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Fim de noivado

Cheguei! Cheguei chegando bagunçando a zorra toda... Ta, um pouco velha a música, né?

Mil perdões por tanto tempo sem aparecer por aqui, nem sei quanto tempo. Correria de fim de ano, meu pc deu pt, perdi meus arquivos, etc etc etc. Tudo resolvido, aleluia. Férias, aleluia. Voltarei a postar normalmente E... TENHO UM PRESENTINHO DE NATAL! Tenho uma mini fic Vondy guardadinha aqui apenas esperando o Natal. Vou terminar a capa dela e posto a sinopse pra vocês! 

Enquanto isso, aproveitem esse cap! Vou editar mais pra postar aqui. Bjuuuu

~~~

— ANAHÍ! ESPERE! – gritei assim que a vi indo em direção a porta. Ela virou de lado para me encarar e apressei para me aproximar dela, lhe segurando pelos braços – Você veio aqui me pedir ajuda ou para sair que nem uma desesperada idiota, gritando para o mundo no chá-de-bebê de uma das suas melhores amigas que o seu noivado não passava de um teatro? Fazendo isso do jeito que você quer, ou seja, sem pensar, magoara não só como Max, mas como eu, Maite, Guido e a si mesma! Deixe o seu egocentrismo de lado por um dia e lembre-se que hoje a estrela do show é a Maite e a Sophia. Como você acha que ela reagiria ao ver todos comentando da ruptura do casamento de Anahí, ao invés da filha dela? E o Max? Acho que você deveria possuir carinho e respeito o suficiente por ele para não terminar assim, como se não estivesse se importando nem um pouco. Sei que você não o ama, Annie, mas também sei que você não é cruel a esse ponto. Se você esta fingindo desde o começo que o venera, finja um pouco de dor ao terminar com ele! – coloquei milhares de palavras para fora, sem dar tempo para Anahí raciocinar – Por favor, não faça isso hoje. Você está ciente de que desde o início fui contra esse noivado, muito mais casamento! E você sabe que não foi por ciúmes de vê-la casando antes... Ok, não totalmente! – confessei e ela riu, com os olhos já mergulhados em lágrimas – Mas nunca fui a favor porque sabia que você não seria feliz e via diante de mim um replay de tudo o que eu havia vivido com o Marco. Você esteve ao meu lado durante todos os anos em que vivi com ele e você deveria deixar de ser uma idiota orgulhosa e parar de viver tudo o que eu sofri! Você não ama o Max. O que você esperava? Que aprendesse a amá-lo depois de casada? Que quando tivessem filhos, netos, bisnetos, você aprendesse? Até lá você seria o que? Infeliz? Deixe de ser idiota, Anahí. Termine o que não deveria ter começado, mas termine de maneira digna, não como uma criança de dois anos! – suspirei aliviada - Pronto, falei!


Ficamos afundadas no silêncio por alguns minutos. Ela encarava o chão, fazendo as grossas gotas de água salgada deslizarem por seu rosto e caírem em seus sapatos Manolo, enquanto eu ainda a segurava pelos braços, encarando a cascata de cabelos louros que escondiam seu rosto. A abracei ternamente, vendo como Anahí tremia, parecendo uma boneca de porcelana frágil. Afaguei seus cabelos, como Christopher fazia quando tentava me acalmar, tentando passar pelo menos um pouco da paz que ele me fazia sentir e notei como os soluços dela reduziam.

— Eu queria... Eu queria ser forte que nem você, Dulce. Quer dizer – ela soluçou – você sofreu tanto com a traição do Marco e hoje está aqui, em minha frente, com a postura impecável e o orgulho inabalável. Você seguiu em frente, encontrou o homem da sua vida e hoje está tão feliz... Enquanto eu sou uma tola – soluçou de novo – uma idiota – e de novo – uma imbecil!
— Tola, idiota e imbecil tem praticamente o mesmo significado, Annie! – murmurei, tentando quebrar um pouco o clima pesado.
— Você entendeu o que eu quis dizer nesse ponto! – a voz dela saiu abafada – Mas Dulce, queria tanto ter erguido a cabeça e deixado o meu passado para trás que nem você. Queria tanto poder encontrar um novo amor que realmente me fizesse sentir o que eu sentia pelo Alfonso, mas, não sei, parece impossível. Parece que necessito dele para conseguir dormir em paz à noite, você me entende?
— Sim, entendo – falei sinceramente, afinal de contas, eu precisava de Christopher ao meu lado para conseguir dormir sem ter pesadelos.
