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Também sinto...

ARTHUR CEVERO





  Tudo está perfeito.

  O som dos gritos eufóricos são a melhor melodia que eu poderia ouvir, os holofotes, as luzes, fogos e artifícios por toda parte! A melhor visão que eu poderia presenciar...

As pessoas que tanto amo, ali, na primeira fila. Gritando meu nome e acompanhando cada letra de cada canção, a melhor vida que eu poderia viver...

Se existissem palavras para expressar tamanha gratidão que tenho a todos eles, que tenho por tudo isso. Eu diria...tudo está perfeito, parece até sonho.

É tão vivido, tudo tão...

This is amazing, New York! - Exclamo contendo as lágrimas que insistem em rolar em meu rosto. Já estou há anos nessa caminhada junto a minha banda, de cidade em cidade, fazendo todos ouvirem nossa música, assim como havia prometido a mim mesmo que faria.

Apesar dos bons anos de carreira que tenho, a sensação ainda é a mesma que tive quando pisei em meu primeiro palco, meu primeiro show...ainda tenho os velhos espectadores de sempre.

— ARTHUR!!! É O MEU FILHO, AQUELE ALI É MEU FILHO!!! - Não posso evitar de gargalhar ao avistar Ivete em meio a multidão, comemorando mais que eufórica sobre os ombros de Balu, que também está curtindo o show.

— Calma Ivete, se se mexer tanto nós dois vamos ao chão! - Não consigo ouvir o que o homem disse, mas parece preocupado com a segurança de Ivete.

Tudo isso é tão incrível, Deus, não me tire desse sonho!  - Olho para o horizonte do estádio onde mais pessoas que consigo contar estão cantando e pulando no ritmo da música. Ao meu lado, sinto alguém acertando uma baqueta em minha direção, o que me tira de meus pensamentos.

— Ei, Agatha! - Me viro para a jovem que ao sair de sua bateria, é recebida por palmas e gritos, o que a deixa nitidamente envergonhada.

— Eu sei o que está pensando, e não, não é um sonho! - exclama a jovem ao meu lado, levantando suas baquetas em direção ao público. — Essa galera é animada pra um cacete, o show acabou a quinze minutos!  vamos ficar aqui até quando???

— Come on, Agatha! - A torcida aumenta quando Erin também sai de sua posição no palco, se aproximando de nós. — Vamos apreciar os aplausos, olhe só para eles!!! - A ruiva exclama olhando emocionada com a  quantidade de pessoas que há no lugar.

— Essa gente é animada mesmo - Afirma Gal cruzando os braços, fingindo normalidade. — Fazer o que né, eu sou foda pra um caralho mesmo!

— Nós somos - Agatha o corrige.

— Eu sou!- Ele rebate caminhando até a beira do palco, levando os fãs da primeira fila à loucura. — tá vendo só? Se pudessem eles me devorariam e---aí, porra! que isso?!

—  Haha, be careful Gal! - Erin aponta para a beirada do palco, onde algumas mãos tentam agarrar o calcanhar de Gal. As instruções dadas a nós são claras e precisas, graças ao nosso público um tanto quanto animado, não podemos nos aproximar muito das beiradas.

Por nossa própria segurança.

— Faz mais gracinha, Gal Sal - Agatha o provoca, fazendo Erin soltar outra risada sincera.

— Eles adorariam se eu me jogasse na multidão, não é? - Me preocupo com as palavras de Gal, espero que ele não tenha falado sério.

— Todos sabemos que isso não deu certo da última vez, Gal  - Aviso o aconselhando seriamente.

— Tô ligado, as coisas não são como nos filmes... - Dando de ombros Gal suspira olhando para a multidão, seus olhos se fixam em alguém em específico.

Eu conheço esse olhar, um misto de saudades e desejo. Gal sabe bem como é essa sensação, a saudade serve como combustível para continuar caminhando.
Ser um astro em ascensão é um sonho realizado para mim, mas como tudo na vida, tem prós e contras.

— Ele veio, não veio? - Pergunto me aproximando do jovem, tentando achar o loiro em meio a multidão. — Onde ele está?

— Léo está lá - Gal aponta para o público, não contendo seu sorriso de canto. — Ele veio mesmo...já o Dante...não o vejo.

— Ele não vem - Afirmo de forma tristonha, aceitando esse fato. Conversamos muito sobre o assunto, e entendo que Dante não pode me acompanhar em turnês mundo afora, e não há problema nisso.

Eu não o amo menos por isso, muito pelo contrário.

Tô morrendo de saudades... - Coloco o braço sobre meu rosto, tentando não chorar com a situação. São tantas emoções, não sei o que fazer com elas...

— Hey, relaxe! - Sinto os braços de Erin em volta de meu pescoço, me confortando com seu sorriso de orelha a orelha. — Você o verá depois da turnê, lembra??

— Mal posso esperar para voltar ao Brasil - Afirma Agatha junto a Erin. — Nós voltaremos em breve, Arthur. Fique calmo.

— Vamos indo - Olho para Gal que caminha em direção a área interna do show, traçando o caminho até o camarim.

— Ei, não nos despedimos do pessoal! - Exclama Agatha reclamando do jovem.
— Não pode sair do palco só porque viu o seu homem, Gal!

— É claro que eu posso, e eu vou. - acenando levemente para o pessoal Gal some de minha vista, deixando apenas a banda no palco.

Levando em consideração que Gal é apenas um convidado especial, ele realmente não precisa ficar aqui para a finalização do show, mas educação para se despedir é o básico. De qualquer forma, não tem nada demais nisso.

É apenas Gal sendo Gal.

Arthur, tá na hora.

Olho para Agatha e Erin, que entendem o meu sinal, se posicionando ao meu lado.

Lembrem-se de avisar sobre as próximas cidades onde estarão presentes, e sobre o aviso do Rock in Rio também

— Certo! - Afirmo apertando a escuta em meu ouvido, dando as mãos para Agatha e Erin.

E como sempre fazemos, me curvo levemente, agradecendo a presença de todos do lugar. Não importa quantas vezes, quantos shows, a sensação será sempre a mesma...sempre será gratificante.

Thank you to everyone who is here, guys! - Erin exclama pegando meu microfone, deixando a jovem dar os devidos avisos, já que a mesma é mais fluente no inglês entre os membros da banda.

Seria hilário se Agatha desse os avisos de novo - Sorrio para a menor, me lembrando do último show em que a garota tocou no microfone, apesar de constrangedor e um tanto quanto engraçado, o recado foi dado.

Our tour is coming to an end, we thank all of you who accompanied us on this! - A ruiva continua a falar, causando murmúrios e comemorações do público.
The Gaudérios Abutres were in Seattle, in Washington. This will be our last city, but don't worry! This stop will be a brief rest to see us again at the festive Rock in Rio!

We will be waiting for everyone at the festival! See you in a few months! - Olho para Agatha com certa surpresa ao ver a jovem tomar a frente no microfone.

Ela amadureceu tanto com o tempo, mas não perdeu a essência caótica que sempre possuiu. Fico feliz que ela não deixou de seguir seu sonho, e mais feliz ainda ao vê-la fazendo isso ao meu lado.

Certo, Arthur, tu já pode sair daí agora, show oficialmente encerrado!

— Vamos, pessoal! - Me despeço do público com os braços erguidos, admirando a multidão de pessoas e câmeras pela última vez.

Obrigada pela receptividade, Nova York!
-

Sorrio alegremente enquanto caminho rumo aos camarins, Agatha saltita em direção a saída junto a Erin, essas duas são assustadoramente enérgicas do começo até o fim de todos os shows.

Minha banda...é a melhor banda de todas!

— Isso foi muito foda, meninas - Digo envolvendo meus braços em volta das duas, as aproximando mais do que deveria.

— É, eu sei. Somos foda mesmo! - Exclama Erin sorridente.

— É...- Afirma Agatha desviando o olhar dos olhos de Erin, tão próximos dos seus...

Uma porta tem mais atitude que você, Agatha  - Encaro Agatha com um sorriso travesso, ao notar minha reação a jovem se afasta, reclamando qualquer coisa comigo na tentativa de mudar de assunto.

— Sem grude, Arthur! Você é emotivo demais, sabia?? Não tem um show se quer que você não chore na frente dos nossos fãs! - Rio o comentário de Agatha, por mais que seja a pura verdade.

— Ele é sincero, por isso que todos os amam! - Afirma Erin ainda no meu abraço. — Fala sério, essa banda é incrível!

— Estão ouvindo? - Olho para Samuel, a voz que me auxilia durante os shows através de uma escuta. Eu não me considero o músico mais profissional do mundo, longe disso, sem o apoio dos meus amigos eu não seria nada...

Devo tudo a eles.

— A galera ainda tá com o astral lá em cima! Eles não vão embora até cantarem outra música, haha! - Atrás de Samuel, vejo Ivete comentar alegremente. Seus olhos brilham cheios de orgulho em minha direção. Sem pensar duas vezes, caminho em sua direção, a abraçando fortemente.
— Meu filho, você foi incrível... - a mais velha sussurra em meu ouvido.

