Capítulo 1 - Death End
Algumas semanas depois...
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03h:00min
O relógio havia congelado no tempo, a corrente gélida fazia sair fumaça da minha boca, um pequeno sorriso havia se formado sobre o canto da minha boca, abaixei o telefone devagar já ciente do que estava prestes a acontecer e então subi as escada aprexadamente. Entrando no meu quarto peguei o diário e enfim pude entender, a página estava marcada com sangue, seria mesmo essa solução? De qualquer forma, consegui provar o que queria...
Pancadas, a porta recebia pancadas violentas, a coisa se encontra lá fora, é tarde para mim, mas há uma forma de pará-lo... Desgraça... meu tempo... acabou... não posso mais...
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- Mas que merda é essa?
Perguntou Eliza, ou como gosta de ser chamada, Liz. Não havia muito o que fazer então me aproximei para perto.
- O que houve?
- Isso que o tal Erivan escreveu não faz sentido - disse com pavio curto mostrando-me as anotações, ao pegar para lê-los logo bateu uma tristeza, uma dor profunda no coração por tê-lo perdido para sempre - Kaira... você está bem?
- Claro que estou - respondi - só estou cansada.
- Sei que ele foi uma pessoa importante em sua vida...
- E é por isso que irei descobrir quem fez isso com ele e o porque.
- Você pode contar comigo Kaira - disse Liz me dando um abraço, talvez precisasse, o dia me deixou acabada e com o que temos sobre o assassinato não chegamos a nenhum suspeito - estou vendo que precisa descansar.
- Talvez tenha razão, - concordei, realmente estava péssima e cansada demais para continuar - irei levar estas anotações para casa e ver o que descubro.
- Nada de passar a noite em claro.
De mostrei apenas um sorriso em resposta enquanto pegava minha jaqueta e a vestia, quando estava prestes a sair vi e ouvi Diego alertar sobre um crime que havia acontecido.
- Irei com vocês! - Disse os seguindo mas fui barrada por Eliza que apenas arqueou uma sobrancelha - que está fazendo?
- Nada disso - disse ela em ton autoritária - Você irá para casa descansar.
- É sério isso?
- Mais sério que isso impossível - respondeu de mostrando um sorriso cínico enquanto entrava dentro da viatura - direto para casa, e procure descansar.
- Não quer aproveitar e me indicar um medicamento também não?
Perguntei sarcasticamente, Eliza apenas olhou para a frente e a viatura saiu cantando pneu, era apenas eu e a solidão, tudo o que podia fazer era ir para casa. Caminhei meio quarteirão para chegar ao meu humilde lar, uma bela casa por sinal que me foi deixada de herança pelos meus avós, não tenho que entrar em detalhes em relação a isso, olhei o relógio e marcava 20h:14min, e embora estivesse cedo a rua estava bem deserta no que era estranho pois ainda se via crianças brincando a está hora.
Ignorei. Não sei se estava ficando paranóica, apenas peguei as chaves dentro da minha bolsa e destranquei a porta, entrei e ao fechar a porta notei uma pessoa parada debaixo do poste no outro lado da rua. Seu rosto não estava a mostra pois se ocultava debaixo de um capuz escuro, não se movia e... e... aparentava olhar diretamente para mim... achei estranho, fechei a porta lentamente e em seguida fui até a janela onde olhei para o mesmo lugar de onde vira o estranho e já não estava mais lá, havia saído dali.
Fiquei pensativa, peguei as anotações e os re-li analisando cada palavra e... realmente não estava fazendo sentido algum. Pensei que ele tinha superado o trauma da perda de Alisson, mas ele insiste em... em dizer que foi um demônio.
Mas por que? Não faz sentido, era para o tratamento em que os pais pagou para fazer ter tido resultado.
...Helen, Gina, Alisson, Gabriel, Eric, Nagila foram alvos e todos eles morreram da mesma forma...
Helen... Helen... Ritcovsk... o caso Ritcovsk! Será o mesmo assassino? Não, não pode ser o mesmo assassino, só pode ser algum tipo de seita, não pode ter sido o mesmo assassino pois o Caso Helen foi mais de cem anos atrás e ninguém nunca conseguiu uma pista se quer do assassino.
...Levou mais tempo do que esperava, mas finalmente o encontrei, o diário do Caso Helen Ritcovsk...
Um diário? Erivan deve tê-lo escondido, mas onde? Deve ter deixado uma pista em algum lugar...
...subi as escada aprexadamente. Entrando no meu quarto peguei o diário e enfim pude entender...
No quarto, foi o último lugar onde ele esteve. Peguei o telefone celular e digitei os números e em seguida apertei no botão de chamar em que fiquei aguardando na linha.
- Alô...
- Oi Liz.
- Oi Kaira, aconteceu alguma coisa?
- Preciso de um favor seu.
- É só dizer.
- Sobre os casos antigos, Helen, Gina, Eric, Nagila, Alisson e Gabriel.
- Mas para que?
- Possa ser que deixamos algo passar.
- Tudo bem, vou deixar na sua mesa amanhã, mas vai ficar me devendo uma.
- Que tal uma pizza?
- Combinado.
- Boa noite Liz.
- Você também.
Desliguei o telefone celular, guardei as anotações e fui relaxar um pouco.
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