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Lunedì

Tal poder é indescritível. Estou falando de poder sobre vida e morte. Dei alguns passos inebriados, tentando administrar a energia fluindo pelos meus músculos ainda tensos. Sim, o êxtase que advém do ato de matar. Mas a antecipação pode fazer a diferença entre vencer e perder. Entre matar e morrer... Pode dar a oportunidade às presas de virarem o jogo - para, quem sabe, tornarem-se os algozes. Eu sabia que estava sendo observado por olhos invisíveis, por isso procurei planejar minhas próximas ações...

A humana.

Retornei à cidade. O vento fustigava o meu rosto, enquanto eu embainhava novamente a espada ao cinturão, fechando o manto para evitar a atenção dos transeuntes. Era impossível, entretanto, não ser notado por alguns eventuais cidadãos; os quais podiam muito bem estar imaginando se a tempestade conspirou para libertar mais um demônio do inferno.

Era natural que se assustassem. Embora eu mesmo não me olhasse no espelho há muitos e muitos anos, podia até imaginar o que eles viam ao se depararem comigo: olhos brilhantes na escuridão, parcialmente cobertos por um chapéu de feltro com copa alta e aba curta - enterrado na cabeça em virtude do vento fustigante... Um homem albino vestido de negro deve parecer tão assustador quanto um sombrio, não é mesmo?

As pessoas me temiam quase tanto quanto temiam a eles. E mesmo assim, eu prosseguia em minha jornada para protegê-las, sem esperar gratidão ou reconhecimento... Tentando fazer por elas o que não pude fazer pela minha própria gente. Talvez, algum dia, Deus me concedesse paz de espírito... Mas eu desconfiava de que isso só aconteceria mediante duas situações óbvias: a minha morte, ou a morte do rei.

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Mas a caçada ao drauger não começou comigo saltando telhados atrás dele. Foi um trabalho de tocaia.

Naquela noite, o vento e a chuva cessaram como que por encanto e a temperatura despencou. Minha respiração se dispersou como fumaça no ar gelado à medida que eu avançava pelas ruas escorregadias. Parei ao alcançar a esquina. Lá, adiante, estava o Mørke – frequentado assiduamente pelo drauger, nos últimos tempos. O bar tinha uma fachada escura, discreta, e estava parcialmente encoberta pela bruma que se formou na orla. Bem, a minha promessa de fúria e castigo seria cumprida, por isso tornei a avançar – meus passos ecoando na rua deserta e silenciosa. A placa familiar e desgastada em cima da porta do bar balançou um pouco logo mais à frente.

Vigiei aquele local por duas semanas. Esperei pacientemente, noite após noite, sentado sempre à mesma mesa, num canto de difícil visibilidade para quem entrasse pela porta... E naquela mesma noite, Kjell finalmente se dignou a aparecer. Como eu imaginava, foi apenas uma questão de tempo. Lembro de tê-lo visto se aproximar lentamente do balcão – olhando direto para a humana que atendia os fregueses. Pensei que teria de agir rápido, sem me dar conta de que a fome nos olhos de Kjell era luxúria, e não sangue...

Ela retribuiu o olhar dele com receio... Mas havia algo mais... Em seguida, desviou os olhos para as mesas. Kjell não precisou de outro sinal para entender que ela estava perturbada com algo inabitual. Realmente, a minha presença não era nada habitual no Mørke. Isso significava que a de Kjell era? Ele inflou as narinas e farejou o ar sem se mover um milímetro.

Eu estava usando uma dose de meu disfarce em forma de gotas (para crédito dos laboratórios Cahill). O drauger não se permitiu ficar confuso a respeito da atípica ineficiência de seu olfato. Simplesmente correu para a saída lateral e desapareceu na noite, deixando a porta atrás de si entreaberta, com o ar frio da noite a irromper como uma lufada intrometida no ambiente aquecido.

Ninguém pareceu notar, exceto Iselin, que olhou da porta para mim, ostentando uma expressão horrorizada na face. Parti atrás do drauger e, aí, começou a caçada...

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Agora eu estava de volta àquele mesmo pub. Assim que abri as portas, a conversa entre os homens cessou, para então retomar como se eles estivessem habituados a ver criaturas estranhas indo e vindo. Um homem albino usando manto e chapéu não parecia fazer a menor diferença.

Aproximei-me do balcão, indiferente à decoração rústica e acolhedora, que poderia muito bem agradar aos marinheiros e operários petrolíferos, tanto quanto aos próprios draugers. Sim... aquele poderia muito bem ser o seu reduto. Não apenas uma eventualidade.

Toquei o cabo da minha espada enquanto me aproximava do balcão. Iselin parecia imperturbável, servindo dois grandalhões à sua frente que conversavam aos brados, num linguajar próprio entre os pescadores da região. Puxei a cadeira alta e me sentei ao lado deles, encarando a garota interrogativamente.

Ela colocou um copo diante de mim e tornou a esfregar o balcão com um pano que já viu dias melhores. Inspecionei seu rosto, procurando alguma pista – minha mão segurando firmemente o cabo da espada, enquanto eu me questionava se faria ali mesmo, ou lá fora. Depois que o bar fechasse. Tornei a olhar para a garota. Apenas seus olhos denunciavam alguma perturbação interior. Eu ainda não estava totalmente convencido de sua traição para executá-la assim, sumariamente. Embora uma voz interior ordenasse que eu o fizesse... Respirei fundo e apoiei os cotovelos sobre o balcão, esperando que ela me servisse.

Quando a garota se inclinou na minha direção para verter a bebida, seu rosto não demonstrou nada que pudesse ser interpretado. Eu detectei o medo... Medo de quê? Sim, ela sabe! Tem que saber!

Kjell não a teria deixado viva e incólume se não tivesse algum interesse, ou se não nutrisse afeição por ela... Afeição! Um monstro não sente afeição. Humanos sentem afeição, não sombrios. Draugers, principalmente, não deixam mulheres humanas vivas. O que facilitava o meu trabalho em não ter que caçá-las também. Terei de fazer agora...

Inspecionei a sua pele com os olhos em busca de marcas e sinais da doença proliferando... Mas não havia nada. Sua pele estava imaculada. Puro veludo... Senti uma contração dolorosa abaixo da cintura e contive uma careta. Estou no controle! Deus, não permita que eu... Quando ela se aproximou de novo, segurei sua mão e a observei atentamente. Queria ler sua reação. A mão feminina tremeu um pouco e ela arregalou os olhos. Esquadrinhei seu rosto e a soltei, tomando a minha decisão.

Não poderia matar uma inocente. Além do mais, Iselin ainda não sabia, mas já tinha perdido seu amante.

Perda e castigo suficientes por uma noite.

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