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Família Uckermann

Ok, ótimo, até agora ninguém me reconheceu. Sabia que ninguém me reconheceria, já que quando namorava o Marco eu era morena. Agora sou ruiva e... Quero morrer.

— MEU BEBÊ! – Alexandra apareceu próxima a nós dois gritando. Onde está à saída de emergência na hora que eu preciso dela?

Ah, oi, mãe!

— Eu não estava falando com você! DULCINHA! – a minha ex-futura sogra me abraçou apertado, enquanto eu abria um pequeno sorriso. Sabia que ela me adorava, mas Christopher ficou com um enorme ponto de interrogação na testa. Do jeito que eu falava da família dele, ele deveria ter concluído que eles me tratavam muito mal ou algo do tipo...

— Alê! – falei abraçando-a e em seguida ela abraçou o filho.

— Não é que você fez algo realmente maravilhoso trazendo a Dulce novamente para a nossa família? – ela comentou, me fazendo corar – Como você está linda! Cada vez que te vejo está mais bonita! Seu cabelo esta ma-ra-vi-lho-so! Fico tão feliz que você tenha arranjado um tempo para vir a minha humilde festa! Quando o Christopher me ligou, avisando que você iria vir, meu Deus, quase tive um ataque!

Eu abri um sorriso sem graça e percebi que Christopher estava inconformado com toda aquela situação. Alexandra sempre gostou de mim, igual o pai dele, o avô, a avó, a tia-avó, o tio-avô, a tia, o tio, os primos, as primas...

— Ah, Alê, você também está maravilhosa! A festa está impecável, como sempre! Suas festas são as melhores, você sabe. Pretendo um dia organizar eventos tão bonitos quanto os seus...

— Ah, minha querida, você já é minha herdeira, você sabe! Mesmo não sendo minha filha, é da família faz anos e sabe organizar tudo tão bem quanto eu! Se a Andressa organizasse eventos, mesmo sendo minha filha de sangue, não organizaria tão bem quanto você.

Hum... – Christopher limpou a garganta e nós duas olhamos para ele – Onde está meu pai, mãe?

— Por ai... – ela falou com desinteresse e retornou ao assunto comigo. Mas enquanto ela falava e falava, percebi que Christopher estava um tanto quanto irritado, por isso encerrei o assunto e me despedi dela, prometendo que mais tarde iria lhe contar que produto passava na minha pele para deixá-la assim.

Christopher não me olhava nos olhos e estava me estressando. Todos já haviam conversado comigo, comentado que eu estava bonita e até haviam dito que estavam felizes por eu ter voltado a "fazer parte da família"... Mas Christopher não fazia questão de comentar qualquer coisa que fosse! Cheguei a me estressar, mas dei um longo gole na minha bebida, enquanto estávamos sentados em uma das mesas, e suspirei, desistindo de iniciar qualquer conversa.

Está se divertindo? – virei à cabeça rapidamente, em choque. Então ele resolveu falar comigo? Agora eu estava irritada, não demonstraria que a poucos segundos atrás estava desesperada por uma palavra.

— Estou. Fico feliz por ter vindo.

Pensei que você não se dava bem com a minha família...

— Não me dou bem com o seu irmão. Estava com medo de que sua família me julgasse por namorar o irmão do meu ex-noivo, mas me enganei. Se bem que o meu namorado é quem está me tratando como uma estranha, sabe?

Talvez ele tenha razão para isso. – Christopher respondeu.

— Ele só acha que tem razão, porque ele é um idiota que não percebe que eu não sinto atração por nenhum homem que não seja ele! Como ele também é um imbecil sem senso de humor que não olhou nos meus olhos uma vez sequer durante esta bosta de noite! E é um ridículo por não confiar em mim! Razão ele não tem. Ele acha que tem. Só isso! – respirei fundo e me levantei – Com licença.

Sai dali a passos largos, não acreditando no que havia acabado de falar. Claro que ele merecia cada palavra, mas agora, decididamente, minha noite havia se transformado em um inferno.

— Dulce? Dulce María? – Ah, não!


Senti minhas pernas falhando e prendi a respiração, pensando que tudo aquilo só poderia ser o pior dos meus pesadelos. Só que não era. Não parei de andar, segui em frente sem olhar para trás. Não pretendia parar. Iria ignorá-lo, porque ele era simplesmente um nada.

Nada.

Dei um gole na bebida que segurava e tentei andar em linha reta, mas minha cabeça girava de aflição e medo. Queria sair dali o mais rápido possível ou pelo menos voltar para o lado do Christopher, mas como não tinha como, continuei seguindo em frente, e minha cabeça continuava a girar... A girar... A girar...

— Dulce, espere! – ouvi novamente a voz do Marco e senti meu braço sendo preso entre os dedos dele, me sentindo enojada. Olhei para trás, encarando-o friamente e ergui uma sobrancelha, esperando ele me soltar. Não demonstraria uma expressão sequer, porque ele não merece qualquer coisa vinda de mim. Ah, não merece mesmo.

— Desculpe, mas... Eu te conheço?

Quis rir quando ele me fitou surpreso, não entendendo o que se passava ali. Por um momento até abri um sorriso, divertida, mas assim que escutei uma gargalhada vinda daquele idiota, gelei.

— Dulce, pare de brincadeiras! – ele riu novamente, enquanto revirei os olhos – Sou eu...

— Desculpe, mas eu realmente não me lembro de você.

— Sou eu, Dulce. Marco. Marco Uckermann.

Que raiva. Que idiota. Que vontade de vomitar.