— Nós fomos! - Olho para Agatha e Erin, que conversam algo aleatório com Samuel.

— Atenção a todos! Loiro gostoso passando aqui! - Olho para Gal no mesmo instante que de mãos dadas com Leonardo exclama com os outros integrantes da produção técnica do show, todos dão espaço para o casal passar. Confesso que por um segundo achei que ele estava se referindo a outro loiro.

Ah, quero tanto ele...- Volto a abraçar minha mãe, choramingando baixinho em seu peito.

— O que aconteceu, meu filho? - Ivete pergunta com preocupação, se aproximando de nós, Gal comenta em um tom provocativo.

— Isso se chama "abstinência do meu loirinho". Eu entendo ele, também sofro desse mal quando passo tanto tempo longe do meu - Trazendo Leonardo para próximo de si, Gal mostra sua língua para mim, feito uma criança esnobe. — Olha só o que eu tenho e você não, hahaha!

— Mãe, manda ele parar! - Aponto para Gal me sentindo extremamente ofendido. Que garoto exibido, eu não quero esse loiro mesmo! Eu quero o meu loiro. — Hum, seu boboca exibido!

— Iiiih chamou de boboca! - Agatha joga lenha na fogueira ao lado de Erin, que também comenta.

— Ah não, se fosse comigo eu não deixava!

— Escuta aqui, eu sou boboca mas tenho meu namorado aqui comigo, ao contrário de você que tá na seca a meses por não ter o Dante com--- Aí, Léo! - As implicâncias de Gal são interrompidas por Leonardo, que mesmo não entendendo a situação acerta a cabeça do jovem com um leve tapinha.
— Por que me bateu?? - Questiona Gal com indignação.

— Não sei por que te bati, mas você sabe porque está apanhando. - Reclama Leonardo seriamente. — Onde já se viu esfregar na cara dos outros o que você tem?

— Vai me ensinar bons modos agora, é? - Resmunga Gal com uma das mãos em sua cabeça, acariciando a região atingida.

— Alguém tem que ensinar - Leonardo retruca encarando Gal fixamente.

Eita - Olho para Agatha que com a mesma expressão olha para Erin, que logo em seguida olha para mim, acho que não fui o único que senti certa malícia nesse comentário. O silêncio constrangedor no ar e a troca de olhares confirma isso.

— Só se for agora - É a única coisa que escuto de Gal antes de ver o jovem saindo da área interna, caminhando junto a Leonardo em direção ao seu camarim.

— Bom ver vocês de novo, pessoal - Leonardo se despede gentilmente de todos, tocando levemente em meu ombro.
— Dante pediu para você dar uma olhadinha na sua caixa de e-mail... - Ele comenta antes de ir embora.

Dante...- Não contenho meu sorriso bobo ao ouvir seu nome.

— Eu vou indo! - Exclamo sem mais nem menos, dando um beijo na testa de minha mãe. — Vou pro hotel mais cedo, mãe. Cuide-se!

— Pode deixar comigo, campeão. Eu tô de olho nela! - Exclama Balu se juntando aos outros da produção.

Saio pelos fundos do lugar com apenas minha jaqueta e chaves em mãos, apesar de ter motoristas sempre a disposição para me levar a qualquer lugar, decido subir em minha moto para ter meu momento enquanto dirijo, eu sou grato até meus funcionários e suas perguntas sobre como foi o show ou se preciso de algo.

Mas por hora, só quero um tempo.

Dante...- Sinto o amargor descer por minha garganta junto a saudade imensurável que tenho do mesmo, quase como se fosse realmente um tipo de abstinência. Meu corpo inteiro dói e clama por horas de descanso, possivelmente pela agitação de horas de show que tive, mas prefiro culpar o universo por isso.

Droga, por que ele não está aqui?

Quero tanto ele - Acelero em meio aos outros veículos, todo esse barulho que a noite trás me trás irritação. É bom estar aqui, mas seria melhor estar com ele, de fato.

Mais que tudo, eu quero ele.

— Arthur! Bem vindo de volta -  Recebo abraços receptivos de Thiago assim que desço de minha moto, abraço o Fritiz de volta com certa curiosidade ao vê-lo aqui.

Não é como se ele não tivesse espalnado em outros lugares com seu clássico terno e crachá, afinal, ele é Thiago Fritiz. O repórter não muito amado pelos famosos.

É claro que eu não o odeio, mas sua presença não deixa de me trazer certa desconfiança.

