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Capítulo 4

O causador de toda essa bagunça foi o único sobrevivente de um clã, agora aparentemente extinto, que vivia nas sombras e escondia-se na vila da grama. Graças a seu ninjutsu poderoso, que tinha o poder de definir quais tipos de memória apagaria de seu oponente. Tanto que, em algumas batalhas, fazia o rival esquecer-se até porque disputavam. Salvo claro, algumas exceções, como usuários de kekkei genkai e jinchuurikis, era o que especularam. Não obstante, ninguém sabia ao certo a profundidade e as limitações daquele ninjutsu ainda. Por isso, o corpo do usuário que atingiu Hinata, — os anbus e a genin, — estava em análise, para que a equipe médica tentasse descobrir como funcionava ao certo e se era possível reverter. Eu só não entendia porque Hinata fora afetada, ela tinha o byakugan, que era considerado ainda mais forte do que o sharingan, correto?

Pior, as lembranças que o infeliz decidiu apagar de Hinata foram justamente às que ela tinha de mim. Para Hinata era como se eu não existisse.

Em contrapartida, por sorte, como o peguei, Sasuke foi inocentado, recebendo as desculpas dos Kages formalmente por tamanha desconfiança.

Chegamos a conclusão de que o controle desse ninjutsu que apagava lembranças, foi o único motivo para aquele patife se safar e fugir após o ataque àquela genin, que, por sorte, também já estava bem. Não fosse a perca de memória. O infeliz não a feriu mais profundamente e nem conseguiu seu intento. Além de algumas escoriações no rosto, Telura estava se recuperando em todos os sentidos. Agora, tínhamos quase certeza de que os anbus devem tê-lo impedido de seguir adiante, pois patrulhavam a área. Apesar de não lembrarem de absolutamente nada referente ao ataque, ou as novas buscas àquele maldito.

Eu me compadecia profundamente da genin da grama, por estar sem memória também, porém, não era hipócrita o suficiente para não assumir que sofria ainda mais por Hinata. Que, por sinal, seguia aparentemente bem também, não fosse a falta de memória referente a mim.

No dia que voltamos da missão, eu deixei o bandido com os anbus e Kakashi-sensei, expliquei por alto o que tinha acontecido e fiquei de preencher um relatório depois. Antes de partir para o hospital de Konoha. Obviamente, após o meu relato e Sasuke ter vindo de bom grado prestar esclarecimentos, logo foi liberado. Kakashi informou, antes disso acontecer, que faria uma videoconferência extraordinária com os outros kages e que eu estava liberado por hora para cuidar de Hinata. Que, por sua vez, só se acalmou quando retornou à vila.

Como o dito cujo atacou um dos nossos, Kakashi conseguiu uma autorização para estudarmos o corpo do infeliz, a fim de descobrir uma solução para o ninjutso da memória. Nome que adotamos por hora.

Entretanto, como a aldeia da grama ainda era pequena e tornou-se mais forte somente após a guerra. Não foi tão difícil assim, justamente devido ao sentimento de culpa por serem indiretamente os responsáveis por aquele conflito. Que poderia ter adquirido proporções catastróficas, acaso eu não tivesse encontrado o sujeito. Aliás, alegaram que não sabiam sobre o tal forasteiro que vivia há tantos anos escondido na vila da grama. Enfim, aquilo tudo era muito surreal para a minha cabeça, ao final da guerra, todos julgávamos viver tranquilos. Sem nenhum contratempo maior entre os países. Pequenas vilas, como a da grama mesmo, foram recebidas de bom grado na aliança Shinobi e vivíamos relativamente em paz. Porém, tal situação mudava tudo. Soube, inclusive, que os kages haviam decidido investigar a vila oculta da grama, para certificarem-se de que nenhum louco sairia advindo de lá novamente.

