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CAPÍTULO V - Decisões



Samira ficou sentada na poltrona amarela por 15 minutos, ainda fitava o local onde momentos antes, vira Oliver partir. Seus lábios ainda formigavam com o beijo eloquente que ele lhe dera.

O amor que ainda sentia por ele, fazia-a desejar ter se agarrado ao corpo dele, afundar em seus carinhos, nos seus músculos e em cada pedacinho de seu corpo.

Levantou-se, pegou o celular que estava sobre a mesinha de centro, ligou para sua amiga, Ema Donovan.

Ema era para Samira, como uma irmã mais velha que fizera de tudo para ajudar a amiga desde que chegou à Londres.

- Alô.

- Ema, bom dia.

- Bom dia, Samira.

- Está ocupada?

- Não, acabei de acordar. Estava indo tomar café.

- Posso ir tomar café com você? Preciso conversar.

- Céus! Aconteceu alguma coisa?

- Prefiro falar pessoalmente.

- Pode vir.

- Obrigada. Em 10 minutos chego ai.

Samira colocou um vestido de alça fina, branco com flores coloridas e como o dia estava bem fresco, vestiu também um casaco preto.

A casa de Ema ficava a 3 ruas do apartamento de Samira. A caminhada foi bem rápida e em menos de 10 minutos ela já estava tocando a campainha da residência.

Ema abriu a porta e se surpreendeu ao notar que ela havia chorado, ainda tinha os olhos inchados.

- Caramba! O que houve com você? – Ema levou-a até a cozinha, onde havia um belo café da manhã. Sentaram-se.

- Ema, eu estou com problemas.

- De qual tipo?

- Do tipo "Oliver está em Londres"

- Uou, Oliver Ross?

- Em carne e osso.

- Pela situação em que você está, ouso dizer que ele te procurou. Certo?

- E me beijou também.

- Nossa. Você o perdoou?

- Não. Ele me ligou hoje ás 05h30min, não aceitei falar com ele.

- Hum, vai contando.

- Perdi o sono, tomei um banho e alguém bateu na porta. Eu estava de toalha, mas fui atender assim mesmo, pensei que fosse a senhora do apartamento ao lodo, ela sempre vai lá bem cedo e pede açúcar para o café.

- Desenrola! Estou curiosa.

- Quando abri, era Oliver na porta. Pedi para que ele aguardasse até que eu trocasse de roupa, mas ele me seguiu e me pegou só de calcinha e sutiã.

- E você quer que eu acredite que ele só te beijou?

-Sim, me beijou como se fosse sugar minha alma.

- E o que você fez.

- Este é o problema, Ema. Eu o beijei de volta. Tudo o que eu mais queria naquele momento era me entregar á ele e esquecer tudo o que aconteceu.

- E por que não fez isso?

- Não posso. Já te falei o que ele fez. Tinha uma noiva em Boston, não me amava e nada do que ele me dizia era verdade. O resto da história você já sabe.

- Depois de 6 anos ele te procurou, talvez tenha se arrependido das besteiras que fez no passado.

- Não sei, Ema. O estrago que ele fez em minha vida, nunca terá concerto.

- Mas o que você sentia por ele, passou?

- Eu gostaria de te falar que passou, mas o amo da mesma maneira que o amava no passado. Ainda sonho com o toque de suas mãos, dos beijos e calor dos braços dele. Sei que não deveria ama-lo assim, mas não mando no meu coração.

- Minha amiga, se você o ama, dê-lhe a chance de se explicar. Converse com ele, conte que você sabe a verdade e conte também tudo o que aconteceu depois.

- Não. Você e a minha família são as únicas pessoas que sabem tudo o que aconteceu. E isso eu nunca perdoarei. Nunca!

- Samira, ao menos o deixe se explicar. Não estou dizendo que deva perdoa-lo, mas acredito que todos devem ter uma segunda chance, mesmo que seja só para se desculpar.

- Preciso pensar. – Samira se sentia mais aliviada por ter desabafado.

Ema era tão boa companhia, que Samira passou toda manhã com ela e acabou almoçando com a família Donovan.

Após o almoço, retornou para casa. Pretendia tirar um cochilo, ainda sentia o cansaço da noite anterior e ainda teria ensaio mais tarde.

Dormiu mais do que planejava e acordou atrasada para o ensaio. Tomou um banho rápido e seguiu o salão. O ensaio era algo rápido, cada bailarina tinha cerca de meia hora para ensaiar e Samira sempre era a última, seguiam sempre a ordem das apresentações oficiais.

Quando chegou ao ensaio, quase todas já haviam ensaiado, faltando apenas Jessica para finalizar a dança africana e ela já seria a próxima.

