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Capítulo 15

Gabriel narrando :

Milena conversa comigo e eu fico animado para vê-la em ação. Pouco tempo antes de acabar a aula , peço para ir ao banheiro. Me escondo e sigo Milena e o "professor gatinho".

Ela faz uma pergunta interessante , o professor a chama para sua sala e é aí que começa. Ele fecha a porta , mas tem uma janela no cantinho e eu aproveito para observá-los. Não sei se estou feliz ou incomodado.

Milena sabe ser divertida quando quer, então me incomoda bastante ver professor deslizar a mão lentamente por seu corpo

Sendo sincero, é natural que eu me sinta assim, afinal, estamos começando a construir uma amizade.
E eu zelo pelos meus amigos.

Ele beija seu pescoço e vai descendo em direção ao seus seios, entretanto, Milena puxa seus  cabelo para erguer seu rosto por um instante, como se , silenciosamente , buscasse delimitar limites.

O professor volta a afundar o rosto em seu pescoço e nossos olhares se encontram.

Ela me encara com intensos olhos azuis e sem dizer uma palavra, consegue me passar uma mensagem.
Milena quer sair dali.
Inferno. Essa garota é dá trabalho.

Falto enloquecer enquanto pensava em um jeito de tirá-la de lá sem dar ruim. Bato na porta.

O professor demora um pouco e atende , rapidamente invento uma desculpa e sequer sou capaz de memorizar que mentira eu falei, pois meus olhos estão focados em Milena.
Sentada em cima da mesa, no fundo da sala.

Ela abre um sorrisinho que somente eu vejo e uma parte de mim prefere pensar que Milena sorriu para mim.

O cara fica incomodado com o cenário e abre mais a porta para que Milena saísse e se juntasse a mim em uma caminhada silenciosa.

Nos afastando quase que rápido demais da vista do professor.

— Eu não brinco em serviço patrão — Ela brinca , quebrando o silêncio tenso.

— O cara te agarrou com jeito , hein — Digo tentando ao máximo soar indiferente. Milena levanta as sobrancelhas em um gesto quase imperceptível e , de repente, como se quisesse me provocar profundamente , ela diz:

— Ele até tem uma pegada ,mas eu enjôo rápido então tem que ser boa mesmo.

Não sou capaz de responder seu comentário. Meus pensamentos já estavam desandando para um outro rumo e eu apenas deixo passar.
Engolindo em seco.

— Vamos logo, Gabriel. Melhor não nos metermos em mais problema — Milena diz , quebrando o silêncio constrangedor pela segunda vez.

Isso com certeza é um recorde.

— Você é muito nerd. Sorte que é bonita — Digo o que vem em minha cabeça e engulo em seco logo após.
Mas por sorte, Milena não aprofunda muito no comentário. Apenas me manda calar a boca.

Disfarço o sorriso bobo em meu rosto, até porque não havia nenhum motivo aparente para tal comportamento.

Chegamos atrasados.
Como o previsto.
Assim que adentramos a sala, somos questionados pelo professor:

— Onde estavam ?

— No banheiro — Respondo rápido.

— Os dois? —O professor rebate, agora olhando para nós dois por cima dos óculos.
Não era como se ele realmente importasse, esses professores da universidade nunca verdadeiramente importam.
Mas, nesse caso, a aparente fofoca sobre onde nós dois estávamos e o que estávamos fazendo parece interessá-lo.

Milena cora com a reação da turma e então balança a cabeça para ignorar as risadas e piadinhas, recompondo-se logo em seguida.

— Eu estava com o professor Matheus , fui tirar uma dúvida , ele eu não sei onde estava.
Milena diz e até eu quase acredito.

O professor já não estava mais interessado no que dissemos e fomos em direção aos nossos lugares.

Não demora muito para a enfermeira chamar Milena como sempre . E eu como sempre fico querendo saber o porquê. Quando a aula acaba Larissa e Camila me puxam e fazem um questionário.

— Milena ficou com o Matheus? — Cami pergunta. Confirmo com a cabeça, tentando me afastar dessa emboscada.

— Ficar mesmo Gabriel? Pra valer? — Lari especifica e tento fugir do assunto. Levo um tempo para responder ,pois não sei se Milena gostaria que elas soubessem então só digo que não sei.
Que não vi nada.

— O Matheus a levou pra sala dele? — Camila perguntou desesperada.
As duas meninas trocam olhares e eu tento manter minha reação discreta, mas estava profundamente incomodado com o rumo da conversa.

— Porque isso não é bom sinal —Lari completa, conseguindo me irritar.
Isso me deixa preocupado ,mas o que garante que é verdade?

— Do que estão falando?

— Você tem que confiar na gente...— Lari começa dizendo e enquanto trocava olhares significativos com Camila, a loira simplesmente diz :

— Esquece. Vamos, Lari.

As duas entrelaçam o braço e me dão as costas.

—  Ei, vocês estão indo atrás dela? Vão alertá-la? — Eu pergunto enquanto elas afastavam-se.
Solto um suspiro irritado e as sigo.


