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Espanha (agora bem melhor)

Sem dizer nada, demos as mãos e subimos, indo em direção ao meu quarto. Abri a porta já sentindo o calor dele se debatendo em minhas costas. Meus olhos ainda tinham alguns vestígios de lágrimas, sem contar que estava tremendo de tanta surpresa. Quando abri a porta, sabia o que ele iria fazer e acertei. Colocou-me contra a parede e uma de suas mãos desceu de imediato para uma das minhas pernas, levantando-a e a envolvendo em sua cintura. Ri contra o seu sorriso, vendo como os olhos dele demonstravam certo desespero. Neguei com a cabeça ainda rindo e quando seus lábios tocaram a pele do meu pescoço, fechei os olhos, mas continuei lúcida.

— Não acha que antes temos que conversar? – murmurei, vendo que o estado de excitação dele já se tornava aparente.
Um mês sem te tocar me deixou louco, Dulce... – senti seu nariz roçando no meu ouvido e gentilmente conduzi minhas mãos ao seu cabelo, que havia crescido um pouco, enrolando os cachos com as pontas do dedo.
— E você vai ter muito tempo para isso, não vai? – perguntei me referindo ao tempo que ele ficaria aqui e quando ele confirmou com a cabeça sorri agradecida.
Senti tanta falta de ouvir sua voz pessoalmente... – as mãos dele tomaram conta de meu pescoço, aproximando meu rosto do seu, tocando nossas testas.
— Eu senti falta de você por inteiro... – murmurei – Mas quero esclarecer todas as coisas com você, meu amor, para nunca mais acontecer o que aconteceu aqui... – quase fui ao céu quando pude pronunciar outra vez um apelido carinhoso para ele. Confesso que estava morrendo de saudades.
Então vem, meu anjo... – ele me puxou até o sofá pela mão e, assim que sentei, me aconchegou em seus braços, fazendo mais lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Eu sabia o que eu tinha que falar, só não sabia por onde começar. Não desviava os olhos dos dele, mas aquela troca de olhares estava me deixando tímida. Christopher estava com a expressão séria, como se soubesse que a conversa não seria das mais agradáveis, mas mantinha um sorriso calmo nos lábios, esperando o começo das frases.

— Quero saber o que aconteceu enquanto vocês estavam na Suécia? Quer dizer, me refiro em relação ao seu irmão...
— Ao Marco, não ao meu irmão... Ou se eu puder usar palavras mais específicas, aquele idiota... – tive vontade de rir, mas procurei sua mão e entrelacei nossos dedos.
— O chame como quiser, mas me conte o que aconteceu. Ficamos quase uma semana sem nos falarmos enquanto você estava lá, sem contar que quando nos falamos, brigamos...
Marco ficou falando umas coisas ao seu respeito e ao nosso respeito. Ficava falando que eu só estava com você para irritá-lo e que você só estava comigo para fazer ciúmes. Essas coisas bem ridículas, que sempre vem da parte dele. Não estava dando ouvidos para ele, é claro, mas o que me deixava irritado era o jeito que ele falava sobre você. Falava como se ainda fosse alguma coisa seu. Isso que me tirava do sério. Ficava me perguntando coisas como: "A Dulce ainda faz isso?" ou "A Dulce continua com aquela mania de...". Eu tinha vontade era de virar um soco na cara dele, mas minha mãe ficaria extremamente desapontada e não estava a fim de arrebentar minha mão por tão pouco, porque não bateria só uma vez. Mas o que realmente fazia meu sangue ferver era quando ele comentava coisas como: "E ai, Christopher, a Dulce já fez isso com você?". Normalmente ele sempre se referia a alguma coisa sexual, e eu não consigo imaginar você... – ele engoliu a saliva, revoltado. Acariciei sua mão carinhosamente, dando um sorriso bobo.
— Não havia nada demais quando eu estava com ele, Christopher. Não tinha amor, era só sexo.
— Mas de todo jeito...
— Christopher, mas você deveria saber que o Marco aproveitaria qualquer chance para fazer isso. Nós dois sabemos que uma boa pessoa ele não é e, querendo ou não, já tive um passado com ele. Sei que você não está comigo para irritá-lo, assim como você sabe que eu não estou com você para fazer ciúmes naquele imbecil. Não posso também dizer que não o amei – vi que ele fechou a cara, mas me apressei em formular uma frase que contornasse a situação – mas foi um amor tão lânguido. No começo foi uma paixão que pensei que seria para sempre, mas comecei a perceber, mesmo que aos poucos, a pessoa que Marco era e não gostei nem um pouco. Não que eu seja extremamente carente ou manhosa, mas ele não me dava atenção, não falava que me amava, nem ao menos tentava conversar comigo. Era uma relação fria, superficial. Talvez por eu sempre sonhar com um casamento e uma família, quando recebi o pedido de noivado, por mais frígido que tenha sido, aceitei, acreditando que um dia eu teria tudo aquilo que sonhava e tudo mais. Acho que quando descobri, mesmo que já desconfiasse que possuísse um belo par de chifres vindo dele, não fiquei decepcionada e sim com raiva. Com raiva de ter me enganado por tanto tempo. No final das contas, a melhor coisa que me aconteceu foi essa história toda, já que se não fosse por ela, eu não estaria aqui com você... – terminei fazendo uma voz manhosa e distribuindo beijos nas mãos dele, enquanto Christopher respirava fundo e pousava uma mão em meu joelho.
— Sei que não deveria ter ficado com raiva aquela hora, nem deveria ter te ligado, mas confesso que tinha e, às vezes ainda tenho, medo de que, não sei, a paixão que você tinha pelo Marco aflore de novo e...
— Deixe de ser bobo, Christopher! Está mais do que óbvio que isso nunca vai acontecer. Perto de você ele é um nada. O amor que sinto por você perto do que eu senti por ele é absurdo! Não sei por que tanta insegurança.

