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New York, New York

— AH! OLHA A SUA BARRIGA! OLHA! OLHA! – gritei desesperada, cega de tanta animação assim que vi Maite no aeroporto segurando uma plaquinha escrito: "Gostosa Saviñón e Delícia Uckermann".

— AH! Eu já olhei milhares de vezes, bobinha! – ela disse e deu a placa para o Christopher segurar, se jogando em mim e me abraçando muito forte em seguida.

— Eu estava com tantas saudades de você.

— E eu de você, Dud!

— Você está ainda mais maravilhosa!

— E você está gostosérrima bronzeada!

Mais respeito com minha namorada, Maite! – ele falou brincando e logo Maite estava o abraçando.

— Antes de você conhecê-la, eu a chamava de coisas bem piores, Uckermannlicious! – o que é mentira, mas Maite não resiste a uma provocação.

Tipo o que? – ele perguntou.

— Não posso falar porque minha filha ainda não tem 18 anos! – foi quando me toquei de que Maite realmente estava grávida e realmente teria uma filha. Parei de andar e coloquei uma mão em sua barriga, abrindo um sorriso.

— Oi bonequinha! – falei para o bebê – A dinda esqueceu de te dar oi, não foi? Me desculpa, é que fiquei muito animada quando vi sua mãe, mas trouxe um monte de presentes para recompensar... Espero que você goste de azul e rosa! – não consegui continuar falando, pois Maite me abraçara outra vez, só que mergulhada em lágrimas. Afaguei seu cabelo e me deixei chorar também, consumida pela emoção.

— Não me deixa mais aqui sem você por tanto tempo! Não sabe o quanto me fez falta.

— Não deixo, Mai! Senti sua falta todos os dias...

— Sentiu tanto a minha falta que fugiu com o Christopher!

— Ele que me sequestrou!

— E você se deixou ser sequestrada, não é?

— É óbvio! – nós rimos e Christopher me abraçou.

— Não é justo! Só porque a bunda dele é maior que a minha? Fiquei com ciúmes...

— Olha, Mai, eu já disse que não quero doar meu cabelo para o Guido.

— Christopher, é só um pouco! O que custa? Você tem uma selva ai na sua cabeça, tirar um pouco não dá em nada!

Não vou, Mai! Porque você não compra um tônico capilar para ele?

— E você acha que eu já não tentei? Mas você acha o que? Que tônico capilar é que nem viagra? Sonha, Christopher, sonha!

Mai, eu não sei se tônico capilar é que nem viagra porque eu nunca usei nenhum dos dois!

— DULCE, AMIGA, VOCÊ GANHOU NA LOTERIA, SÓ PODE! – ri no banco traseiro do carro enquanto mexia no meu celular, respondendo as mensagens que recebera – É o seguinte, Chris, viagra tomou, levantou! Tônico capilar, aplicou, não levantou, entende?

Maite, por favor, não quero imaginar a cena do Guido tomando viagra...

— Deixa de ser gay, Christopher!

— AI MEU DEUS, OS DOIS ME DEIXAM LOUCA! – gritei e escutei as risadas vindas da frente – E O CHRISTOPHER NÃO É GAY!

— Dulce, cala a boca! – ela riu outra vez e olhou para mim – Desliga esse celular e venha conversar com a gente.

— Sobre viagra e tônico capilar? Não, obrigada. Como o Christopher mesmo disse, ele não precisa de nenhum dos dois, porque eu sirvo no trabalho... – arqueei a sobrancelha desafiando-a e vi como ela ficou séria.

— Ta dizendo o que? Que eu não consigo excitar o Guido? Meu bem, se eu não conseguisse, não estaria grávida, não é verdade?

— Claro, com viagra qualquer um engravida!

AI MEU DEUS, AS DUAS ME DEIXAM LOUCO! – nós duas nos entreolhamos e logo os três caímos na risada enquanto esperávamos o sinal abrir.

Quando paramos de discutir sobre aquelas coisas extremamente bizarras, olhei para o lado e vi que estava em um local totalmente... Diferente. Não era a caminho da minha casa, nem da casa do Christopher, muito menos da Maite. Reparei que os dois cochichavam e tentei apurar a audição, mas a música que tocava dentro do carro só me permitia escutar uns "shshshs".

