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Boa sorte

Ainda na noite de lua cheia Scott fez uma chamada em grupo comigo e com Stiles, ele disse que Alisson quase foi atacada por uma criatura estranha, nunca tinha visto nada parecido, mas que a coisa fugiu assim que ele apareceu pra defender a Alisson. De repente não ter ido embora foi o melhor que eu podia ter feito.

Os próximos dois dias seguiram normalmente, com exceção de que Isaac agora estava sendo procurado pela polícia, mas isso agora é problema do Derek.

Na aula de educação física fomos ao ginásio do colégio, em dupla teríamos que chegar ao topo de uma parede de escalada, algumas duplas foram chamadas antes do treinador chamar meu nome e o da minha dupla que infelizmente foi o arrogante do Jackson, não sei o que houve com esse garoto mas ultimamente ele está mais estranho que o normal. Nunca pensei que um dia estaria escalando uma parede em uma aula de educação física, mas admito que foi muito legal.

Jackson chegou ao topo antes de mim, demorei alguns segundos para me adaptar a modalidade mas correu tudo bem. Ao chegar ao topo dei impulso para trás e os cabos de segurança né fizeram descer suavemente até os colchonetes no chão. Depois disso me afastei dos outros para beber um pouco d'água, agora eram Scott e Alisson que estavam subindo, e do nada Scott caiu, claro que por conta dos cabos e dos colchonetes não aconteceu nada, apenas foi muito engraçado ele simplesmente desistir de subir outra vez quando Alisson desceu.

Os próximos a subir foram Stiles e uma garota loira da nossa turma de química, Érica, Stiles subiu consideravelmente rápido e escorregou de volta até o chão, Érica por outro lado paralisou alguns metros acima do colchonete até que o treinador a mandou descer, ela hesitou um pouco até se soltar das pedras da parede e ser segurada pelos garotos que estavam mais perto e o treinador. Por algum motivo algumas pessoas acharam muito engraçado e começaram a rir por ela não ter conseguido subir, não pude evitar sentir um forte incômodo, já estive no lugar dela e sei como essa situação é constrangedora e nos faz sentir inferiores.

Depois da aula quando eu estava no meu armário pegando os livros para a próxima aula comecei a sentir algo estranho, meu coração acelerou a ponto de eu mal conseguir respirar, quando eu pisquei a imagem que me veio à cabeça foi o ginásio onde estávamos poucos minutos antes, e quando abri os olhos foi como se por um momento eu estivesse lá, mas então pisquei outra vez e voltei para o corredor. Isso foi a intuição mais forte que já tive, algo estava acontecendo naquele lugar.

Corri até o ginásio e notei que já havia uma pequena multidão se formando na entrada, do lado de dentro Scott estava com Érica nos braços, ela havia caído da parede de escalada, provavelmente queria provar pra si mesma que conseguia fazer aquilo e arriscou sua vida para isso, Érica teve um ataque epilético enquanto estava lá em cima. Tentei me aproximar, eu podia curar ela, mas não me deixaram, disseram que mais gente em volta poderia piorar a situação… alguns minutos depois a levaram para o hospital. Do que adianta ter poderes e ter que esconder?

Com o acontecido quase me atrasei para a aula de história, mas no fim consegui pegar todas as anotações. No almoço encontrei os garotos em uma mesa do outro lado do refeitório.

— Finalmente! — Stiles disse quando eu me sentei. — Será que a gente pode falar sobre aquilo agora?
— Aquilo o que? — Scott perguntou confuso.
— Então… é que… — Fui interrompida por alguém entrando pelo refeitório, chamando atenção e surpreendendo a todos.

Érica estava totalmente diferente da garota que eu havia visto naquela manhã, estava confiante e havia dado um up no visual que deixou todos os garotos chocados, imagino que ela deve ter se cansado de ser motivo de zombarias e resolveu se transformar em alguém que impusesse respeito, devo dizer que conseguiu.

— O que é aquilo!? — Lydia indagou ao se aproximar da nossa mesa.
— É a Érica… — Scott murmurou e Érica saiu outra vez do refeitório fazendo com que Scott e Stiles a seguissem.
— O que deu neles!? — Lydia perguntou.
— Não faço ideia.

Tive uma aula livre depois do almoço, o que me deu um tempo para vagar pelo colégio, algo que me levou direto a quadra de lacrosse. Observei os garotos jogando por alguns minutos, é estranho como esse esporte despertou meu interesse, apesar de nunca ter gostado de esportes esse esporte em específico acabou me dando uma idéia.

