1 capítulo
Oi gente kkkkkkk
Sim, eu retirei a fanfic mas é porque eu estou REESCREVENDO ELA. Pode demorar um pouco para que eu termine de postar mas estou modificando uns detalhes, pode ser muito evidentes ou não.
Me deram a idéia de fazer uma remake mas não irei fazer porque essa fanfic é única e sinto até mesmo ciúmes de pensar em fazer uma remake kkkkkkk
Mas enfim, espero que gostem dessa nova versão. Lembrando que uns capítulos podem ter muitas coisas mudadas, já outros não ok?
Miami, Flórida - Estados Unidos, ano de 1992.
- Vamos mandar essa para qual orfanato? - Michael se vira com o frágil bebê que havia acabado de tirar da incubadora.
- Essa usamos meus óvulos... quero ficar com ela. - Clara sorri vendo os olhos embaçados da garotinha. - ela se parece comigo, amor.- encara o marido.
- Tem certeza disso? - Clara a pega no colo assim que outro bebê começa a chorar.
- Sim, precisamos ter alguém da nossa família com a nova genética. - passa o nariz pela bochecha rosada da garotinha.
- E essa princesinha? - Michael segura a una recém nascida com um tom de pele negra nos braços.
- Andrea disse que iria ficar com ela. - balança a mesma nos braços.
- Temos mais alguns bebês, vamos os mandar para orfanatos de outros países...
- Você sabe que eu não gosto disso.
- Eles não ficam nem ao menos um mês. A notícia dos novos bebês estão correndo o mundo, pessoas estão querendo os adotar e com isso a adoção deles é mais acelerada.- pausa.- Espero que ela seja alfa. - concluí olhando para as duas meninas.
Cuba, Havana. Ano de 1996.
- Mamá, olha. - a voz infantil de Camila chega aos ouvidos de sua mãe que a olha no mesmo instante.
- O que é isso querida? - se abaixa ficando da altura da menina de três anos.- onde conseguiu isso?.- vê uma moeda de um peso na mão da menina.
- Papai me deu. - fala em um espanhol embolado e sorri animada. Logo atrás Alejandro se aproxima com várias sacolas de alimento atrás.
- Mi hija, vá para casa. Tudo bem? - afirma com a cabeça e corre para dentro da enorme vila com cores chamativas. Típicas cores cubanas espalhadas pela cidade. - Posso saber onde você arrumou esse dinheiro para comprar tanta comida? - olha dentro das sacolas que continham arroz, feijão, legumes e até mesmo carnes.
Desde que Camila havia chegado, a situação da família Cabello havia afundado. Alejandro perdeu o emprego meses depois e Sinuhe não trabalhava para cuidar da menina, resultou em uma situação de extrema pobreza, mas isso não tirava o sorriso do rosto da família.
- Fiz um negócio que provavelmente me arrependerei...- Sinuhe franzi o cenho e encara o marido.
- O que você fez, Alejandro?
- Precisamos conversar em outro lugar.- segura o braço da mulher com delicadeza e a puxa para dentro.
Camila sorri animada ao achar sua boneca de palha que seu pai havia feito, se arrasta para de baixo da cama e a pega.
- Onde você estava Sierra? - sussurra apontando o dedo no rosto da boneca.- Você devia estar em cima da cama. - finge estar brava e depois ri se arrastando para sair de baixo da cama, se senta no mesmo e abraça a boneca.
A alfa franzi o cenho ao ouvir sua mãe gritando irritada e logo a voz de seu pai no mesmo tom é ouvida.
- Eu fiz isso para nossa filha não passar fome! - murmura irritado e Camila sai da cama, caminha de vagar até a porta.
- Tínhamos outros métodos Alejandro.- rebate e a garotinha abraça forte a boneca, olha pelo cantinho da porta que estava meio aberta.
- Você gostaria de ver a Karla passando fome? Nossa comida já estava acabando.
- Mas matar um homem não é apropriado, ainda mais um mafioso. Você vai devolver essa comida, não quero esse tipo de coisa dentro da minha casa. - Alejandro fecha o punho e respira fundo, Camila sabendo o que viria uma discussão ainda maior, sai em disparada para o meio deles.
- Não papai, não.- segura o choro apertando os olhinhos.- não pode brigar. - aponta seu dedo indicador para os dois.
- Karla, vai para dentro.- pede e ela nega.
- Não pode brigar.- murmura indo para abraçar a perna de Sinuhe.
- Vá esfriar a cabeça e depois conversamos.- Sinuhe pede pegando Camila no colo e a sacola de comida, o homem não diz nada apenas da meia volta e desce rapidamente as escadas da vila onde moravam.
