BÔNUS: Pesquisas de Melissa Bacci na internet
Embora houvesse indícios da existência de seres malévolos em relatos anteriores de outras culturas antigas, os mitos de Morrigan, Lâmia e Lilith estariam (...) entre os mais elaborados. Uma primeira tentativa sofisticada dos antigos em demonstrar o alcance dos poderes da escuridão. Cada qual representando respectivamente uma faceta específica e complexa da maldade, que viria a compor o perfil moderno das criaturas das trevas em geral, e do vampiro em particular: o ser mau enquanto forte e poderoso - um anjo vingador; o ser mau enquanto injustiçado e sofrido (abatido por uma tragédia que o transformou); e o ser mau manipulador, malicioso e inescrupuloso, que faz pactos perversos direcionados ao próprio prazer e à corrupção dos inocentes. Será que tudo isso nos é familiar? Estamos falando de demônios, fantasmas e vampiros.
O mito do vampiro parece ter se desenvolvido na maioria das culturas primitivas representando, por um lado, a necessidade de explicação para a existência do mal; e por outro, o contraponto/negação do lado destrutivo e perverso que existe em todos nós, seres humanos; valendo-se, para esse fim, de elaborações mágicas nas quais esta e outras facetas humanas pudessem ser representadas, ou projetadas.
O modelo explicativo-mágico destilou uma função política importante por meio das alegorias em geral, enquanto portadoras de aspectos positivos e negativos da personalidade. Para os antigos, os mitos tinham força de lei.
De um modo amplo, as criações míticas eram extremamente atraentes - por explicarem eventos da natureza (para os antigos); por estarem envoltas em mistério (para nós, na atualidade); e por apresentarem elementos emblemáticos e metafóricos, que compilariam situações com as quais as pessoas se identificam em determinados momentos de sua vida. Ou, ainda, serviriam para lhes sinalizar as regras e as consequências de suas transgressões.
As criaturas das trevas, por exemplo, que representavam tudo o que fosse monstruoso, podre, devasso, ao contrário de ameaçarem a ordem social, como ingenuamente acreditamos, parecem ter desempenhado importante papel de controle.
Elas atuariam como assustadoras placas de trânsito, onde estaria escrito PARE, com letras garrafais. Tornar-se-iam instrumentos que garantiriam a ordem, compelindo os agrupamentos humanos (através do temor do homem frente ao desconhecido) a manterem rituais purificadores e de proteção - os quais seriam perpetuados e revitalizados pela cultura. Esses rituais, paulatinamente impressos no inconsciente coletivo, longe de afastarem as criaturas malignas, visavam combater o desvirtuamento do próprio ser humano; eles constituiriam um dos componentes principais do tão decantado duelo entre o bem e o mal, que assentava os valores morais e éticos na comunidade. Desta maneira, sustentariam a força de lei dos mitos, por meio de práticas que punissem ou salvassem as pessoas - tratando, em última instância, de manter os indivíduos unidos em torno de certos ideais e modelos de conduta.
Assim, dentro da estrutura da ordem social, alguns tipos específicos de comportamentos ficariam definitivamente vinculados ao pecado ou à virtude.
A ordem determinaria, ainda, que certas atividades independentes, ou liberais demais, deveriam ser tratadas como pecaminosas. Os humanos deveriam entendê-las como uma viagem perigosa a um patamar finalístico desconhecido - a encruzilhada onde a alma se perderia por toda a eternidade.
Era necessário, portanto, que o povo temesse conhecer o desconhecido. Simbolicamente, o conhecimento (sobre si próprio e sobre o poder de sua decisão pessoal), residia no lado proibido da fronteira desde antes que Pandora abrisse a caixa... O ato de conhecer, quando não convinha às lideranças reguladoras, seria taxado como ameaça ou perversão.
Naturalmente havia regras explícitas e implícitas para o exercício da cidadania, para o acesso aos estudos, para o status atribuído aos diferentes ofícios, para o casamento, para o concubinato, para a administração dos bens, para lidar com a saúde e a doença, etc. Mas estas regras eram orientadas por uma ordem social primitiva que, ainda hoje, sustenta a estrutura da sociedade e a dinâmica dos valores do bem e do mal que nos comanda.
