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Capítulo 7

Heitor correu e nem sabia por quê tinha no peito a sensação de que Lydia estava em apuros. Ele sabia que a menina ruiva era tinhosa e muitas das vezes, gostava de sumir misteriosamente. Mas o rapaz acreditava piamente que aquela era uma noite diferente.

Lydia havia lhe prometido deixar conhecê-la depois do Baile.

E só de pensar no que poderia implicar conhecer aquela garota, Stan se arrepiou e sorriu, mas logo se lembrou de que realmente precisava encontrar Lydia.

Invadiu os corredores vazios e escuros do colégio, e novamente gritou:

— Lydia!

Continuou andando com a certeza de que ela não estava por ali. Talvez até mesmo tivesse desistido de dividir a sua história consigo. Mas então, Heitor se lembrou de que havia algo de sobrenatural no que Lydia havia feito — de alguma maneira — com Abby Sheperman, no meio do salão.

O rapaz definitivamente chegou à conclusão de que Lydia não havia sumido por sua espontânea vontade. E mesmo sem saber que tipo de coisa teria que enfrentar, viu-se obstinado a encontrá-la.

Continuou a correr e vasculhar todos os cantos do colégio, como se daquilo dependesse o seu ar e a sua vida. Olhou até mesmo dentro dos armários de faxina, como se Lydia, por algum motivo, estivesse lhe pregando uma peça, brincando de pega-pega.

Estava suado e descabelado de tanta correria, quando ouviu um barulho brusco, vindo de um dos banheiros femininos. Não sabia o que poderia encontrar ali dentro e se depois poderia ser punido, por invadir um ambiente exclusivamente feminino, mas entrou de uma só vez ali dentro.

E para a sua surpresa, ali estava Lydia, caída no chão e com o seu corpo todo esfolado.

O seu vestido que antes era bonito, naquele momento estava sujo e esmigalhado. E o seu cabelo ruivo estava embaraçado, como se alguém lhe tivesse dado uma surra.

Heitor instantaneamente se abaixou ao lado da amiga e lhe tocou o rosto, extremamente preocupado. Ao ver o rapaz ali, Lydia Morgan sorriu e mostrou que mesmo em situação muito azarada como aquela, ela não perdia o humor e nem deixava de ser original, como só ela era.

— Não sabia que você era do estilo safadinho, Heitor — Lydia disse e então piscou um de seus olhos maliciosos para o rapaz. — Nunca imaginei que fosse do tipo que invade o banheiro feminino, para olhar a calcinha das meninas!

Ela riu, mas logo voltou a ficar séria.
Heitor, todavia, não riu da piada. Ele estava concentrado demais nos problemas, para se descontrair.

— O que aconteceu com você, Lydia? — ele questionou, quase engasgando. — É sério! Não dá mais para você fugir de me contar tudo o que está acontecendo. Eu sei que você tem alguma ligação com o que aconteceu com a Abby no Baile e logo após, você sumiu como em um passe de mágica.

— E foi mágica mesmo! — Lydia disse, encarando-o nos olhos, para que ele notasse que ela não estava brincando. Heitor era a sua única opção e então, ela não tinha mais como omitir nada do rapaz. — Eu vou te contar tudo, tudo mesmo, Heitor. Mas a minha família está correndo sérios riscos de ser dizimada agora mesmo, e como você vê, eu fui nocauteada e não consigo correr. Então preciso que corra até a minha casa e busque uma coisa para mim. Mas tome muito cuidado, pois a partir de agora, você também está na mira do inimigo, então precisará vigiar.

— Do que você está falando, Lydia? — Heitor implorou para saber, sentindo-se muito atordoado com aquelas charadas da ruiva.

— Eu vou te contar na volta! — Lydia berrou, arrependendo-se de ser rude com o seu amigo, que era sempre tão doce com ela. — Eu preciso que você vá agora, ou então será tarde demais para contar até mesmo alguma coisa!

Heitor engoliu em seco e então Lydia Morgan percebeu que ele havia notado a gravidade dos fatos.

— O que precisa que eu busque? — ele perguntou, sentindo-se muito perdido.

— Se você não se importar em me carregar — Lydia disse —, eu gostaria de ir com você.

— É claro que não me importo! — Heitor disse, se abaixando e retirando Lydia do chão frio do banheiro.

Ao passar os braços em volta do pescoço de Heitor, Lydia sorriu maliciosamente e sussurrou nos ouvidos do rapaz, eriçando os pelos de sua nuca.

— Eu espero que não se importe em beijar uma bruxa também — Lydia falou de maneira sensual, querendo provocar —, pois depois que conseguirmos resgatar o meu Pager e o segredo de minha família, eu serei capaz de até mesmo beijar você.

