Arthur :
O motivo não é óbvio de nossa visita?
Nós viemos dar nosso apoio a nossa querida sobrinha.

Sophia :
("Querida sobrinha"?)
(Eu não estou gostando nada disso.)
Hmm!?.....- Derrepente Sophia foi surpreendida por um abraço de Anne.

Anne :
Ohhh minha querida sobrinha.
Deve estar sendo muito difícil para você passar por tudo isso sozinha.
Mas não se preocupe.
Eu e seu tio estamos aqui para lhe apoiar no que for necessário.
- Falou em lágrimas.

Sophia :
O-Obrigado tia....
(Ela me abraçando?)
(Isso está pior do que eu imaginava.)
(Acho que o mundo vai acabar.)
- Pensou sarcástica.
(E que tipo de Abraço é esse?)
(É totalmente frio, é como abraçar um cadáver.)
Muito obrigada tia....mas a senhorita poderia me soltar?
Eu estou um pouco sem ar aqui.

Anne :
Ohhh me desculpe.
Eu não sou muito boa em abraços.

Sophia :
(Já deu para perceber.)
Hmm?......- Sophia percebeu que July fitava ambos com fúria.
July tudo bem?

July :
Hã?- Perguntou confusa.

Sophia :
Eu perguntei se você está bem.

July :
S-Sim.
Claro que estou...
Se me der licença eu vou me retirar.
Eu tenho alguns outros afazeres a tratar.

Sophia :
Hmm....claro.
(O que está acontecendo aqui?)

-July se retirou ainda um pouco desconcertada.

Arthur :
Bom, mudando de assunto eu vejo que a mocinha aqui não está se alimentando direito.- Falou olhando a bandeja de comida intacta

Sophia :
Ahhh....isso?
Eu não estou com muito apetite.

Anne :
Não diga bobagens.
Uma bela dama como você tem que se alimentar e ficar forte.
Se não vai acabar desmaiando.

Sophia :
É sério.
Eu não estou com fome.

Anne :
Vamos, eu te ajudo.
Anda abre a boca.
- Anne pegou uma colher de comida e se preparava para enfiar na boca de Sophia.

Sophia :
(Ela me dando comida na boca?)
(Eu estou ficando assustada.)
Hmm!?....

-Derrepente Viollet entrou no quarto inesperadamente.

Viollet :
Sophia eu já.....
O que está acontecendo aqui!?

Henry :
Mãe?

Sophia :
Tia Viollet.
O que você está fazendo aqui?
Não deveria estar no enterro da minha mãe.

Viollet :
Bom, eu voltei mais rápido do que esperado.
Mas o mais importante aqui é saber o que esses dois estão fazendo aqui?

Arthur :
Vamos, não seja tão rude assim querida Viollet.- Falou sorridente.

Viollet :
Não me chame de "querida"
E você Anne saia de perto da Sophia, ela tem duas mãos e pode se alimentar sozinha.

Anne :
Não seja tão agressiva assim.
Nós só queriamos ajudar....

Viollet :
Ninguém precisa da ajuda de vocês.- Falou interrompendo Anne.
E saia logo de perto da minha sobrinha se não eu vou sentar a mão na tua cara.

Henry :
Mãe por favor se acalme.
Não é hora para isso.

Anne :
Não se preocupe querido Henry.
Sua mãe sempre teve esse temperamento explosivo.
E da natureza dela.

Viollet :
Você não escutou o que eu disse?
Ou você prefere que eu lhe lembre a surra que lhe dei?

Anne :
Hmpf.
- Anne se levantou da cama e foi para o lado de Arthur.

Viollet :
Vocês dois me encontrem lá em baixo, nós precisamos conversar.
Eu já vou logo em seguida.

Anne :
Eu não recebo ordens de uma....

Arthur :
Como desejar.- Falou interrompendo Anne.
Vamos logo Anne.
- Arthur começou a se retira e Anne o seguiu logo depois.

Viollet :
Você está bem?
Ele fizeram algo com você?

Sophia :
Não, eu estou bem.
Tia Viollet o que está acontecendo?
Eu estou ficando preocupada.

Viollet :
Não se preocupe querida, vai ficar tudo bem.
Henry por favor tome conta da sua prima eu já volto.

Henry :
Mãe o que está.....

Viollet :
Apenas obedeça!- Falou séria.

Henry :
C-Certo, como quiser.