— Ah, sim, claro... – respondi de uma maneira totalmente seca e desinteressada – Me recordo...

— Ainda bem. Pensei que você estava com algum tipo de amnésia.

Há. Há. Há.

— Un, não, não estou... – só te apaguei da minha vida, queridinho.

— Que bom! – ele sorriu mostrando os dentes amarelados graças a grande quantidade de cigarros e outras drogas que ele consome.

— Me de licença que vou pegar algo para beber, não estou bem... – maldita hora em que minha bebida terminou.

— Um minuto, eu pego para você... – não pude negar, já que assim que pisquei os olhos novamente, ele estava com um copo de algo estendido para mim.

— Não precisa, vou pegar outra coisa. Pode ficar com este copo para você.

— Eu insisto... – achei suspeito, mas como minha garganta ardia pedindo por algo bebível, virei o copo e senti meus músculos amolecendo.

— Mas de qualquer jeito, já vou indo...

— Não, Dulce, espere... – ele puxou meu braço novamente e eu cambaleei para trás – Não posso deixar você ir embora antes de te dizer que você está linda. Maravilhosa. Tenho certeza que é a mulher mais bela da festa...

— Un. – sorri falsamente.

— Mas como você está? Faz tempo que não te vejo. – ele perguntou. E eu só quero sair daqui.

— Ótima.

CALA A SUA BOCA, PORRA!

Que merda. Bosta. Saco. Ele não reparou que não quero lhe dirigir a palavra? Que estúpido! Se toca!

— Eu também estou. Talvez não tão bem quanto você.

— Ah... – dei outro sorriso falso.

— E ai, está gostando da festa?

— Como não gostaria? – respondi sarcasticamente e totalmente irritada, batendo o pé no chão por várias vezes de uma maneira impaciente.

— É, está muito boa e...

Senti uma mão tomando minha cintura e o empurrei, mais revoltada do que nunca. Estava tonta, só havia visto um borrão, mas tenho certeza que a minha cara não se encontrava nem um pouco agradável.

— ME SOLTA, MARCO! MAS QUE PORRA! – gritei e respirei fundo, recuperando a nitidez das imagens. Quando olhei para o lado, percebi que Christopher, talvez com o meu grito, tinha se aproximado para ver o que estava acontecendo.


No mesmo segundo Christopher me tomou em seus braços e de tão forte que me segurava, chegava até a machucar, mas me encolhi e fechei os olhos, protegendo-me em seus braços. Estava tão fraca que minha cabeça tombou em seu ombro, e permaneci daquele jeito, tentando amenizar a tontura.

— Ora, ora, ora... Olá, Christopher.

Olá, "mano'.

— Christopher, eu não... – minha garganta inflamou e senti as mãos dele segurando com força o meu corpo mole – Não estou me sentindo bem...

Vou te levar para dentro, amor...

— Ah, então quer dizer que é verdade? Nossa, irmãozinho, não sabia que você gostava de ficar com as minhas sobras...

E foi aí que eu fiz o que gostaria de ter feito há muito tempo. Virei a minha mão no rosto dele, uma, duas, três vezes, nem ligando pelo fato de como ela doía. A única coisa que eu queria era, de uma vez por todas, arrebentar aquele rosto e deixar uma marca de ódio na pele dele. Assim que notei que seu rosto já se encontrava vermelho, com os meus cinco dedos expostos, me afastei e respirei fundo, jogando palavras em sua cara.

— Não sou sua sobra, queridinho. Não sou nada sua, assim como você não é nada para mim, a não ser o maior erro que cometi! – minha voz era firme e senti orgulho por estar tão controlada – Você é um idiota! – lhe dei mais um tapa e cruzei os braços em seguida – Mas tenho que te agradecer.

— Por... Que? – o imbecil perguntou.

— Porque se você não fosse um completo idiota, eu poderia estar casada com você e seria uma completa de uma corna infeliz. Obrigada por ter um irmão maravilhoso que não merecia ter o mesmo sangue que o seu... E obrigada por ter colocado alguma droga na minha bebida, porque agora o Christopher tem um motivo para te bater.

Você fez o que?


Comecei a andar sabendo que agora, de uma vez por todas, não teria que me preocupar com Marco tão cedo. Andei em direção ao jardim atrás da festa e cheguei à área da piscina, avistando o quarto de hóspedes que havia ali. Rezei para que a porta se encontrasse aberta, e para a minha sorte, ela estava. Ascendi à luz e corri para o banheiro, lavando minha mão que estava vermelha. Fechei a torneira e fui cambaleando para o quarto, tombando no sofá, e agradeci profundamente por existir um frigobar ali. Minhas mãos alcançaram a porta e procuraram uma garrafa de água, e assim que encontrei, tomei metade da garrafa em um gole só. Não conseguia pensar em mais nada a não ser ir para casa, deitar na minha cama e adormecer nos braços de Christopher.

Christopher...

Um suspiro veio seguido de um sorriso. Apoiei minha cabeça no apoio do sofá e minhas pernas na pequena mesa de centro. Meus olhos pareciam estar em outra órbita, em algum universo paralelo, pois continuavam a girar... E girar...

Você está bem?

Pelo susto, acabei me levantando do sofá e, assim que percebi o olhar preocupado de Christopher caindo sob mim, tratei de me atirar em seus braços, esperando receber um abraço apertando e seguro, e não me decepcionei. Necessitava sentir ao menos um pouco do calor dele ao encontro do meu corpo frio, e comecei a tremer, apavorada pelo que estava acontecendo naquela noite.

— Só me abraça, meu amor, só me abraça...

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