- Papai fez algo mau?- Camila faz bico segurando a boneca pelo braço.
- Sim, o papai fez algo mau. - diz abrindo a porta e a fecha logo em seguida. - Que tal fazermos um pouco de comida? - ouve o barulho alto do estômago reclamar de fome.
- Sim! - Sinuhe sorri ao ver que Camila estava mais calma agora.
Ela odiava discutir com Alejandro na frente da pequena por saber que por ela ser diferente, ela ficava mais aflita e atingida do que uma criança de sangue puro.
Quando coloca no chão e caminha até a cozinha, Camila estava animada por saber que iria comer legumes e possivelmente carne. Fazia meses que ela comia algo simples.
Elas moravam em um pequeno cômodo, a cozinha e o quarto eram separados apenas por uma manta que Alejandro havia colocado.
Anos se passaram, Lauren se encontrava com doze anos. Híbridos de lobos já eram extremamente comum de se encontrar nas ruas, dois anos depois do seu nascimento, outros cientistas começaram a fazer os experimentos, principalmente na China e no Japão fazendo a nova raça humana se expandir.
Atualmente havia escolas especiais para híbridos, alas separadas de alfas e ômegas caso algum dos dois entrassem no cio. A família Jauregui era quem tomava conta da escola, eles eram os cientistas que inventaram a nova raça humana e lucrado milhões por isso.
- Mãe, eu estou cansada de estudar.- Lauren choraminga ao ver sua mãe passar pelo o seu dormitório.
- Lauren, o que eu disse? Eu não cobro que você estude mas se quiser ser alguém importante necessita de estudo.- fala entrando no quarto da garota.
- Eu queria ser presidente.- ri baixo com sua idéia. - Mas mulheres não são presidentes, nunca foram e nunca serão. - se joga na cama. - Ainda mais uma híbrida de lobo, ômega ainda por cima.
- Eu sempre digo, se você quer ser alguém, você tem que ter foco e perseverança. Se você tiver um foco, você consegue se tornar a primeira mulher a ser presidente dos Estados Unidos, querida. - coloca a mão sobre a perna da filha.
- Mas eu sou ômega mamãe, não tem como...se eu fosse uma alfa mas não. - faz bico.
- O segredo é sempre ter uma forma de sair por cima e claro, estudo, muito estudo porque assim você se destaca dentre milhares de pessoas. - pega a mão da garota e deixa um beijo ali. - Você seria uma boa presidente, inteligente, generosa, atenciosa. - fala orgulhosa da filha e Lauren gargalha assim que sua mãe a faz cócegas.
- Espero que um dia eu consiga realizar meu sonho. Tenho apenas doze anos mas sei que os Estados Unidos está se afundando. - faz careta.
- Infelizmente sim, mas tenha esperança.- se levanta. - Vou a diretoria, uma alfa entrou no cio e os pais precisam vir a buscar. - debruça sobre a cama e beija a cabeça de Lauren.
- Quando eu vou entrar no meu cio?
- Tem pessoas que entram com onze, outras com doze e outras com treze. Você pode estar perto ou longe.- explica - Só fique atenta e caso notar algo, não fique perto de um alfa. - pede e Lauren afirma com a cabeça.
- Preciso estudar mais sobre minha genética. - franzi o nariz ao rir e puxa um enorme livro.
- Se cuida. - arruma o elegante vestido preto que usava e sai do quarto da garota fechando a porta.
Camila estava ajoelhada onde sua mãe foi enterrada, agora com catorze anos, quase quinze ela vivia sozinha. Batalhando cada dia mais para conseguir sobreviver.
- Mamãe, hoje eu consegui dez pesos. Se eu conseguir mais dez amanhã eu consigo fazer uma refeição. - sorri animada contando as moedas que tinha na mão. - Eu estou aprendendo inglês sabe? Onde eu estou trabalhando, o homem me deu um dicionário de inglês para espanhol. - seu espanhol saia perfeito. - Aprendi muitas palavras, lá tem uma mulher que morou nos Estados unidos por alguns anos e foi deportada de volta para cá, ela está me ajudando. - suspira guardando o dinheiro.
Camila se arruma sobre seus joelhos e encara a rosa vermelha que havia pegado no caminho. Era a favorita de sua mãe.
Ela esboça um sorriso triste e a coloca sobre o túmulo de Sinuhe.
- O papai nunca mais apareceu desde que você morreu, não o vejo a três anos como você deve saber. - seus olhos ficam marejados. - O Pedro disse que se eu quiser ele me manda para os Estados unidos mas sem o visto, se me pegarem corro o risco de ser deportada...Eu não como a dois dias, na verdade eu como os restos que sobra onde estou trabalhando mas não é muito nutritivo sabe?