O mito da caverna, de Platão, poderia ilustrar perfeitamente a relação estabelecida entre o processo de conhecer e o processo de alienar. De certa forma, a humanidade se construiu controladamente no escuro, com disciplinas e outras formas de correntes que limitavam os seus movimentos conforme os interesses ocultos sob a égide da verdade.
Que interesse os sistemas de governo poderiam ter em populações dispersas - felizes demais e livres demais, que não temessem nem obedecessem cegamente os seus líderes? Como obrigar os jovens ao alistamento militar; a guerrear contra outros povos a fim de expandir o poder territorial e econômico, se eles não fossem convencidos de que tais povos, do outro lado da fronteira, pertenciam ao eixo do mal e, portanto, estariam imersos na perdição? Como forçar toda uma população a participar de sacrifícios, fazer oferendas, e a pagar impostos para sustentar o estilo de vida de poucos privilegiados, se não a fizessem acreditar que isso seria necessário para apaziguar as divindades? E o mais difícil, como fazê-la apreciar ser explorada pelos nobres, se não lhe fosse cultivada a ilusão de que a nobreza originava-se diretamente do sangue dos deuses? Uma exploração que ganhava a benção divina era mais do que aceitável. Era normal.
Manter o povo temeroso foi um processo contínuo necessário ao controle social, e que demandou constante vigilância. Por meio dos mitos, os tentáculos da ordem sentenciavam que, em face dos pecados, as pessoas vagariam pelo mundo como mortas-vivas. Que as mulheres deveriam cuidar de sua virtude, para não ter seus filhos assassinados por monstros; e deveriam temer sensações de prazer sexual, por serem consideradas coisas do demônio... Se o nascimento de suas crianças fosse ilegítimo, ameaçando o controle patrimonial do patriarcado, os recém-nascidos estariam condenados a se transformarem em vampiros. De repente, os vampiros eram responsáveis por tudo: pelas punições, desgraças, e toda sorte de epidemias e mortes - como a peste negra, por exemplo...
Homens e mulheres que se desviassem do caminho do bem, estariam pactuando com os seres malignos e por isso, seriam condenados à danação eterna - tornando-se iguais a essas criaturas.
Mas o fato de existirem indivíduos que se rebelavam, precisava ser explicado para o resto do rebanho, justamente para que ninguém mais se rebelasse - e a única explicação possível era que os indivíduos mais fracos cederiam mais facilmente aos encantos das forças trevosas. Dentre as pessoas consideradas fracas estariam aquelas que cruzavam a fronteira do desconhecido e conseguiam conhecer o que era proibido aos demais do seu meio. Por isso, deveriam ser neutralizadas sob o pretexto de salvar-lhes as almas imortais. Uma "permissão" que os rituais de proteção concediam às instituições controladoras a fim de impedir que a ordem maior fosse enfraquecida.
Qualquer manifestação de rebeldia contra o sistema vigente poderia ser taxada como ato demoníaco, ou seja, uma afronta ao sagrado.
Tendo em vista os diferentes tipos de controle econômico, gerados dentro dos agrupamentos humanos, ao longo dos séculos, a concepção de pecado passou a depender da ameaça que o mesmo representa aos grupos mais fortes, e também, do grupo a que pertence o pecador. Assim, punem-se exemplarmente os pecados menos vantajosos, na mesma medida em que os pecados mais lucrativos são incentivados sob complexas cortinas de fumaça explicativas, destinadas a aplacar a moralidade coletiva que ainda cultiva os valores de bem igual a certo, e de mal igual a errado.
(...) O vampiro aparece como uma figura sensual - porém, mais elegante e aristocrática - nas representações modernas. É aquele que perdeu sua alma imortal e voltou dos mortos para tentar os vivos com sensações intensas e proibidas. Ele inveja o ser humano por causa da pureza divina que a posse de sua alma representa; ao mesmo tempo zomba de sua fragilidade física e moral e suga-lhe a vitalidade... Portanto, como em todas as tradições sobrenaturais, entregar-se aos prazeres oferecidos por esse meio-demônio/meio-predador, significaria para o ser humano - pior do que a morte do corpo - uma passagem direto para o inferno (...)
