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6. Michael Myers, o novo Dory

Gatilhos: assassinato implícito com humor negro; perseguição e sensação de perigo; paródia; morte de personagens com tom satírico; claustrofobia.

Quem está observando? Me diga, quem está observando? Quem está observando? – Somebody's Watching Me (Rockwell).

🎃🎃

O ano era 1978, na peculiar cidade de Haddonfield. Os 15 jovens andaram por aquela estrada interminável até chegarem à rua principal. A noite de Halloween parecia transformar a cidade de um jeito peculiar. Mas, pensando bem, naquela cidade todo dia era Halloween. Literalmente. Era quase o equivalente a um feriado nacional não oficial.

E lá estava ela: a casa abandonada da família Myers, cheia de poeira, teias de aranha e, talvez, um ou dois corpos esquecidos. Reza a lenda que Michael Myers matou a irmã quando era apenas um kid. I'm Just a Kid! Foi mal, me empolguei. Enfim, o ponto é: quem, em sã consciência, quer visitar o lar de um serial killer? Esses jovens, claro.

Eu nunca entendi essa obsessão dele por perseguir babás. Quer dizer, qual é o plano? Um trauma infantil mal resolvido com uma babá que não deixou ele comer bolo antes do jantar? Vai saber. Talvez ele só tenha nascido com o gene da psicopatia mesmo. E, antes que venham militar dizendo que isso é um mito, calma lá: sim, meus caros, isso existe. Algumas pessoas só vêm ao mundo com o DNA do caos, e Michael Myers é o garoto-propaganda disso.

— Vocês acham que está trancada? — perguntou Rebeca, franzindo a testa

— Quem deixaria a casa de um assassino trancada? Isso aqui é praticamente um ponto turístico! — respondeu Suzie, abrindo a porta com a facilidade de quem invade casas regularmente, mal se importando com o fato de estar, literalmente, na casa de um serial killer. Afinal, o que é um pouco de perigo mortal quando se tem curiosidade e zero instinto de sobrevivência, não é mesmo?

Aliás, ela parecia animadíssima, o que era irônico, considerando que sempre dizia odiar filmes de terror.

— Cala a boca, narradora — resmungou Suzie, enquanto atravessava a cozinha. — Olha só, tem umas comidas aqui! Será que estão envenenadas?

— Myers matava com uma faca, não com veneno — retrucou Tomás, rolando os olhos.

— Ninguém te perguntou nada, Sherlock Holmes — respondeu a mulher, empurrando o outro e subindo as escadas. — Vou dormir. Não me acordem até alguém morrer.

Dormir em lugares estranhos? É o que ela faz de melhor. Enquanto isso, lá embaixo, o resto do grupo parecia se instalar. Apesar da sujeira e do mofo que impregnavam a casa, ninguém ligava. Era como se eles tivessem decidido que assentar poeira na fantasia era o novo chique.

— Vocês também estão sentindo como se tivesse alguém nos observando? — perguntou Lily, olhando ao redor. De repente, uma sombra se moveu. Ela riu. — Eu sei que é você, Michael. Sai daí, não te chamamos pra festa.

Ele era mesmo uma figura.

— Não tá achando essa noite horrível? — Nicholas resmungou, cruzando os braços, enquanto olhava para a namorada.

Lily, com toda a paciência e carisma que Deus lhe deu (ou não), apenas riu e arqueou uma sobrancelha.

— Amor, se não queria vir, era só ter dito — ela fez um biquinho, mas o sarcasmo escorria de sua voz.

— Mas eu disse! — Nicholas rebateu, quase ofendido pela audácia da moça.

— Disse? — ela inclinou a cabeça de lado, como quem realmente tentava lembrar, mas logo deu de ombros. — Não me lembro.

E assim foi. Enquanto os outros, completamente desinteressados na briga de casal, começaram a cantar uma musiquinha e a chacoalhar as mãos como um ritual improvisado. Tenho certeza de que é a do Bruno Mars com a Rosé, aquela música chiclete, Apt. Apt.

De repente, resolveram improvisar um jogo. Todos estavam amontoados, rindo e gritando, enquanto formavam pilhas humanas de maneira completamente sem sentido. No auge do caos, o chão rangeu, e a tábua principal do assoalho cedeu. O grupo caiu de qualquer jeito, mas o verdadeiro espetáculo ainda estava por vir.

Ali, parado em toda sua glória, estava um homem enorme, com a clássica máscara de Halloween. Sim, era ele. Michael Myers, o próprio, o lendário. O silêncio tomou conta do lugar por um segundo. Todos prenderam a respiração. Finalmente, seria o momento de terror absoluto, aquele que definia filmes de terror clássicos.

A figura dele era imponente... ou deveria ser, se não estivesse segurando... um pato de borracha?

— Cadê a faca? — perguntou Milla, arqueando uma sobrancelha.