Afinal, apenas após a guerra que a vila foi convidada a participar da União Shinobi. Antes, no entanto, não era considerada como uma grande potência. Eles nem tinham um Kage no momento, respondiam ao Hokage, até ser decidido quem governaria o país. Por isso, o líder interino da vila se prontificou a ajudar no que fosse preciso para resolver a situação de Hinata. Até porque, eu, considerado o herói da guerra em prantos para que Hinata recobrasse a memória. Teve, de certa forma, um peso a mais em toda a resolução. Foi o que Kakashi me informou ao negociar quem examinaria o corpo do então nunekin.

Porque, claro, ninguém estava disposto a iniciar um novo conflito. Agora que todas às nações coexistiam com uma certa tranquilidade. O que também contribuiu, de certa forma, para que os kages dos cinco maiores países se prontificassem a pedir desculpas ao Sasuke, assim que tudo foi descoberto. Ninguém queria se indispor com Konoha por minha causa.

Se isso subia à minha cabeça? De jeito nenhum, tudo o que eu queria era Hinata recobrando suas lembranças e voltando a me amar. Apenas isso importava para mim, tê-la em meus braços novamente.

Todavia, o único aparentemente feliz, ou no mínimo resignado com o que se sucedeu, acreditava eu, era Hiashi-sama. Pois, obviamente Hinata estava bem, só não se lembrava de mim. Qual motivo melhor para se alegrar? Estava na cara que ele não apoiaria meu casamento com a filha. Queria ver se aquele infeliz tivesse machucado Hinata de outra forma, se Hiashi ficaria tão tranquilo assim. Na certa eu seria um homem morto. Hipócrita! Nas poucas vezes que nos encontramos, eu pedi desculpas por ter me descuidado de sua filha. Hiashi, por sua vez, só balançou a cabeça e proferiu:

— Há males que vêm para o bem.

Ou seja, mesmo eu sendo um completo tapado. Sabia que ele tinha gostado daquela que, aos meus olhos, era a maior desgraça da minha vida!

Apesar disso, quando conversei com Hanabi, afirmando que eu amava Hinata de todo o meu coração e até que tinha me declarado à sua irmã naquela missão. Consegui pelo menos seu apoio, claro, depois de receber alguns xingamentos por não ter me declarado antes. Contudo, ao final, Hanabi deve ter compreendido meu sofrimento, ao deparar-me com Hinata totalmente alheia à minha existência.

— Vovó Tsunade. - a chamei aflito. - Alguma novidade sobre reverter o prognóstico de Hinata?

— Vejo que está muito preocupado, Naruto. - ela devolveu seriamente. - Finalmente se tocou?

— Sim. - afirmei angustiado. - Bem agora que tinha me declarado para a mulher da minha vida. - conclui mais para mim do que para ela.

Alguns dias haviam se passado, desde o ocorrido e Hinata seguia em observação, mesmo demonstrando estar ótima. Pelo menos fisicamente.

— Por hora não encontramos um jeito de desfazer o ninjusto, você terá que reconquistá-la aos poucos ou ter paciência. - anunciou colocando a mão sobre meu ombro. - Estamos procurando uma forma de reverter a situação de Hinata principalmente, visto que ela foi a mais afetada, já que esqueceu-se de você, o grande amor de toda sua vida. Já a genin da grama e os anbus não se lembram apenas do que aconteceu no dia, ou recentemente. Não há tanta preocupação. - eu assenti. - Inclusive, tenho criado uma teoria de que o real motivo da morte dele, não foi o veneno em si, e sim a intensidade do ninjustu que lançou em Hinata. Talvez o veneno tenha sido apenas um agravante da morte. Pois Hinata é usuária de um Kekkei genkai poderoso, o que dificultaria a eficácia do ninjustu, nos dando uma certa esperança de que ela recobre a memória com o tempo, graças ao poder ocular.

— Isso é comprovado? - me enchi de esperanças por um instante.

— Por enquanto somente uma teoria minha e da Sakura. - respondeu séria. - É tudo muito novo, no momento o que descobrimos sobre esse ninjustu advém de lendas de muitos anos atrás. Nem imaginávamos que um usuário desse ninjustu existisse realmente.

— Kurama? - ouvi a voz da raposa em meu subconsciente. - Ele tem algo a dizer. - informei.

No instante seguinte, sua voz ressoou audível por minha boca, enquanto eu permanecia aguardando o término do diálogo:

— Já ouvi falar desse ninjustu e sua teoria está razoavelmente certa, referente às defesas advindas do kekkei genkai da Hyuuga. Dado o seu poder ocular, na teoria, ela não poderia ser facilmente manipulada por tal ninjustu que a atingiu. A menos que o usuário do ninjustu da memória, estivesse disposto a oferecer algo em troca, a fim de retirar as lembranças de seu oponente. - explicou pausadamente. - O que deve ter sido o caso da Hyuuga, ele estava tão empenhado em se vingar de Naruto, por causa de Hinata, que não se importou em sacrificar-se em prol dessa causa. Além disso, o efeito borboleta pode ter sido ainda mais agravado, dadas as lembranças de Hinata com o Naruto, que vinham desde a infância. - era verdade, tínhamos muitas lembranças juntos, agora eu sabia e isso me quebrava um pouco mais. - Ou seja, não era algo recente e sim enraizado na menina Hyuuga. Ele já sabia que morreria ao atingir Hinata, mas não se importou, não tenho certeza quanto a isso. Contudo, acho que, ao arriscar um alcance tão grande no ninjustu, o usuário teria alguma sequela e por certo não queria esse fim, nessa parte que entraria o veneno. Ele queria se certificar de que não ficaria por aqui, para ver as consequências de tais atos. Não posso provar o que estou dizendo, mas já vivi muito e vaguei nesse mundo, ou seja, vi muita coisa. - concluiu a explicação.

— Obrigada, Kurama. - vovó agradeceu. - Suas explanações foram muito úteis.

Kurama despediu-se e voltei a mim.

Tudo bem, se Hinata me esperou todo esse tempo eu faria o mesmo. Iria reconquistá-la ou não me chamava Naruto Uzumaki, ttebayo!

Eu tinha ido buscar as coisas de Hinata e as minhas que ficaram na floresta há alguns dias. Aproveitei e decidi fazer uma visita à ela, com o pretexto de devolver o que ficou lá. Quem sabe assim, vendo que estávamos juntos e sozinhos na floresta, Hinata não começasse a se lembrar de mim? Era uma possibilidade e eu não a desperdiçaria por nada nessa vida.

Também estava morrendo de saudades da minha hime, visto que fazia quase um dia todo que não a via. Quando eu entrava no quarto para perguntar como Hinata estava, ela era tão fria e distante comigo, que eu queria chorar ali mesmo. Por isso estava criando forças para entregar seus pertences e vê-la uma vez mais.

Passei esse tempo me perguntando, aonde jazia àquela doce Hinata que fazia de tudo por mim e me amava tanto? Era um castigo por eu ter demorado anos para reconhecer seu amor? Suspirei e, depois de anunciar que iria visitá-la, me despedi da vovó.

Meu coração batia acelerado no peito, enquanto eu carregava a mochila de Hinata rente ao peito. Eu orava baixinho que ela me reconhecesse com aquele gesto. Minha esperança jamais morreria.

— Bom dia, Hinata-chan. - saudei-a assim que ouvi um entra, quando bati na porta.

— Ah, bom dia Naruto-san. - respondeu parecendo incomodada.

Era sempre assim quando eu a visitava.

— Eu vim trazer suas coisas que ficaram na floresta. - anunciei tristemente e segui até Hinata, depositando a mochila em cima da cama.

Hinata olhou-me curiosamente e, no instante seguinte, abriu a mochila. Deparando-se com os equipamentos ninjas, a pista de roupa encontrada na floresta e o cachecol vermelho.

— O que é isso? - perguntou mostrando-me o cachecol muito bem feito.

— Eu não sei. - dei de ombros. - Quando quis saber na ocasião, você não me respondeu.