(...) Eles possuíam visão e audição superapuradas, sendo capazes de ouvir uma pomba bater as asas há vários quilômetros de distância; ou até mesmo o som do pelo de uma ovelha crescendo. Possuíam o olhar mais aguçado do que a águia durante o dia, e do que a coruja durante a noite. Nunca dormiam, embora eventualmente hibernassem (...) Os sombrios foram considerados os reis da estratégia e do ardil - mentiam, dissimulavam, enganavam, manipulavam e tendiam à crueldade de toda a espécie. Talvez, resquícios da selvageria dos primeiros tempos (...)
O inconsciente coletivo é como uma represa de padrões reacionais primitivos. Os mitos animam esses padrões, personificando/condensando símbolos mais ou menos complexos, os quais encerram elementos (dos padrões reacionais primitivos) que aderem às regras sociais, religiosas e culturais, como sombras quase imperceptíveis.
Conforme Jung é um construto hipotético/teórico, "desenhado" como algo muito próximo a uma represa de impressões, ou de reações humanas aprendidas ao longo de sua evolução, e que ficaram gravadas na memória coletiva.
A sociedade colocaria em jogo essas impressões toda vez que as regras necessitassem ser reavivadas - quer seja por causa de ameaças imediatas à Ordem; quer seja para resgatar/mobilizar diferentes grupos... Mobilização esta que só é possível em face de a reação emocional e instintiva das pessoas frente às personificações arquetípicas que emergem da represa, independentemente do contexto social em que os indivíduos vivem. Assim, o inconsciente coletivo seria a fonte criativa primordial que inspira as mentes humanas e, consequentemente, a maior parte de suas manifestações artísticas e literárias.
Por essa razão, as criaturas fantásticas são as mesmas em todas as culturas e países. Sejam elas do bem ou do mal - heróis, vilões, super-heróis, anti-heróis, belos, grotescos, puros, impuros. Tais criaturas apenas se remodelam conforme a aculturação, ou seja, conforme a relação que o mito estabelece com os valores morais vigentes em cada folclore. Daí, supostamente, nascem as lendas.
Quanto aos Deuses Sombrios:
A figura exótica de Loki consiste no melhor exemplo: postura desdenhosa, desafiante, coroada por um sorriso de escárnio. (...) Loki estava ligado ao fogo, à magia, à traição, e à maldade. Descrito como um ser complexo e maquiavélico, tanto poderia pender ao auxílio de quem necessitasse de seus préstimos, quanto a sua derrocada. (...) Por ser um transmutador volátil, divertia-se enganando deuses e homens. (...)
(...) Loki teve três filhos: Jormungand, Fenris e Hela. Enquanto Jormungand assumia a forma de uma perigosa serpente, seu irmão, Fenris, transformava-se em um lobo igualmente grotesco. Hela, por outro lado, tinha poderes quase tão complexos quanto os de seu pai. Por essa razão, tornar-se-ia senhora do Helheim. (...) Para os cristãos, o Helheim dava o sentido mais próximo de "inferno" que poderia haver na cultura pagã, indicando adequadamente o endereço dos pecadores. (...) O Helheim recebia os mortos, com exceção dos valorosos guerreiros que morriam em combate. A estes, estava reservado um pedaço do paraíso chamado Valhala, para o qual eles eram conduzidos pelas mãos das valquírias.
Os três filhos de Loki teriam sido amaldiçoados por Odin - o deus supremo de Asgaard, na mitologia nórdica.
Todos os sombrios carregavam a espécie de marca, alguma maldição, ou sina.(...) Como serpente, Jormungand esteve fadado a cobrir a terra com o seu veneno, antes de morder a própria calda. (...) Hela encontraria nas catástrofes naturais e nas próprias fraquezas humanas, suas armas prediletas contra a civilização. Foi condenada a viver solitária, como híbrida: metade linda mulher, metade cadáver em decomposição. Só despertava horror em quem descobrisse o outro lado de sua triste figura.