Camila se levanta e bate a mão na roupa a limpando, tirando um pouco de terra da calça que usava e olha em volta vendo que não tinha ninguém por ali.
- Ah, eu estou conseguindo me virar nos meus cios! Eu fico fraca mas Pedro vem me ajudando, quando estou no cio ele leva comida que ele mesmo compra mas ultimamente está difícil para nós dois. - da de ombros. - Parece que está começando uma rebelião de duas gangues, se isso acontecer Havana vai virar um caos. - o medo se faz presente em sua voz. - Bom mamãe, eu queria ficar mais mas preciso ir, te amo. - acena com a mão para o túmulo e pega sua pequena bolsa de pano.
Vários minutos depois de passar pelas ruas de Havana, era um lugar lindo, nada evoluído mas tinha cores vivas, carros coloridos e pessoas animadas. Um lindo clima cubano.
- Está atrasada Cabello. - Juan, irmão mais velho de Pedro diz.
- Desculpe Juan, vim correndo.
- Oi Camila, tudo bem? - Conceição fala em inglês com a garota.
- Estou bem e você? - responde em inglês com um sotaque forte fazendo a mulher de trinta anos rir.
- Está indo bem, você é dedicada. - continua falando em espanhol. - Como vai a escola?
- Está indo bem, já li quase todos os livros da biblioteca, você acredita que a minha genética foi criada a poucos anos?
- Sim, mas já tem milhares por todo o mundo. Nos Estados Unidos, tenho certeza que tem mais híbridos do que humanos puros. - faz careta e joga um avental para Camila que o veste com habilidade. - Eu não acho certo você ter apenas catorze anos e ter que trabalhar, você deveria estar estudando para dar um jeito de sair daqui.
- Mas antes de estudar eu preciso comer. - prende o cabelo em um coque, coloca sua bolsa de pano em um canto e vê um carro entrando.
- Juan, mais um carro chegou para o concerto. - Conceição grita fazendo o adolescente aparecer.
Em Miami, Lauren corria para cima e para baixo com o brinquedo que seu pai havia dado. Ao contrário de Clara, Mike cobrava muito de Lauren na escola e em recompensa, dava algo que ela queria muito.
- Oi Jauregui, como vai? - Normani se aproxima animada.
- Por que você está aqui? Você é uma alfa, não deveria estar no território das ômegas. - arregala os olhos ao ver a amiga.
- Já tive meu cio, não é como se eu fosse entrar agora. - faz careta pegando o controle do drone da mão de Lauren.- Último modelo? Uh, queria um desses mas minha mãe não quer comprar, deixei o último preso naquela árvore. - aponta para uma enorme árvore na parte dos alfas.
- Você precisa ter mais cuidado. - pega o controle de volta.
- Preciso de um lugar para fugir, minha mãe está cobrando muito meus estudos. Não aguento mais, ela está falando do A- que eu tirei a dois meses. - passa a mão pelo cabelo perfeitamente cacheado.
- Meu último A- meu pai tirou meu computador. - entorta a boca.
- Lauren, acho que você está perto de entrar no seu primeiro cio. - muda de assunto repentinamente se aproximando da ômega e inala o cheiro dela.
- Por que? - pergunta desconfiada e Normani se afasta no mesmo instante.
- Seu cheiro está mais forte...Eu acho melhor eu ir. - diz rapidamente e corre para longe de Lauren a deixando de boca aberta.
O cio para os híbridos era a mesma coisa que menstruação para humanos puros. De ômegas aconteciam todo mês, já alfas aconteciam a cada 3 meses.
O ruim do cio acontecer tão cedo é que tirava rapidamente a inocência dos pré-adolecentes por causa que ficavam praticamente uma semana se masturbando apenas com pausas para comer e dormir.
- Pai. - Lauren diz ofegante assim que para na frente de Mike com o drone em mãos. - A Mani disse que eu estou com um cheiro forte... Isso significa que estou perto de entrar no meu cio? - pergunta e o homem a olha.
- Normani estava com você?
- Ela é minha melhor amiga papai. - sorri com a pergunta e logo volta a ficar seria. - Mas e o negócio do cio?
- Vamos falar com a sua mãe. - Lauren afirma com a cabeça e segue o pai pelo internato onde estudava. - Clara, acho melhor levarmos Lauren para casa.b- diz entrando na secretaria e Lauren engole seco ao sentir cheiro de alfas por ali.