— Hey, para onde estamos indo? – eles nem sequer olharam para mim e continuaram conversando – Olá, para onde estamos indo? – ignorada outra vez – Da para me dizer para onde estamos indo, porra? – o som foi desligado e ambos me encararam, com os olhos entreabertos.

— Para a casa de um amigo meu pegar um CD que o Guido emprestou para ele...

— Ah... – até parece – Não acredito.

— Como assim você não acredita na sua melhor amiga e no seu namorado? Sabe, Dulce, acho que essa viagem para Espanha te transformou em outra pessoa... Não te reconheço mais.

— Cala a boca, deixa de fazer drama e me conta para onde estamos indo de verdade!

— Não.

— Christopher, para onde estamos indo?

Não sei, a Maite só me deu um endereço e estou indo...

— Maite, eu quero ir para casa!

— E você está indo... Assim que eu pegar o CD.

— Aprende a mentir, depois vem falar comigo, Maite.

Mas amor...

— Shut up and drive!

— Não se ache a Rihanna, Maite, porque ela não precisa que os namorados tomem viagra que nem você.

— Como você sabe? Já a namorou?

— Preferiria namorar ela do que um careca.

— Fica quieta que o carro é meu e posso te jogar para fora.

— Ah, você me irrita.

— Eu sei que você me ama.

O pior de tudo é que eu não sabia em que rua estávamos e não sabia a localização de nada, mas só sabia que era um lugar muito bonito. Eu continuava emburrada no banco de trás, olhando para o nada, quando o carro parou.

— Vem, vamos descer... – Maite falou abrindo a porta.

— Não vou descer. Vou ficar no carro.

— Dulce, pare de ser criança e venha! É um segundo, prometo!

Revirei os olhos, tirei o cinto e sai do carro, dando de cara com a maldita casa. Não conseguia ver porcaria nenhuma porque estava tudo apagado e bufei, cruzando os braços.

— Não deve ter ninguém, olha. Está tudo apagado!

— Vou tocar a campainha... Vamos!

Ficamos parados que na porta da casa, tocando a campainha inúmeras vezes sem parar. Já estava me irritando com toda aquela idiotice, quando vi um sorriso se formando nos lábios de Maite. Abri a boca para perguntar o que era, mas vi Christopher tirando do bolso uma chave e abrindo a porta, do nada. Olhei sem entender porra nenhuma para eles e vi que ele também sorria, de uma maneira que me deixava ainda mais curiosa.

— O que está acontecendo aqui?

Você não queria ir para casa, amor? Então... Bem vinda ao lar.

Como?

Surpresa, surpresa!

Se há alguém imprevisível nesse mundo, esse alguém tem nome. Christopher Uckermann. Durante 35 dias, 5 semanas, 840 horas, 50400 minutos e muitos - muitos mesmo - segundos, ele conseguiu manter escondido de mim o fato de que comprara uma casa e que queria dividir essa casa comigo... COMIGO!

Não que ele tenha me pedido em casamento ou algo do tipo, mas morar junto, sob o mesmo teto, é um passo tão grande quanto o casamento, por isso eu tinha milhares de razões para estar extremamente chocada! Ele estava dando um fim de uma vez por todas na liberdade que ainda lhe restava para viver ao meu lado 24 horas! Ele queria viver comigo. COMIGO!

Quantos homens no mundo inteiro são maravilhosos como ele? Quantos homens, mesmo tendo um ataque de ciúmes, perdem o próprio tempo escolhendo papéis de parede e capas de almofada para surpreender a namorada? Quantos homens compram a casa dos sonhos da namorada para, simplesmente, surpreendê-la? Não sei quantos homens desse jeito existem, mas o que eu conheço me ama e namora comigo. COMIGO!

Puta merda, só queria saber de onde arranjei tanta sorte.

