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Lobo em fuga

Os rapazes voltaram durante a madrugada, provavelmente depois do fim da perícia dos corpos encontrados pouco antes, Sam estava preocupado que os federais de verdade pudessem aparecer, isso complicaria muito mais nossa situação, principalmente pelo fato de meu pai e ele ainda serem procurados quase no país inteiro depois de fugirem de uma prisão de segurança máxima dois anos atrás. Sam, Dean, e Cas ainda não sabiam que havíamos saído do hotel noite passada, mas preciso que Castiel saiba, aquele pressentimento que tive… Preciso saber se já posso voltar a usar meus poderes.

— Esse alfa só pode tá de brincadeira… — Dean resmungou. — Laura Hale, o motorista… agora aqueles dois. Acompanhamos a perícia de cada um deles, não tinha um órgãozinho faltando.
— E não se esqueça do cara na locadora… e que ele poderia ter atacado também aquele garoto, Jackson, não é? — Sam comentou enquanto tirava o terno e colocava sobre a cama. — Ele parece saber quem são suas vítimas, mas a questão é: Porquê?
— Como vocês passaram a noite? — Castiel perguntou e Jack olhou para mim.
— Foi tudo bem… na verdade, nós tivemos que sair.
— Bella, Dean pediu…
— Eu sei, eu sei, mas o Scott estava transformado correndo por aí, não podíamos deixar ele ser pego e…
— E…? — Dean perguntou com a boca cheia de pizza.

Eu expliquei sobre o meu estranho instinto que nos levou até Scott, e sobre como me senti na hora que estávamos correndo pela mata tropeçando sem saber para onde estava levando Jack, e no fim percebendo que seja lá como for, eu estava certa. Castiel disse que é normal, uma cura instantânea, semi onisciência… é parte do processo de recuperação da graça, ele disse. Mas não tem certeza se já é o bastante para voltar a usar meus poderes como antes, disse que deveria esperar um pouco mais.

Depois da aula no dia seguinte eu mal conversei com os garotos sobre a lua cheia e os cadáveres, acho que eles tinham algo pra resolver entre si, então os deixei se resolverem antes. Eu imagino que tenham conseguido resolver o que quer que fosse, pois quando liguei pro Scott a noite foi o Stiles que atendeu.

— Oi Bella, tudo bem? — Ele respondeu, ao fundo eu pude ouvir barulho de motor de mais de um carro.
— Que barulho é esse?
— Olha, ahn… a gente tá com o probleminha agora, mas a gente te explica tudo amanhã tá legal!?
— Tudo bem… — Ele desligou com pressa. — Até amanhã.

Às vezes é incrível como uma folha de papel pode se multiplicar e de repente sua cama está cheia de papeis, e tem papeis na sua mesa de trabalho, e papeis amassados pelo chão. Era assim que meu quarto estava quando eu parei de ignorar a bagunça e resolvi arrumar, dispensamos as camareiras dos nossos quartos, já que estamos passando um tempo maior que o normal por aqui não seria legal que alguém mexesse em nossas coisas, eu nem mesmo notei que meu quarto estava tão bagunçado, talvez porque passo a maior parte do tempo no quarto dos rapazes, mas não importa, eu terminaria de arrumar aos poucos.

Castiel e Jack passaram no meu quarto para se despedirem pouco depois de eu começar a limpeza, Miguel precisa de ajuda no céu, aos poucos estão consertando toda aquela bagunça, tio Miguel é um bom líder, e tem muitas ideias de melhorias desde que divide o corpo com o tio Adam, tenho certeza que quando acabarem o lugar vai estar outra vez como novo e cheio de anjos. Jack não sabia quando voltariam, e por isso deixaram milagre com a gente, não podíamos deixá-lo sozinho e abandonado no bunker vazio, sem chance.

Quando eu estava terminando de organizar a pilha de papeis sobre a cama, ouvi um barulho na janela, a origem do barulho não foi surpresa, milagre começou a latir sem parar quando Derek entrou no quarto.

— Existe uma porta não muito distante, sabe? Seria menos trabalhoso que entrar pela janela do segundo andar.
— Preciso de um lugar pra me esconder essa noite. — Ele disse enquanto o cão continuava a latir copiosamente. Derek o olhou de forma séria enquanto seus olhos brilhavam em azul, fazendo milagre parar de latir, encolhendo-se e olhando para mim assustado.
— Tá tanto faz, só não assusta meu cachorro! — Ele apenas encostou na parede próxima a cama. — Aqui milagre, vem!