Sei que você está certa nesse ponto, como esteve certa ao brigar comigo por todo aquele ciúme descontrolado, mas fico cego a algumas coisas relacionadas a você. Posso ser exagerado, mas a minha maior verdade é que te amo. Fiquei morto de raiva ao imaginar que havia alguém aqui, ao seu lado, com outras intenções e que eu não poderia fazer nada. Tive tanto medo de a distância ter mudado algo em você, pois não havia mudado nada para mim. Cada dia longe eu te desejei mais e percebi que não consigo ficar mesmo sem você, Dulce. Pode me culpar, me xingar e até me odiar por ter tantos ciúmes, mas me vejo no futuro ao seu lado e não quero que nada e nem ninguém atrapalhe. Às vezes me assusto ao ver o homem que virei. O homem que virei por você. Não que eu tenha sido um destruidor de corações ou um Don Juan, mas nunca fui de flores e abraços, declarações e ligações, muito menos de ciúmes e sonhos... Mas Dulce, eu me sinto bem ao seu lado e não sei o que fazer em relação ao ciúme...
— Ciúme é o medo de perdermos aquilo que não temos a certeza que possuímos, e você sabe que sou sua.
Sei disso, como sei que terão muitos dias pela frente em que não nos aguentaremos. Brigaremos, vamos querer que o outro exploda, colocaremos a razão em nós mesmos e talvez até tenhamos dificuldades para nos ajeitar. Mas nos ajeitaremos, eu te garanto. Como também te garanto que por mais que seja difícil encontrar um amor e acreditar que aquele vai ser o seu amor, eu encontrei o meu. Eu quero que você seja minha hoje, amanhã e todos os outros dias. E como William Shakespeare escreveu: duvide da luz dos astros, de que o sol tenha calor, duvide até da verdade, mas confie em meu amor... – abri um sorriso acompanhado de mais lágrimas e o abracei mais uma vez, sentindo meu coração bater mais leve. Ele sussurrava "eu te amo" várias vezes contra meu ouvido. Ali era eu e ele. Ali éramos nós.

Mas agora podemos ir para a melhor parte.

Me acomodei em seus braços, sentindo a respiração modificada de Christopher ecoando pelo quarto. Sorri, afagando seus cabelos e postando um beijo em seu pescoço. Ergui o rosto, roçando a ponta do nariz em seu ouvido e, com um tom de voz malicioso, formulei uma pergunta que mostrasse o que eu queria e teria agora...