O homem mascarado olhou para a própria mão e pareceu perceber, só naquele momento, que havia trocado sua arma mortal por um brinquedo. Ele balançou a cabeça, frustrado, e saiu dali com passos pesados, provavelmente para buscar o item correto.

O grupo ficou parado por alguns segundos, trocando olhares confusos, até que Philipe soltou uma gargalhada.

— Ele tá numa maré de azar mesmo, hein?

— Será que ele tá estressado com o trabalho? — Milla ponderou, apoiando o queixo nas mãos. — Coitado, deve ser difícil ser um serial killer em meio à inflação.

E assim, o jogo recomeçou como se nada tivesse acontecido, até que Myers retornou. Agora com a bendita faca. Ah, sim, finalmente assustador. O grupo, em resposta? Deu um grito ensaiado, seguido por mais uma rodada de vodka. Prioridades, não é mesmo? Afinal, nada melhor do que beber para enfrentar um psicopata.

O novo jogo começou: esconda-se do vilão. Era como um episódio de Scooby-Doo, mas com jovens adultos embriagados e um toque generoso de potencial para tragédias reais. 

A primeira a ser encontrada? Tiffany. O prêmio dela? Uma box of Good Good. Não, não era uma facada dramática. Era uma caixa de bombom. Ridículo, eu sei. A moça parecia mais confusa do que assustada, e sinceramente? Eu estou também.

Enquanto Myers continuava sua busca desorientada, Milla e Lily se esconderam dentro da despensa. Elas observaram o assassino passar em frente à porta três vezes. Três! Sério, parecia que ele tinha esquecido o que estava fazendo.

— Ei, cara! — Miguel chamou, saindo do seu esconderijo infalível atrás de uma cortina, incrédulo com a cena. — O que foi agora?

Myers olhou para ele, parou, coçou a cabeça e fez um gesto de não sei.

— Sua faca tá aqui, querido. — Ruty apareceu de algum canto aleatório, entregando a arma ao assassino como se fosse um item guardado no Achados e Perdidos.

Michael pegou a faca, meio hesitante. Ele sorriu? Acho que sim. Quer dizer, pelo menos foi o que pareceu. Aquela máscara não ajudava muito na leitura facial, para ser sincera. De qualquer forma, ele assumiu sua pose assustadora clássica e ficou parado ali, como se estivesse em um ensaio fotográfico.

— Acha que ele tá com azar porque hoje é sexta-feira? — Sophie cochichou para Philipe, enquanto eles observavam a cena de longe.

— E o que isso tem a ver? — ele perguntou, claramente confuso.

— Bom, sabe como dizem... sexta-feira 31 dá azar.

— É sexta-feira 13, Sophie.

— Treze ao contrário é 31 — ela respondeu com a segurança de quem acabou de resolver uma equação de física quântica.

— Faz sentido — Philipe concordou, porque aparentemente isso agora era uma verdade universal.

Mas não, não fazia sentido. Nada naquela noite fazia. Aliás, de onde diabos ela tinha tirado aquilo mesmo? Sabe de uma coisa? Que se dane! Já desisti de acompanhar qualquer lógica aqui. Só segue o roteiro. Pera, roteiro? Ah, é aquele mesmo que jogaram no lixo há cinco minutos. Sem roteiro, então. Agora estamos no modo improviso total. É cada um por si e Michael Myers contra todos.

Com a trilha sonora perfeita para o momento, Myers foi ao próximo alvo. Ele abriu a porta do quarto e prensou uma garota atrás dela. A pobre coitada ficou gemendo, tentando se libertar, enquanto Myers olhava ao redor, visivelmente confuso. Talvez ele tivesse esquecido o que procurava. Quem sabe ele só precisava de um momento para pensar? Ele até cruzou os braços e encostou na porta, refletindo.

E aí me ocorreu... será que Myers é mudo? Ou sofre de mutismo seletivo? Bom, se o Leatherface tem seus problemas, talvez o Myers também tenha. Será que existe algum assassino clássico que não carregue algum transtorno psicológico mal explorado? Parece que todo criador de terror usa a fórmula: psicopatia + um toque de mistério clínico.

Enfim, depois de uma longa divagação (minha e do Myers), ele deu de ombros, fechou a porta e desceu as escadas. Detalhe: a garota vestida de fada que estava no quarto já tinha morrido. De quê? Falta de ar. Pois é, uma morte dessas nem dá para colocar no currículo de serial killer.

Alias, como era o nome dela mesmo? Ah, quem se importa? O importante é que a rival da Suzie foi de arrasta. Virou estatística nas mãos do Michael.

Myers desceu as escadas com passos pesados e, no mesmo instante, todos os jovens saíram correndo. Um caos generalizado, como deveria ser.

— Então, partiu próximo enredo? — eu pensei enquanto observava o assassino e suas potenciais vítimas desaparecerem na noite.


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