— E por mais que ele tenha me feito mal, por mais que eu pareça viver um inferno diário por causa dele e por mais que ele seja um estúpido, eu o amo. E por mais que Max seja perfeito, faça de tudo para me agradar e seja como um anjo da guarda, eu não me sinto... Completa. Devo ser algum tipo de louca por não me apaixonar por alguém como Max e sim por um desgraçado como o Alfonso, mas...

— Mas é diferente, Annie. Não podemos comparar o que eu vivi com o Marco com o que você viveu com o Alfonso.

— Como assim?

— Você amava e ama Alfonso enquanto eu me iludia com o Marco, brincando de tentar amá-lo. O que você sentiu com a perda, Anahí, foi o dobro, triplo, quádruplo ou até quíntuplo do que eu senti quando me descobri traída. Você perdeu alguém que amava, enquanto eu perdi alguns dos meus desejos bobos. Você perdeu a sua razão de viver, enquanto eu perdi anos da minha vida. Você perdeu o seu sorriso, enquanto eu perdi... Não perdi nada. Com a separação de Marco, eu não perdi nada, eu ganhei. E você, o que ganhou com a separação de Alfonso? Você ganhou lágrimas, magoa, desespero, saudade, incertezas... Não falo isso por ele, Annie, não falo mesmo. Falo isso por você... Termine com Max e tire um tempo para você e só para você. Pegue todo o dinheiro que der e compre uma passagem para férias longas em alguma ilha longe e se esqueça de tudo... E quando você estiver com os pensamentos de volta ao lugar, volte. – sussurrei. Afastei-a e olhei em seus olhos – Volte e se resolva com o Alfonso. Dê uma segunda chance para ele. Dê uma segunda chance para a sua felicidade.

— Eu...

— Eu concordo com a Dulce.

Eu e Anahí nos viramos assustadas com a presença de Maite ali, sorrindo de forma meiga para nós. Maite se aproximou de nós e entrou no abraço, dando um beijo sobre os dois olhos de Anahí e limpando-lhe as lágrimas com o polegar. Vi ali refletido em Maite uma mãe, mas não fiz tal comentário para não desviar o assunto.

— Convenhamos, não sou a fã número um do Alfonso e não o acho digno de tamanho amor que você, Gio, sente por ele.Mas você o ama e eu sei disso. E por você amá-lo eu prometo que o suportarei e até tentarei gostar dele.

— O amor que eu sinto por vocês nunca muda – sorri, abraçando-as ainda mais forte.

— Idem.

— Eu amo vocês.

É, oi? – sorri imediatamente ao ver Christopher entrando ali.

— Chegou o príncipe encantado dos contos-de-fada da Dulce. – Maite falou revirando os olhos e rindo.

— Ah, você está ai, amor! – Guido apareceu atrás de Christopher.

— Chegou o desprovido de cabelo encantado dos contos-de-fada da Mai! – falei a imitando e todos nós rimos, menos Guido, claro.

— Eu não fiz nada para merecer isso, Dulce! – ele reclamou e eu sorri para ele, como se estivesse pedindo desculpas.

— Claro que não. Calvície não é algo que se escolha, sabe? – e nós rimos outra vez, enquanto ele me encarava emburrado – Desculpa. Guigui! – falei – Não consigo resistir. É mais forte que eu.

— Tanto faz – ele disse – O clubinho-da-fofoca terminou?

— Vocês interromperam, não é mesmo? – Anahí respondeu.

Provando do próprio veneno, Anahí? – Christopher a encarou sério e tive que prender o riso.

— Oh – ela levou uma mão a boca, em choque – Até tu, Brutus? Pensei que você era mais educado, Christopher.

Não sou tão educado assim quando levo um balde de água fria no...

— Já entendemos, já entendemos. Temos crianças no quarto, não se esqueçam. – Maite os interrompeu.

— Oi! – Max entrou no cômodo se juntando a nós cinco.

— Chegou mais um. Agora podemos começar a orgia.

— DULCE, CRIANÇAS NO QUARTO! SE LEMBRE DISSO. –

— Coitadinha de você, Soph. Sua mãe vai ser daquelas bem chatas. – falei acariciando a barriga da Mai.

— Vai tomar no cu, Dulce.

— Crianças no quarto, Maite! Não fale palavrões!

— Pelo amor de Deus, parem com isso! Está na hora de abrir os presentes, amor. – Guido falou.

Sem contar que a Anahí está prendendo a minha Dulce há mais de quarenta minutos nesse quarto.

