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CAPÍTULO X - Tão Longe



Oliver não dormia há 2 dias, passou às últimas 48 horas analisando a documentação da carga que iria para a Austrália. Perdeu as contas de quantas vezes repassou as informações contidas nos relatórios emitidos pela equipe de certificação. Olhou para aquelas centenas de caixas de eletrônicos e lembrou-se das vezes em que vira seu pai fazendo exatamente a mesma coisa, deu-se conta de que se ele ainda estivesse vivo, provavelmente ele o ajudaria, não só com a documentação da carga, mas com os pensamentos que o martirizavam.

- Oliver. - Alfred o chamou, tirando-o do torpor de seus pensamentos.

- O que deseja Alfred? - caminhou em direção ao amigo, que fez uma ligeira expressão de reprovação ao notar a precária situação de Oliver.

- Vejo que o Sr. está muito bem, Oliver. Precisa de ajuda com algo? Posso pedir para que uma equipe venha fazer a verificação. - Alfred sentia-se preocupado com Oliver.

- Não se preocupe meu caro amigo. Só preciso manter a mente em funcionamento, ou perderei o controle que ainda tenho sobre meus próprios atos. - Ele sorri de maneira automática. Não perderia o controle perto de Alfred, não demonstraria fraqueza, pois um único momento de vacilo seria capaz de fazer com que ele se entregasse ao desespero que estava sentindo. A vontade de ir para Sahab, ajoelhar-se diante de Samira e implorar para que ela o aceitasse de volta. Deus do céu, como ele deseja fazer isso, mas o orgulho gritava dentro de seu ser.

- Ao menos tome uma xícara de café e coma alguma coisa, seu estado é deplorável. - Disse Alfred em tom de brincadeira enquanto caminhava em direção à porta.

- Alfred!

- Sim. - respondeu virando em direção à Oliver.

- Obrigado pela preocupação.

- Seu pai era um grande amigo, Oliver. Sei que se ele estivesse aqui, teria muito orgulho do homem que você se tornou. Ele sempre acreditou que algum dia você tomaria juízo e assumiria o lugar que lhe é de direito na empresa. Pena que ele não viveu o suficiente para isso.

Alfred girou a maçaneta da porta e saiu, deixando Oliver sozinho com os seus pensamentos.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Oliver já estava de malas prontas para a viagem. Sara acabara de lhe entregar alguns últimos documentos que ele precisava assinar antes da partida. Os documentos eram referentes a uma importante negociação com uma empresa árabe, Oliver pedira para que a secretária marcasse uma reunião com o Diretor da empresa, deixaram combinado que a reunião ocorreria tão logo Oliver retornasse da Austrália. Se tudo ocorresse como o esperado, dentro de algumas poucas semanas ele já estaria de volta e poderia finalizar a negociação que faria ROSS COMPANY crescer exponencialmente.

O navio cargueiro já estava pronto para sarpar. As ancoras se levantaram e lentamente ele começou a se mover. O sol já se punha no horizonte, os tons de amarelo reluziam na água salgada. Não a água salgada do mar, que logo viraria oceano, mas aquelas que insistiam em cair dos olhos de Oliver. Que mantinha as mãos apoiadas sobre a grade de proteção da borda direita do navio. Sacou o celular do bolso, notando que o sinal já estava ficando fraco. Discou o número de Samira, queria ouvir a voz dela por pelo menos uma ultima vez. Desligado.

- O que faço, Deus? - Perguntou, olhando para o céu, que começava a ganhar tons acobreados. A noite estava chegando de mansinho.

Arrependeu-se de tê-la deixado no apartamento naquela noite em que ela foi embora. Queria poder voltar ao passado, descobrir o que fez para que Samira agisse daquela forma. Estar novamente sem ela, era como estar em uma prisão, em que as grades estavam cravadas no seu destino, fazendo com que ele ficasse impedido de seguir em frente. O chão parecia estar se abrindo ao meio, fazendo com que ele caísse, sem ter onde se segurar.

Olhou novamente para o celular, o sinal não funcionava mais. Se precisasse se comunicar com alguém, teria que usar o rádio de comunicação da cabine de controle. Mesmo sendo o dono de toda a carga do navio, teria que pedir uma autorização do Comandante, para usar o rádio, e isso só aconteceria em caso de emergência, conforme o protocolo de navegação.

Já era de madrugada, quando Samira entrou na cabine em que Oliver dormia. Uma música tocava baixa. Ele reconheceu a melodia, era a mesma que ela dançou no dia em que eles se conheceram. Sam vestia um traje de dança em cores amarelas com detalhes vermelhos. Da saia dela, pendiam pequenas pedrarias que balançavam conforme ela se movimentava. As duas fendas iam até a parte alta de sua coxa. Ela esticou a perna direita e a dobrou, fazendo a curva da coxa se mostrar torneada. A respiração de Oliver parou, quando ela levantou as mãos para cima e se curvou para trás, girando as mãos em círculos intercalados. Sob o top vermelho, os seios se avolumaram para frente e a barriga se esticou, revelando a pele morena.

Ela sorriu, esticando a mão esquerda e chamando-o com as pontas dos dedos. Ele se levantou, jogando os lençóis no chão e caminhou até ela, que continuava a se mover ao som da música. Pego-a pelas mãos e a puxou para junto do corpo, sentindo o calor emanando da pele dela. Ele deslizou uma as mãos pela cintura desnuda de Samira, enquanto a outra a segurava, mantendo-a colada ao corpo dele. Ela o encarou, abrindo os lábios molhados, esperando por um beijo. Oliver se preparou para beijá-la, fechando os olhos quando sentiu a respiração dela se junto com a sua. O hálito dela se misturou com o dele em um beijo cálido.

- Não! - Ele gritou, acordando do sonho e caindo de joelhos no chão.

A pele dela, o cheiro, o sabor do beijo, nada era real. Ele quis gritar de frustração. Ajoelhado no chão, com as mãos espalmadas sobre os joelhos e a cabeça baixa, decidiu que não cometeria mais os meus erros, não a manteria apenas em seus sonhos. Oliver sentia a falta dela, faria qualquer coisa pra trazê-la de volta. Depois de tanto tempo longe um do outro, novamente o destino os uniu, não deixaria que tudo acabace daquela forma. Terminaria os compromissos que havia assumido para as próximas semanas, encarregaria Alfred do restante e iria para Sahab encontrá-la. Iria até o inferno se fosse necessário.

Mas ele a encontraria, mesmo depois de tanto tempo longe. Cairia de joelhos, assim como estava agora, e imploraria pelo seu perdão. Porque ele a amou todo esse tempo e pretendia continuar amando, até sua última respiração.

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