Então, Hela era a versão feminina do Duas Caras, do Batman?
Mas... e quanto a figura do lobo? O que teria acontecido a ele? Um texto mencionava algo sobre perseguição, disputa. Não tive saco para ler o resto. Minha vista já estava começando a ficar embaçada, como se tivesse areia. Pesquisar na rede funcionava como um verdadeiro sonífero para mim.
Bocejei uma, duas, três vezes... Só que eu ainda resistia em dar o assunto por encerrado. Teimosa, voltei à página anterior e localizei a mitologia greco-romana - a mais referenciada pelos filmes, seriados e quadrinhos.
Decidi clicar na grega, primeiro, e surgiram muitos nomes de criaturas consideradas sombrias. Contudo, o deus da escuridão e das sombras, por excelência, chamava-se Erebus: o filho do Caos.
Bem... Caos. Isso já dizia tudo, certo? Errado. Caos tinha um significado diferente para os antigos. Nada a ver com perturbação da ordem, desagregação ou bagunça cósmica... Representava, para os gregos, "o nada de onde tudo derivou".
(...) Erebus já foi confundido com Hades, o famoso senhor das profundezas. (...) Nesse trecho, apareceu uma longa lista de deuses relacionados à figura dele. Com tantos filhos, irmãos e sobrinhos, a família era quase uma... instituição. Assim, como os Corleone, ou os Sopranos.
Deuses sombrios e mafiosos? Ah, Jonathan e sua ridícula conversa sobre o Sr. Giuseppe Valenciano tinha ativado minha mente delirante e sonolenta. Bocejei de novo. Bem, eu preferia a máfia. Na verdade, qualquer coisa era melhor do que o Conde Drácula e seus derivados dentuços e sanguinolentos.
Definitivamente repulsivos!
(...) Além de personificar as trevas, Erebus ficou conhecido como um dos deuses primordiais. (..) E o que, afinal, significa ser um deus primordial? Logo avistei um quadro de deuses "primordiais", mas continuei na mesma. Seriam "primordiais" os primeiros deuses do panteão?
Mais adiante, deparei-me com uma montagem associando o planeta Pandora, do filme Avatar, com a representação da Terra futurista, em Final Fantasy. O autor discutia as criações modernas do cinema com base na mitologia e na literatura. Assim, Gaia era apresentada como personificação da terra, e o Tártaro como o próprio "inferno de Dante".
Contudo, o Tártaro não era qualquer parte do inferno, o qual não só estava cheio de boas intenções, mas de diferentes níveis: subsolo, piso, primeiro andar, e cobertura.
Pelo visto, o Tártaro era mesmo o subsolo:
(...) O deus Tártaro foi considerado um deus primordial, como todos aqueles que nasceram do Caos. Ele emergia das cavernas profundas e escuras, ou seja, do território mais tenebroso do reino de Hades. Era na região do Tártaro que ficavam confinados os inimigos do Olimpo.(...)
Naturalmente, eu não podia sair da mitologia grega sem ler algo sobre Tânatos, o deus da morte. Ah, na minha opinião não havia nada mais sombrio do que a morte. Quem assistiu ao filme Premonição, sabia muito bem do que eu estava falando. (...) Na mitologia grega, Tânatos é o irmão gêmeo de Hipnos, deus do sono. Na psicanálise, representa uma pulsão que move inconscientemente os indivíduos em direção a determinados posicionamentos pessoais. No caso, posicionamentos preponderantemente (auto) destrutivos. (...)
Hmmm... Muito complicado para a minha cabeça. Cliquei sobre o mouse e, num piscar de olhos, fui parar entre os deuses romanos. A maioria encontrava correlato na mitologia grega. Zeus tornava-se Júpiter; Afrodite recebia o nome de Vênus; Poseidon passava a ser Netuno; Ares mudava para Marte; e assim por diante.