— Você ainda está louco para me tocar, bebê? Porque, acredite, eu estou louca para ser tocada por você... – cerquei minhas pernas na cintura dele e virei a cabeça para encará-lo, vendo como os olhos dele estavam negros de desejo – Você não respondeu amor! Você ainda quer...

Emudeci quando senti as mãos de Christopher por debaixo de minha blusa, escorregando por minha barriga e erguendo-a. Em poucos segundos ele conseguiu retirar minha blusa e beijava toda a extensão de meu pescoço, acariciando intimamente minhas coxas e prensando o meu corpo contra o apoio do sofá. Com um pé eu tentava abaixar sua calça, mas se tornava meio impossível a realização daquilo devido ao pouco espaço que eu tinha para me mexer e desisti assim que os lábios dele tomaram conta dos meus num beijo quente, me fazendo gemer contra sua boca.

— Christop...

Não consegui terminar de pronunciar seu nome, pois fora beijada novamente e, depois que conseguira retomar um pouco de consciência, tirei sua camisa com as mãos tremulas. Percorri seu peitoral lentamente, vendo como ele cerrava os olhos por aquele simples toque. No segundo seguinte eu já estava erguida no ar, com suas mãos me segurando pelas pernas e com o seu olhar fixo no meu.

Você está me distraindo com essa beleza... Me deixa querendo mais... – ele sussurrou sem piscar.

— Sentia tanto a sua falta... – murmurei diante de seus lábios e lhe beijei novamente.

Minhas costas se debateram contra a cama e quando Christopher desuniu-se de mim, abri a boca em protesto e sentei-me na cama, vendo como ele retirava a roupa com certa dificuldade e não pude evitar rir. Coloquei-me de pé e levei as mãos aos botões de sua calça, desabotoando-os vagarosamente, enquanto Christopher tombava a cabeça e a apoiava em meu ombro, dando leves beijos por ali. Sua calça logo caiu no chão e mordi o lábio inferior deslizando alguns dedos por dentro da lateral da boxer dele, vendo como ele prendia a respiração. Sorri e abaixei aquela peça rapidamente, sendo tomada pela ansiedade. Antes que pudesse terminar de retirá-la, Christopher me segurou pelos ombros e tomou minha boca outra vez, enquanto tirava minha calça.

Ele deitou na cama e me levou consigo, sem desgrudar a conexão de nossos lábios. Sentei por cima da sua barriga e senti suas mãos bailando por minhas costas, a procura do fecho do sutiã, que foi retirado assim que encontrado. Mais uma vez eu fui virada na cama e ele foi descendo os lábios até meus seios.

Senti a cama sumindo debaixo de mim. Agarrei o lençol com força e gemi seu nome, em êxtase por todos os movimentos que ele fazia. Pensei que não aguentaria quando suas mãos desceram até a minha calcinha, retirando-a sem dificuldades e tomando conta de minhas coxas. Não consegui tem controle dos meus atos quando senti outra vez a língua dele bailando por meus seios e alguns de seus dedos roçando lentamente minha intimidade.

Christopher só poderia estar de brincadeira. Mal conseguia respirar de tanto prazer e não conseguia me movimentar. A única coisa que eu fazia era sussurrar seu nome e tomar o máximo de ar que podia, mas sentia como se tudo ao meu redor girasse.

: Christopher, não f... – murmurei quando ele deixou de beijar meus seios e desceu o corpo, colocando os lábios no lugar até onde a pouco se encontravam seus dedos. Mas não adiantou tentar pedir, dois segundos depois já gemia outra vez.

E tive que reunir forças para conseguir dizer a ele que se não parasse, eu não aguentaria mais um segundo. Ele riu maliciosamente e voltou a subir por meu corpo, distribuindo beijos por onde passava. Ainda me encontrava estática na cama, sentindo meu peito subindo e descendo, tentando retomar a calma... Mas ele parecia insaciável. Me beijava, acariciava, apertava e eu só conseguia morder os lábios e mover minhas mãos pelo seu corpo... Estava me sentindo uma inútil por não conseguir retribuir as carícias dele, mas me encontrava totalmente excitada a ponto de não lembrar meu nome inteiro... E nem se eu quisesse, poderia ter retribuído, pois logo já encontrava meu corpo encaixado perfeitamente com o dele. Ele não teve muito trabalho para unir nossos corpos e iniciar alguns movimentos regulados, mas assim que senti que era pouco e sussurrei um único "mais", seu corpo pendeu sob o meu com mais agilidade, arrancando gemidos de ambos.