E com aquelas tentadoras palavras, Heitor teve mesmo a certeza de que estava entrando em um mundo de mistérios obscuros e sobrenaturais, mas muito mais, de que se via enredado nas teias atrativas de Lydia Morgan, que agora ele sabia, era uma bruxa.

Ao chegarem no apartamento de Lydia Morgan, Heitor e a bruxinha perceberam que tudo estava revirado, mas que apesar disso, tiveram sorte. A cápsula contendo o Segredo das Bruxas e o seu Pager, ainda estavam ali.

A ruivinha suspirou, pulando do colo do amigo e se jogando no chão. Todavia, ela não podia descansar, pois estavam mesmo correndo perigo.

Havia uma pessoa atrás deles naquele exato momento e então Lydia percebeu que só teria alguns minutos, para contar a sua história, antes que fugissem. E depois sabe-se lá para onde a garota iria.

Heitor Stan notou a ruguinha de preocupação que se estendeu na testa da bruxa traquina e então se aproximou, retirando uma mecha do cabelo vermelho, que estava em cima dos olhos de Lydia.

Eles se encararam em cumplicidade durante alguns segundos, até o rapaz reagir e falar:

— O que exatamente está acontecendo, Lydia?

— Vem cá — ela o chamou e ele se aproximou. — A história que tenho para te contar é longa e não sei se vou conseguir terminar ela toda agora. — A bruxinha olhou para os próprios ferimentos e chegou à conclusão de que estavam mesmo em perigo. — Mas o fato mais importante é que eu sou uma bruxa e que a minha família corre o risco de deixar de existir, se pessoas erradas colocarem a mão nisso aqui.

Lydia então mostrou a cápsula para Heitor e ele sem nada entender, pegou-a em suas mãos.

— O que é isso? — ele perguntou, sentindo-se completamente curioso.

Stan se preocupava com Lydia e queria participar daquela aventura ao lado dela.

— Essa cápsula contém o Segredo das Bruxas — ela disse de maneira direta. — Eu fui mandada da Comunidade Bruxa para cá, com o intuito de escondê-lo, já que ele corre grande risco de se perder em mãos erradas.

Heitor se aproximou ainda mais de Lydia. Ele começava a ficar extremamente preocupado com o destino da bruxa ruiva.

— O que contém nesse segredo, Lydia? — ele sussurrou no ouvido da bruxa, certo de que podiam ter pessoas os espionando naquele instante.

— O segredo diz simplesmente tudo sobre a vida das bruxas — disse Lydia. — Ele vai desde o momento em que a primeira bruxa nasceu, até o fim de tudo, onde a nossa raça seria completamente dizimada. Esse segredo demonstra biologicamente o que fez as bruxas passarem a existir e, consequentemente, ensina como seria possível nos destruir.

— Uau! — Heitor disse e então assobiou. — E eu poderei conhecer esse grande segredo, ou é mesmo tão secreto assim?

— Ele é muito secreto — Lydia confirmou as suspeitas do rapaz. — Nem mesmo eu sei exatamente o que contém aqui dentro. Eu só sei que entregar isso aqui nas mãos erradas — ela ergueu a cápsula contra a luz —, pode fazer com que eu e a minha família, deixemos de existir para todo o sempre.

— Nós não vamos permitir que isso aconteça, Lydia! — Heitor falou com determinação, segurando nas mãos muito claras da bruxa.

— É muito arriscado te envolver nisso — disse Lydia, desgostosamente. — E eu nem sei se poderei continuar aqui. As Bruxas não vão aceitar o meu deslize de ter exposto elas a esse mundo, e nem mesmo, de eu ter compartilhado esse grande fato com você.

Pela primeira vez, Heitor viu aquela ruivinha traquina ficar triste e preocupada.

— Não há nada que possamos fazer? — ele perguntou, puxando Lydia para si, em um abraço cheio de cuidado e carinho.

— Teremos que enfrentar a minha tia, Nádia, através desse Pager — Lydia anunciou, mostrando o aparelho para Heitor. — Através disso aqui, podemos nos comunicar com a Comunidade Bruxa, sem usar magia.

— Tudo bem — ele disse, fingindo estar amedrontado. — Eu aceito enfrentar isso tudo com você. Mas somente se você me mostrar os seus dotes mágicos…

Ele então piscou um de seus olhos verdes para a bruxinha, que sorriu, completamente atiçada.

Era bom Heitor não mexer com o fogo, ou então iria se queimar nas labaredas de Lydia Morgan!

— Mostrarei a você todas as minhas facetas — Lydia disse e piscou os seus olhos de citrino para o rapaz. — Eu só não posso garantir que não te levarei à loucura com isso.

— Meu Deus, que tentação! — Heitor exclamou, coçando o queixo. — Essa bruxa é um furacão e vai acabar  mesmo com o meu coração.

