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Noites e perguntas

O sol apareceu tímido, aquela seria uma manhã de muitas nuvens, especialmente na parte interna da embarcação. Biu amarrava cordas em uns barris quando foi surpreendido por sua filha.

_ Posso te ajudar com alguma coisa ou estou dispensada?

O tom de voz preocupou.

_ Se eu precisar, chamo. _ Disse o homem sem tirar os olhos das cordas

Se existia alguém capaz de entender o sofrimento em "não se saber quem é", esse alguém era o pirata Biu, que demorou muito para se render aos encantos de sua família, que era uma das famílias piratas mais conhecida pelos sete mares.

_ Está bem!

Ize pensou em ir embora sem dizer mais, mas os pensamentos não a deixariam se ela não fizesse o que foi fazer ali.

Então...

_ Podem me avisar quando forem ao vilarejo Celeste novamente?

Biu logo tirou os olhos da corda após ouvir o pedido da filha.

_ Que amor todo é esse por Celeste? Você nunca foi assim...

Desconfiado, porém, certo de que a filha precisava começar a se envolver nos negócios da família, o homem confirmou.

_ Avisarei! Ajude sua mãe lá dentro.

Sem mais! Ize entrou saltitante, afinal, veria sua mais nova amiga outra vez. Mais do que isso, a menina sabia que conheceria mais da cidade, lugar que logo passou a ser mais interessante aos olhos da garota.

Não que a vida no navio fosse ruim, mas era tudo tão limitado. As aulas eram dadas pela Ruama, que não entendia quase nada além de brigas com espadas, não que os assuntos da sua comunidade não interessassem. Ainda tinha as aulas de saber fazer negócios, com o pirata Rulius, irmão da Ruama. Os dois eram dedicados aos negócios da família, estavam envolvidos em tudo. As crianças eram preparadas para isso. Quase sempre precisavam lidar com atividades que as preparariam para o futuro nos mares.

Após resolver as atividades com sua mãe, Ize gostava de conversar com a lua. Era uma das partes que mais amava dentro da sua realidade. A lua, mesmo distante, parecia sempre agraciar a menina com sua ilustre presença. Tão linda...

_ O que faz aí, menina?

A voz do Joseph, o homem que nunca sai de perto das cordas.

_ Queria conversar com a lua, mas esqueci que hoje é dia....

O dia que Ize menos gostava. Todo mês o ritual era o mesmo: reunir as crianças das principais famílias piratas para o encontro com os raios e trovões. Era uma espécie de cerimônia de preparação. O futuro de todos parecia já estar escrito com velhas tradições e rituais. Essas ideias começavam a perturbar a pirata.

_ Não parece animada para encontrar os seus amigos. _ Disse Joseph

As crianças que vinham das outras famílias nem sempre eram amigas. Ize  gostava de algumas, mas detestava outras. A noite, quase todas as vezes, terminava com alguma na prancha, e não por brincadeira. Ize esteve na prancha por mais de duas vezes após discutir com William, um garoto que nunca soube a diferença entre "sim" e "não".

_ Acho que estou cansada dessas mesmas noites. Você nunca se sentiu cansado de seguir sempre os mesmos caminhos?

Joseph era o morador mais antigo. Tratava todos bem. Parecia amar tudo por ali. Mas a pergunta de Ize mexeu um pouco com suas ideias. Merecia uma história! Merecia uma resposta digna, pensou o homem.

_ O cansaço se perde pela vasta escuridão que vamos deixando para trás junto com outras embarcações. Quando se aprendem a fazer uma coisa, se quer sempre fazer aquela mesma coisa. Com você não funciona assim?

Definitivamente, não.

_ Tudo parece tão igual. É chato!

Aquela conversa poderia ser preocupante, mas Joseph nunca deduraria sua amiga.

_ Então não faça igual! _ Disse o homem sorrindo. _ Se acha que deve explorar novos mares, explore.

Parecia um bom conselho. Tão bom quanto ouvir de seu pai "não teremos noite dos raios e trovões hoje", parece que a lua decidiu que queria ter a conversa com Ize. Tudo se manteve limpo, tão limpo quanto o navio, que estava sempre sob supervisão. Ser uma das embarcações mais populares também tinha suas desvantagens e perigos. Não eram apenas os piratas que vigiavam suas "redes de negociações", as cidades também faziam suas vigílias, e o trabalho em equipe no vilarejo já se arrumava para fazer o plantão.

_ "Lembrem-se sempre: os piratas não são amigos. São criaturas perigosas, traiçoeiras. Nunca confiem. Sejamos vigilantes, não podemos permitir que assumam o comando. Precisamos da carta na manga".

O líder das reuniões era Roger Sá, filho de um dos fundadores da comunidade. O homem perdeu sua esposa em uma emboscada, que não se sabe de que bando partiu, mas foi o que fez o homem nunca confiar nos ditos piratas. Negócios eram importantes, mas existia algo maior por trás das movimentações com a família de Ize.

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Tags: #pensamentos