Viollet :
Eu já volto.
- Viollet se retirou do quarto um pouco fora de si.

-Logo depois que Viollet saiu, Issac entrou no quarto.

Issac :
O que deu na senhorita Viollet?
Ela não parecia estar com uma cara de muitos amigos.

Henry :
Ora seu.....
Você não sabe se colocar em seu devido lugar?

Issac :
Não me dê ordens.
Eu sei muito bem o meu dever.
É que eu estou um pouco preocupado.- Falou sério.

Sophia :
Você não é o único.
Eu também estou um pouco aflita com tudo isso.
O que será que aconteceu com a tia Viollet?

Henry :
Eu devo dizer, eu nunca vi a minha mãe nesse estado.
Algo realmente aconteceu com ela.

Sophia :
Henry você viu o estado em que a July se encontrava?
Ela não estava muito bem com a o presença do Arthur e da Anne.
Você sabe de alguma coisa?

Henry :
Por que você está perguntando a mim?
Eu não sei de nada.
Você que é a melhor amiga dela.

Sophia :
Não, eu não sei de nada.
Eu pensei que ela havia contado algo para você já que são praticamente namorados.

Issac :
Hmm....Henry está de namorinho com a July.- Falou com um sorriso malicioso.
Olha que garotinho mal ele é.

Henry :
Fique quieto.
Isso não é problema seu.
Nós temos coisas mais importantes para se preocupar.

Sophia :
Henry tem razão.
Nós temos que saber o que está acontecendo.

Issac :
Hmm....para mim a situação é simples.
A rainha acabou de morrer e todo mundo está um pouco alterado, então o senhor Arthur e a senhorita Anne vieram mostrar suas condolências a família dela.
Nada de mais.

Sophia :
Que tipo de pessoa fica sorrindo depois da morte de alguém?
E como foi que eles chegaram tão rápido.

Issac :
É como dizem: "Notícias ruins chegam rápido".

Sophia :
Pode até ser.
Mas foi rápido demais para tal mudança de comportamento, já que os dois nunca foram com a minha cara e da minha família.

Henry :
Isso é realmente estranho.

Sophia  :
Bom ficar aqui não vai nos ajudar em nada.
Vamos logo ver o que está acontecendo lá fora.

Issac :
Não seja imprudente!
Você deve ficar aqui até o retorno da senhorita Viollet.

Sophia :
Você quer que eu fique aqui parada?
Nem pensar!

Henry :
O idiota tem razão.
Não seja cabeça dura.
Você não pode se meter no assunto deles assim.

Issac :
Quem você está chamando de idiota?

Henry :
Você.

Issac :
Seu.....

Sophia :
Será que dá para os dois garotões pararem?
Hmmm?.....

-Derrepente Viollet adentrou no quarto novamente, ela estava mais nervosa do que antes.

Sophia :
Tia Viollet?.....

Viollet :
Hã?
Há sim, me perdoe Sophia por demorar.
- Viollet mostou um sorriso forçado para Sophia e começou a se acalmar.

Henry :
Mãe, o que está acontecendo?

Viollet :
Nada de mais, apenas assunto de gente grande.
Agora me escutem.
Eu vou precisar sair por um instante mas eu prometo voltar amanhã de manhã.
Sophia você deve ficar aqui dentro do quarto, por hipótese nenhuma saia daqui.
Eu tenho assuntos importantes a tratar, mas eu volto logo.

Sophia :
Como assim sair!?
Você vai aonde?- Perguntou perplexa.

Viollet :
Eu preciso voltar a Sálem e confirmar algo.

Sophia :
Confirmar o que?
Do que a senhorita está falando?

Viollet :
Issac, Henry tomem conta da Sophia.
Não deixem aqueles dois entrarem no quarto.

Issac :
C-Certo.- Falou sem entender nada.

Henry :
Mas mãe, e quanto ao discurso que haveria na frente do palácio?
Não é você que vai falar?

Viollet :
Não.

Henry :
Então quem vai ser?

Viollet :
Arthur e Anne.

Sophia :
O que?

Viollet :
Os dois vão explicar tudo para a mídia e para a população.
Ruvick já preparou tudo antes de partir.
Daqui a algumas horas o discurso já vai ter dado início
Você não precisa participar dele Sophia.

Sophia :
Espere um pouco!
Você vai deixar os dois aqui comigo?
E que tipos de assuntos você vai resolver que vai me deixar sozinha aqui?