Ainda entorpecida pelas lembranças de Oliver, se entregou ao ritmo das músicas, imaginado que estava dançado para ele da mesma maneira que fizera no passado. Deixou seu corpo ser levado pelas lembranças.

Alef a observava e fazia algumas anotações em sua prancheta. E, depois do ensaio a convidou para conhecer um bistrô moderninho que todos estavam comentando. Estava inconformado com o fracasso da noite anterior e tentaria se declarar novamente.

Samira não queria aceitar o convite de Alef, apesar de ter prometido que jantaria com ele, não queria que fosse naquela noite. Ela não estava emocionalmente bem, mas Alef era um bom amigo e acabou aceitando o convite, aproveitaria para espairecer.

O bistrô estava localizado em uma rua movimentada, cheia de pequenos restaurantes e bares, ouviam-se músicas de diversos estilos. Era um local muito frequentado por jovens, de todos os estilos imagináveis.

- O que gostaria de pedir, Srta. ? Perguntou a garçonete.

- Uma salada de batatas e um filé de pescado.

- E o Sr.?

- Salada de folhas verdes e Salmão Grelhado

- E para beber?

- Pode ser um vinho, Samira?

- Claro. Por mim tudo bem.

- Então, vamos de vinho branco esta noite.

- A casa lhes deseja uma noite agradável.

- Obrigada – Samira estava contente.

Enquanto aguardavam a comida, Alef aproveitou a coragem que lhe invadia o peito, segurou a mão de Samira.

- Você é especial, Samira.

- E você é um bom amigo. – Samira notou que Alef a olhava de maneira diferente.

- Te considero mais que uma amiga. – Ele lhe acariciou os cabelos, tentaria lhe dar um beijo.

Samira gargalhou, não de felicidade, mas de nervoso. Alef a surpreendeu.

Antes que pudesse responder a Alef, piscou e notou que Alef olhava para o lado esquerdo, de onde ouvira uma voz em forma de trovão chamando por Samira.

-Sam! A voz era grossa, áspera e autoritária.

Samira engoliu em seco.

-Oliver!

- Foi por isso que não aceitou jantar comigo? – Oliver estava furioso.

- Ei, não fale assim com ela. – Alef tentava defender Samira.

- Quem você acha que é para levar MINHA Sam para jantar? – Oliver estava pronto pra briga.

- Sua Sam? Eu não sou sua.

Oliver pegou Samira pelo braço, tentava puxá-la para sair dali.

- Me solte!

- Solte-a – Alef gritava.

Oliver soltou Samira, fechou os punhos e deu um soco em Alef, que não se intimidou e devolveu uma pancada no lado direito do rosto de Oliver. Samira não sabia o que fazer, gritava chamando pelos seguranças do Bistrô enquanto Oliver e Alef se enfrentavam. Era nítido que Alef estava levando a pior, já que seu rosto estava todo ensanguentado.

Samira se colocou em frete a Alef e abriu os braços como se tentasse proteger o amigo.

-Olie, pare! Por favor.

- Sam, como você pode me trocar por ele?

- Vá em bora!

-Sam... eu só...

-Vá!!

- Você tem o meu número. Ligue-me, por favor.

Oliver olhou o estrago que havia feito em algumas mesas do local, havia pratos e taças quebradas e alguns arranjos de flores caídos no chão. Fez um cheque e entregou ao gerente.

- Desculpe, mas acho que este valor cobre o estrago que fiz.

Oliver desapareceu.

Alef estava cheio de hematomas no rosto e um pequeno corte nos lábios.

- Acho que você precisa ir á emergência, Alef. – Samira estava preocupada.

- Não se preocupe já me meti em brigas piores. – Alef fingia estar bem, quando na verdade se sentia atropelado por um caminhão.

- Acho que nosso jantar foi por água baixo. – Samira se sentia desconfortável com a situação.

- Creio que sim. Preciso ir pra casa e colocar gelo no rosto.

- Precisa de ajuda?

- Tranquilo. Eu me viro.

- Tem certeza?

- Sim. Quem é ele?

- Alguém que eu gostaria de nunca ter conhecido.

- Vocês parecem ter algum assunto pendente.

- Temos mesmo.

- Imagine como será sua vida, se toda vez que sair com algum homem, este cara aparecer e fizer o que fez hoje.

- Tens razão.

Samira se despediu de Alef e foi para casa.

Já passava das 2 horas da manhã, ela não conseguia dormir, seu coração estava acelerado, se sentia sozinha, se virava de um lado para o outro na cama. Levantou, ligou a televisão, andou de um lado para o outro, olhou-se no espelho, respirou fundo, pegou o telefone e procurou pelo número de Oliver.

O telefone chamou 2 vezes, quando foi contagiada pela voz rouca que atendeu do outro lado.

- Alô, Sam!

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