Lydia gargalhou, se erguendo e falando no ouvido do rapaz, o que o fez ficar todo arrepiado:

— Pode apostar que a sua rima faz completo sentido!

Heitor sorriu e então, logo estava sério de novo. Ele se lembrou de que estavam sendo perseguidos e que, ainda mais, Lydia estava machucada e precisava de cuidados.

— Lydia, quem são essas pessoas que estão perseguindo as Bruxas?

— São alguns humanos comuns, que por não ter magia, querem a qualquer custo, conquistar o Segredo, acreditando que assim, o poder surgirá em suas mãos — Lydia disse e depois o encarou com cuidado. Aquela parte era a mais perigosa e mais minuciosa. — E há também algumas bruxas e bruxos desgarrados, que foram exilados da Comunidade Bruxa por não terem seguido corretamente a Ordem das Bruxas.

Heitor notou pelo simples brilho no olhar da ruivinha, que era com aquele tipo de gente, que estavam lidando naquela noite. E que ainda mais, aquele poderia ser o destino de Lydia, se a sua família não fosse misericordiosa para com os seus deslizes.

E então o rapaz percebeu que lidar com Abby Sheperman e as outras peruas e playboys do colégio, era realmente muito tranquilo, se comparado àquilo, mas que tudo poderia ficar somente mais confuso, se todos aqueles adolescentes descobrissem o grande segredo de Lydia Morgan.

— Eles podem te exilar por tudo o que aconteceu, não é? — Heitor arriscou a perguntar.

— Sim — Lydia confessou. — E isso nós só iremos saber quando ligarmos esse Pager.

— Nós faremos isso juntos, Lydia — Heitor falou, segurando em sua mão e encarando-a nos olhos. — Mas antes eu preciso que me prometa tomar cuidado com as pessoas do colégio. Eu sei que eles não são tão perigosos quanto esses bruxos desgarrados, mas podem ser tão problemáticos quanto, se descobrirem o seu segredo e resolverem colocar a boca no trombone.

— É verdade, Stan — Lydia disse. — Eu sei que não vou poder ficar brincando, mas que foi divertido, ah, isso foi!

A ruiva gargalhou de forma maldosa e logo estava sendo seguida por Heitor.

— Depois você vai ter que me contar exatamente o que você fez — ele pediu. — Mas agora nós temos que ir embora, pois não podemos ficar aqui com esse tanto de malucos atrás se você!

Heitor sorriu divertido, mas Lydia estacou, sem saber para onde poderiam ir.

— Para onde nós vamos? — Lydia perguntou, completamente curiosa.

— Para a minha casa — Heitor falou e então deu uma piscadela para a ruiva.

— E o seus pais? — Lydia perguntou, achando completamente interessante aquela aventura.

— Não temos que nos preocupar com eles — ele confessou. — Eles estão viajando para o Japão.

— Excelente! — Lydia disse, puxando o rapaz pelas mãos. — A casa será toda nossa então.

A bruxa então piscou os seus olhos para o rapaz, mostrando que tinha planos bastante divertidos em sua mente.

— Toda nossa — ele disse, sentindo o seu corpo se arrepiar ao pensar no que poderia acontecer, com os dois sozinhos em sua casa.

— Então vamos logo! — ela soltou um gritinho agudo de animação, pois tudo o que Lydia mais amava, era abalar todas as estruturas, por onde quer que ela passasse.

A garota começou a se encaminhar para a porta de seu apartamento, sabendo que antes de começar qualquer diversão, ainda teria que enfrentar a sua tia Nádia, e todas as suas sentenças.

No entanto, antes que pudesse colocar o primeiro pé para fora, foi parada por Heitor, que a encarava, com um sorriso malicioso nos lábios.

— Não está se esquecendo de nada, não? — ele então perguntou e a encarou de maneira intensa, mostrando à bruxa que ela havia lhe prometido um beijo.

— Ah — ela disse e então sorriu de maneira sacana. — Prepare-se para viajar para o paraíso, Stan!

Em seguida, Lydia colou os seus lábios nos de Heitor Stan, segurando em seu pescoço de maneira voraz. E ao modo com que os seus gostos se misturavam, a bruxa teve certeza de que nunca havia provado algo tão intenso e viciante como aquele beijo. E o rapaz percebeu, por sua vez, que a sintonia e química que possuíam, poderia ser até mesmo maior do que qualquer segredo das bruxas.

Os seus corpos pareciam imantados e não parecia haver decreto ou feitiço, que pudesse quebrar a atração que sentiam um pelo outro.

Perderam então a noção dos minutos, enquanto as suas línguas e lábios valsavam naquela dança intensa e extasiante.

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