— O que faz aqui, Thiago? - Pergunto com um sorriso cansado, deixando claro que definitivamente não é uma boa hora para entrevistas.

— A trabalho, cê sabe como é. - O homen confirma minhas suspeitas, e enquanto ajeita seu crachá ele olha aos arredores com curiosidade. — Mas eai, queridão, como tá a vida?

— Bem vivida - Afirmo retirando a chave do meutn veículo, caminhando calmamente rumo ao elevador. — E a sua vida?

— A Liz tá bem, graças a Deus - Com naturalidade o homem afirma, me acompanhando até o elevador.

— Que bom... - Limpo a garganta, perguntando sutilmente ao Fritiz, tentando soar o menos rude possível. — Você pode estar aqui no hotel, Thiago...?

— Que isso, tá me expulsando? - Arregalo os olhos sem jeito, tentando me explicar em meio ao nervosismo. Como amigo é claro que Thiago sempre será bem vindo em qualquer espaço em que eu também esteja, apesar dos anos que se passaram, ainda somos bons amigos.

Mesmo com a distância, eu ainda faço parte da equipe E. Nada nunca vai mudar isso.

— Haha, relaxe! Eu sei que por ser repórter não sou tão bem vindo aqui, afinal, as maiores celebridades estão aqui, não é mesmo? - Seu sorrisinho de canto me trás arrepios, esse é o sorriso de quem quer descobrir a maior notícia digna de capa de revista.

A pergunta que não quer calar é, quem terá a vida exposta por Thiago Fritiz dessa vez?

— Eu não sei de nada, digo desde já. - Tiro o meu da reta antes que isso se torne um problema.

— Ah, meu querido. Você sabe sim, então manda ae, cadê os outros?

— Devem estar por aí - Dou de ombros calmamente, sorrindo para o Fritiz que sorri de volta.

— O renomado empresário Leonardo Gomes está com eles, não é? - Sua pergunta me deixa curioso, então a próxima capa de revista envolve Leonardo Gomes?

Pobrezinho - Dou de ombros, fingindo desentendimento.

— Ah, vamos lá Arthur. Meus contatos disseram que Leonardo estaria aqui por algum motivo desconhecido, e esse motivo envolve alguém da banda, não é?
Apenas afirme ou negue com a cabeça, eu só preciso de uma confirmação. - Suspiro aliviado eu notar que finalmente cheguei em meu andar, a conversa finalmente terá um fim.

— Sei de nada não, Thiagão. - Saio do elevador calmamente, olhando de canto para o homem com um sorriso simples.
— Foi bom te ver novamente, amigo...mande lembranças a pequena Lucile.

— Ah, minha menina tá linda, Arthur! Você não faz ideia - Mesmo sabendo que eu desviei do assunto propositalmente, Thiago exclama animado com o que eu disse.

Se há algo que Thiago Fritiz ame mais que seu trabalho de jornalistas, é sua família.

— Ela tá com saudades do tio metaleiro dela, sabai? O que digo a ela??

— Diga que a visitarei em breve - Me despeço do homem com um breve aceno, sentindo um aperto em meu peito ao fazer uma promessa que sei que não cumprirei tão cedo.

— Dante... - Choramingo seu nome em meio às almofadas, e como uma súplica atendidas pelos céus, sinto meu celular vibrar no bolso de minha jaqueta. Instintivamente atendo, entrando em êxtase ao ouvir sua voz.

___________

...

Oi, Arthur...
Arthur?
Tá aí?

Claro, s-sim!
Desculpa, tava sonsando...
Oi...

Ah, oi...

Oi...

Tá ocupado?

Claro que não, pra você? Nunca!

Você tá bem?

Tô, não...não sei...

Deve estar cansado...
Chegou no hotel agora, não é?

Sim, vi Thiago hoje.
Acho que ele está querendo descobrir algo sobre o Léo, acredita nisso?

Sério? Ele está aí?

Sim, Gal ficou super feliz ao vê-lo, até demais, hum.

Parece incomodado, o que ele fez?

Jogou na minha cara um monte de coisa, aquele emo desumilde!

Está com raiva dele por isso?

Claro! Digo, um pouco...
Sei lá, não queria parecer um adolescente carente, sabe? Mas só queria teu abraço agora...

Ah, eu entendo perfeitamente essa sensação...

Promete que vai me abraçar e nunca mais me soltar quando eu voltar, Dante?

Haha, tá bom...eu prometo, Arthur...

É sério! Me prende em casa! Tipo, não me deixa viajar nunca mais!