Viollet :
Sophia.....- Viollet se aproximou de Sophia e deu um beijo carinhoso em sua testa.

Sophia :
Hmm.....

Viollet :
Não se preocupe.
Vai ficar tudo bem.
Eu volto logo.
- Viollet deu um sorriso fraco e começou a se retirar, quando derrepente teve a mão agarrada por Sophia.
Sophia?.....

Sophia :
Por não vá!- Falou desesperada.
O jeito que você está se despedindo.....pareceu a minha mãe indo embora.
Eu nao quero perder você também!

Viollet :
Ei, ei, ei, calma.- Falou com um sorriso gentil enquanto tentava acalmar Sophia.
Eu não vou ir embora.
Eu apenas vou resolver alguns assunto e já volto.
Vai ficar tudo bem eu prometo.

Sophia :
Tia......

Viollet :
Anda vamos, não fique assim.
Você fala como se nunca mais fosse me ver de novo.
Então bote um belo sorriso nesse seu rosto lindo.
Conhecendo a Lira do jeito que eu conheci, ela não desejaria que você ficasse assim desse jeito.
Vamos, sorrie.

Sophia :
Tia Viollet....
(Tia Viollet tem razão, minha mãe nunca me desejaria ficar triste assim desse jeito.)
(Eu tenho que ser forte.)
(Essa idéia de eu perder mais alguém deve ser bobagem da minha cabeça, nada mais.)
Tenha uma boa viagem tia.
- Sophia mostrou um belo sorriso para Viollet.

Viollet :
Essa é a minha garota.
Agora eu tenho que ir, mas eu prometo que já volto.
Henry cuide muito bem da sua prima, não deixe ela fazer nada que eu faria.
Issac você também.

Issac :
Sim senhora.- Issac fez uma reverência.

Henry :
Tudo bem, mas você tem certeza de que não quer que eu vá com você?

Viollet :
Sim tenho.
Afinal de contas eu só vou checar uma coisa.
Se eu estiver certa é apenas bobagem da minha cabeça.
- Sussurrou para si mesma.

Henry :
Mãe?...

Viollet :
Nada de mais....
Agora eu tenho que partir, não tenho tempo a perder.
Tchau a todos.- Viollet começou a se retirar.
E você mocinha trate de comer.
- Viollet foi embora com um sorriso bobo no rosto.

Sophia :
Pode deixar.

-Depois disso Viollet partiu para Sálem para verificar suas dúvidas, enquanto isso Sophia ficou em seu quarto olhando as horas passarem até que ela viu pela janela de seu quarto o palanque montado para o discurso do rei Arthur sobre a atual situação de seu reino.
-Derrepente alguém bateu a porta de seu quarto.

July :
Amiga sou eu!

Sophia :
Pode entrar.

-July entrou no quarto de Sophia e se aproximou de sua cama para pegar a bandeja de comida.

July :
Desculpa a demora amiga.
Eu estava realmente ocupada com os meus afazeres.
Não tive muito tempo de vir aqui para recolher a bandeja.
O palácio estava uma bagunça sem a minha mãe ou a senhorita Viollet no comando.
Eu tive que fazer o meu máximo para botar tudo em ordem.

Sophia :
Olha só ela.- Falou com um sorriso sarcástico.
Tomando conta das coisas no lugar da mamãe.
Parece que alguém aqui está pronta para tomar conta das coisas.
Não é senhorita Jeanne segunda?

July :
Corta essa!
Eu espero que demore milênios antes de eu me tornar rabugenta como a minha mãe.

Sophia :
Sei.- Falou rindo.
Mas e então, a Jeanne já voltou?

July :
Sim.
Porém depois de toda aquela comoção no enterro e na frente do palácio agora, eu pedi para ela ir descansar.
Ela ainda está muito abalada por causa da morte da pessoa que lhe estendeu a mão na hora que ela mais precisava.

Sophia:
........- Sophia ficou com um olhar triste enquanto segurava forte o pingente de sua mãe.

July :
Me perdoe amiga.
Eu não queria......

Sophia :
Está tudo bem.- Falou interrompendo July.
O importante é que nós vamos guardar belas lembranças da minha mãe.
Como essa lembrança que você tem dela ajudando sua mãe.

July :
Sim.....
Sim, você tem toda razão.

Sophia :
Então, mudando de assunto.
Eu percebi que você estava um pouco "tensa" com a presença do Arthur e da Anne.
Você tem alguma coisa que queira me contar?

July :
Ahhh, isso?
N-Não se preocupe, não é nada demais.
Eu apenas não vou com a cara deles.

Sophia :
Hmmm....e por que?

July :
P-Por que?
Bom, porque......porque.....
Porque eu não gosto do jeito arrogante deles!
Eles vivem andando de um lado para o outro como se fossem os donos de tudo, sempre de cabeça erguida e com ar de superioridade estufado nos peitos deles.
Eu não gosto disso, eles são o completo oposto do que alguém da monarquia deveria ser.

Sophia :
Sério?
E como alguém da monarquia deveria ser?

July :
Fortes, honestos, gentis, benevolentes....
Sabe, como você.

Sophia :
Ohhh, obrigada amiga.- Falou com um sorriso gentil.
É bom saber que você me tem em alto estima majestade.

July :
Disponha.- Falou rindo.
Mas não deixe isso subir a sua cabeça.
Nós não precisamos de mais princepes arrogantes.

Sophia :
Pode deixar.
Hmm?....- Derrepente alguém bateu a porta de seu quarto.

Henry :
Sou eu o Henry!
Posso entar?

July :
Falando em "princepes arrogantes".

Sophia :
Shhhh.
Pode entrar.

Henry :
Com licença.
- Henry entrou no quarto.

Sophia :
Algum problema Henry?

Henry :
Eu só vim avisar que a imprensa toda já está preparada na frente da palanque, então o discurso deve começar a qualquer momento.

Sophia :
Tudo bem.
Obrigada Henry.

Henry :
Disponha.
Porem eu aconselho você a ficar longe das janelas.
Já que algum espertinho pode tentar tirar uma foto sua.

Sophia :
Não se preocupe, eu tenho o meu guarda-pessoal para me defender.

Henry :
Hmpf.- Resmungou.
Hmm?
Olhem parece que já vai começar.

Sophia :
Hmm?

-Quando olharam para a janela peeceberam que Arthur e Anne já aviam subido em cima do palanque e estavam preparados para começar o diacurso.
A imprensa estava muito agitada para saber as novidas sobre o ocorrido.

-Lado exterior do palácio de Wenésia :

Arthur :
Meu querido povo de Wenésia.
Eu humildemente veio aqui nesse dia fatídico e de muita tristeza para que lhes possa entregar as novidades sobre esse terrível ocorrido que aconteceu hoje.
Nós recebemos informações super confiáveis sobre o mandante do assassinato da rainha de Wenésia e Sálem.
E a verdade se revelou ser muito cruel, pois o mandante se mostrou ser alguém de nossa mais profunda confiança e do carinho do povo não só de Wenésia mais como também como de todos os outros reinos.
O assasino de nossa querida rainha se revelou ser nada mais nada menos de que o seu própio marido e meu querido sobrinho Evan Howarth Ivory.

-O público ficou completamente chocado com a revelação feita. Ninguem conseguia entender o que estava acontecendo.

Repórter A :
Senhor Arthur!
Por qual motivo nossa majestade teria matado a própia esposa?

Arthur :
Acalmem-se.
O motivo ainda não foi revelado, mas estamos investigando.
Um esquadrão feito pelo conselheiro real está no momento a procura do atual fugitivo que quando interrogado reagiu com muita violência e matou alguns guardas antes de fugir.
Porém os motivos pelos quais meu sobrinho fez isso se mostram ser claros para mim.
Tudo que le desejava é poder.....poder absoluto.
Com a morte da rainha ele teria total controle sobre os reinos de Wenésia e Sálem, os dois reinos mais fortes existentes, e com isso ele poderia ameaçar os outros menores reinos.

Repórter B:
Mas por qual motivo ele iria desejar todo esse poder?
Quais são os verdadeiros motivos por tais ações?

Arthur :
Provavelmente reconstituir um pouco de poder que não havia por causa da sua linhagem impura.

-O povo ficou confuso com as palavras de Arthur.

-Quarto de Sophia :

Sophia :
Não.....
Ele não pode estar pensando em dizer isso.

July :
Amiga?...

-Lado de fora do palácio de Wenésia :

Repórter C :
Como assim "linhagem impura"?

Arthur :
Evan Howarth Ivory não é um descendente de sangue puro.
Ele é filho do meu irmão com uma empregada qualquer durante o se casamento.
Evan é um mestiço de sangue impuro, um bastardo da família Ivory!

