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O ESCOLHIDO DO PURGATÓRIO

—Finalmente acabou, minha agonia acaba juntamente com a minha vida, posso ter paz agora, mais aonde eu estou, esse túnel incandescente parece não ter fim, são tantas cores e luzes lindas …, espera acho que estou parando…
—Jovem BLAINE eu presumo- diz uma voz fraca e rouca por de trás da cortina de cores e luzes.
—Eu vim ao seu encontro, eu vim salvar sua alma se você aceitar o meu contrato - a voz começa a tomar forma de um pequeno velho com cabelos brancos, barba longa e se apoiando em uma bengala.
—A confusão toma conta do meu ser, minha última lembrança é aquela imensa multidão pedindo a minha execução, e meus pais olhando em meus olhos com pena, na beira do palanque da forca real.
—Blaine, você foi acusado injustamente de traição do reino de Bracari, você que sempre foi um soldado tão leal a coroa, foi executado como um traidor. Eu estou te dando a chance de se redimir. Você é meu escolhido como capitão de um esquadrão de elite das terras cinzas, mais conhecido como purgatório, se você aceitar o contrato e jurar lealdade a mim, nada faltará aos seus pais, eu os protegerei e lhe darei uma vida digna até o fim da vida deles, oque você acha meu garoto?
— Enquanto minha alma flutuava sem forma mais totalmente consciente, eu só conseguia pensar em como eu pude ser tão amaldiçoado pelo destino, a lâmina que matou a princesa, era a minha, e matou a mulher da minha vida e no ventre dela também estava  o fruto de nosso amor proibido. Foi quando aquele velho baixinho, coçando sua barba falou:
—Meu garoto eu entendo toda essa sua confusão, fique tranquilo pois não foi você quem matou a princesa, a sua lâmina colidiu com a lâmina de Lariel,  um anjo rebelde que ajuda exércitos pagãos que concordam em disponibilizar almas para ele se alimentar, Lariel vendo que você era um soldado exímio e de coração puro, ele conduziu os estilhaços das lâminas para o corpo da princesa que você protegia, mesmo assim você conseguiu desferir o golpe que matou o seu avatar, fazendo com que a alma de Lariel o anjo rebelde, voltasse para a sua origem. Porém, se você concordar com o meu contrato eu te darei apoio para que um dia você consiga sua vingança e anular de vez a alma de Lariel para toda eternidade. O que você acha garoto?
— Nesse momento minha alma estava tomada pela vingança, meu desejo de vingar meu amor pela princesa e pelo filho que ela carregava em seu ventre era maior que qualquer coisa. Minha angústia fez minha alma se mover sem pensar em outra coisa, se não vingança. E foi assim que resolvi dar um passo para fora daquele túnel cheio de cores e luzes celestiais, eu pisei  com pés humanos novamente em direção ao velhote, e partir para minha jornada em direção às Terras Cinzas, o meu novo lar.
—Ande logo vamos para o nosso lar, já estou cansado de ficar aqui na frente desse portal das almas, temos muito oque conversar meu jovem.
— Sim senhor. Como devo te chamar? - pergunta Blaine ao velho corcunda.
— Me chame de "Velho sábio".

— Tudo bem, vamos então para as terras cinzas.
Em um caminho que mais parece um infinito túnel com uma luz pequena e brilhante partimos em uma caminhada lenta e tediante, nenhuma palavra foi dita e somente o desejo de vingança agussava meu ser. Horas depois chegamos a ponta do túnel, e meus olhos mal podiam acreditar. Uma plataforma flutuante no meio de um vazio sem fim, sustentado por três titãs alados que estavam presos aos rochedos, infinitas casas em formato de colmeia com um clima totalmente nublado. Milhares de almas caminhando pela vielas de ruas estreitas e uma gigantesca Torre ao centro da plataforma.
— Bem vindo as terras cinzas ou purgatório, como você quiser chamar - diz o velho pequenino.
A passagem de onde passamos derrepente se fecha e nós começamos a flutuar em direção a torre, com nossos pés passando por cima daquela vasta paisagem nublada e um milhão de almas perambulando pelas ruas.