Vários anos se passam desde o primeiro cio de Lauren, agora com vinte e cinco anos, ela estudava em Harvard, já havia se tornado governadora da Flórida. Sua fama estava enorme e claro, chamava a atenção por tamanha beleza e ser uma Ômega mulher governando o estado da Flórida, ainda mais estudando em Harvard.
Já Camila se encontrava com vinte e oito anos em um barco indo para os Estados unidos em uma imigração ilegal.
Duas gangs disputavam o poder em Havana e o homens de Fidel Castro se envolveram no meio resultando em uma guerra civil por toda Cuba.
- Você está fluente em inglês, certo? - Pedro pergunta e Camila afirma com a cabeça. - Teremos que ficar juntos, tudo bem para você?
- Claro que sim, você é meu melhor amigo. - sorri para o homem com a barba rala a sua frente.
- Se nós pegarem, estamos ferrados.- entorta a boca.
- Estamos e muito.- abraça Camila de uma forma protetora. - Seu cio está quase para começar, né?
- Falta um mês.- faz careta.
- Você sempre passou sozinha, não é?
- Sim, porque?
- Vamos desembarcar em Miami, lá tem muitas ômegas solteiras e...
- Não, Pedro. - o corta fazendo careta e sai do abraço do homem. - Eu sei me virar. - sorri se afastando.
[…]
- Não vai por ai. - Pedro segura o braço de Camila falando em inglês com a garota. - Vamos nós misturar com os banhistas .- puxa Camila pela praia e se enfia no meio as pessoas de biquínis. - Juan está nós esperamos, iremos viver na parte mais pobre de Miami mas provavelmente conseguirmos.- Camila apenas afirmava com a cabeça.
Não demora muito para que eles vêem Juan parado perto de uma camionete, ambos se aproximam e entram rapidamente.
- Chegaram bem?
- Estou com fome. - Camila faz careta e Juan ri.
- Vamos para a casa onde eu estou depois comeremos...- Juan entra na camionete e a liga.- Como foi a viagem? - pergunta para Pedro.
- Foi ótima, calma...Apenas ocorreu um conflito entre dois alfas. - o homem revira os olhos. - Mas tirando isso foi ótimo.
- Que bom irmão.- sorri.- E você Cabello, está bem?
- Estou abalada por ter que deixar Havana dessa forma, o túmulo de minha mãe estava lá, nem ao menos consegui me despedir. - diz com os ombros caídos. - Mas estou bem.
- Olha, eu consegui um emprego para você em um restaurante, nada muito grande ou que precise de registo... você consegue trabalhar lá facilmente, eles pagam bem.- Camila arregala os olhos.
- Sério? - Juan afirma com a cabeça e Camila da um beijo na bochecha do homem. - obrigada Juan!
- Que nada, você se tornou minha irmã caçula, fiz o possível.- entra em uma rua deserta. - Ah, esqueci de dizer que você irá trabalhar lavando pratos, ganhará apenas alguns dólares por hora e como você vai trabalhar oito horas mais os vinte e cinco dias, ganhará em torno de mil dólares por mês.
- Wow, consegue um emprego desse para seu mano aqui. - Pedro da um pequeno soco no braço do irmão.
- Você já é um homem de idade, toma vergonha da cara. - resmunga e Camila explode em uma gargalhada.
"A grandes rumores que Lauren Jauregui, a atual governadora da Flórida irá se candidatar a presidente para a próxima eleição.- a voz de um homem é ouvida saindo do rádio do carro."
"Sim, meu caro amigo. Lauren Jauregui afirmou estar pensando em se candidatar para presidente na próxima eleição... Dúvido muito que uma ômega consiga chegar a esse posto - outro homem fala e sua voz saí com um tom de deboche."
"Lauren é uma mulher inteligente, bela e forte...eu votaria nela mas não sei se ela conseguiria com tanta pressão."
"Uma mulher guiando os Estados Unidos, a maior potência mundial? Não daria cert-
Juan desliga o rádio irritado e Camila o encara.
- Quem é essa mulher que estavam falando?
- É a governadora da Flórida, ela é uma ótima pessoa pelo o que parece...Se tornou governadora esse ano mas já ajudou muita gente, os imigrantes foram os primeiros. Ela abriu um lugar enorme, quase do tamanho de um estádio de futebol com iglus para refugiados e moradores de rua.- se empolga falando. - Em dez meses ela já tirou milhares de pessoas da rua, abriu novas escolas, arrumou ruas que estavam esburacadas, tirou milhares de animais da rua...
- Tudo isso em dez meses? - Pedro pergunta sem acreditar.