As caricias não cessavam e, um pouco recomposta, eu conseguia distribuir algumas pelo corpo dele, vendo como ele arfava cada vez que eu o tocava. Meu cabelo estava encharcado devido ao suor e meus lábios se encontravam secos até o momento em que ele me beijou mais uma vez, erguendo meu corpo do colchão e levando os braços as minhas costas, sem deixar de se movimentar.

Meu ápice chegou antes do dele, como já era esperado, mas não demorou muito para o dele chegar. O corpo de Christopher caiu rendido sob o meu e lhe beijei a face inúmeras vezes, vendo como os seus olhos voltavam ao castanho claro de antes. Sorri calmamente e abracei-o, aguardando-o se acalmar. Depois de um tempo, ele me abraçou delicadamente e postou um beijo terno nos meus lábios, sorrindo também.

— Me desculpe por não ter lhe dado tanto prazer quanto você me deu... – falei baixo.

Você me dá prazer só por me tocar, Dulce... Não precisa de muito para me por extasiado aos seus pés.

— Mas de qualquer maneira... Me desculpe e obrigada.

Dulce, pode até ficar meio ridículo o que irei te dizer, mas tenho prazer ao ver que te dou prazer... – eu ri e me coloquei sobre ele outra vez.

— Isso é mais uma das milhares de coisas que te tornam perfeito diante dos meus olhos...

O que? Minha cafonice? – ele perguntou enquanto me abraçava e eu ri outra vez, negando com a cabeça.

— Não... Esse seu jeito meigo e dedicado... Tudo bem que na hora do vamos ver você não é nem um pouco meigo e sim extremamente sensual, mas nas outras horas você é um amor... – segurei seu rosto entre minhas mãos e lhe dei um beijo de esquimó, vendo como ele sorria para mim.

Então eu te agrado?

— Não sabe o quanto... – foi a vez de ele me dar um beijo e pousei a cabeça sob seu peito, respirando fundo.

Sabia que sonhei durante um mês inteiro com isso?

— Com o que? Eu lhe falando que você me agrada? – nós dois rimos e ele mordeu minha bochecha de leve, roubando mais algumas das minhas risadas – Também sonhei o mês inteiro em estar assim com você, meu amor...

Agora só falta você me dizer que me ama e dormir abraçada comigo para meu sonho se tornar realidade...

— Sabe, quando me falaram que distância faz bem para um casal, eu até pensei que era verdade no começo, mas no final das contas, tenho que discordar. Continuamos os mesmos um com o outro, entende? Não estamos mais melosos do que antes, estamos?

Somos melosos?

— Acho que um pouco... – eu ri – Enfim, você entendeu alguma coisa do que eu falei?

Acho que sim... – ele beijou meu queixo e nos cobriu – Mas você vai dizer que me ama e dormir abraçada comigo?

— O que você não me pede que eu não faça sorrindo? – parei por um segundo e pensei o quão ridículo aquilo tinha soado – Esquece que eu disse isso! – ele riu mais uma vez e peguei sua mão, depositando um beijo ali – Eu amo você, Christopher... Muito.

E eu amo você, Dulce... – sorrimos um para o outro e deitei ao seu lado, abraçando-o em seguida.

— Pronto, seu desejo foi realizado... – escutei o seu riso e fechei os olhos, maravilhada por tudo o que acontecera naquele dia – Boa noite.

Durma bem, meu amor.

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Oie! Eu não ia postar mais hoje, porém não consegui resistir aos pedidos de vcs!!! Esse é o último, porque não tenho mais nada editado e to com tanto sono (sim, já kkkk) que não tenho capacidade de editar outro pedaço agora. Então aproveitem que amanhã volto com mais!!
Obrigada por acompanharem com tanto carinho aqui!! 😘❤️

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