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Uma resolução final

E é assim que me encontro atualmente. Desde esta breve leitura em meu diário sinto que não há uma só informação que possa adicionar que trará importância ao caso. Tudo o que me sobra é amarrar a nota na parte posterior do diário, torcer para que uma pessoa o encontre antes de encarar um desses mortos ambulantes e finalmente, pensar que fim dar em mim mesmo.

Não posso prosseguir, minhas pernas não mais funcionam, mal consigo coordenar meus passos um após o outro. O ferimento em minha mão agora a incapacitou por completo. Sinto exalar de meu braço um fétido odor que não só me indispõe por completo porque meus sentidos nem sempre funcionam como deveriam. As vezes passo hora sem sentir o cheiro de nada, outras sinto como se todo o enxofre do inferno está a me cercar.

Os ruídos me são igualmente misteriosos, quantas vezes pareço escutar uma fala humana, ou um rugido animalesco próximos a mim para me descobrir completamente sozinho, ou quando sou surpreendido por enormes gralhas que aparecem como se enviadas por algum portal mágico. Minha respiração é inconstante e às vezes pareço roncar mesmo estando acordado. Sons guturais escapam de minha garganta mesmo quando não tenciono expressar uma só palavra.

Meus olhos também me traem, corro em direção ao que penso ser um rio, ansioso por lavar meus ferimentos, e acabo topando com um lodoso pântano que só agrava minhas moléstias. Vejo movimentos suspeitos na mata tantas vezes ao dia que agora nem procuro mais ficar em posição de defesa, apenas aguardo desesperadamente pelo meu algoz que para minha perturbação, nunca vem.

Isso não é forma de viver, irei pôr um fim a esse flagelo de uma vez por todas. Se a flora insiste em prolongar minha tragédia por tão longo tempo, irei eu mesmo tirar minha própria vida. Do armamento disponível pela bandeira, só carrego comigo uma faca de corte cego, usada para refeições.

Corto o pulso da mão adoecida com a mão direita, que ainda apresenta algum sinal de força, e exatamente nada acontece. Golpeio diversas vezes em lugares distintos e nenhuma gota de sangue desce, apenas um escuro pubo pestilento que não parece afetar o andamento da minha já tão debilitada saúde.

Tento segurar a faca com a mão podre mas sequer consigo flexionar os dedos, esse membro já é um caso perdido. Me sobrou apenas apoiar fracamente a faca entre meus joelhos, que também não são exatamente meu ponto mais firme, e desferir certeiros golpes com o punho contra a lâmina, fazendo cortes profundos que logo espremem o pouco sangue que me resta no corpo.

A dor de fazer esse martírio é enorme. Toda dor que senti em vida não se assemelham em parte com um golpe sequer que me infringi, mas a esse ponto a dor é só um intermédio para o final, o frio e confortante abraço da morte, a total libertação desse mundo corrompido.

Cesso os golpes quando meu punho já não mais responde a meu comando, minha visão começa a escurecer dado a fraqueza causada pela falta de sangue e toda a desgraça e dor que sentia começa lentamente a se esvair, tudo felizmente estará logo em paz.

Posso ainda ver de relance que o cheiro do meu sangue quente atraiu os demônios, eles rapidamente chegam ao meu local. Não tenho dúvida de que serei devorado, mas devido a meu estado ébrio de morte eminente, sinto que não devo mais me ater a essas preocupações terrenas.

Porém o que aconteceu a seguir não poderia ter sido previsto pelo meu mais atormentado pesadelo.

Os mortos ambulantes não me atacaram, como imaginado, mas sim fazem um arco em frente ao meu corpo e postam parados, me observando. O motivo de eu conseguir descrever isso é que de fato eu não morri. Todo o sangue de meu braço correu, eu tive a sensação de apagar por um instante mas eu não estava, de fato, morto.

Ao contrário, senti meu corpo levantar e com isso todos os outros cadáveres me acompanhando no mesmo passo lento que eu. Não tinha controle nenhum sobre meu corpo, me sentia como um mero passageiro de uma caravana da qual eu não tinha comando. O corpo fazia e eu apenas assistia, horrorizado, todo o espetáculo de carnificina que ele proporciona.

Eu me tornara um deles, um desses monstros ambulantes que cometem a abominação infame de nunca morrer, desafiando a ordem natural e sagrada do mundo. Era eu um cavaleiro amaldiçoado dessa tropa que nunca encontrará o descanso. Que está condenada a vagar pela terra com a sentença de nunca nutrir nenhum sentimento humano sequer.

Apenas fome... uma fome insaciável e profana de carne, da mais tenra e pura carne humana...

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