- Sim. - estaciona na frente de uma pequena casa. - Venham.- sai do carro e os dois fazem o mesmo. - Não trouxeram roupas? Esqueci de perguntar.
- Uma gangue invadiu Havana, começou uma troca de tiros e tivemos que correr para os barcos, não deu tempo de buscar nada.- Camila suspira. - Apenas tenho meus documentos e a foto da minha mãe.- pega a carteira que estava no bolso de sua calça e mostra a foto dobrada que estava ali. - Foi horrível Juan, vi pessoas morrendo por bala perdida.
- Vocês estão a salvo agora. Venham conhecer nossa nova casa. - começa a andar e abre a porta. - Tem dois quartos. Como Camila é mulher e tem cio, ficará nele, Pedro você dormirá comigo.- encara os dois que entram logo atrás.- Tem comida na geladeira, um fardo de cerveja no congelador que comprei antes de pegar vocês. Pedro, eu sei que você irá pegar uma cerveja, aproveita e tira do congelador.- Pedro afirma com a cabeça e Camila olha em volta.
- É tão diferente...As cores, o cheiro e os barulhos.- Camila encara Juan que a olhava sorrindo.
- Miami é completamente diferente de Cuba, principalmente de Havana. - se joga no sofá e Camila se senta do lado dele. - Vai tomar banho pequena, vou procurar minha...Uh, ficante para ver se ela empresta uma roupa para você.
- Não pegue calcinha.- Pedro grita da cozinha e Camila sente seu rosto queimar.
- Tenho algumas cuecas novas, eu te empresto.
- Obrigada. - sorri se levantando. - Onde é o banheiro?
- A terceira porta a direita. - gesticula com as mãos e Camila afirma com a cabeça.
[…]
- Você é uma ômega, deveria ter um alfa, na verdade você deve ter. - O colega alfa de Lauren diz. - Principalmente por ser uma governadora e...
- Desculpe te interromper mas eu não preciso de um alfa, a única coisa que eu preciso é terminar esse trabalho para ser entregue amanhã e depois poder revisar algumas coisas do meu trabalho. - força um sorriso.
- É verdade que você vai se candidatar a presidência na próxima eleição?
- Sim. - responde no automático focando no livro e escrevendo no papel as partes mais importantes.
- Acho que você não pode, você é uma mulher.
- Meu caro John, esse pensamento é tão década vinte, não acha? Hoje em dia o feminismo permite que eu faça o que eu quiser. - explica pacientemente.
- Mas Lauren, é muita pressão...
- Você me conhece três meses e quer dar palpite sobre a minha vida profissional e pessoal? - tira o óculos de uma forma impaciente e encara o homem, ele olha em volta e vê os dois seguranças de Lauren com a mão na pistola.
- Wow, calma. - levanta as mãos se afastando.
- Você está me deixando fazer todo o trabalho, se você não parar de tagalerar e me ajudar serei obrigada a tirar seu nome, Senhor John.- coloca o óculos novamente.
- Por que você está estudando letras? Já se formou em tudo que precisa para a política.
- Se eu não conseguir me tornar presidente, posso me tornar professora ou até mesmo me tornar professora depois de me aposentar da política.- explica com o restinho de paciência que lhe restava.
- Mas...
- Senhor John, continue a escrever. - empurra o livro, as folhas e a caneta para o homem. - Preciso atender um telefonema. - se levanta ao ver seu celular tocar, sai rapidamente da biblioteca e os dois seguranças a seguem.- Alô?
- Senhora Jauregui, chegou quase quinhentos cubanos em Miami. Precisamos de ajuda.
- Quinhentos?!
- Ocorreu um ataque em Havana, eles fugiram em barcos e chegaram em Miami a quase duas horas.
- Estou indo para aí, tente manter a calma, se possível chame a polícia para não deixar que eles se espalhem pela a cidade, diga que eu pedi que não façam uso de violência.
- Irei contactá-los.
Lauren desliga, começa a andar rapidamente para fora da faculdade e encara um de seus seguranças.
- Ligue para o aeroporto e peça para que preparem meu avião particular o mais rápido o possível.
- Como quiser. - um dos seguranças dizem pegando um celular fazendo o que a mulher havia dito.
O motorista de Lauren, ao ver a mulher andando rápido em direção ao carro, se apressa ligando o carro e sai abrindo a porta logo em seguida para a mulher entrar.
O celular de Lauren começa a tocar desesperadamente, ela procura seu fone sem fio pelo carro, coloca o pequeno aparelho em seu ouvido e conecta seu celular no mesmo atendendo a ligação enquanto pega deu tablet que estava sobre o banco de couro do carro luxuoso para checar seus emails.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro