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Incerto

Evelyn Narrando

Acordo assustada após o sonho que acabara de ter.

Um pouco assustada olho ao redor com a respiração acelerada.

Vejo que estou no meu quarto e aos poucos minha respiração retorna ao normal.

Passo os dedos em meus cabelos e logo em seguida passo a costa da mão em minha testa e noto que estou suada mais do que o normal.

Um sonho?

Eu sonhei que era minha avó? -Me pergunto um pouco chocada.

Era tão real, poderia jurar que era ela. -Penso inconformada.

Eu sonhei com Sam? Sonhei com um dos primeiros vampiros.

Ó céus! Estou enlouquecendo!

Raios! Estou delirando!

Isso é impossível.

Preciso falar com Safira e descobrir o que está havendo comigo. -Penso tentando não enlouquecer de vez e ligo o abajur ao lado de minha cama sobre o criado mudo.

Respiro fundo e faço um coque em meu cabelo o prendendo.

Safira me contou muita coisa e não sei se é possível eu ter alguma visão.

Ou seja?

Única coisa que sei é que Sam e Sebastian foram os primeiros vampiros e que minha avó os acordou e que eu sou a vigésima escolhida e somente eu poderei livra-los desta maldição.

Mas porque tive este sonho?

Porque justo com Sam?

Bufo de frustração e deito de volta na cama com as mãos no rosto.

Tiro as mãos do rosto.

Olho o teto de meu quarto e lembro do sonho.

Fecho os olhos e Sam me vem à mente. Vejo cada centímetro de seu rosto e a cor de seus olhos penetrantes.

Sinto um frio percorrer meu corpo e rapidamente puxo o edredom e me cubro por completo.

Desligo o abajur.

Respiro fundo e tento voltar a dormir.

Preciso encontrar o diário de minha avó e descobrir algo que me salve do meu próprio futuro incerto e amargo.

[...]

-Evelyn você acha melhor vestido com manga ou sem manga para as madrinhas? -Eduarda pergunta novamente em duvida me tirando de meus devaneios. -Lembre-se que no salão de festa haverá aquecedores e nem mesmo o clima de Londres irá atrapalhar meu casamento. -Diz ela empolgada.

Paro de pincelar a tela que já está com diversos traços, linhas e borrões de cores diversas de tintas. Olho para Eduarda. Ela está sentada no sofá branco digitando algo em seu MacBook. Seus cabelos louros estão presos em um rabo de cavalo feito as pressas e ela está usando um pijama roxo para o frio e reparo em suas pantufas em seus pés.

Respiro fundo pensando em uma resposta. No fundo devo admitir que invejo Eduarda e seu jeito de viver sem se preocupar com o mundo dos vampiros que nos rodeia. Apenas quero que Eduarda seja feliz e tenha uma felicidade que certamente eu não encontrarei. Respiro fundo e tento não pensar em meu futuro e fito Eduarda.

-Eduarda você sabe como o clima de Londres é complicado, talvez você devesse optar pelo vestido de manga para ficar mais adequado. -A lembro e ela me olha um pouco triste.

-Por isso que não gosto daqui, se fosse na América meu casamento seria mais perfeito com bastante sol e calor. -Resmunga ela e volta a olhar a tela de seu MacBook.

Sorrio do jeito de Eduarda e retorno a pintar.

Pintar é minha única fuga da realidade. Assim que acordei vim direto para minha sala de pintura pois depois do sonho que tive não tive mais paz. Assim que Eduarda acordou ela veio até aqui para continuar com os preparativos de seu casamento que esta próximo enquanto o café da manhã ainda não está pronto. Digamos que acordei muito cedo e Eduarda também.

Me preocupo com Eduarda e em relação a David, mas ele é um vampiro e pode protegê-la. Talvez ele a ame de verdade, não por causa de seu sangue pois ele já sabe que não é o mesmo de nossa avó. -Penso tentando me convencer que Eduarda ficará segura se casando com David. Talvez David até a transforme em vampira e mesmo que ela se torne uma vampira sei que ela continuará a mesma e continuarei amando-a.

Lembro do meu sangue. Engulo em seco ao lembrar deste detalhe.

