Capítulo. 21
Ningning estava abrindo seu olhos lentamente, sentindo uma dor de cabeça e uma luz forte entrando em seus olhos e grunhiu em desgosto.
— Ningning!— Escutou uma voz familiar gritando.
Sentiu um peso sobre seu corpo depois e viu os dois cabelos escuros familiares.
— Saiam de cima de mim! Vocês pesam e estão me esmagando!— Ningning reclamou.
— Finalmente você acordou! Achei que fosse dormir um mês!— Jimin disse preocupado.
Ningning olhou em sua volta e percebeu que estava em um quarto branco, do hospital especificamente. De primeira conseguiu enxergar a ruiva, o cabelo laranja era o que mais estava destacado no quarto e estava ao lado da loira.
— Por quanto tempo eu dormi?— Ningning perguntou se sentando e fazendo uma careta de dor.
— Quatro dias, nós revezamos pra passar a noite com você, até mesmo a Rosé ficou aqui.— Giselle disse.
Rosé sorriu e deu um breve aceno.
— Puxa, quatro dias... Obrigada por ficarem comigo.— Ningning sorriu.
— Você tá brincando? Nós ficamos mortos de preocupados com você!— Jennie disse.
— Você precisou de sangue, porque você tinha perdido muito, eu quase morri junto com você nessa hora, porque nem eu e nem a noona tínhamos o mesmo tipo sanguíneo que você.— Jimin disse.
— E quem me deu sangue?— Ningning perguntou confusa.
— A Giselle-ssi, o sangue dela é tipo O, então ela conseguiu doar pra você.
— Oh, obrigada.— Ningning agradeceu e sorriu para Giselle, que sorriu de volta.
— Oh! Precisamos chamar algum médico ou enfermeiro!— Jennie disse.
— Sim! Eu vou chamar!— Jimin disse.— A Rosé-ssi pode ir comigo, certo?
— Claro.— Rosé sorriu.
— E-Eu vou também!— Jennie se prontificou.
— Nós só vamos chamar alguém, você não precisa vir.— Jimin disse dando um olhar desafiador.
— Não, eu insisto.— Jennie disse devolvendo o olhar.
— Vamos nós três, a Giselle fica vigiando a Ning-nim.— Rosé disse e puxou os dois pela mão para saírem.
Os dois ficaram com uma expressão boba no rosto, porém se encararam feio quando perceberam a expressão um do outro.
— O que foi isso?— Ningning perguntou assim que eles saíram.
— Bom, os dois insistiram que a Rosé é o tipo ideal deles e comentaram entre si, agora estão disputando ela sendo que a Rosie namora.— Giselle riu e se aproximou de Ningning.
— Sério? Que idiotas.— Ningning riu também.
As duas ficaram se olhando por alguns segundos enquanto tinham sorrisos calmos no rosto.
— Eu fiquei muito preocupada com você, quase achei que você tinha morrido.— Giselle disse suspirando aliviada.
— Eu não vou morrer tão fácil assim, cabelo de fogo.— Ningning levantou o braço para dar um soquinho no braço de Giselle, porém sentiu uma dor nele e o olhou, estava enfaixado, não era gesso, apenas ataduras.— Ai! Agora isso realmente dói.
— Colocaram porque seu braço estava um pouco ferido.— Giselle disse.— Sério, você machucou três caras bem feio, estou impressionada que você não morreu.
Ningning fechou os olhos e sorriu.
— Não, ele me deixou fugir.— Ningning disse.
— O que? Como assim?— Giselle perguntou confusa.
— Vamos ser honestas, eu estava há três dias sem comer e estava toda ferida, quais são as chances de eu ganhar um mafioso que controla três das quatro grandes gangues?— Ningning disse e sorriu.— Eu tinha que dar algumas porradas nele pra parecer que eu fugi batendo nele.
— Ah, e-entendi.— Giselle disse.— Bem... que bom que você está bem, Kuma e Kai sentiram sua falta.
— Só eles?— Ningning perguntou sorrindo.
— Os gatos também...
— Só?
Giselle desviou o olhar, passou a mão na nuca e ficou com o rosto um pouco vermelho.
— Eu também senti.
— Entendi, obrigada.— Ningning sorriu.—
obrigada por me dar um pouco de sangue.
— Ãh? Você me agradecendo alguma coisa? Ele bateu muito forte na sua cabeça?— Giselle perguntou brincando e verificando a cabeça de Ningning.
Ningning riu e a deu um soco no ombro.
— Pare de brincar com a minha cara. Eu não sou tão otária assim.— Ningning disse.— Bem... não mais.
— Não me parece a mesma que falou que era meu trabalho salvar os outros um mês atrás, Yizhuo.— Giselle disse sorrindo.
— Eu já pedi desculpas!— Ningning bufou.
— Tudo bem, eu sou uma pessoa muito benevolente e perdoei.— Giselle disse.
Ningning olhou um pouco ao redor do quarto e suspirou.
— Quando eu vou sair daqui? Eu quero ir pra casa. Não gosto de hospitais.— Ningning disse.
— Por que não gosta de hospitais?
— Eu fiquei aqui uma parte da minha infância vendo minha mãe numa marca piorar e piorar... até morrer.— Ningning fechou os olhos e suspirou novamente.
— Oh, eu... não sabia.— Giselle disse.
— Tudo bem, não é como se você tivesse como saber.— Ningning sorriu.— Eu só quero ir pra casa logo.
— Nós vamos o mais rápido possível, eu prometo.— Giselle sorriu e colocou a mão na bochecha de Ningning fazendo um carinho.
— Obrigada.
As duas foram se aproximando devagar uma da outra, ficando bem próximas ao ponto de sentirem a respiração uma da outra em seu rosto.
— P-Parem! Eu vou cair!— As duas escutaram da porta um sussurro e se viraram na hora para olharem.
Quando viram, era apenas Jennie, Rosé e Jimin os espiando da porta, Jennie estava olhando de baixo, Rosé estava mais acima dela e Jimin sobre as duas, que desandou quando Jennie não aguentou e acabou caindo.
— Ei! Vocês estavam nos espiando?— Giselle perguntou.
— Nós... trouxemos o médico.— Rosé respondeu com um sorriso nervoso.
— Se comportem, vocês estão no hospital.— Ningning disse.
— Ok, se a Ningning falou isso é porque nós estamos bem errados.— Jimin disse se levantando.
Jennie se levantou também, Jimin estendeu a mão para Rosé, e Jennie fez o mesmo. Rosé ficou um pouco indecisa em qual escolher, então apenas segurou as duas mãos e se levantou.
— Obrigada.— Rosé sorriu.
— Sem problemas, Rosé-ssi.— Os dois disseram sorrindo, mas se encararam logo depois.
Após alguns segundos, a médica entrou para examinar Ningning e checar se ela estava bem. No geral, estava minimamente bem, mas suas feridas teriam que ser tratadas muito bem se quisesse ter alta, já que estavam feios, pois não eram apenas hematomas e feridas da luta, também havia os cortes que seu irmão tinha feito nos três dias.
— Até o fim da tarde, eu posso liberar depois de fazer os exames, mas vocês vão ter que seguir direitinho toda a receita médica.— A médica disse.
— Tudo bem.
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