Acho que devido aos longos minutos que fiquei quieta olhando para dentro em direção ao hall com cara de: "COMO ASSIM?" ele deve ter se sentido um pouco inseguro, pois levou a mão ao queixo e coçou a barba rala que se encontrava ali, olhando para mim com aqueles grandes olhos castanhos cheios de preocupação.

Claro que você não vai precisar vender seu apartamento, nem passar os sete dias da semana aqui, mas... Quer dizer, se você não quiser, não vai precisar passar um dia da semana aqui, mas... Quer dizer, se você...
— Christopher... – olhei em seus olhos e abri um pequeno sorriso, pegando em uma de suas mão em seguida – Vem... Me leva para conhecer a nossa casa.

Nossa casa. Our home. Nuestra casa. Unser Haus. Vores hus. Meidän talo. Notre Maison. Ons huis. Nostra casa. Nasz dom...

Chega, né, Dulce? Ao invés de ficar tentando lembrar como se fala "nossa casa" em todas as línguas existentes, vai logo conhecer a sua casa...

Sua casa.

Ai, meu Deus, tenho que tentar me controlar. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas ao ver o hall, não queria nem saber como ficaria o meu emocional quando visse os outros cômodos... E por incrível que parecesse, estava tão confiante de que tudo estaria maravilhosamente impecável, pois o gosto de Christopher era excepcional! E acabou que não me enganei.

Maite me ajudou muito na decoração da casa. Christian também acabou ajudando a escolher muitas coisas, mas tive que policiar um pouco ele, pois senão nossa casa seria toda cheia de glitter e purpurina... – soltei uma risada gostosa e balancei a cabeça, ainda não acreditando naquilo tudo – Espero que você goste.

Era tudo maravilhoso. Não conseguia nem raciocinar direito vendo tanta beleza reunida em uma só casa. Tudo estava perfeito e nem eu seria capaz de arrumar melhor. A casa era enorme, aconchegante, luxuosa, perfeita. Mal conseguia acreditar que aquela era a minha casa e que eu moraria ali daquele dia em diante. Seria como viver um sonho.

Como foi tudo em cima da hora, ainda falta resolver algumas coisas... Não tem linha de telefone e internet ainda, mas pelo menos há água quente e TV. Também não deu tempo de arrumar uns quatro cômodos, o que eu achei até bom, porque ai você arruma do jeito que você quiser, meu amor... Pinta as paredes de azul, joga estrelas para todos os cantos e deixa ainda mais a sua cara... Quer dizer, eu tentei arrumar essa casa no seu gosto, claro que misturado um pouco com o meu, e a Maite e o Christian também conseguiram adicionar um pouco do deles, porque eu nunca teria comprado aquela almofada rosa em formato de coração, você sabe que isso veio do Christian e... – parei de olhar as coisas e dirigi meu olhar para ele, impressionada pelo quanto ele ficava fofo nervoso e ansioso, falando sem parar daquela maneira. Até me esqueci de tudo ao ver o quanto ele era bonito... – Algum problema, meu anjo? Se quiser eu mando mudar e...
— Christopher, calma! – sorri outra vez, sai de onde eu estava e lhe abracei, pousando a cabeça em seu ombro – Tudo está maravilhoso. Você é maravilhoso. Eu não poderia estar mais feliz, juro. Tudo o que você fez, cada detalhe... Está tudo perfeito. Você não sabe o quanto vai ser prazeroso para mim morar numa casa tão magnífica como essa.
Você vai gostar de morar comigo?
— Você deveria saber que gosto de tudo que vem de você... E viver ao seu lado vai ser um sonho.
Você gostou mesmo? Digo, da surpresa.
Gostei de tudo. De tudo... Mas agora a questão é... – sussurrei na ponta de seu ouvido – Qual cômodo iremos estrear?

