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Capítulo 79

Bom, esse tempo aqui na Suíça nos fez muito bem. Parece que meu relacionamento com o Zack ficou mais forte. Tá, a gente continua brigando, mas estamos bem.

Hoje sim é dia 14, nosso aniversário de dois meses de namoro. Nossa, parece que nós dois estamos juntos há mais tempo do que isso. Tipo, o que eu sinto por Zack eu nunca senti por ninguém antes. Nem por Owen. Eu tinha que lembrar desse infeliz...

Eu já tinha acordado fazia um tempo, mas continuei deitada na cama, pensando em tudo o que eu e Zack já passamos. Foram muitas brigas, separações, sapatos voando... Mas a gente continua aqui.

Comecei a escutar vozes vindas do corredor e percebi que era April. Cantando lerigou. Ela deu umas batidinhas na porta, como a Anna fez no filme.

- Elsa! - ela me chamou. Já que estamos em um lugar com neve, nós resolvemos nos chamar de Elsa e Anna. - Do you wanna build a snowmaaaaaan?

Abri a porta, encontrando-a parecida com um marshmallow rosa gigante, por causa das roupas.

- Tenho uma ideia melhor, Anna.

- Qual, Elsa?

- Eu quero fazer uma surpresa para o Olaf. - Olaf é o Zack.

- O que nós vamos fazer?

- Acordá-lo com uma guerrinha de bolas de neve!

- Ebaaaa!

Eu me agasalhei e saí com April, quer dizer, Anna. Nós pegamos uns baldes, enchemos de neve e voltamos pra dentro da casa. Demorou um pouco, porque eu e April não parávamos de rir e jogar neve uma na outra. Estávamos passando pela sala, mas escutamos alguém nos chamando da cozinha.

- April? Ariel? O que estão fazendo? - A mãe de Zack se encostou na porta da cozinha, nos olhando e tomando café.

- Ah, oi mamãe! A gente vai acordar o Olaf! - April disse, rindo.

- Quem?

- O Zack, mamãe. É que a gente chama ele de Olaf.

- Mas o Olaf já acordou, minha querida. Ele saiu com o seu pai.

- Ele o que? - falei, frustrada. - Será que ele esqueceu?

- Do aniversário de dois meses de namoro de vocês? E se eu te disser que ele saiu exatamente por causa disso? Ops! Acho que falei demais. - Ela deu um risinho e em seguida tomou um gole de café.

- Senhora Martin... Aonde ele foi?

- Oras, Ariel, eu não sei! Só sei aonde nós vamos.

- E aonde nós vamos?

- Shopping. Você precisa de uma roupa especial para hoje à noite. E uma lingerie também - ela cantarolou.

- Mamãe, o que é langiri? - April perguntou.

- Lingerie, filha. É sutiã e calcinha.

- Mamãe, por que eu não uso sutiã?

- Porque você ainda não precisa.

- Mas eu já tenho tetinhas! Eu quero um sutiã, mamãe!

- Ok, ok.

Depois da passada no shopping, onde compramos um lindo vestido dourado, sapatos maravilhosos, lingerie e um sutiã pra April - que ela quis colocar na loja mesmo e já sair usando -, nós fomos no cabeleireiro. O cara era igualzinho o Chad. Tipo, gêmeo. Meu Deus. Será que é o Colin?

- Ajdodrornfndjdieoooomffndnaoaksnrfjrofcmsm - ele disse, me dando dois beijinhos nas bochechas. Eu assenti devagar, olhando pra mãe do Zack com uma cara de "Que merda ele falou?".

- Ele está elogiando seu cabelo, querida. O que quer fazer nele hoje? Pintar, hidratar, fazer uma escova?

- Eu quero pintar da minha cor natural. Resolvi mudar já que estou indo pra faculdade, né.

- Vai abandonar os cabelos coloridos?

- Vou.

Não preciso dizer que April nem me reconheceu, né? Ela ficou um tempão me olhando, pra tentar descobrir quem eu era.

Nós chegamos em casa e o pai do Zack estava deitado no sofá, vendo alguma reportagem sobre unhas na TV.

- Alá, Teresa, eu falei que minha unha não tem nada de errado! Ah, olá... - Ele me deu uma olhadinha e voltou pra TV, mas depois me encarou de novo. - Ariel? Você está de peruca?

- Não, senhor Martin, eu voltei à minha cor natural.

- E eu que já estava achando que seu cabelo era rosa natural! Se arruma, tenho que te levar pro Zack. Vai, anda, anda. - Ele se levantou do sofá, me empurrando.

- Papai! Papai! Eu tô de sutiã - April disse, se achando.

- Tira isso. Você não está na idade ainda. Ariel, o que está fazendo aqui? Vai se arrumar, menina!

- Mas eu nem sei aonde eu vou!

- Você vai sair. Isso é o que interessa!

Tomei um banho, passei uma maquiagem leve e arrumei meu cabelo, agora castanho escuro. Saudades desse cabelo. Fiquei sem as lentes também. Quero que Zack me veja do jeito que eu sou. Sem cabelo colorido, sem lentes.

O pai dele me levou até um restaurante muito lindo. Não, tipo, ele me largou lá sozinha! Eu desci do carro, ele me deu tchau e foi embora. Aí eu entrei lá mó com vergonha e um cara veio perguntar o meu nome. Por que esse homem fala a minha língua mas o cabeleireiro não? Aff. Mas então... ele veio perguntar o meu nome, e eu respondi, né.

- Siga-me, por favor. O senhor Zack a espera.

Ele me levou até um lado um pouco mais afastado do restaurante. Era um lado muito mais chique. