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Capítulo II: "Eu bruxa?!"

***Porém não fiz nenhuma dessas coisas, apenas continuei paralisada de costas para a pessoa, e foi então que comecei a escutar passos atrás de mim vindo em minha direção...

Merda, mil vezes, merda!****

Assim que uma mão tocou meu ombro, virei rapidamente como em um refelxo para a tal pessoa. Era uma garota mais ou menos do meu tamanho, tinha um cabelo ruivo vívido como um fogo, olhos castanhos e inúmeras sardas no rosto.

- Quem é você? - perguntei logo de cara para a garota.

- Eu sou Gina Weasley - ela me respondeu confiante e acabei franzindo as sobrancelhas com aquela resposta. Puta merda... Weasley? Como assim Weasley? Que eu saiba eu sou a única com esse sobrenome...

- E você é a Ara Frances Weasley, não é? - ela voltou a falar, me tirando de meus pensamentos.

- Sim, sou eu. - fiz uma pausa. - Me desculpe mas... quem é você mesmo? - perguntei novamente.

- Sua prima, oras!

- Prima? Que prima?! Eu nem ao menos tenho tios ou tias!

"Tem sim."

Uma voz masculina se fez ouvir dentro da sala, olhei para embaixo da escada e visualizei um senhor de idade, alto, magro, com várias sardas no rosto e, assim como a menina que acabei de conhecer, também possuía olhos catanhos e cabelos ruivos.

- E eu sou a prova viva disso! - ele continuou a falar.

- Mas que eu saiba minha mãe não possuía irmão algum, muito menos meu pai que eu não sei nada sobre ele! - respondi de imediato.

- Não é uma surpresa para mim que sua mãe e a sua ex-tutora lhe tenham omitido sobre nossa existência... - ele falou um tanto quanto triste e acabou fazendo uma pausa. - Porém aqui estamos nós para esclarecer tudo a você! - ele voltou a colocar o mesmo sorriso no rosto em que se dirigiu para mim na primeira vez.

- "Nós"? - perguntei confusa pelo plural. - Você e a... - olhei para a garota tentando me lembrar o nome da mesma. - Gina não é? - perguntei e a ruiva assentiu com a cabeça, olhei novamente para o homem e o mesmo riu fracamente. - mais ou menos...

"FRED E GEORGE WEASLEY! QUANTAS VEZES VOU TER QUE FALAR QUE NÃO QUERO OS SENHORES APARATANDO DO NADA?! QUASE MORRI AQUI QUANDO VOCÊS APARECERAM DE REPENTE ATRÁS DE MIM!"

Uma voz femina dessa vez se fez ser ouvida, era a mesma que eu tinha escutado há uns minutos atrás. De repente uma senhora gordinha, ruiva e com as mesmas características do homem e da garota surgiu da cozinha.

- Meu Merlin! Você é a Ara? - a mulher perguntou afetuosa e aparentemente feliz com a minha presença, fiz que sim com a cabeça já que, eu não tinha palavras para descrever o que estava acontecendo pelo simples fato de não estar entendendo porcaria nenhuma...

E como se essa tal de Gina lesse meus pensamentos, a mesma segurou minha mão e disse já com a minha atenção voltada para ela:

"Vem, vamos descer, eu acho que você mais do que ninguém quer entender o que está acontecendo."

Concordei com um aceno de cabeça e descemos juntas ainda de mãos dadas para a sala.

(...)

Depois que descemos as escadas, rumamos todos para o centro da sala, onde coloquei a faca que eu ainda estava segurando em uma mesinha de centro, e finalmente nos sentamos nos assentos onde o tal homem começou a explicar toda essa história.

"Eu me chamo Arthur, e essas são a minha esposa Molly e minha filha Gina. Ara, eu sou o irmão de sua falecida mãe, a Frances, infelizmente alguns anos antes de você nascer eu e ela a cada dia ficávamos mais distantes um do outro por inúmeras razões, me fazendo não ter conhecimento sobre quase nada em relação a Frances. Acabou que por um motivo no qual eu não conheço, sua mãe se mudou para os Estados Unidos de repente, sem dar a mínima satisfação para ninguém, a única coisa que sei é que você já tinha nascido quando ela viajou..."

- Espera aí, eu não nasci nos Estados Unidos?! - o interrompi.

- Não... para ser mais específico você nasceu na Grã-Bretanha. - ele me respondeu, me deixando boquiaberta.

- Então eu sou Europeia?! Mas eu nem curto chás e tal... - os três deram algumas pequenas risadas com o meu comentário e o meu "tio" continuou a falar:

"Bom, eu descobri isso porque lá no St. Mungos havia uma ficha de seu nascimento, mesmo que sua mãe, não sei como, lhe registrou em Seattle já nos Estados Unidos. Durante muitos anos eu e outros parentes nossos tentamos localizar a sua mãe, porém ela havia sumido sem deixar rastro algum... Porém há uns dias atrás o Ministério me comunicou sobre a morte de sua tutora, fazendo assim com que eu finalmente tivesse alguma notícia sobre você e sua mãe..." ele fez uma pausa com lágrimas ameaçando cair de seus olhos.

"Eu fiquei destruído após saber que minha irmã já havia morrido há anos... embora não tivéssemos sido amigos por muito tempo, ela era a minha irmã... a minha caçula" outra vez ele fez uma pausa enquanto respirava fundo para continuar a falar.

"E, ao mesmo tempo em que descobri a morte
de Frances, finalmente tive noticias de você Ara! Embora eu tenha perdido uma irmã, eu ganhei uma sobrinha... e bom, depois disso, com a ajuda de alguns agentes do ministério onde trabalho, conseguimos entrar em contato com a Macusa e logo em seguida com um dos ministérios dos EUA..."

- Macusa? O que é isso? - novamente o questionei confusa, lhe interrompendo. A mulher, meu tio e a garota trocaram alguns olhares nervosos e então Arthur, um pouco relutante, continuou:

"É... depois eu lhe explico isso melhor, já que é uma pouco complicado." Porém desta vez foi a mulher que tomou as rédias da história.

"Enfim, continuando... Eu e seu tio, com a ajuda da Macusa, viajamos junto com a nossa família para esse país, com o intuito de rever a sua guarda. Para falar a verdade já estamos no meio do processo, e tudo indica que iremos ganhar..."  Arregalei os olhos com o que ela acabou de me falar. Meu John Lennon que estás no céu! Há uns dias atrás eu nem ao menos sabia sobre a existência de supostos parentes, e agora minha guarda já está até em processo!"

Percebendo o meu espanto, a mulher voltou a falar:

"Me desculpe Ara por toda essa pressa, eu sei que não nos conhecemos, mas eu garanto que daqui a pouco tempo você irá se acostumar em ser uma Weasley!" Ela falou sorridente me contagiando com sua alegria. Porém depois de uns segundos, Gina, que estava sentada ao meu lado, pigarreou aparentemente para seus pais e falou:

"Mãe, pai ainda tem mais coisa..."


Novamente os mais velhos trocaram olhares nervosos. E após um suspiro que aparentava ser de encorajamento, o homem voltou a falar, hesitante:

"Olha Ara, eu sei que o que irei falar agora pode parecer estranho e impossível, mas é a mais pura verdade! Então eu peço a você um pouco de calma e compreensão..." Novamente ele fez uma pausa e, após eu ter acenado um sim com a nuca, ele continuou ainda hesitante:

"Sabe... eu e todos nós aqui, inclusive você, somos... nós somos bru... somos..." Porém, com a dificuldade aparente do ruivo de contar a história, minha prima subitamente tomou as rédias da explicação:

"Todo mundo aqui é bruxo!"

- GINA! - os mais velhos a repreenderam.

- O que foi? Vocês estavam demorando muito! - a ruiva se defendeu.

"O QUÊ?! EU BRUXA?! VOCÊS SÓ PODEM ESTAR ZOANDO!" gritei de incredulidade enquanto me levantava de um salto do sofá onde eu estava sentada.

- Calma Ara! - meus tios disseram em uníssono enquanto também se levantavam.

- Como calma?! Bruxos não existem! E eu pensando que vocês realmente eram meus tios, mas pelo que vi são apenas palhaços que não tem mais o que fazer! - falei irritada, eu já até estava os idealizando como minha família...

- Mas nós somos os seus tios! - o homem se defendeu. - E não estamos brincando com essa história de bruxaria, é a mais pura verdade!

- Aonde está as câmeras? - perguntei enquanto rodeava a casa com o olhar.

- Hãm? - os três perguntaram.

- Ora, isso só pode ser uma pegadinha! Aposto que deve ter sido gente da laia da Frankie!

- Nós já falamos, isso é verdade! - o meu "tio" voltou a defender essa história absurda.

- São é? Então provem! - os desafiei.

- É pra já! - Gina que também já estava em pé falou enquanto tirava do cós de sua calça algo parecido como uma varinha, porém sua mãe rapidamente lhe tirou de sua mão enquanto dizia:

"Ginevra Molly Weasley, você sabe que não pode usar magia fora da escola!"

Contudo, enquanto isso Arthur remechia em uma bolsa sua que estava sobre a pequena mesa de centro, assim que aparentemente ele encontrou o que queria, estendeu para mim duas cartas e eu as peguei hesitante:

- O que é isso? - perguntei confusa enquanto observava as duas cartas que estavam endereçadas para mim.

- É a prova de que você é realmente uma bruxa, Ara! Essas cartas são de duas escolas de Magia: Ilvermony e Hogwarts e as únicas pessoas que recebem qualquer uma delas São bruxos e bruxas! - ele fez uma pausa e logo em seguida um gesto com a mão direita me incentivando a abri-lás. Relutantemente o fiz:

Abri a segunda carta que dizia ser de uma tal de Hogwarts, a li inteira com o rosto inexpressivo para que eles não acreditassem que eu estava caindo nessa brincadeira, porém um sentimento estranho como uma espécie de esperança mesclada com ansiedade borbulhava dentro de mim.

Terminei de ler decidida em não acreditar em uma palavra sequer, olhei para eles e disse:

"Isso não é o suficiente! Qual é?! Eu não posso ser uma bruxa e nem vocês..." porém antes que eu terminasse a frase, meu suposto tio, assim como Gina, sacou uma "varinha" do cós de sua calça e pronunciou as seguintes palavras:

"Expecto Patronum!"

E da ponta daquela varinha saiu uma espécie de doninha prateada junto com uma luz forte da mesma cor que quase me deixou cega:

A doninha saiu voando pela sala junto com aquela luz prateda, lhe dando um toque um tanto quanto mágico, esplêndido e fascinante...

E essa foi a última cena que vi antes de minha visão ficar embaçada e escurecer aos poucos.

Sim, presenciando aquilo tudo acabei desmaiando...

••••••

(Este capítulo fora revisado e modificado (na correção) por um beta reader do amino HP)

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