Assim que ele subiu na cama eu voltei aos meus afazeres, uma noite parecia pouco para tudo que eu tinha pendente, eu não devia ter deixado tudo acumular.

— O que é tudo isso? — Ele acenou para a pilha de papeis sobre a cama.
— …Mapas mentais de química e biologia, desenhos que eu faço quando estou entediada na aula… e esse no topo é meu trabalho de história sobre meus ancestrais. — Esse trabalho estava mexendo com a minha cabeça, a entrega seria em uma semana, e eu ainda nem sabia sobre quem escrever.
— Caçadores? — Olhei para ele franzindo o cenho. — Seus ancestrais, são caçadores?
— Ah… alguns. Mas acho que vou seguir o conselho do Stiles e falar sobre meu bisavô, mesmo que isso provavelmente vai soar a todos como uma bizarrice. — Não é tão bizarro quanto todo o resto. — Ele era um estudioso, um homem culto… às vezes fazia trabalhos para as igrejas católicas como exorcista.

Ele me olhou da mesma forma que Stiles quando contei isso a ele, eu sei que isso é estranho, mas não pode ser tanto a ponto de surpreender até mesmo um lobisomem.

— Não é tão bizarro quanto parece.
— Claro que não… — Senti um pouco de ironia em seu tom nas ignorei. Já estava me acostumando com isso.
Conversamos um pouco, ou melhor dizendo, eu falei e ele escutou enquanto eu limpava o quarto. Organizei a pilha de papeis, e descartei os que já não eram úteis. Acho que tanto tempo morando com os rapazes me fez adquirir alguns hábitos ruins do meu pai, não tinha percebido quantas embalagens de comida estavam pelo chão e embaixo da cama até ter que limpar. Enquanto eu acabava de jogar tudo no lixo meu celular vibrou com uma nova mensagem.

— Eu não demoro, meu pai pediu para levar o milagre para o quarto deles. — O cão logo ergueu a cabeça e abanou a cauda ao ouvir seu nome.
— O nome dele é mesmo milagre?
— É, os rapazes deram esse nome porque encontraram ele perto de um ninho de vampiros. — Sentei na cama com milagre enquanto deslizava a mão sobre seus pêlos dourados. — Acho que ele quer conhecer você melhor. Chega mais perto.

Ele nem se moveu, apenas me encarou como se o que eu tinha acabado de dizer fosse uma piada sem graça.

— É sério! O mínimo que você pode fazer se quer se esconder aqui é se dar bem com meu cachorro. — Ele se aproximou a contragosto e sentou à minha frente colocando a mão sobre a cabeça de milagre e acariciando-o levemente atrás da orelha. O cachorro não pareceu estar assustado dessa vez, nem demonstrou o menor incômodo com a presença de Derek, mas não o culpo por ter tido medo, eu também tive quando o vi pela primeira vez na floresta.

Levei milagre até o quarto ao lado onde meu pai e meu tio estavam, tio Sam ainda estava no computador verificando imagens de câmeras de segurança locais, procurando alguma nova imagem do alfa, em teoria apesar de você poder ver a imagem em tempo real das câmeras de trânsito, só a polícia deveria poder dar a alguém o acesso à imagens de dias ou horas antes do atual momento, mas desde que comecei a morar com os rapazes no bunker, percebi que isso não é uma grande questão para eles, tanto tio Sam quanto Charlie podem acessar as tais imagens antes que você possa dizer paralelepípedo. Agora, se ele conseguisse encontrar uma câmera que tivesse captado imagens do alfa, eles poderiam encontrar seu esconderijo. Meu pai disse que fez algo parecido há mais ou menos treze anos, quando tio Sam foi sequestrado por uma família de psicopatas a quem de início eles achavam se tratar de monstros, pelo que contaram tudo correu bem, e ainda ganhamos uma aliada na polícia, a oficial Kathleen Hudak de Minnesota.

Ao voltar para o meu quarto finalmente consegui um pouco de energia para começar meu trabalho de história, nada como uma dose de hiperfoco momentâneo em algo realmente aproveitável para salvar a nota de todo um período.

