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14 | Quem?

[Daphne]

Eu definitivamente estou pegando ranço de ninfas.

Primeiro foi Potira: ninfa de uma flor que me torturou com a visão do meu melhor amigo quase morrendo.

Eu estava descendo em um lago escuro, afundando cada vez mais e meus amigos dormindo, sozinhos, sem ninguém ali perto caso algo aconteça.

A mulher tinha a pele branca que irradiava luz no meio do breu. Suas pupilas eram escuras e enormes. Ela parecia uma sereia (dã).

Uma bolha passou por mim e cresceu me preenchendo por completo até eu finalmente poder soltar ar. Minhas roupas não se molharam, mas eu estava ofegante.

A mulher me guiou até uma região do lago razoável. Nem era tão funda, nem tão em cima. Ainda dava pra ver a lua brilhando.

— Quem é você? — perguntei — Você vai me matar eu algo do tipo?

Ela sorriu se aproximou, encostando a mão na bolha.

— Meu nome é Mei. Eu sou uma limnátide, ninfa do lago. Não se preocupe. Você vai ficar bem, Daphne Kristall.

Eu ainda desconfiava de Mei, mas o jeito preocupado como ela me olhava me apertava o peito. Ela estava sofrendo.

— Não vou perguntar como sabe meu nome, mesmo isso sendo assustador, mas o que houve com você?

— Daphne, me escute com atenção — ela falou séria. — Eu posso sentir o que há nas redondezas do meu lago. Uma Mênade passou por aqui hoje de manhã e não está muito longe de vocês.

— Matt a mandou aqui? O que ela é?

— Sua amiga Aimee vai reconhecê-la, mas fiquem atentos. O semideus Matthew tem muitos aliados. A Mênade sabe disso.

Tentei raciocinar a situação: Matt, filho de Invidia está atrás de descendentes, incluindo eu e meus amigos para fazer algo conosco. Ele ainda tem aliados como Ada, monstros, e está escondido em uma ilha. Aquele filho da mãe vai pagar.

— Eu conheci uma bruxa — falei. — Ela viu o que tinha nessa ilha. Sabe me dizer o que mais tem lá ou quem?

— Sei apenas de três coisas. A primeira é que ela tem uma construção subterrânea, é um lugar bem grande para caber tudo — isso eu já sabia. — Segunda: há uma garota não tão nova quanto vocês. Mas a coitada deve estar escondida ou presa.

Assenti. Lembrei vagamente de Anabel me contando sobre ela. Não sabe onde está, como é, o que faz... A garota apenas existe, se é que não está morta.

— O que mais?

— Dias atrás eu vi Ada com Corey, descendente de Vênus, e outros semideuses ajudantes. Foram mais para o sul.

— Então estamos na direção certa!

— Exatamente, mas, Daphne — Mei passou as mãos ao redor da bolha, querendo me acariciar. Juntamos as mãos dos lados opostos. — Tome muito cuidado amanhã e nos outros dias. Tem muito mais gente em perigo do que você pensa. Até agora essa jornada foi difícil, mas vai piorar. Muito.

Grande apoio, disse Cronos.

Ah, então você apareceu de novo!, pensei.

Todo mundo tem seu espaço pessoal, hmpf.

— Eu tenho que ir, meus amigos estão sozinhos... — falei e Mei arregalou os olhos para algo acima de nós, deixando as pupilas maiores ainda, se é que era possível.

Virei-me até Aimee, mergulhando mais fundo. Ela não ia aguentar todo o percurso. Eu sabia que não teria tanto fôlego.

— Ela não aguenta — Mei disse empurrando minha bolha para cima. O rosto de Aimee ficou roxo. Ela soltou ar e fechou os olhos lentamente. Eu subi até ela. — Daphne!

Agarrei-a. Mei acenava com preocupação. Fiz o mesmo.

— Confie naqueles que se importam com você! Não se esqueça disso!