— Sua Dulce uma ova! Eu a vi primeiro! – Anahí respondeu e mostrou a língua para ele.

— Não briguem por mim – sorri – Tem Dulce para todos! – Christopher tossiu – Claro que o meu bebê me tem mais em alguns aspectos. – como, por exemplo: todos! – Não precisam brigar!

— Maite, presentes! – Guido falou.

— Annie, preciso falar com você. – Max falou.

Ela é minha, Anahí. – Christopher falou.

— Minha, Christopher. – Anahí falou.

— Parem vocês dois! – eu falei.

— Ai meu Deus, vocês me deixam tonta... – Maite fa... desmaiou.

Todos nós paramos imediatamente assim que vimos em câmera lenta Maite caindo. Christopher, que estava mais perto, segurou-a antes que ela encontrasse o chão e, quando levantei a cabeça, vi que todos estavam pálidos pelo susto. 

AI MEU DEUS, MAITE HAVIA MESMO DESMAIADO!

O pandemônio teve início.

A confusão estava deixando a todos loucos e nós que estávamos ainda mais envolvidos com o desmaio de Maite, mal conseguíamos respirar direito. Christian, que acabara de chegar com o seu novo crush deu um ataque assim que viu Maite deitada no sofá e por pouco não desmaiou também. Christopher, Max e o acompanhante de Christian, que eram os mais concentrados, mediam a pressão de Maite, enquanto eu, Anahí, e Christian a abanávamos com o novo catálogo de roupas da Bloomingdales. Guido estava quase tendo um filho por ele próprio, estava branco que nem uma folha de papel.

 Aguenta ai, paizão – Christopher falou ironicamente – Se você não consegue aguentar um desmaio, aconselho você a nem entrar na sala do parto.

— Anahí, desde que você interrompeu a Dulce e o Christopher hoje, ele está um saco. - Max comentou.

— Não fale assim do Christopher! – o defendi raivosamente, lançando um olhar fulminante a Max.

— Eu já pedi desculpas! - Annie falou.

— Não, não pediu. - retruquei.

— Ah, calem a boca! – escutamos um grito vindo de Guido e nos calamos – Minha esposa está desfalecida no sofá e vocês discutindo outra vez? – eu abaixei a cabeça, envergonhada, enquanto ele continuava o sermão, mas antes de terminá-lo, escutamos a voz de Maite.

— Caramba – Maite abriu os olhos – Preciso de uma bebida. Com muito álcool de preferência.

— MAAAAAAAAAAI! Ah, você acordou! – vi a cabeleira loira de Anahí passar voando diante dos meus olhos e se jogar no chão ao lado de Maite.

— Graças a Deus! – escutei Guido dizer com tanto alívio na voz que me comovi.

 Acho melhor nós sairmos daqui. Maite precisa respirar ar puro e essa acumulação de pessoas ao redor não vai lhe causar bem. - foi a vez do meu bebê dizer. Ele é muito esperto.

— Hum – murmurei contra o seu pescoço – Doutor Christopher, que sexy! – ele riu somente para mim e passou um braço em torno dos meus ombros.

— Eu preciso mesmo de ar – Maite disse – e de uma bebida!

As crianças já estavam cansadas e pedindo colo para os pais. As luzes do grande gramado verde estavam se acendendo conforme a lua tomava conta do céu. E eu me aconchegava cada vez mais no abraço de Christopher, rindo das bobagens que Christian e Anahí falavam e conversando com BJ, o namorado de Christian.

O cansaço estava tomando conta do meu corpo.

Com todo o tempo livre que eu tinha devido à falta de trabalho, ocupava minha mente ao decorar os últimos cômodos vazios da minha casa e empurrar moveis de um lado para o outro acaba cansando. Os dedos de Christopher deslizavam pelos meus braços, me trazendo tanta serenidade que eu estava travando uma luta interior para os meus olhos continuarem abertos.

— Alerta! Alerta! – Anahí cutucou o meu braço com a cara emburrada.

— Alerta o que?

— Perfeição. - Annie respondeu.

— Porra! – rosnei e me ajeitei na cadeira, segurando forte a mão de Christopher e ensaiando um sorriso.

— Ah, olá – Louise disse para todos com aquela voz angelical e com um sotaque americano forçado, mas ainda sim, maravilhoso.

Christopher virou a cabeça para encará-la e meu sangue ferveu. Meu sorriso falso ainda continuava estampado em meu rosto e Anahí fazia o mesmo ao meu lado. Apertei a mão de Christopher ainda mais forte, quase esmagando os seus dedos e ele abaixou o olhar para me encarar, sem entender o porquê de tamanha força.