-Todos ficaram horrorizados com a revelação de Arthur.

-Quarto de Sophia :

July :
O que!?- Falou incrédula.
O senhor Evan não é um Ivory de sangue puro?
Amiga, você sabia disso?

Sophia :
Isso é impossível!
Como ele pode dizer isso assim do nada.
Ele está jogando o nome do meu pai na lama.

Henry :
O pior de tudo é que ele fala como se a causa do atos do rei Evan é por causa da sua linhagem sanguínea.

Sophia :
Eu não posso deixar isso continuar assim.
Eu tenho que fazer alguma coisa.
- Sophia se preparava paa sair de seu quarto, mas foi impedida por Henry.

Henry :
O que você pensa que vai fazer?

Sophia :
Eu vou dar um jeito nessa situação.
Eu não posso deixar ele difamar o meu pai dessa forma.
Tenho que fazer alguma coisa.

Henry :
E você vai.
Ficar quieta ai sem fazer nada.

Sophia :
Hã?
Está brincando, não é?

Henry :
Sophia pensa!
Você ir lá só vai piorar a coisa.
Gritar na frente de toda a imprensa vai causar um desastre ainda pior.

Sophia :
A situação já está um desastre completo.
Não tem como piorar.

Henry :
A situação sempre pode piorar acredite.

July :
Amiga o Henry tem razão.
Você não está pensando direito, precisa se acalmar.

Sophia :
Eu não quero me acalmar!
Eu não posso deixa isso ficar assim.

Henry :
Você não vai sair daqui.

Sophia :
Sai da minha frente Henry!

Henry :
Não seja imprudente!

Issac :
O que está acontecendo aqui?
- Issac entrou no quarto de Sophia.
Que gritaria toda é essa?
Da para escutar de lá de fora.

Sophia :
Issac por favor me ajude.
Eu preciso sair daqui.

Issac :
O que aconteceu?

Henry :
Essa maluca está pensando em entrar naquele tumulto para piorar a situação.

Issac :
Enloqueceu?
Está uma bagunça lá fora, você quer morrer pisoteada de novo?

Sophia :
Eu não posso ficar aqui parada assistindo ele falar esses absurdos sobre o meu pai.

Henry :
Eu sei que você está muito nervosa quanto a isso, porém você tem que pensar um pouco antes de tomar certas decisões que podem afetar a todos.
As vezes a melhor coisa é fazer nada.

Sophia :
Voce quer que eu fique aqui sem fazer nada?

Henry :
Pelo menos por enquanto.

Sophia :
Você só pode estar brincando.....

Henry :
Me escuta.
Já está praticamente de noite e o senhor Arthur e a senhorita Anne vão ficar muito ocupados com os jornalistas durante um bom tempo, então eles não devem ir embora hoje.
Certamente eles vão ter que ficar aqui até de manhã.
Você deve ter tempo o suficiente para cobrar explicações sem causar tanto alarde.

July :
.....- July ficou um pouco incomodada com as palavras de Henry.

Sophia :
Hmmm.....- Falou pensativa.

Issac :
Vamos Sophia.
Amanhã a senhorita Viollet voltará de Sálem e certamente vai nos ajudar sobre esse assunto.
Não há nada com o que se preocupar.

Sophia :
Parando para pensar assim....
Tudo bem, vocês tem razão.
Nós temos problemas demais por hoje, não preciso criar mais um.

Henry :
Finalmente algo entrou na sua cabeça dura.- Resmungou.

-Lado exterior do palácio de Wenésia :

Arthur :
Não se preocupem meu querido povo de Wenésia.
Mesmo com o problema batendo a porta na nossa cara, não há nada o que temer pois eu Arthur Ivory e minha esposa Anne Ivory daremos o nosso total apoio a nossa querida princesa nesse tempo de dificuldade.
Nossa linhagem de puro sangue e punhos de aço irão liderar o nosso reino a glória novamente!

-Sem saber muito como reagir o publico apenas deu uma salva de palmas para Arthur que ficou com um sorriso orgulhoso.

-Quarto de Sophia :

Sophia :
Vamos ver quanto a isso.- Falou decidida.

-A chegada de Arthur e de Anne parece abalar completamente a vida de todos. Será que um novo problema se aproxima ao horizonte?.....

Olá pessoal, tudo bem?
Espero que todos estejam gostando do livro!!!
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Até mais, espero que todos tenham um ótimo dia!!!