Entre eles, Marte me pareceu o melhor exemplo de um deus obscuro e turbulento, já que comandava as guerras. Aliás, alimentava-se delas e sentia um prazer quase obsceno diante do derramamento de sangue e das atrocidades nelas cometidas. Não precisei ler mais, pois eu o conhecia muito bem das antigas revistas em quadrinhos da Mulher-Maravilha.
Bem, o que mais havia, depois do violento e sexy deus da guerra? Baco. Dele derivavam as bacanais... Oh, o texto a seguir mencionava algo sobre elas: (...) Eram festas secretas, que se tornaram uma moda controversa em Roma. A princípio, apenas as mulheres participavam. As bacanais cercavam-se de escândalos, já que as mulheres aproveitavam para fugir ao controle social e sexual que lhes era cobrado pela rígida sociedade romana. (...)
A pintura renascentista mostrava a cena de um banquete servido por escravos seminus, onde lânguidas senhoras estiravam-se sobre almofadas coloridas, bebendo vinho. Em torno delas, homens e mulheres conversavam em sugestiva intimidade. As cores quentes sugeriam paixão; no plano de fundo, dois olhos amarelos, por de trás da névoa, pairavam sobre o sutil contorno de um corpo alto e musculoso. Seria a sombra de Baco, contemplando a festa em sua homenagem?
Cliquei no comando da barra e voltei à página inicial, onde estavam listados vários links. Então, decidi dar um pulo até a "época dos faraós".
(...) conhecido deus com cabeça de chacal, Anubis foi banido por Seth, quando este descobriu que não era seu pai verdadeiro, e sim Osíris, seu irmão. E como Seth detestava tudo o que Osíris representava e possuía, especialmente as qualidades de líder, as quais Anubis teria herdado, este foi despachado para o submundo. (...)
Achei o lance mal-explicado. Tá certo que Seth não era flor que se cheirasse, mas para mim, era compreensível que odiasse o irmão. Afinal, Osíris não poderia ter sido tão nobre e consciencioso ao transar com a esposa do próprio irmão. E por falar nisso, eu não acreditava que Néftis tivesse conseguido enganar Osíris, simplesmente fazendo-se passar por Íris, a esposa dele, como afirmava a maioria das versões. O que ela fez? Colocou uma peruca, apagou a luz e tirou a roupa? Não, seria impossível que ele não notasse a diferença. A não ser que fosse válido o ditado que dizia: "à noite, todos os gatos são pardos"... E quem pagou por tudo isso nem pediu para nascer, como eu. Pobre Anubis.
Orgias, assassinatos, intrigas. Quem disse que os povos antigos não assistiam à televisão!
(...) Condenado a vagar pelos lugares sombrios e solitários do reino entre a vida e a morte, Anubis fez algo de positivo com a sua desgraçada herança: tornou-se o guia das almas e o responsável pela pesagem de seus corações no tribunal de Osíris. (...)
Já o gostosão do Seth se tornaria o típico serial killer. Daqueles bem asquerosos, de quem você não sente simpatia alguma. O Brad Pitt, em Kalifornia; ou o Woody Harrelson, em Assassinos por Natureza. Hum... talvez até Robert DeNiro, em Cabo do Medo.
Mas nunca um Dr. Lecter, ou Sr. Brooks...
Seth teria bolado uma armadilha e tanto para o irmão, convidando-o para um banquete realizado em sua homenagem. Então, daria um jeito de encerrá-lo dentro de um sarcófago. Pelo o que entendi, Osíris acabaria "petrificando" lá dentro. Não contente com isso, Seth o esquartejaria em não sei quantos pedaços que seriam distribuídos por todo o Egito.
Infelizmente, junto com Marte, Seth era o mais próximo que encontrei de uma descrição sombria. Em alguns casos, ele aparecia como o próprio Marte repaginado. Em outros, os autores diziam que ele serviu de inspiração para a descrição de Lúcifer (por causa da cabeça de carneiro).
Nossa! Como é que eu fui me meter nesses assuntos?
Chega!
Fui!
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