
Capítulo XXIII: Detidos
**** - Policiais?! - Perguntei abruptamente.
- Sim! Essa tal garota que estamos procurando, fora encontrada após uma overdose, e como deduzimos que ela seria menor de idade, chamamos a polícia! - E assim que ele terminou a frase, uma sirene de policia se fez ouvir fora do hospital.
Naquele instante eu e Josh trocamos um olhar que significava:
Ô ca**lho! ****
- Olha, com licença mas temos que ir! - Falei assim que me recuperei e empurrei um dos guardas.
- Já falamos que vocês não podem ir! - O outro guarda falou e puxou o meu braço.
- ME LARGA SEU CRETINO! - Explodi e lhe dei um chute no meio das pernas.
Joshua, vendo toda a situacão, se jogou no outro segurança e em questão de segundos, nós quatro estavámos praticamente em uma luta corporal para chegarmos na porta.
- Que merda! Me soltem agora! - Josh ralhou quando um dos guardas lhe prendeu com uma chave de braço.
- Olha, olha... Nem ao menos era uma mulher! - O guarda que o estava segurando falou.
- Pois é meu amigo, eu sinto muito, mas você não vai poder dar uns pegas em mim hoje! - Josh debochou e o guarda o apertou mais ainda.
- Ui, não me aperta assim se não me apaixono! - O Parker debochou novamente e quando me distraí por não conseguir segurar a risada, o outro segurança me agarrou...
- Seu merda! Me larga... - Me debati mais ainda em seu aperto.
(...)
Fomos levados para a direção do hospital e lá demos de cara com o diretor do mesmo e uns quatro policiais.
- Se sentem...- O tal diretor mandou e eu juntamente com Josh, nos sentamos em frente a sua mesa.
- Quem são os seus pais garota?
- Não é de sua conta! - Ralhei.
- Respeite o diretor menina! Você não esta em posição de se mostrar! - Um dos policiais me repreendeu.
- Olha, só porque você é policial, não significa que manda em mim! - Lhe retruquei.
- Se você continuar assim, vamos lhe prender por desacato a autoridade!
- Autoridade? Eu não estou vendo nenhuma autoridade aqui! Apenas quatro marmanjos armados se achando a S.W.A.A.T!
- Olha aqui... - O mesmo policial começou a falar porém fora interompido pelo diretor hospitalar.
- CHEGA OS DOIS! - Ele fez uma pausa. - Responda a minha pergunta garota! Quem são os seus responsáveis?
- Olha, os responsáveis por eu estar aqui foram uma boa garrafa de vodka, uma meia de whisky, umas cervejas, uns MDMAs e um punhal da branquinha! - Debochei e Josh não se segurou de tanto rir.
- Boa Ara! - O Parker falou.
- Ok, se você não quer colaborar... Levem-os! - E os policiais começaram a nos aljemar.
- Vocês estão nos levando pra onde?! - Perguntei quando já estava aljemada.
- Delegacia! - Um dos policiais falou.
- Mas por que?! - Josh indagou se debatendo.
- Pelo simples fato que a mocinha aqui estava envolvida com drogas e você a estava ajudando a fugir! - E com isso, os quatro homens nos levaram para fora daquela sala.
(...)
- Então... Novamente eu lhe faço essa pergunta: qual é o seu nome completo? - O delegado perguntou pela milésima vez a mim, porém eu e Joshua permanecemos calados.
- Colaborem ou irão passar a noite aqui! - O delegado falou novamente, apontando uma janela atrás de sua cadeira que revelava já estar escurecendo.
Nós dois havíamos passado a tarde interia aqui...
- Não vamos falar nada! - Josh gritou.
- Então vocês vão para a cela! Mais tarde quem sabe, vocês podem abrir a boca! - E com um aceno de sua mão, alguns policiais nos levaram para duas celas distintas.
- Entre! - O policial ordenou quando abriu a cela, contudo, permaneci parada.
- Eu falei para entrar sua pilantra! - E então ele me empurrou para dentro me fazendo cair naquele chão imundo.
- Esse é o lugar de gente como você! Viciada e perdida!
- Vai se f**er! - Gritei e o tal policial pareceu se aborrecer e quando ele deu um passo em minha direção, o delegado o chamou.
Relutantemente ele me deu as costas, porém quando ele se virou para fechar a grade, falou:
"Nos vemos mais tarde viciadinha!"
E naquele momento eu sabia que tinha que vazar dalí...
"O que eu faço? O que eu faço?!" Perguntei mentalmente enquanto me desesperava.
- Eu não estou com a minha varinha aqui! Não dá pra abrir... - E quando percebi o que eu estava susssurando, pensei em algo brilhante:
Magia acidental!
Eu tinha lido em algum lugar que antes de você ir para qualquer escola de magia, já poderia fazer algumas magias acidentalmente, e isso acorria geralmente em uma situação fora do comum.
E se talvez eu tentasse canalizar toda essa minha frustação no cadeado da grade e o abrisse?
Com este pensamento, pulei de onde eu estava e comecei a olhar incansavelmente para o tal cadeado.
Eu não sei quantos minutos fiquei fitando aquele objeto, mas só quando a minha visão começou a doer, que comecei a desistir daquela idéia
Porém antes que eu o fizesse, a voz daquele policial que me trouxe para a cela, se fez ouvir em outro comôdo dizendo:
"Tomara que na próxima overdose ela morra! Pelo menos outros jovens aprenderiam a lição!"
Naquele momento, uma raiva me tomou juntamente com toda a frustação de estar nessa delegacia desde cedo. Fechei os olhos para tentar manter a calma e quando os abri, percebi que o cadeado estava aberto.
- Yes! - Sussurei e discretamente saí da minha cela.
(...)
Andei cautelosamente por dentro da delegacia e quando ví o chaveiro das chaves pendurado em uma cadeira, já na sala do delegado, ao lado da porta, me adiantei...
Me abaixei, escancarei um pouco a porta e discretamente coloquei minha mão para dentro da sala e em questão de segundos, eu já estava caminhando em direção a cela de Joshua com aquele bendito chaveiro nas mãos.
- Vamos Joshua... Cadê você?! - Perguntei para mim mesma enquanto andava por entre as celas.
- Ara! - A voz de Joshua se fez ouvir, me virei e dei de cara com o mesmo sentado em um banco da cela.
(...)
- Vamos logo Joshua! - Sussurei novamnte enquanto eu e Josh andavámos apressadamente em direção ao portão de saída da delegacia.
E quando estavámos a centimetros de distância da porta, senti duas mãos me agarrando por trás e quando me virei, dei de cara com o mesmo policial que segundo o mesmo, me queria morta.
- Aonde vocês pensam que vão? - O homem perguntou com um sorriso de desdém no rosto e não me contive...
- Vamos para o inferno e você vai nos acompanhar! - Gritei e sem dar tempo ao policial, peguei a sua arma que estava em sua cintura.
- Vamos! Quem é a viciadinha agora? Hein, seu filha da p**a! - Gritei novamente, com os olhos vermelhos de raiva, as mãos trêmulas e a arma apontada para o policial.
- Ara?! - Uma voz conhecida se fez ouvir, e quando me virei, dei de cara com os meus tios, Remus e uma mulher com os olhos cinzas parados na porta de saída...
Percebendo o meu choque e distração, o policial se jogou em cima de mim e caímos no chão.
Começamos a nos debater e rolar no chão, porém, só quando escutamos o barulho do desparo da arma que estava entre nós dois naquela luta, paramos...
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