Fui até o treinador Finstock ao lado da grade que separa a quadra das arquibancadas, eu queria saber qual a probabilidade uma garota poder entrar para o time, mas para a minha surpresa não havia nenhuma regra que dissesse que garotas não pudessem jogar, mas aparentemente as garotas não eram muito fãs de toda aquela violência. Para me colocar em uma fase de testes no time tudo que o treinador perguntou foi se sei arremessar, e se tenho bons reflexos, o que imediatamente despertou na minha memória flashbacks do primeiro demônio que matei. Sim eu tenho bons reflexos. O próximo jogo definiria se sou ou não qualificada.

No fim do dia Lydia me convidou para ir com ela, Alisson, Scott e Stiles ao rink de patinação, mas recusei por dois motivos, o primeiro é que não sei patinar, e o segundo é que eu não queria segurar vela. Não é novidade pra ninguém que Scott e Alisson são um casal lindo e apaixonado, e Stiles gosta da Lydia, quem sabe ele tenha uma chance de se aproximar nesse passeio.

Pouco depois do jantar Dean ligou, me contou que ele e meu tio estavam tendo problemas com o caso e que talvez fossem demorar mais que o previsto, ele disse que até agora não havia nada que denunciasse o motivo das famílias terem sumido, sem enxofre, vibrações estranhas, ou feitiços. Contei a eles sobre minha entrada no time de lacrosse, eles esperavam poder chegar a tempo do meu primeiro jogo, perguntaram também se eu estava cuidando bem do milagre, não o levaram por motivos óbvios, mas eu sei o quanto meu pai ama esse cão, e eu também, ele foi realmente um milagre.

Quando encerramos a chamada fui para a cama, e milagre foi comigo, estranhamente isso me fez sentir segura e tive uma ótima noite de sono, algo que desde o ano passado é raro. Se dividir a cama com milagre vai me fazer dormir melhor acho que ele vai continuar me fazendo companhia enquanto durmo, pelo menos até os rapazes voltarem.

Durante o almoço no dia seguinte Scott estava me contando sobre o novo feito do nosso alfa em ascenção. Derek transformou Érica, e esse era o motivo de ela estar tão confiante no dia anterior, era óbvio que Derek estava escolhendo seus betas entre jovens que eram oprimidos de alguma forma, mas ouvir Scott dizer isso me fez cerrar os punhos, esquecendo totalmente da garrafa d'água sair estava na minha mão me fazendo espalhar água por toda a bandeja de comida que por sorte já estava vazia. Scott estava me dizendo que acha que Érica não seria a última, segundo ele Derek precisa de pelo menos três betas, e nesse momento Stiles chegou parecendo totalmente afoito.

— Scott! Olha. — Ele disse e apontou para o outro lado do refeitório. — Tá vendo aquela mesa?
— Tô… é uma mesa vazia! — Scott disse confuso, também não entendi onde Stiles queria chegar até que ele deixasse mais claro.
— Mesa vazia de quem? — Realmente tinha um garoto que se sentava naquela mesa, e sempre estava sozinho. Os dois saíram imediatamente, estava bem claro que aquele seria o próximo escolhido de Derek.

Estava indo atrás dos dois quando comecei a ouvir um zumbido, foi como o dia que descobri que sou um Nephilim, era a “rádio dos anjos”, as vozes soando fortes e agudas na minha cabeça me deixando tonta e fazendo tombar contra a parede, minha visão estava turva pelo som, não consegui focar para entender o que estavam dizendo, apenas tentei ao máximo não esbarrar em ninguém no caminho para o banheiro feminino.

Lá dentro as vozes pareceram ficar ainda mais altas, segurei na pia e fechei os olhos tentando me equilibrar, tudo parecia estar girando, agarrei a pia com mais força e de repente ouvi um estrondo e alguns cacos de espelho caíram sobre mim, não foram só os da pia onde eu estava, todos os espelhos… as vozes ficaram cada vez mais distantes até sumirem me deixando paralisada com o que aconteceu, encarando o mar de espelhos quebrados no chão.

Uma das inspetoras entrou um minuto depois parecendo em choque, é claro que eu ser a única lá no momento me tornava a culpada, eu fui levada sem demora até a sala do diretor, que por coincidência (ou não) era o avô da Alisson.

— Muito bem, senhorita…? — ele indagou.
— Winchester.
— Certo… claro, meu filho mencionou que os irmãos Winchester estiveram aqui investigando o caso do lobisomem que matou minha filha. — Seu tom era calmo, mas ao mesmo tempo dava a sensação de que havia algo errado, da mesma forma que acontecia com a Kate. — Sei que jovens não costumam medir seus atos, mas ainda vou precisar ligar para eles para conversarmos sobre os espelhos.
— Eles saíram pra um trabalho em Baltimore… mas pode ligar para o meu responsável.