“Em meados de 1950, quando ainda era comum que as pessoas acreditassem em possessões demoníacas, um homem chamado Henry Winchester e sua colega de trabalho foram enviados a um convento em Illinois, o homem se apresentou como padre para ter melhor acesso ao local, porém encontram no quarto de uma freira morta um símbolo estranho…”

Seria estranho dar detalhes tão específicos como o símbolo ser de um cavaleiro do inferno? - Pensei.

Continuei sem dar os detalhes mais… estranhos da história que meu tio me contou há algum tempo. Derek estava na janela quando uma viatura da polícia passou em frente ao hotel.

— Se eu fosse você sentaria na cama, eles não vão parar de circular por aí, pelo menos não até amanhã… — Comentei tentando não perder o raciocínio, eu não sei muito sobre meu bisavô e além disso preciso inventar algumas coisas para cobrir a viagem no tempo que ele fez pouco depois de eu nascer, e justificar sua morte. Acho que ninguém acreditaria se eu dissesse que ele morreu ao ser empalado por um demônio extremamente poderoso.

No resto da noite me lembro apenas de ter terminado o trabalho e fechado os olhos por um momento. Não me recordo de ter ido para a cama, tenho quase certeza que não fui.

Quando acordei na manhã seguinte Derek já havia saído, tudo bem, tenho certeza que ele não gostaria que meu pai o encontrasse lá a julgar pela quantidade de vezes que se recusou a ter o mínimo diálogo com os rapazes. E claro, isso teria acontecido considerando que as 7am meu pai entrou no quarto para me acordar, ele disse que meu despertador tocou por pelo menos 20 minutos. Suponho que estava mais exausta do que pensei.

Quase me atrasei para a aula, mas cheguei no exato momento para encontrar Jackson conversando com Scott, que estava visivelmente nervoso. Considerando a relação daqueles dois, presumi que fosse melhor tirar Scott de perto dele. Segurei o seu braço e praticamente o arrastei para longe do Jackson.

— Bella, ele sabe!
— O que? — Minha mente levou alguns segundos para processar, mas meus olhos se arregalaram e parei de andar assim que entendi. — Não! É sério?
— Ele deu a entender… f-falou em mordida ou arranhão. — Ele respondeu.
— Era só o que nos faltava! — Revirei os olhos. — Tenta enrolar ele, sei lá, inventa alguma coisa.

Encontramos Stiles no corredor, e foi então que lembrei que com essa situação incômoda envolvendo Jackson, eu esqueci de pegar o livro no meu armário. Expliquei aos garotos e disse ao Scott que nos encontraríamos na aula. Mudei meus horários há alguns dias para combinarem com os do Scott, meu pai disse que era melhor ficar de olho nele, só por garantia. Não desconfiávamos de Scott, mas enquanto não soubermos quem é o alfa, é melhor prevenir.

Na aula de história, pouco depois da professora começar a explicar o assunto que seria abordado, Alisson e Scott saíram da sala, ela parecia triste e brava por algo que Scott havia enviado para o celular dela. Esses dois precisam se resolver, e logo.

Durante o almoço eu precisava de um tempo, socializar requer uma grande bateria social, algo que no momento… e talvez desde o início das aulas, eu não tenho. Passei todo o intervalo trocando mensagens com o tio Sam, ele encontrou uma imagem do alfa, mas que estava em uma das câmeras de trânsito instaladas pouco antes bifurcação, ele teria que verificar cada câmera, dos dois caminhos que poderiam ter sido tomados. Quando comentei sobre o que Scott me disse antes, ele recomendou que Scott mantivesse distância de  Jackson o máximo possível, quanto menos indícios da transformação ele visse, melhor.

Quando as aulas terminaram, voltei direto para o hotel, não tinha muito o que fazer até que os rapazes encontrassem a trilha do alfa outra vez. Scott estava ocupado tentando pegar um colar que segundo ele era uma pista de alguém que Laura Hale estava investigando antes de morrer, não sei bem o motivo, mas isso iria mantê-lo ocupado por um bom tempo. Resolvi que durante o resto do dia sacrificaria o pouco da sanidade que me resta, e estudaria química.

Passaram-se vinte minutos, trinta, uma hora inteira até que eu me desse conta de que não estava entendendo nada do que estava lendo, nem estava tentando fazê-lo. Meus olhos apenas passavam pelas fórmulas como se fossem hieróglifos expostos apenas para a admiração. Eu precisava de ajuda, talvez de um professor. Para a minha sorte eu conhecia a pessoa certa.

Fui até o quarto dos rapazes, quando entrei meu pai estava abrindo o que parecia ser sua segunda cerveja do dia depois de alguns (vários) copos de café. Tio Sam estava com um copo de capuccino sobre a mesa e um olhar entediado para o laptop, verificar imagens de câmeras de controle de tráfego realmente não parece ser a coisa mais empolgante do mundo a se fazer… milagre estava quietinho deitado na cama do meu pai, mas abanou a cauda ao me ver entrar.

— Pai, eu vou encontrar o Stiles pra estudar, ok? — Me aproximei da mesa para ver a tela do laptop. — Isso parece um tédio.
— Pode ter certeza que é. Preciso caminhar um pouco! — Tio Sam comentou enquanto levantava. — Sua vez Dean.

Ele se esticou um pouco, quase pude ouvir os ossos estalando. Sem dúvida meu tio tinha passado muito tempo na frente daquela tela, mas eu não sabia dizer se estava exausto ou entediado demais para continuar.

— Quer uma carona até a casa do seu amigo? — Ele perguntou.
— Não precisa, tô vendo que vocês estão bem ocupados. — Sorri levemente. — Volto a tempo irmos ver os garotos jogarem hoje a noite!

Enquanto andava pelo bairro residencial coloquei os fones de ouvido, não havia muito trânsito naquela área, o trajeto não poderia ter sido mais tranquilo. Toquei a campainha da casa de Stiles e pouco depois o xerife Stilinski abriu a porta.

— Oi Bella, que surpresa.
— Olá senhor Stilinski. Eu posso falar com o Stiles? Preciso de ajuda com uma coisa. — Disse com um sorriso tímido.
— Claro, ele acabou de subir.

Quando o xerife bateu na porta, Stiles abriu parecendo um pouco nervoso. O xerife comentou sobre querer muito vê-lo jogar naquela noite, afinal Stiles agora faz parte do time principal. Não entendi o motivo do nervosismo até que o xerife saiu e Stiles me puxou para o quarto e trancou a porta, Derek estava lá, agora fazia sentido.

— Esconderijo genial, ninguém poderia imaginar que você tá se escondendo na casa do xerife.
— Seu pai descobriu alguma coisa? — Stiles perguntou.
— Na verdade eu vim porque preciso de ajuda. — Tirei o livro de química da mochila e abri na página que havia parado antes. — Como a química pode ser mais difícil que criar um feitiço!?
— Ah… claro, eu ajudo, só preciso acabar isso aqui. — Ele disse digitando algo no laptop. — Como eu tava dizendo antes de você chegar, na noite que ficamos presos no colégio a Alisson recebeu uma mensagem do Scott falando pra encontrar ir até lá.
— Mas… não faz sentido, O Derek tinha quebrado o celular dele uma noite antes!
— Exatamente! O que quer dizer que alguém queria juntar todos nós no mesmo lugar naquela noite. E como foi um torpedo dá pra rastrear!
— Você sabe como se faz isso? — Derek perguntou cético e Stiles pensou por um momento, mas logo depois concluiu.
— Eu não, mas eu conheço alguém que sabe.

Ele mandou mensagem para alguém e me ajudou com minhas dúvidas enquanto esperávamos, eu estaria mentindo se dissesse que foi completamente esclarecedor, mas foi mais útil que qualquer vídeo-aula que eu tivesse tentado antes. Estava curiosa para saber a quem Stiles havia pedido ajuda, mas logo a campainha tocou e pouco depois Stiles entrou no quarto acompanhado de Danny, o melhor amigo do Jackson e um dos melhores jogadores do time de lacrosse.

Stiles tentou convencer Danny a hackear o endereço do torpedo, mas ele não queria fazer isso, e ao mesmo tempo parecia desconfortável com a presença intimidadora de Derek.

— Quem é ele? — Eu o ouvi perguntar enquanto Stiles tentava convencê-lo.
— É meu primo… Miguel… — Derek ergueu o olhar do livro que estava lendo para passar o tempo e olhou para Stiles como se fosse matá-lo por isso. Eu não pude evitar rir baixinho tanto de sua expressão tensa quanto do nome totalmente aleatório que Stiles escolhera.

