Novos Planos (Bônus Tyler)
Bônus Tyler
Tyler Narrando
-Vocês não passam de um bando de incompententes! -Johnson esbraveja alto o suficiente para que todos seus empregados escutem pouco se importando de eu estar presenciando seu ataque. -Minha filha está em um hospital porque vocês não conseguiram executar bem o serviço de vocês de simplesmente proteger minha casa, não lhes pago para ficar brincando de boneca! -Continua ele de forma brava falando para os seguranças.
Neste momento estou presenciando Johnson Green humano pela primeira vez. Ele está furioso e ele está certo pois sua mansão não era para ser invadida tão facilmente assim. Johnson é um tipo de homem ganancioso que nunca mostra sentimentos aos seus funcionários, mas não o julgo por este ataque de fúria pois se eu pudesse arrancava a cabeça de todos neste hall e depois degustaria de algumas taças de vinho com um misto de sangue de cada um deles.
Agora Evelyn está em um hospital e por mais que odeie admitir eu sinto uma breve culpa com um misto de ódio por não ter protegido ela de uma simples empregada. Não era apenas uma empregada humana, ela era uma vampira e não senti o seu real cheiro o que me intriga.
Merda! Agora tenho que prestar atenção até naqueles vampiros que possui cheiro humano. Me pergunto como que uma vampira conseguiu esconder seu cheiro e fazer com que ela se parecesse humana.
Os únicos que possuem tal magia para fazer isto são Sean e Sebastian, mas não faz sentindo eles enviarem uma vampira para matar Evelyn, e além do mais eles ainda estão adormecidos. -Penso tentando desvendar esse mistério.
Enquanto eles continuarem dormindo é melhor, Sam e Sebastian são fortes e perigosos. Se eles acordassem da maldição talvez seria o fim dos humanos pois tenho certeza que sua sede por sangue não teria fim.
-Senhor eles eram vampiros diferentes, não tivemos chance e muitos de nós morreu. -Um dos seguranças fala e acho que vejo um veia na testa de Jonhson. Johnson não se enquadra no tipo de homem que se preocupa com as mortes de seus funcionários pois ele afirma que paga um bom salário para eles e quando ocorre uma tragédia como está ele paga uma boa indenização para a família.
-Vocês apenas são incompetentes, eu não os pago para ficar brincando em serviço! -Esbraveja Johnson e apenas observo tudo. -Estão dispensados agora, voltem ao trabalho todos. -Johnson fala de um jeito autoritário tentando se controlar e manter sua pose de inatingível.
Assim que todos os empregados voltam aos seus afazeres olho ao redor.
Tudo o que fora destruído por tiros em apenas dois dias fora refeito. Apenas alguns vasos e quadros foram jogados fora após serem destruídos por completo. Digamos que com a influência que Johnson tem não me surpreendo pela a casa já está como antes e ter contratado mais seguranças do que o habitual.
Já faz dois dias que Evelyn está no hospital e está deve ser a primeira vez que vejo Johnson demonstrar algum tipo de sentimento em relação a filha. Talvez seja porque ela seja a gêmea que ela mais goste.
Humanos sempre sendo ridículos ao ponto de apenas se importa com a vida de alguém quando este alguém está em um hospital.
Lembro de quando a vampira esfaqueou e lançou Evelyn sobre a prateleira. Evelyn perdeu muito sangue onde fora esfaqueada e pela primeira vez após a morte de Elizabeth o cheiro de um sangue me fez quase perder o controle. Não consegui levar Evelyn ao hospital, eu sabia que se me aproximasse mais dela eu iria sugar todo o seu sangue em poucos segundos, então sai em busca de um segurança humano para poder ajudá-la e enquanto ele a ajudava eu matei todos os vampiros invasores em um piscar de olhos. Somente após ter matado todos os invasores que sai de imediato da mansão Green em busca de um sangue que saciasse minha sede. Tive que procurar uma de minhas doadoras de sangue fixa. Os bancos de sangue estão com problemas e apenas quem possui influência o suficiente que consegue sangue de qualidade, mas odeio tomar sangue daquelas sacos plásticos nojentos, prefiro direito da veia que é mais gostoso.
Só de lembrar do sangue de Evelyn sinto a maldita sede voltar e tenho que manter mais controle para não ir a pressas ao hospital que ela está. Assim que eu conversar com Johnson irei me alimentar e apenas depois de saber que não atacarei Evelyn irei ao hospital e ser um bom ator.
Respiro fundo suspeitando do que é obvio. Que Evelyn possui o mesmo sangue de Elizabeth.