Chegando a entrada da torre, o velho me olhou nos olhos e me disse:
— Aposto que você vai conseguir sua redenção aqui nas terras cinzas, e como forma de boa fé vou te dar um presente de boas vindas, ele será o primeiro a integrar sua equipe, Esse é o Ramon. - O velho da um passo para traz e um grande redomoinho se forma nas areias CINZENTAS em baixo de nossos pés, um focinho grande e pontudo começa a aparecer, derrepente uma gigantesca toupeira pela para fora e me surpreende com uma lambida no rosto. Foi incrível eu me liguei aquela criatura gigante no primeiro momento que á vi.
— Meu jovem agora que você conhece o Ramon está na hora de sua primeira missão.
— Mais já, acabei de chegar e ainda não sei nada daqui, e nem aonde vou ficar.
— Você saberá tudo ao seu tempo. No momento eu preciso que você resgate uma coisa para mim.
— Tudo bem, o que seria?
— Existe uma arma, muito poderosa criada por um antigo ceifeiro pagão da tribo das floresta chuvosas de Forrest. Essa arma tem o poder de drenar as habilidades de qualquer ser existente e dar essa força para o seu portador. Essa arma é muito perigosa para humanidade e gera a cobiça de muitos seres malignos que vivem na terra. Sua missão será de localizar essa arma e trazer para cá aonde ficará guardada fora do alcance de pessoas mal intencionadas. Esse é o nosso papel, equalizar o mundo para que nem o mal nem a luz tenha poder demais e gere o caos, nos demais planos existentes. Você me compreende Blaine?
— Sim acho que entendi, somos os mocinhos que apartam as brigas. Mais como eu vou chegar nessa floresta?
— Suba nas costa do Ramon, ele já sabe o caminho.- O velho sábio fala enquanto da as costas para BLaine e entra na Torre.
Eu não estava entendendo muita coisa, mais não tinha nada a perder mesmo, então subi nas costas da grande toupeira e gritei:
— VAMOS RAMON, PARA A FLORESTA CHUVOSA.
Ramon como um trovão saiu em disparada, eu quase não consigo me segurar em suas costas, ele vai em direção ao final da plataforma daquela terra arenosa e cinza, ele desvia das casas e continua aumentando a velocidade até chegar no final e ele pula quando um portal cheio de cores se abre na nossa frente, Ramon continua correndo por dentro do portal que se torna um túnel com luzes celestiais parecidas com o imensso túnel rodeado por um arco-íris . Seguimos por algumas horas até o túnel começar a mostrar uma grande parede de pedras, Ramon se aproxima com mais velocidade e pula como um gato selvagem em sua presa em direção ao muro. Ele destrói a grande parede e a terra molhada  nos envolve. Na hora comecei a sentir que estávamos na terra novamente. Ramon cava com muita velocidade e derrepente ele pula para fora, e um céu azul, com uma garoa caindo e muitas árvores em nossos arredores atordoa todos os meus sentidos. Eu desço das costas de Ramon e fico um pouco agachado, enquanto recobro o fôlego. Me levantando eu vejo uma floresta densa com árvores entrelaçadas, e um som de tambores ao fundo.
— Ramon se esconda aqui, cave um buraco e me espere. Eu vou atrás dessa arma que o velhote falou e já volto.
Ramon me olha e pula devolta ao buraco de onde saímos. Eu entro pelo meio dos galhos e tento não ser visto, mais é meio difícil pois um homem com roupas todas cinzas, branco com cabelos e barba marrom estava em destaque em meio aos galhos e plantas verdes. Logo então me agachei e comecei a passar lama no corpo, para me camuflar por entre as árvores. Peguei um galho pontudo e comecei a carregado comigo pois me lembrei meio tarde que não tinha pego nenhuma arma com aquele velhote baixinho. Continuei agachado e me aproximando do som dos tambores, quando o som fica alto demais e  uma clareira fica visível aos meus olhos. Um altar feito de troncos de árvores com uma pessoa amarrada e com capuz está no meio, enquanto um cara com uma pintura tribal no corpo e uma pequena adaga na mão meio esverdeada fica rodeando a pessoa amarrada. Várias pessoas com a mesma pintura tribal estão em volta do altar enquanto batem em tambores, fazem sons com a boca e gritam para o céu.