Assenti. Eu ainda estava na bolha subindo e segurando Aimee. Dei impulso com as pernas e a agarrei mais forte no momento em que a bolha estourou. Prendi o ar e nadei mais para cima. Não era difícil enxergar sem os óculos mas a luz da ninfa foi embora e era escuro.

Senti a pressão e meu ar se esvaziando. Aimee ainda estava desacordada. Meu último raio de esperança foi Mike parado à beira do lago pronto para nos agarrar.

Ele puxou a menina rápido enquanto coloquei a cabeça para fora da água. Respirei fundo, preenchendo meus pulmões.

Acenei para ele levá-la para o canto. O moreno estendeu Aimee nos braços e a repousou no colchão improvisado. Saí encharcada e tremendo de frio.

— Daph!

Tossi a água. Mike segurou minha mão.

— Tudo bem. Eu estou bem.

— O que aconteceu lá? Meu Deus, você está tremendo! — assenti e indiquei a garota deitada. — O quê?

— Preciso tirar essa roupa e as dela também.

Mike enrubesceu e concordou. Ele pegou minhas roupas e as de Aimee com alguns cobertores. Tirei as peças do pijama que ela usava e joguei no galho de uma árvore para secar.

— Acha que ela vai ficar bem? — ele perguntou, de costas para nós enquanto fazia todo o processo.

— Espero que sim. Deve ter bebido muito suco. Ela não aguentou descer até lá embaixo — falei e a cobri com o cobertor mais grosso. — Talvez ela brigue comigo por acordar nua amanhã. Pelo menos não vai pegar um resfriado... Eu acho.

Mike conseguiu rir. Viramos um para o outro e nos sentamos perto da fogueira. Minha tremedeira já havia passado.

Olhei para o fogo por sei lá quanto tempo. O silêncio era confortante com o estalar das faíscas. Nunca gostei do frio, e ver o fogo puro me tirou o sono, sem contar o plano que era traçado na minha cabeça em como chegaríamos na Flórida tão rápido ao ponto de resgatar os outros. Mais uma preocupação para minha lista: uma garota desconhecida e presa, talvez morta. Eles mereciam saber.

Mike não me perguntou nada sobre o que aconteceu, ele só olhava para Aimee ali, com uma expressão que eu nunca tinha visto em tantos anos de amizade.

Ergui uma sobrancelha.

— Por que você está olhando assim para ela?

— Oi, eu, o quê, quando, onde? — disse rápido e completou com uma fungada. Em um segundo ele se virou tão rápido que mal pisquei. Abri um sorriso mostrando os dentes. — Não é nada, eu só estava... Muito preocupado com vocês duas... Sabe... morrer e tal...

— É, sei — lancei um olhar para a Aimee dormindo tranquilamente e depois à Mike. — Eu preciso te contar o que aconteceu lá embaixo.

Seu rosto ficou dominado pela luz da fogueira. Ele segurou minhas mãos frias e relatei tudo.

— Certo — disse ele. — Então Matt, filho de Invidia, está sequestrando descendentes até a ilha perto da Flórida em uma construção subterrânea. Ele tem apoio de semideuses e alguns monstros, já pegou um descendente de Vênus, provavelmente há uma garota desconhecida e monstros vindo atrás de nós para nos pegar? — balancei a cabeça. — Sabe, a probabilidade de algum de nós morrer é alta.

Concordei mais uma vez. Não gostava nem de pensar.

— Será que a garota está morta? Ela nunca apareceu nas visões antes — falei.

— Eu não tenho sonhado com nada faz um bom tempo. — Mike apertou minha mão e acariciei seus dedos. Ele olhava para Aimee preocupado. — Se essa menina estiver viva podemos salvá-la. Vamos salvar todos e acabar de uma vez com isso!

Ele parecia determinado. Seus olhos azuis já estavam lotados de fúria, diferente dos meus. Eu era um balão perdendo gás aos poucos.

— Mas quem vai nos salvar?

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