Bem, foi dito e feito, Bobby foi chamado e os dois conversaram sobre o prejuízo dos espelhos, tal como a procura de um profissional para me ajudar com o suposto ataque de fúria que causou o problema no banheiro. Fora o problema em questão, havia uma outra tensão no ar, sendo ambos caçadores a tanto tempo era provável que já se conhecessem, mas eu não diria que os dois algum dia tiveram uma amizade… na verdade longe disso.

Quando saímos do colégio perguntei ao Bobby sobre o aparente conflito entre ele e Gerard Argent, ele disse que alguns anos atrás quando ele ainda não conhecia meu avô e nem os rapazes que na época eram crianças, ele encontrou Gerard e a família dele em uma caçada também de lobisomens, disse que na época ficou horrorizado com o método de Gerard, que eram praticamente medievais, ele tinha a opção de usar a bala de prata ou de acônito, mas preferiu cortar a mulher loba ao meio. Apesar de, como o que ocorre no caso dos vampiros, caçadores tenham que decepar a cabeça, isso só acontece por falta de opção, era uma moça que havia sido mordida, e teve a infelicidade de machucar outra pessoa na lua cheia, havia uma opção melhor, mas Gerard a ignorou.

Só levou o tempo de eu colocar comida para o milagre até eu receber a ligação de um Stiles furioso por ter tido o jipe quebrado pela Érica, levado uma surra e ter sido jogado em uma lata de lixo, além disso Scott não conseguiu impedir que o garoto, Boyd, fosse mordido, como se não fosse o suficiente ele levou uma surra do Derek, o que honestamente foi a última gota.

Bobby havia saído pra comprar o jantar, o que me daria tempo de ir visitar um velho amigo, em teoria deveria ter sido difícil encontrá-lo, mas nunca subestime um Nephilim em um momento de ira.

Meus instintos me levaram a uma estação abandonada de metrô, onde eu entrei sem nem me importar se eles estavam sentindo meu cheiro, na verdade era melhor que estivessem mesmo.

— Derek!! — Gritei ao encontrá-lo, e sem pensar desferi um soco na cara dele com toda a força que consegui encontrar no calor do momento, se minha intenção antes era dar um tapa no meio do caminho percebi que não daria para liberar toda a raiva, depois do primeiro soco, veio o segundo, o terceiro, o quarto, e o último e mais forte que o fez cambalear levemente e seu lábio sangrar.

Érica fez menção de aproximar, mas ele acenou para que ela não se metesse.

— Acabou? — Ele perguntou em um tom indiferente que quase me fez querer dar outro soco.
— Você é um idiota imprudente!! — Reclamei. — Se quer colocar uma placa de “lobisomem, me mate por favor” na sua cabeça para os caçadores acabarem com você tudo bem, mas para de meter inocentes nisso!!
— Eu não obriguei eles a nada, eles sabem de tudo que está acontecendo, e mesmo assim aceitaram!
— É, e eles também são idiotas por isso, mas o maior idiota aqui ainda é você! — Respirei fundo. — Não é só o risco de morrer como se isso fosse a pior coisa que um caçador pode fazer. Não é só levar um tiro, tem tortura, muita tortura! Vão fazer vocês desejarem morrer antes de realmente terminar o trabalho.

Os outros pareciam não querer se envolver nisso, mas Érica tentou um outro argumento.

— Porque não para de se meter? Você não faz ideia de como nossa vida tá melhor agora! — Ela disse.
— Na verdade eu sei sim, entendo melhor do que você pensa, acontece que com a vitalidade, a força e a agilidade veio de brinde uma enorme redução na expectativa de vida de vocês. — A verdade era que de acordo com os livros do bunker, poucos lobisomens sobrevivem mais de 30 anos, 40 no melhor dos casos, os únicos a passar essa expectativa são, é claro, os alfas.

Derek deu um passo à frente e cruzou os braços sobre o peito.

— Agora eu sei porque você não aceitou fazer parte do meu bando. — Isso definitivamente chamou minha atenção, o deixei continuar. — Desde a primeira vez que você foi ousada o bastante pra me dar um soco eu percebi que tinha algo estranho em você, mas agora eu tenho certeza, você não pode ser um de nós porque você não é humana.

Ele acertou, mas não iria dar a ele o gostinho completo de saber toda a verdade.

— Parabéns! Agora vai em frente tenta descobrir o que eu sou. — Me virei em direção a saída, mas olhei uma última vez para os três betas. — E quanto a vocês… boa sorte.

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