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Sinopse

Uma fumaça saía de uma das pequenas torres que ladeavam a comunal da Corvinal, meus passos seguiam a fumaça com óbvio cheiro de cigarro e sentimentos angustiantes.

Ouvi uma respiração alta e entrecortada com soluços de cortar o coração. Caminhei o mais silenciosa que pude, chegando a ver largos ombros tremendo enquanto segurava um choro forte.

Reconheceria a voz dele mesmo que fosse surda.

— Professor Snape? — perguntei baixo, tentando não o assustar. O que acabou sendo inútil, já que ele deu um pulo discreto.

— Vá embora.

Sua voz era chorosa, nunca pensei que ouviria a voz do tão temido professor em outro tom se não, cortante.

Me aproximei como se estivesse chegando perto de um animal ferido. O que de certa forma parecia ser.

— Não sabia que o senhor fumava.

Tentei desconversar, não deixar minha voz tão preocupada quanto eu me sentia.

Ele respirou fundo seis vezes, eu contei, antes de falar com a voz trêmula.

— Não fumo.

Era irônico ou ele estava falando sério? Estava segurando um cigarro entre o indicador e o dedo médio quase no fim.

— Mesmo? Não parece.

Snape estava encolhido em sua pessoa quase como se temesse minha voz tão perto do sofrimento dele. Não era justo que depois de uma década da batalha final ele ainda estivesse tão quebrado.

— Só... fumo no dia de hoje, senhorita. — ele diz com uma voz tão fraca que mal reconheci.

— Por que só no dia de hoje? Se me permite perguntar.

Vejo seus ombros pararem de tremer em quase um minuto em que ele ficou em silêncio depois da minha pergunta. Funga e seca algumas lágrimas que ainda insistem em escorrer por suas bochechas pálidas iluminadas pela lua nova.

— Que dia é hoje, Granger?

— 22 de dezembro. — respondo confusa.

— Hoje... foi o dia em que recebi minha marca negra. O dia em que enterrei todas as esperanças de um dia ser feliz em um caixão de titânio, impossível de se abrir.

Ele olha para seu pulso esquerdo como se visse através de sua roupa e com a dor que mostrava naqueles olhos tão negros que nem mesmo a lua os iluminava além das lágrimas, consegui senti aquilo que ele sentia de certa forma.

Olhei para o meu próprio pulso esquerdo onde escondia por baixo de uma manga longa, a cicatriz mágica marcada com meu status sanguíneo feito por Bellatrix.

Ambos carregavamos um lembrante constante de nossas decisões. Por mais diferentes que fossem, ainda eram terríveis.

— E por que está fumando?

Os olhos negros se voltaram pela primeira vez para mim e me encararam com um toque de, humor? Não, não era possível que fosse isso.

Até que uma risada rouca e irônica saiu de seu peito.

— Quando a recebi, achei que se fumasse iria melhorar alguma coisa no estresse. Mas, não consigo suportar até hoje o gosto do cigarro.

— Então, está basicamente se forçando a fumar? — olhei confusa para ele.

— Basicamente.

Snape se vira para frente e encara a lua como se fosse resolver alguma coisa. Olhou para seu cigarro e com uma última tragada, o jogou de cima da torre. Ambos ficamos assistindo até que ele ficasse longe o suficiente para que nenhum de nós conseguíssemos vê-lo mais.

— O que está fazendo em Hogwarts, senhorita? Com saudade de perder pontos ou tentar se matar enfrentando tragos?

Sua voz agora está mais grave como sempre, mas uma pitada de curiosidade que não tenho tantas memórias de já ter ouvido em sua voz.

— Minerva não falou com o senhor sobre a vaga de professora de Estudo dos Trouxas?

Ele se vira para mim, me olha da cabeça aos pés e percebe minha vestimenta muito formal para aquela hora da noite.

— Ela só disse que havia preenchido a vaga. Não sabia que era você. Ela deve ter escondido de propósito.

Solto uma risada fraca.

— Sim, ela me disse que iria fazer uma "surpresa". — faço aspas com os dedos. — Não deu muito certo.

— Não, não deu. — Ele suspira fundo antes de me desestabilizar. — Acho que a surpresa dela seria trazer alguém que soubesse como curar as feridas deste castelo, por mais irritante que seja esse alguém. Bem, pelo menos eu já fui a primeira cobaia.

Ele diz em um tom calmo, me elogiando? Fico parada em choque como se ele tivesse me dado um tapa na cara.

Dá alguns passos em direção a porta e sem se virar por completo, me olha, ainda sob a luz do luar.

— Vai ser bom ter alguém que queira desenterrar a felicidade desse lugar.

Ele sai me deixando com o vento levando minha surpresa, e eu fico somente com a esperança de que pode ser bom.

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