Ainda não te mostrei o quarto, não é mesmo? – vi aquele tradicional sorriso malicioso sendo formado nos lábios dele e arqueei uma sobrancelha, confirmando com a cabeça.
— Ainda não, bebê! – dei uma mordida de leve em seu queixo e notei como ele arrepiava em meus braços – Quer me mostrar?
Não está cansada da viagem?
— Nem um pouco, amor... – sorri, lhe dando um selinho – Posso ficar acordada a noite inteira.
A noite inteira é muita coisa, meu anjo...
— Não seria a primeira vez que veria o sol nascendo ao seu lado... – murmurei em seus lábios, dedilhando com delicadeza o rosto dele – Eu amo você, Christopher... Mais do que você possa imaginar.
E eu amo você, Dulce María... Tanto que tenho mais uma surpresa.
— Amor, acho que por hoje chega, não é? – ri, apertando suas bochechas de maneira que as deixasse vermelhas.
Calma, amor, juro que essa não é tão grande quanto uma casa... – ainda bem, só faltava ele ter me comprado um iate! – Holly! Holly, vem cá.

HOLLY? ANH?

QUEM É HOLLY?

Quase cai para trás quando vi uma cadelinha minúscula descendo a escada com um laço vermelho amarrado no pescoço. Abri um sorriso enorme imediatamente e abaixei para pegá-la no colo. Escutei a risada de Christopher atrás de mim e, enquanto acariciava a pequena cadelinha, virei à cabeça para trás para encará-lo.

— Bonito, Christopher, muito bonito. Só quase te assassinei um segundo antes da Holly aparecer...
Por quê? Você não pensou que a Holly era minha amante, não é?
— Claro que pensei! Pensei que ela poderia ser sua amante, sua filha, sua esposa, sua babá, sua tudo! Você me deu muitas opções, caramba! – ele gargalhou com o meu desespero e se ajoelhou ao meu lado, sentando no chão e me dando uma mordida no pescoço.
Que boba! Até parece que se eu tivesse uma amante ou uma esposa apresentaria para você assim, na cara dura! – belisquei o braço dele com força, nem um pouco contente com aquela brincadeira – AI AMOR! – ele colocou a mão sobre a minha e me puxou para seu colo, levando a cadelinha junto.
— Não gostei da brincadeira, Christopher! – reclamei, totalmente emburrada.
Não precisa se preocupar, meu anjo... A única amante que tenho é você e a única esposa que terei será você. A filha que terei será com você e a única babá que teremos será da nossa filha... – ele sabe como sair de uma enrascada com classe, confesso.
— É bom mesmo que seja assim, Uckermann! – mordi seu braço e olhei para a Holly, que balançava o rabinho toda contente – Olá, você... – disse para ela, que lambeu meu dedo.


Holly... Tirei o nome de...
— Bonequinha de Luxo! – abri um sorriso enorme – Christopher, como se eu não soubesse! – ele riu e me abraçou pela cintura – Oi, bonequinha! Você é puro luxo, viu? – comecei a conversar com ela, enquanto Christopher somente ria atrás de mim – Luna vai odiar perder o posto de rainha, amor...
A única rainha aqui é você, amor... – ri encabulada e lhe beijei o queixo.
— Meu rei... – murmurei contra seu pescoço – Obrigada por tudo. Pela casa e pela Holly, mas...
Mas...?
— Agora a única coisa que quero é você... – sussurrei e senti as mãos firmes dele pousando em minhas coxas – Só que antes, vamos tomar um banho... – ri e levantei correndo, olhando para trás somente para chamar Holly para me acompanhar – Te vejo lá em cima, bebê! Ainda tenho que ver os outros cômodos... – subi as escadas rapidamente e fui abrindo todas as portas, à procura do nosso quarto e não saberia qual dos três quartos era se Christopher não tivesse deixado uma roupa dele em cima da cama, anunciando que o nosso quarto era aquele... Olhei para tudo maravilhosamente organizado e impecável e sorri.

Christopher era realmente maravilhoso.

Era óbvio que o quarto havia sido todo obra dele. Não tinha um pingo de Maite nem Christian ali, o que agradeci. Era nosso. Era mais íntimo. Era o que eu sempre quis.

— Holly, a mamãe vai tomar banho... Será que seu pai comprou uma caminha para você, meu amor? – peguei ela novamente no colo e entrei no banheiro, ainda observando tudo ao meu redor – Seu pai é perfeito e eu o amo demais, por isso se comporte e o obedeça direitinho, viu? - ela latiu, como se estivesse concordando e eu sorri - Boa menina.

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