O grande guerreiro que está em cima do altar grita e vai para na frente da pessoa amarrada, aparentemente é um homem e suas roupas são velhas e rasgadas mais não parecem com os demais. O grande guerreiro pega a adaga e crava com violência no peito da pessoa amarrada, e todos gritam alucinados, é quando uma onda de energia envolve a adaga e começa a entrar no corpo do guerreiro tribal. Percebi naquela hora que era aquela a arma que eu precisava recuperar para o velhote, foi quando eu vi o guerreiro tribal levantando aos mãos para o alto, comemorando o poder da alma que tinha roubado da pessoa que estava amarrada. Então derrepente a grande abertura que estava no peito da vítima começa a fechar e eu percebo que aquela arma não matava as pessoas e sim roubava a sua energia e habilidades. O grande guerreiro vai novamente na frente da pessoa amarrada e com um golpe violento ele corta sua garganta com as unhas em um sinal de crueldade extrema. Eu me esquivo por entre os galhos e chego mais perto do altar, meus olhos estão vermelhos de ódio pois a maneira que aquele homem foi morto sem a possibilidade de defesa foi extremamente cruel. Consegui me posicionar ao lado do altar e me preparo com a única arma que tenho em mãos, um pedaço de galho em forma de lança. Esperei até o momento que o guerreiro tribal se virou para mim e assim que olhei nos olhos eu saí correndo por entre os galhos e pulei um pequeno morro que estava em minha frente, com uma das mãos eu apoiei na parte de cima do altar e subi na frente do grande tribal, ele se esquivou do meu primeiro ataque e tentou me agarrar com as unhas mais eu rolei para trás, e com o pedaço de lança nas mãos eu pulei em direção a ele enfiei em sua barriga. Ele se ajoelha e começa a cuspir sangue, eu agacho e pego a adaga de sua mão, todos os tribais que estavam com seus tambores pegam arcos e começam a cercar o altar e foi aí que eu pensei que morreria de novo ( e eu nem sabia se era possível) . Foi quando eu tive uma única idéia na cabeça, assobiei e gritei :
— RAMONN.
Tomei duas flechas no peito e uma na perna, e foi aí que entendi que meu corpo tinha tornando-se mais forte, mais doeu mesmo assim. Ramon pula por entre os galhos das árvores e vai derrubando tudo com suas grandes patas de toupeira. Ele pula sobre os tribais e os joga longe. Eu desço do altar e pulo no dorso de Ramon, ele pula na terra e em um grande redomoinho de terra nós sumimos e em um segundo já estamos novamente no grande túnel celestial do arco-íris. Tento retirar as flechas e vejo que não tenho mais sangue, mais mesmo assim a dor é igual a de quando eu era vivo.
Ramon pula novamente e derrepente estamos na plataforma das terras cinzas novamente, Ramon corre e desvia novamente das casas em forma de colméia e lá ao longe estava o velho sábio me esperando na frente da Torre central.
— Vejo que retornou com êxito em sua missão meu jovem.
— Sim velho sábio, porém com algumas flechadas no corpo. Gostaria de fazer uma pergunta. Se eu já morri porque eu ainda sinto dor?
— Você senti dor apenas quando você é tomado pela emoção humana, seu corpo é um avatar humano, mais você agora é um celestial, um ser que serve o purgatório, então não deve mais sentir ódio, empatia, rancor ou qualquer outro sentimento humano se não a dor vai vir junto como um lembrete. Somos o equilíbrio enquanto todos só desejam o CAOS. Mais não se preocupe você vai ter muito tempo para aprender essa lição.- O velho sábio se vira e começa a caminhar para a torre novamente.
— Espere e essa ADAGA, era essa a minha missão, oque devo fazer com ela?
— Ela é sua meu jovem, fique com ela como um lembrete de sua primeira missão. Tenho certeza que você vai a utilizar para coisas muito importantes no futuro.- e o Velho se despede com um aceno com a mão e some nas escadas da Torre.
E foi assim que eu BLAINE " PUNK" KILMISTER me tornei o comandante das tropas do purgatório, e depois dessa missão somente uma pergunta ecoava na minha cabeça….. Aonde eu ia morar…. Aquele velho foi embora e não falou aonde era minha casa.

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