— Ah. - ela corou um pouco. - Obrigada.  - agradeceu, por fim.

Não obstante, para a minha surpresa, Hinata apertou o cachecol contra o peito e sorriu.

— Você lembra dele? - questionei sentindo uma ponta de esperança.

— Não, mas sinto que era importante para mim.

Meu coração acelerou, se ela não lembrava do cachecol. Queria dizer que tinha haver comigo, era óbvio! Mesmo eu sendo um tapado, consegui entender o que significava.

Comecei a puxar na memória e me lembrei de quando éramos crianças, na época, eu tentei defendê-la de alguns garotos idiotas que faziam chacota de seus olhos. Eu vestia um cachecol vermelho e Hinata tentou me devolver o que restou dele, depois da surra que levei. Será que... Ela tinha feito aquilo para mim? Depois de tantos anos?

Não podia ser!

Por que Hinata não me entregaria antes?

— Sabe, Hinata-chan. - comecei, sentindo minha voz falhar ao chamar sua atenção. - Sei que não se lembra de mim, mas você costumava me chamar de Naruto-kun. Éramos importantes um para o outro.

As bochechas de Hinata avermelharam ao ouvir-me e eu sorri. Ela era muito linda e eu a amava de todo o meu coração.

— Desculpe por não me lembrar.

— Não se desculpe. - pedi, me aproximando sorrateiramente. - A culpa foi minha, se eu tivesse ido com você, nada disso teria acontecido. - afirmei com um certo pesar na voz.

A verdade era que me sentia extremamente culpado por tudo.

— Eu sou tão fraca, a ponto de não conseguir me defender sozinha? - devolveu afiada.

— Não é isso, Hinata-chan! - me alterei e respirei fundo, suavizando meu tom de voz.

— Você era, aliás, é muito importante para mim. - me corrigi e Hinata arregalou os olhos. - É normal querer proteger quem amamos.

— O que representávamos um ao outro? - indagou buscando meu olhar.

— Nós nos amávamos. - respondi sentindo meu peito doer ao dizer aquilo.

— Você me amava? - tornou a questionar e fiz que sim com a cabeça.

— Você costumava retribuir.

Hinata riu, pela primeira vez na minha presença, desde que tudo aconteceu.

— Eu devia ser idiota. - protestou na sequência e arregalei os olhos sem entender tal colocação. - Quero dizer, eu notei o quanto é popular entre as meninas aqui mesmo da janela. Como eu aguentava esse tipo de assédio em cima de você? Não o vi se esquivando das atenções ofertadas. - acrescentou e eu gelei.

Era real, eu tratava bem as garotas que se jogavam para cima de mim. Só que sempre foi simplesmente por educação, nada mais.

— Eu posso explicar. - iniciei, mas Hinata me cortou imediatamente.

— Não tem porque, não me deve satisfações. Você deve ser importante para a vila, por isso é tão assediado. - observou olhando pela janela do quarto.

—Nem sempre foi assim, antes eu era esculachado por todos. - respondi e ganhei a atenção de Hinata com isso. -  Você era a única que não me via como um monstro.

— Eu deveria te amar mesmo. - refletiu e senti meu peito se encher de alegria por um momento. - No entanto, eu não sinto nada agora, me perdoe.

— Tudo bem. - fingi sorrir, colocando as mãos atrás da nuca. - Não vou mais tomar seu tempo. Tenha um bom dia, Hinata-chan!

Dito isso, saí às pressas do quarto, sem ao menos ouvir uma resposta. Não queria desabar em frente à ela, Hinata não tinha culpa de sua condição.

"Minha culpa, minha máxima culpa.", apontei para mim e corri em disparada para fora do hospital, já sentindo as lágrimas descerem sem controle por meu rosto.

Era aquilo, Hinata verdadeiramente não me amava mais, ou sequer lembrava de mim. Eu teria que lidar com àquela nova realidade, mesmo ela me destruindo pouco a pouco por dentro.

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