Voltei minha atenção para o meu livro de química enquanto Stiles voltava a murmurar alguns argumentos para convencer Danny a hackear o torpedo, e Danny murmurou de volta algo que não consegui ouvir, porém logo depois Stiles levantou a cabeça e olhou em direção a Derek.

— Ei Miguel, eu não falei que podia pegar uma camisa limpa?

Derek o encarou irritado antes de se virar e tirar a camisa suja de sangue. Eu o encarei por alguns segundos enquanto ele estava de costas, apesar de já tê-lo visto sem camisa antes não era menos vergonhoso fazer o mesmo agora, senti meu rosto queimar e imediatamente o cobri com o livro.

— Stiles! — Derek disse, chamando também a atenção de Danny e a minha. — Isso não cabe em mim!
— Então experimenta outra!

Levaram alguns minutos, e a prova de uma camisa de cores totalmente nada haver, até que Danny resolvesse se distrair daquela situação e fazer o que Stiles havia pedido antes. Derek resolveu vestir sua própria camisa, mesmo suja de sangue, afinal não era uma grande coisa. Quando Danny finalmente conseguiu hackear o endereço do torpedo o resultado foi uma surpresa, o torpedo estava registrado no e-mail de Melissa McCall, a mãe do Scott.

Continuamos estudando para disfarçar o interesse estranho por aquele endereço de email, mas assim que Danny saiu Derek resolveu que iria até o hospital onde Melissa trabalhava, e Stiles o levaria até lá. Pedi para ir com eles, mas Derek disse que era arriscado e que eu deveria ficar de olho no Scott durante o jogo que aconteceria em menos de três horas.

Tendo sido dispensada de toda a aventura, voltei para o hotel onde os rapazes estavam agora vestindo seus ternos. Tio Sam havia conseguido uma outra imagem do alfa, que coincidentemente era de uma de uma rua que levava direto ao hospital local. Mas não tinha tempo para isso ainda, o xerife havia chamado os dois para interrogar o Sr Harris, o meu professor de química, assim que descobrissem se ele tem alguma informação nova os rapazes iriam investigar o hospital.

Quando chegamos ao colégio eu fui direto para a arquibancada, os jogadores já estavam se preparando e o treinador não parava de perguntar por Stiles. Era o primeiro dia dele oficialmente no primeiro time, ele não podia perder isso. Meu pai e tio Sam entraram direto no colégio para encontrar o xerife, e eu estava ficando cada vez mais nervosa a medida que o tempo passava e Stiles não dava nenhum sinal de vida… mandei uma série de mensagens, mas sem resultado, algo estava muito errado.

Assim que olhei para o banco onde alguns dos jogadores estavam, vi Jackson se aproximar de Scott, claro, exatamente como aprendi ano passado, não há nada tão ruim que não possa piorar. Tentei me esgueirar pela arquibancada lotada e chegar até eles no banco, mas mal havia espaço para andar entre os assentos, sem tempo a perder pensei que em meio ao barulho e as conversas ninguém notaria se eu usasse minhas asas, seria rápido e discreto, apenas o bastante para chegar na última fileira.

Pela primeira vez em meses voltei a sentir minhas asas, ainda lindas, prateadas, e enormes o bastante para que se estivessem no plano ocupasse toda a fila da arquibancada onde eu estava. Quando as bati para dar impulso, foi como me lembrava, ver tudo e todos em um raio de no mínimo 40 quilômetros e dentro de cada ambiente. Pousei em um canto discreto próximo ao banco e corri para encontrar Scott, ele estava contando a Jackson sobre os caçadores, e sobre a família da Alisson quando eu perto o bastante para ouvir.

— Scott!
— Bella, cadê o Stiles? o jogo já vai começar! — Scott gritou tentando se fazer ouvir em meio ao barulho da arquibancada acima de nós.
— Eu não sei, ele não responde minhas mensagens há um tempão!
— Oi, você é… Quem é você mesmo? — Jackson perguntou com um sorriso sarcástico. Mas Scott falou antes que eu pudesse responder.
— Essa é a Bella, e ela também é filha de um caçador! — Ele disse nervosamente.
— Que por sinal ainda tá lá dentro com o xerife. Scott, eles tem quase certeza que o alfa é alguém do hospital onde sua mãe trabalha!

Antes que pudéssemos conversar sobre isso, o treinador apitou chamando o time para a quadra, Scott ficou um pouco dividido em continuar ouvindo e ir para o jogo, mas isso podia esperar um pouco mais.

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