Merda! Isso não pode ser verdade!
Eduarda que deveria ter o mesmo sangue! -Penso inconformado pois tudo em Eduarda me lembra Elizabeth.
Eu deveria ter matado Evelyn quando pude e acabar com essa tortura psicológica inútil.
Mas se o sangue dela for o mesmo de Elizabeth então o sangue dela se torna especial.
-Tyler. -Johnson me chama forçando-me a sair de meus devaneios. O olho. -Eu não sei nem o que dizer em relação à sua ajuda. -Fala ele se aproximando e noto certo receio em sua voz como se ele não estivesse habituado a agradecer por algo. O que eu posso dizer, digamos que cada dia que passa ganho a confiança de Johnson, antes eu tinha planos em mente de fazer com que Johnson cancelasse o casamento de Eduarda e meu primo, mas agora os trajetos de meus planos irão mudar completamente e serão focados em Evelyn.
-Apenas fiz o que qualquer um deveria ter feito. -Minto tentando fazê-lo parar com esse drama sentimental que os humanos fazem e que por a caso odeio. Se eu falasse a verdade ele iria ficar chocado. A verdade é que apenas matei por prazer numa tentativa falha de o sangue de Evelyn sair de minha mente.
-Apenas espero que os novos seguranças fazem bem o seu trabalho. -Johnson fala voltando sua pose de frio e homem de negócios. Sorrio para ele.
-Pode ter certeza que irão. -Afirmo confiante pois eu o ajudei a escolher os novos seguranças para me manter tudo atualizado em relação a Evelyn.
Não posso permitir que outro vampiro prove o sangue de Evelyn antes de mim.
-Vamos ao meu escritório por favor. -Johnson fala de um jeito autoritário e como um típico bom ator que sou lhe lanço um sorriso amigável e o acompanho até seu escritório. Odeio esse jeito dos humanos, mas agora que meus planos terão outro rumo talvez eu possa usar Johnson a meu favor. Nem mesmo será difícil. -Penso confiante.
Acompanho Johnson até seu escritório. Ele abre a porta e entra. Entro atras dele logo em seguida e sigo até uma poltrona e me sento. Observo Johnson. Ele segue até seu mini bar e se serve de whisky puro.
-Tudo isso é culpa de Ellen. -Fala Johnson culpando sua esposa e respiro fundo tentando não me estressar com o início de seu desabafo. -Ela vive mandando as empregadas embora e contrata novas empregadas sem nem mesmo saber nada sobre elas. -Começa e se serve de outra dose de whisky . Ele segue até sua poltrona atras de sua mesa e se senta. -Quer um conselho? -Pergunta ele me fitando com seus olhos azuis e bebe o whisky de seu copo. Não respondo sua pergunta pois sei que ele ainda não terminou de falar. -Quando se casar escolha bem uma esposa submissa que siga suas ordens. -Sugeri ele e sorrio para ele. Se ele soubesse quais são meus planos atuais não iria sugerir isso. -Eduarda vai se casar com seu primo, Evelyn ainda não tem nenhum namorado e Tobias é esperto o suficiente para não se casar tão rápido. -Fala ele de um jeito orgulhoso de seu primogênito e reviro os olhos mentalmente.
Sorrio para ele. Que meus planos comecem. -Penso.
-Evelyn não sai muito? -Pergunto mostrando interesse em Evelyn fingindo não saber o que ela faz.
-Não, ela prefere ficar pintando e lendo. -Diz ele com um olhar distante provavelmente lembrando que ela está no hospital. Poderia jurar que Johnson não sabia nada sobre sua filha, mas ele sempre me surpreende.
Lembro que Elizabeth também gostava de pintar. Afasto tais pensamentos rapidamente.
-Eduarda e ela são muito diferentes. -Digo o óbvio e Johnson me fita com um olhar frio.
-Eduarda é a cópia da mãe e só se importa no que vai vestir. -Diz ele de um jeito amargo e termina de beber o líquido de seu copo. Em seus olhos vejo um misto de frieza quando ele se refere a Ellen e algo me diz que ele não ama Ellen. -Evelyn eu diria que seguiria meus passos na empresa ao lado de Tobias, mas os investidores e empregados não aceitariam uma mulher mexendo com tais negócios. -Fala ele lembrando das regras ridículas dos humanos.
-Johnson posso lhe fazer uma pergunta pessoal? -Pergunto de forma educada como se fossemos amigos de longa data. Ele me olha sério.
-Sim. -Responde ele e se levanta indo até mini bar novamente. -Aceita uma dose? -Pergunta ele e coloca um pouco de whisky em seu copo e o bebe rapidamente. Ele serve-se de mais uma dose e me fita esperando minha resposta.
-Aceito. -Respondo sua pergunta. Ele pega um copo e coloca um pouco de whisky puro. Ele pega os copo e segue até mim. Pego um dos copo de sua mão. -Obrigada. -Agradeço e ele retorna para seu lugar.
-O que você queria perguntar? -Pergunta ele me lembrando da pergunta que iria fazer. Bebo um pouco do whisky do meu copo e o fito.
-Você amou outra mulher antes de Ellen? -Pergunto o que já sei, mas o que não sei é que mulher era essa para ele tratar Ellen com tamanha frieza. Ele respira fundo e afrouxa sua gravata.
-Sim. -Responde ele e olha um quadro na parede. Ele bebe um pouco de whisky e não o interrompo. -Ela era colega de quarto de Ellen no colégio mais rígido de Londres, mas sempre dávamos um jeito de nos encontrar. -Começa ele a contar e o observo não demonstrando minha surpresa. Humanos quando se embriagam contam tudo o que não deve ser dito quando se esta sóbrio. -Eu era jovem e me deixei levar pelo momento de fraqueza. -Conta ele ainda olhando o quadro. -Não queria me casar com Ellen, mas meus pais insistiram para me casar com ela quando Ellen abriu a boca e contou que estava grávida de um menino. -Ele da uma pausa. Digamos que em famílias com um legado importante é importante que o primogênito seja homem. -Então me casei com Ellen, depois um tempo ela engravidou de Evelyn e Eduarda. -Diz ele e termina de beber o whisky de seu copo.
-Mas você nunca mais encontrou essa mulher? -Pergunto e bebo o whisky de meu copo.
-Por um tempo ela foi minha amante, não irei negar, mas já faz 3 anos que ela sumiu completamente. -Diz ele voltando à sua pose de sério deixando que quer encerrar este assunto.
-Entendo. -Digo e lhe dou um sorriso amarelo.
Provavelmente Ellen matou sua querida amante. -Penso não vendo outra solução. Se Ellen se opor a um de meus planos em relação a Evelyn talvez eu possa usar minhas suspeitas de que ela matou a amante de Johnson a meu favor e esfregar em sua cara a mulher baixa que ela é.
Quem diria Ellen com toda sua elegância e arrogância usa as mesmas armas de sedução de Elizabeth e é uma assassina. -Penso e sorrio pensando em como ficaria se uma dessas bombas fosse parar no jornal.
-Ellen quer que Evelyn se case rápido igual Eduarda? -Pergunto mudando de assunto. Johnson me olha e respira fundo.
-Ela quer que Evelyn se case com Paulo, filho de um casal de amigos nossos. -Fala ele um pouco irritado como se não gostasse de Paulo e admito que queria matá-lo em Miami. -Ellen não se importa com nada, sabe onde ela está agora enquanto sua filha está no hospital? -Pergunta ele deixando evidente sua amargura por Ellen. Não respondo sua pergunta. -No shopping com a mãe do Paulo. -Responde ele sua própria pergunta.
-Parece que não gosta dele. -Digo o que ele deixou óbvio e o fito. Ele ri de um jeito debochado.
-O pai dele está à beira da falência por causa das polêmicas da empresa dele e o merda do filho dele quer apenas herdar meu dinheiro. -Johnson afirma um pouco irritado.
Sorrio para ele. Pode ficar tranquilo que Evelyn não vai se casar com ele. -Penso decidido que nenhum humano ou vampiro irá tocar Evelyn.
-Tenho que ir agora, irei ver como Evelyn está no hospital. -Digo fingindo me preocupar. Devo ganhar um Oscar devido ao bom ator que sou. -Penso irônico. Johnson me olha curioso.
-Irei junto. -Fala ele se levantando e noto sua embriaguez. Levanto rapidamente.
-Fique e tome um banho, você está cansado e deveria descansar um pouco. -Sugiro fingindo que me importo com ele. Ele me fita e sorri.
-Você está certo, quando estivesse descansado irei no hospital, deixarei os negócios nas mãos de Tobias. -Fala ele se deixando ser convencido. Sorrio satisfeito em saber que em breve Johnson Green estará em minhas mãos e que se eu quiser me casar com Evelyn ele não irá se opor.
O sangue de Evelyn será meu ela querendo ou não. -Penso desejando experimentar seu sangue logo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro