O jogo começa, e os meninos dão tudo de si, com lances elaborados, e até mesmo nas falhas.

Josh, e toda a torcida não paravam de gritar, e comentar os lances, sejam eles, faltas, pontos, jogadas ensaiadas, e coisas do tipo. Sofya continuava explicando os lances e jogadas que aconteciam durante o jogo, alguns ela não conseguia, mas fazia seu máximo, afinal, a felicidade de seu melhor amigo conseguia ser extremamente contagiante.

Ela as vezes se sentia desconfortável, porém tentava se esforçar por Josh.

Já no final do jogo, os Lancers estavam com 17, e os mandantes do campo com 13 e a jogada atual era decisiva, com posse de bola para os Sapos Guerreiros.

— O relógio marca 9 segundos para terminar o jogo! — o narrador diz e logo a torcida toda se põe de pé para passar mais apoio ao time, e inclusive as líderes
— Eles precisam de um touchdown para vencer!

— Eu amo futebol! — Josh grita — Adoro futebol! Uhull! — exclama mais alto ainda

Assim, todos os jogadores do time se posicionam, e logo a torcida, influenciada pelas líderes, começa e gritar o nome de Alex e Sofya fica totalmente desconfortável.

— Josh. — ele se vira para ela — Eu pensei que desse pra encarar, mas não tá dando...eu vou nessa.

— Tudo bem. — ele responde — Te conto o placar depois.

— Tá. — começa a andar em meio a multidão de pessoas na arquibancada, sem desgrudar os olhos de uma certa pessoinha

O treinador, o pai de Alex, e Noah, gritavam eufóricos do banco de reservas.

Durante toda essa situação, Alex desvia seu olhar para a arquibancada e avista Sofy saindo.

Ele olha para todos os jogadores que se encontravam em sua frente.

Ele precisava tomar uma decisão.

Venceria o jogo? Ou iria atrás de sua garota?

— Foi mal gente. — corre até o banco de reservas com seu capacete nas mãos

Enquanto corria, seu pai segura seu braço.

— Ou, ou, ou, onde pensa que vai? — ele pergunta

— Tô fora.

— O que? Vai desistir do seu sonho?

— Não pai. — diz — Eu desisti do seu! — vai até Noah — Esse jogo é seu! Vai lá e marca. — lhe entrega o capacete

Logo, o narrador anuncia a troca, enquanto Alex corre até a arquibancada.

— Alex! — Nour o chama

— Alex! Volta aqui agora! — seu pai o chama

Assim que Sofy o vê em uma das pontas da arquibancada, imediatamente para de andar.

— Alex, o que que é isso? — Sofy pergunta confusa enquanto ele corre até ela

— Uma coisa que eu deveria ter feito a muito tempo. — ele sorri e logo ela também

Eles vão se aproximando cada vez mais, até juntarem seus lábios, em um beijo apaixonante e fofo.

Ninguém poderia prever isso, porém após a seca, sempre temos uma chuva. E coincidentemente, o primeiro pingo dessa, caiu bem em cima dos dois.

— Desculpa ter esperado chover. — sorri e segura o rosto da loira com delicadeza

— Valeu a pena. — se aproxima e acaba com o espaço entre os dois novamente

— Não!! — Gabriella grita cheia de raiva

— Cara...! — Josh os observa chocado e com um sorriso sincero no rosto

Diferente deles, Nour presencia a situação toda, com cara de tacho.

A chuva aumenta, mas mesmo assim, Noah consegue fazer o ponto.

Alex e Sofya se separam para comemorar também.

— Minha nossa! — Josh exclama — Eu amo essa escola!

Nosso casal favorito continua com o beijo a céu aberto e na chuva mesmo. O que importava nesse momento era apenas o que eles sentiam, que se danem as outras pessoas e as opiniões delas!

[...]

Nós vencemos um grande jogo aquele dia, porém o que eu mais me lembro, foi que ganhei meu príncipe e de brinde um baita resfriado.

Depois dessa, foi como se tudo voltasse a se encaixar!

Agora, estou no meu antigo quarto, ou melhor sótão, guardando minhas coisas. Assim que avisto o livro que meu pai sempre lia pra mim, e que eu havia jogado longe no dia do treino, vou até ele e o pego. Porém logo uma “carta” azul cai dele.

Me abaixo e decido ler.

Meu pai tinha razão...o livro de contos de fada, tinha uma página importante.

[...]

Já na parte externa da minha antiga casa, estou com Sabina apenas observando os carros da minha querida madrasta serem guinchados.

— O que é isso? Eu pago as contas de estacionamento! — Fiona vem correndo com suas filhas atrás

— Acho que não...vou vender seus carros Fiona. Pra pagar minha mensalidade. — sorrio

— E o que a faz pensar que pode vender os carros?

— Ela é a dona. — Sabina diz

— Exato. Eu sou a dona. — dou de ombros sorrindo satisfeita

— Eu sou o promotor público. A senhora já viu esse testamento senhora Plotnikova?

— Ora senhor, eu não sei de nada disso.

— Essa não é a sua assinatura como testemunha? — indica com as mãos a área citada

— Eu nunca vi o testamento oculto do meu marido. — Fiona insiste

— Lamento, mas terá que me acompanhar até a delegacia.

Fiona sai correndo pelo jardim e logo dois policiais vão atrás dela.

Bom, o testamento oculto, dizia que a casa, a lanchonete, e tudo mais me pertencia.

E acontece que me minhas irmonstras sabiam onde a Fiona tinha jogado minha carta de “Bem vinda a Princeton”.

— Achei! — Gabriella diz com uma mão para fora da grande caixa de lixo

A lanchonete do papai foi restaurada em seu bom gosto original.

Minha madrasta fez um acordo com o promotor, vai prestar serviço comunitário na lanchonete, sob a vigilância segura da minha nova sócia — a Sabina.

E as minhas irmonstras? Vão enfim trabalhar em equipe sendo garçonetes.

O pai do Alex se conformou, e parou de fazer tempestade em copo d'água.

Até o Josh se deu bem! Virou ator, e acabou ficando externamente famoso com apenas um anúncio.

E além de faturar com seu emprego, faturou também, uma garota maravilhosa.

Não, não é a Nour.

Sabem a Savannah da rádio? O Alex é bem amigo dela, eles são praticamente irmãos, então ele apresentou os dois, e finalmente Josh vai ter alguém que o ame de verdade, e tenho absoluta certeza de que é recíproco.

O céu de Los Angeles, estava claro, e limpo. Do jeito que fica apenas depois de uma tempestade.

Quanto a mim e ao Alex?

Bom, ele me devolveu o celular, e acabamos indo para Princeton juntos. E vivemos felizes para sempre!

Pelo menos por enquanto.

Ah qual é? Eu sou só uma menina que acabou de entrar na vida adulta!
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The End!!!❤

Chegamos ao fim de “A Nova Cinderela”!! Eu amei poder adaptar esse filme, e espero que vocês também tenham gostado de ler. Muito obrigada por tudo o que me proporcionaram durante a duração dessa história!