Não posso ser tóxico a esse ponto Arthur, não me peça algo assim...

Você pode, por favor!

Haha, Arthur!
Não posso, mas fique tranquilo...

Hum, tá.
Mas você pode tudo, sabe disso, não é?

Sei, haha...
Falando em adolescente...viu o que achei na época da faculdade?

Ah, é! O e-mail, nossa desculpa
Vou olhar agora mesmo

Tudo bem, eu achei as fotos salvas em uma pasta abandonada no computador do escritório, confesso que revivi toda a minha formatura ao ver as fotos...

Sério? Isso é bom...?

É incrível, Arthur...
Lembrei daquela noite, sabe?

Aaah, que coisa boiola!
Tá falando do meu pedido, não é?

É...
Quem diria, nós, juntos...

Eu diria, oras!
Sempre soube que nós casariamos. Nem que eu brigasse com o destino por isso, eu faria o possível para te ter comigo...

Isso sim que é ser boiola

Hahaha, mas é sério!
Eu te amo...

Também te amo, Arthur...
Sabe...ela também te ama, não diz isso por vergonha ainda, mas ela te ama muito...

Saiba disso, Arthur...

Ah...meu Deus.

Não chora, haha

Ela tá aí?!?
Deixa eu falar com ela!

Haha, Arthur! Bom, como eu disse ela ainda está... acostumando com a casa, mas ela adora ver suas apresentações em live, e gosta de me ouvir falar sobre você...
Ela quer muito te conhecer, Arthur...

Eu também! Nossa, e muito!
Aí, quero vê-la!

Ei, quer vir...?

Liga a câmera! Dante pelo amor de Deus, deixa eu ver ela!!!

Haha, calma, Arthur...

Certo, calma! Digo, tô calmo...

________

Cadê?? Cadê ela?? - Encaro a tela do celular com uma ansiedade imensurável, segundos se tornaram minutos que se tornam anos!  E ao ver seus olhos o mundo parou, eu pude sentir isso.

Não é como se eu não a tivesse visto antes, mas pela primeira vez foram por tão poucos minutos, já que como sempre, eu estava com pressa para pegar o próximo vôo.

Nina... - O que começou com apenas uma ideia vaga em minha cabeça, se tornou realidade. Afinal, se esse é o desejo de Dante, eu o apoio sem pensar duas vezes.

Diga oi, querida...

Ela é tão... - Encaro seus olhos escuros como  a escuridão de uma floresta misteriosa, isso é o que Nina é para mim, um mistério. Eu não a conheço muito bem, não tanto quanto Dante.

Não como deveria...

Eu deveria saber tudo sobre essa pequena criança, deveria estar com ela, deveria ser o pai que ela merece. Alguém presente, o que raios eu estou fazendo aqui?!

Você... está bem?

— Ah, sim...desculpa - Limpo as lágrimas em uma tentativa fútil de parar de chorar, acho que saudade não é a palavra que possa descrever o que sinto agora. — É que eu queria muito estar aí, me desculpe...

Não precisa chorar por isso, você vai voltar, não vai?

— Claro que sim, pequena...eu vou...volto o mais rápido que puder!

Estaremos a sua espera, meu amor. Nina, se despeça agora...ele precisa descansar do longo dia que teve.

Certo, tchau...hãm... Arthur.

— Boa noite, pequena...tenha bons sonhos!  - Vejo seu pequeno rosto se distanciando da câmera, consigo vê-la voltando para a cama em que estava entre as cobertas.

Volto meu olhar aos olhos de Dantes, poderia adimira-los até cair no sono, como quero vê-los de perto. Ao amanhecer, ao anoitecer...

— Eu vou voltar, e conversaremos sobre tudo isso...eu prometo que nunca mais vou passar tanto tempo longe de vocês...eu te prometo isso, Dante. - O encaro com os olhos lacrimejados.

Não se culpe, Arthur...
Está tudo bem.

— Não, não está. Eu sei que não...mas as coisas vão mudar, eu prometo... - Foi a última coisa que disse antes da ligação se encerrar, prometendo que voltaria ao meu país o mais rápido possível.

Ao meu lar, à minha família.




















































Continua!

























Caro leitor, se está lendo até aqui, obrigada! Mesmo, vocês são incríveis!

A fanfic está em reta final e eu simplesmente não quero deixar de escrever ela 😭...

Talvez eu faça um voltado ao casal secundário ( Gal Sal e o Léo ), mas não sei ao certo, caso queiram, comentem aqui e eu o farei!

Se cuidem e bebam água, meus caros leitores 🤍

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