Será que terei muitos problemas quando souberem que o sangue que corre nas minhas veias é o mesmo de minha avó? -Me pergunto um pouco receosa.

Lembro do que Safira disse e me repreendo mentalmente e afasto tais pensamentos.

Paro de pincelar e coloco o pincel sobre o suporte para pincéis e olho Eduarda. Sinto uma tristeza me invadir por não confiar nela o suficiente para poder contar tudo o que está acontecendo comigo. Eduarda sempre me conta tudo e não esconde nada e eu simplesmente não faço o mesmo. Digamos que não conto tudo o que descobri e o que está havendo comigo porque no fundo conheço Eduarda o suficiente para saber que se eu contasse ela iria sugerir para eu ir em consultas com psicólogos mesmo sabendo que vivemos entre vampiros.

Se eu me afastar e ir para longe talvez Eduarda e minha família fiquem seguros, não sei o que houve com minha avó ao certo, mas não a julgo por ter tido amantes e ter mandando mamãe para um internato.

Preciso ver Eduarda casar pelo menos, preciso vê-la feliz, depois de saber que ela está feliz talvez eu me renda a esse futuro incerto e sombrio e me afaste de todos.

Batidas na porta chamam a atenção minha e de Eduarda.

-Entre. -Eduarda fala olhando atenta a tela de seu MacBook. Olho para porta e vejo uma das empregadas abrir a porta e reparo que ela é nova aqui. Sei que eu deveria decorar os nomes das empregadas, mas mamãe contrata e despede mais empregadas que eu possa imaginar, então desisti de decorar nomes de todas elas. Os únicos que conseguem ficar em seus cargos é a governanta e alguns dos seguranças de confiança de papai.

-Licença senhoritas, o café da manhã já está pronto. -Avisa a nova empregada sem nos olhar direito como se tivesse medo ou algo do tipo. Reparo nela. Seus cabelos castanhos estão presos em um coque e noto suas sardas que combinam com sua pele pálida. Deduzo que ela tenha por volta dos 30 anos.

-Obrigada, já estamos indo. -Falo e sorrio para ela. Ela me olha e ao perceber que sorrio para ela noto que ela fica mais confortável e sorri de volta.

-Licença. -Pede ela e se retira rapidamente.

-Vamos? -Chamo Eduarda enquanto me levanto. A olho. Ela digita algo rapidamente e se levanta.

-Vamos, estou faminta. -Fala ela e deposita seu MacBook sobre a mesa ao lado do sofá.

Sigo até a porta e Eduarda me acompanha. Ando até onde será servido o café da manhã. Assim que chego uma empregada abre a porta e vejo papai em seu lugar de sempre, mamãe ao seu lado esquerdo e Tobias ao lado direito. Sigo até o lado de Tobias e Eduarda até o lado de mamãe.

-Bom dia. -Falo junto com Eduarda.

-Bom dia. -Papai fala junto com mamãe.

Olho para Tobias esperando ele falar bom dia. Percebo que ele está usando um óculos escuro e estranho.

Eduarda começa a comer assim que uma das empregadas a serve e olho Tobias.

-Porque está usando estes óculos? -Pergunto num sussurro discreto. Tobias me olha e ergue  um pouco o óculos e noto suas olheiras como se não tivesse dormido mais. Rapidamente ele abaixa o óculos e retorna a comer.

Decido não perguntar o porque de tais olheiras mesmo estando curiosa e começo a comer.

-Safira não me deixou dormir. -Responde ele num sussurro após um tempo e engasgo um pouco chocada pela tal revelação.

Noto o olhar de reprovação de mamãe e me recomponho. Papai nem sequer tirou os olhos de seu jornal e Eduarda apenas sorri.

Olho para Tobias com um olhar sério que ele bem conhece.

Será que devo me preocupar por Tobias ter começado a ter um caso com Safira? -Me pergunto um pouco receosa.

-Por onde andou ontem Evelyn? -Mamãe pergunta me tirando de meus devaneios e a olho. Seus cabelos estão escovados e soltos sobre os ombros, e seus olhos verdes me fitam de forma séria enquanto ela bebe um pouco de chá. Respiro fundo me preparando para o futuro interrogatório de mamãe.

-Fui visitar Safira. -Digo a verdade e mamãe me olha chocada.

-Safira? -Papai pergunta deixando seu jornal de lado e me olha sério.

Ó céus! Porque eles não podem simplesmente focar em Tobias ou Eduarda? -Me pergunto.

-Sim. -Começo a falar pensando em algo. -Temos muitos assuntos e gostos em comum. -Digo a primeira coisa que me vem à mente.

O que eu poderia dizer? Que eu fui visitar Safira para ter certeza que não estou enlouquecendo e que ultimamente escuto vozes e sonho com um dos primeiros vampiros? -Me pergunto em tom irônico. Certamente papai me mandaria para um senatório e não poderia nem mesmo ir ao casamento de minha própria irmã.

-Assuntos e gostos em comum? -Mamãe pergunto com uma sobrancelha arqueada deixando evidente que não acredita em mim.

-Sim. -Digo tentando soar convincente e olho um quadro na parede de um cavalo branco. -Gostamos de andar a cavalos e de debater sobre pinturas. -Minto e olho mamãe. Em partes não é mentira pois eu e Safira gostamos de cavalos, mas não me enquadro no tipo que debate sobre quadros mesmo que eu pinte.

-Na próxima vez que visitá-la peça para que Antônio te leve e irá seguranças junto. -Papai fala dando este assunto por encerrado e retorna a olhar seu jornal. Lembro dos benditos seguranças que irão ficar me rondando. 

Mamãe me olha seria e permanece quieta e agradeço mentalmente a papai por ter encerrado este assunto.

[...]

Vagueio os olhos pela biblioteca enquanto estou sentada em uma poltrona com um livro na mão. Olho o livro na minha mão e o fecho sem vontade de terminar de lê-lo.

Novamente o sonho me vem à mente. Fecho os olhos e respiro fundo.

-Não estou enlouquecendo, não posso estar enlouquecendo. -Falo para mim e tento numa tentativa falha esquecer o sonho ou visão que tive.

-Não sabia que falava sozinha. -Uma voz familiar me assustada. Abro os olhos e olho Tyler em pé a minha frente. Seus cabelos louros estão sobre os ombros como sempre. Ele está usando uma camisa preta, calça jeans preta e um Bläser preto. (Look ⬇)

-O que faz aqui? -Pergunto seria ficando em pé. Ele me analisa com seus olhos azuis frios e tento não me distrair com sua beleza sobrenatural.

-Sabia que os loucos falam sozinhos? -Pergunta ele em um tom irônico e me sinto estranha por ele ter me escutado falando sozinha.

Arg! Tyler ainda vai me enlouquecer! -Penso um pouco irritada.

-Sabia que é errado ficar espionando os outros. -Falo não deixando ele me intimidar com seu olhar frio. Ele simplesmente ri e aperto o livro em minha mão.

Será errado eu tacar o livro nele? Raios! Ele é um vampiro, não posso ser ridícula a este ponto pois o livro não irá fazer nada nele.

-Me pergunto o que você fazia na casa de Safira. -Fala ele assim que para de rir e se aproxima me olhando nos olhos de um jeito assustador fazendo um calafrio percorrer minha costa. Engulo em seco e dou uns passos para trás.

Lembro que ele era um dos amantes de minha avó e no momento o considero principal suspeito de ter matado meu avô.

-Não lhe devo explicações. -Falo firme em um tom alto um pouco irritada não deixando que seu olhar me amedronte.

-Como ousa usar este tom comigo! -Ruge ele entre os dente parecendo não ter gostado e se aproxima ficando a centímetros do meu rosto. -Eu poderia matá-la. -Sussurra ele em um tom de ameaça.

-Assim como matou meu avô? -Pergunto não conseguindo ficar calada a sua ameaça o olhando nos olhos. Em seus olhos vejo um misto de curiosidade e irritação.

Engulo em seco ao perceber o que disse.

Raios! Estou ficando louca falando assim com um vampiro. -Penso um pouco arrependida de ter dito o que disse.


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