Milena narrando:

Gabriel sabe ser divertido quando quer. Fomos para a sala e faço um esforço para manter minha postura e não deixar minha timidez pesar a situação.

Mesmo com meus esforços, tenho certeza que fiquei vermelha igual pimentão, porque a turma pensou que estávamos juntos.

Pouco tempo depois a enfermeira me chama para cuidar de meu braço. Ela pergunta se estou bem, se sinto dor em algum dos meus machucados balanço a cabeça afirmando de balanço negando depois. Ela termina o serviço calada e eu saio já sabendo que havia perdido tempo suficiente da aula, aproveitando para perambulava pelos corredores.
Vou andando em direção ao restaurante universitário e de repente sou puxada bruscamente pelo braço, lançando-me em uma sala escura.

— Você é tão linda , princesa - Matheus diz com a voz rouca ,me assustando um pouco. Ele vem pra cima de mim me beijando intensamente. Não retribuo, meus olhos procuram algo que possa me tirar dali.

— Professor, eu...preciso ir —Eu digo e ele se afasta e me olha.

— Se não me quer é só falar Milena — Ele diz parecendo chateado

— Olha professor. O que aconteceu mais cedo foi um erro meu. Eu de fato estou machucada mas acho melhor a gente parar- digo sem conseguir olhar para ele.

— Mostre - Ele diz.

— O quê ? -pergunto confusa.

— Os machucados ,Milena , mostre.

Eu respiro fundo e só mostro o do meu ombro.

— Muito fundo esse corte ,Milena ! Você está bem?

Ele diz , eu tenho e me acalmo um pouco.

— Estou bem professor eu só preciso ir. Eu que peço desculpa -- Digo.

— Me dá um último beijo -- Ele diz já afirmando e vindo em minha direção.
Recuo e digo no impulso :

— Eu tenho namorado!

— Meio tarde pra comentar isso, não? Afinal, o que estávamos fazendo na minha sala mais cedo mesmo?- Ele diz com um sorriso nojento e aproxima-se de mim.

— Estamos firmando relacionamento agora, aquilo na sua sala foi um mal entendido...

— Quem? - Ele pergunta e sinto que não tempo para pensar então só digo;

— Gabriel! - respondo já me arrependendo.

— Claro que é ele. Já devia imaginar. Eu vejo como ele te olha.- Ele murmura e eu apenas ignoro, estava grata por apenas poder sair dali.

Saio rapidamente da sala e sigo em direção ao refeitório. Culpa do Gabriel , ele me instigou. Quando chego no pátio as meninas arregalam os olhos e soltam um suspiro aliviadas. Sento com elas conto tudo. Desde os bilhetinhos ao Matheus me puxando para uma sala.

Convido-as lá pra casa e voltamos para a sala quando dá o nosso horário. Os professores Já avisam que haverá prova daqui uma semana e eu já até sei o que vai ser. Virar a noite estudando. Recebo um bilhete na minha mesa. Era do Gabriel. De novo.

Me responde no celular, porra

Rio com o bilhete, pois consigo literalmente escutá-lo dizendo isso em meu ouvido.
Puxo meu celular para ver suas mensagens logo em seguida.

Gabriel ; Você está bem?

Eu : Sim... Mas talvez eu tenha feito uma besteira, te conto mais tarde.

Mando para ele e olho por cima do ombro, checando sua reação.
Ele movimenta-se inquieto e rapidamente outra mensagem chega :

Gabriel : Também preciso te contar uma coisa.

Ele escreve e me deixa curiosa. Paro com meus pensamentos e volto a prestar atenção na aula. O sinal toca me despeço de minhas amigas e sigo meu caminho a pé mesmo. Quando chego lá , Gabriel já está sentado no sofá parecendo pensativo.

— Você conta primeiro - Digo e ele hesita.
Parecia estar selecionando cuidadosamente as palavras.

— Bom ,Lena , lembra que eu te falei da minha mãe? Eu preciso trazê-la aqui , para morar por um tempo comigo. É... nós estamos com um problema e eu só... Por favor , princesa, eu te dou o que você quiser , mas a aceite aqui sem falar nada-- Ele diz e faz menção de ajoelhar, mas eu impeço.

Uma parte de mim adoraria vê-lo assim, na verdade, e eu lutava contra o sorriso fraco que tentava surgir ao constatar todo o cenário.
Gabriel me implorando com uma voz macia, todo paciente.
Parecia um anjo.

Mas definitivamente ele e sua mãe estão passando por um problema sério , então não hesito em concordar

O puxo para sentar comigo no sofá e digo:

— Gabriel, eu ficarei feliz em recebê-la também. Eu a aceitaria até sem você me oferecer nada. Mas , tem umas coisas sim que talvez você possa me ajudar - Eu digo e ele me olha esperando que eu fale.

Ele mantém sua atenção fixa e eu o faço prometer que não vai rir de mim.
Gabriel agora não parava de sorrir e me olhava curioso.

— Primeiro, eu... eu gostaria de treinar com você-

Ele sorri e diz :

— Você quer aprender a lutar?

Ao pronunciar as palavras em voz alta, seu sorriso se desfaz um pouco e seus olhos parecem cintilar algo, mas não sou capaz de reconhecer.

— Vamos lá, você me disse uma vez que tenho punhos fortes, lembra?— Murmuro para aliviar um pouco a tensão, tendo em vista que Gabriel parecia estar se perdendo profundamente em seus pensamentos.

Dou um soquinho fraco em seu ombro e ele parmenece em silêncio, segurando minha mão de repente em seu ombro.
Sou pega de surpresa, mas o gesto não me incomoda.

Sua mão grande e quente segura a minha contra seu ombro, como se quisesse estender esse pequeno toque.
Permanecemos assim e não sou capaz de dizer nada, Gabriel parece precisar da minha companhia agora.
Somente isso.

Depois de um tempinho sentados no sofá. Gabriel já tinha soltado minha mão e eu me levanto para deixá-lo sozinho um pouco.

— Ei, espera...- Ele diz de repente, segurando minha mão para que eu não saísse.

— O que você ia me contar? - Gabriel pergunta e quando se dá conta das nossas mãos juntas de novo, ele rapidamente me solta.

Engulo em seco e abro um sorriso nervoso.
Tenho vontade de pedir para que ele mão fique irritado, mas tenho certeza que isso pioraria a situação.
Ele ficaria louco se eu pedisse uma coisa dessas, ansioso para ouvir logo do que se tratava e imaginando o pior.

Ele me avalia atentamente, permanecendo sentado no sofá e eu caminhando nervosa pelo espaço pequeno da sala.

— Bom , Gabriel, o professor me puxou pra sala dele... E você chegou a acompanhar tudo, certo? - Começo dizendo e minha voz vai falhando.
Estava com medo de que ele não acreditasse em mim.
Ou que sei lá...

Não sabia ao certo o que estava acontecendo e minhas mãos estavam suando.

— Vamos, Milena, fala logo— Ele diz, ansioso.

— Ele veio atrás de mim de novo e eu juro que não queria nada... — Faço uma pausa conforme vai ficando difícil de falar.
A situação é meio embaraçosa.

Gabriel , à essa altura do campeonato , já estava em pé, tentando me fazer contar logo de uma vez.
Mas ainda com seu desespero para saber, ele ainda parecia cauteloso.

Como se estivesse pisando em ovos e não soubesse ao certo quais palavras utilizar para falar comigo.

— Vamos , Milena... Por favor, não me diz que...— Gabriel estava dizendo , seu tom de voz claramente contido, tentando conter toda sua irritação com a situação.

— Eu não tive escolha... Falei que não queria e busquei desculpas para não acontecer, ele quis até ver meu machucado e...

— Milena...

Engulo em seco e disparo:

— Eu.falei.que.você.era.o.meu.namorado-

— Foi o único jeito de mantê-lo longe de mim e eu nem ia mencionar seu nome, mas ele queria saber quem... Não havia como fugir, estávamos sozinhos numa sala e...— Paro de falar quando reparo no olhar mortal de Gabriel.

Ele me encara em silêncio , com os olhos escuros.

— Tá bravo? Por favor, fale alguma coisa... Digo meio receosa.

Ouço murmurar baixinho filho da puta e eu não sabia se o tocava para acalmá-lo , ou não.
Será que ele acreditou em mim ?
Está irritado comigo ou com Matheus? Ou ambos.

Certo, talvez eu devesse pedir desculpas por ter envolvido seu nome... Abro a boca para dizer mais algumas coisas e ele dispara:

— Agora eu tenho que ser seu namorado ? - Ele pergunta.

— Por favor, só para ele me deixar em paz - Digo e ele trava a mandíbula com força.

Gabriel estava apertando as mãos, estalando os dedos e manteve seu olhar mortal, mas não para mim.

Mais uma vez vejo-o se perdendo em seus pensamentos, embora dessa vez eu possa afirmar que ele estava envolvido por um mar de fúria.

Sem saber o que fazer, permaneço ali apenas o encarando por mais um tempinho.
Me senti tomada por uma vontade súbita de tocá-lo, uma parte de mim me convencendo de que eu precisava ficar aqui com ele.

Acalmá-lo.

— Tem mais uma coisa que você podia fazer para mim...— Começo e ele imediata foca -o que estou dizendo.
— Poderíamos arrumar um cachor... — Continuo e ele me interrompe antes mesmo de completar a palavra cachorro.

— Não.

Ele já estava em pé novamente e um sorriso bobo brincava em seus lábios com essa história de arrumar um cachorro.

Eu verdadeiramente queria um, mas por incrível que pareça, não fiquei tão chateada com o seu não. Estava feliz por ter conseguido fazê-lo sorrir e se distrair um pouco.

Custava nada tentar.

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