— Olá – eu disse enfim.

—  Sinto atrapalhar, mas é que ouvi dizer que a Maite desmaiou e queria saber como ela está. – ela abriu um sorriso impecável, fazendo o meu estomago revirar de raiva – Ela está bem?

— Ah, sim, ela está sim – eu disse apressadamente – Só está sob os cuidados de Guido agora, mas logo ela volta para a festa.

—  Esse é o problema. Você poderia se despedir dela por mim, Dulce? Tenho que ir para o Hotel de imediato e ainda tenho que encontrar o Benjamin no meio das crianças.

— Benjamim? – perguntei confusa.

—  Sim, meu filho – os olhos dela brilharam como dois rubis – Ali está ele. Benjamin venha aqui.

Vi um garotinho se aproximar, porém era óbvio que ele não era o filho biológico dela. Ele era asiático e não possuía nenhuma característica dela. Nem se o pai fosse asiático o menininho nasceria sem nenhum traço dela, ainda mais traços tão perfeitos. Ele era adotado.

—  Diga olá para os amigos da tia Maite, meu anjo. – ela afagou os cabelos do garotinho que acenou introvertidamente e se escondeu atrás das longas pernas finas da mãe – Ele é tímido.

— Oh, ele é uma gracinha! - Christian comentou olhando o garoto.

— É mesmo! – até Anahí havia se derretido com o pequeno garotinho e sorria que nem boba – Quantos anos ele tem?

—  Está para completar seis! – Louise não parava de sorrir – Será o primeiro aniversário dele comigo. Quero fazer uma super festa.

 Você já sabe do que será sua festa, campeão? – contornei meu olhar para ele, sentindo a minha garganta esquentar.

— Do Bob Esponja! – a vozinha infantil entrou pelos meus ouvidos e me fez sorrir sem perceber – Eu gosto dele.

 Eu gosto do Patrick – Christopher comentou e Benjamin sorriu.

— Eu também gosto! Mamãe não gosta muito de assistir desenho comigo. Ela fala que desenho não é coisa de adulto.

 Ah, vou contar um segredo para você, vem cá... – Benjamin olhou para a mãe, que sorriu e confirmou com a cabeça, deixando-o ir para o lado de Christopher – Sabe essa moça bonita do meu lado? – consegui escutar.

— A do cabelo vermelho?

 Essa mesmo – senti minhas bochechas corarem – Ela adora desenhos animados. Ela não conta para ninguém, mas ela tem uma coleção enorme de DVD's da Disney.

—  É sério? - Benjamin perguntou com os olhinhos brilhando.

 Aham – eu mordi o lábio inferior, não acreditando que Christopher sabia do meu pequeno segredo – E sempre que eu durmo ela liga a TV e assiste The Simpsons – corei ainda mais, querendo enfiar minha cabeça no prato de comida que estava em minha frente.

—  Mamãe não me deixa assistir esse desenho. Ela diz que é para crianças maiores...

 Bob Esponja é mais legal – Christopher disse – Eu gosto mais.

—  Vou falar para a mamãe que a moça do cabelo vermelho assiste desenhos. Vai que ela começa a assistir comigo também?

 Ela vai – Christopher piscou um olhou para o pequeno e cochichou outra coisa que não consegui escutar antes de Benjamin voltar para os braços da mãe, com um sorriso enorme no rosto.

— Se despeça de todos, filho, temos que voltar para o Hotel.

—  Au revoir – Benjamin disse e todos nós rimos apaixonados e dissemos tchau, vendo eles irem embora.

Anahí não conseguia parar de comentar sobre como Louise era uma boa pessoa por ter adotado uma criança tão maravilhosa como Benjamin. Claro que estava acostumada com a personalidade volúvel dela, por isso não me assustava  o carinho com o qual ela se referia a Louise. Eu estava com dor de cotovelo por ter sentido tanto ciúmes sendo que o Christopher só teve olhos para a criança e nem olhou direito para a Louise... Talvez pelo fato de eu estar ao seu lado e de saber que eu seria capaz de quebrar todos os ossos de sua mão se ele exagerasse no limite de tempo ao mirá-la. Contudo fomos embora assim que quase todos os casais e pais haviam deixado a festa. A maioria das crianças estava indo embora dormindo no colo ou com cara de sono, o que era uma gracinha. Assim que nos despedimos de todos, voltamos para a nossa casa, estranhando a falta de risadas infantis e balões estourando.

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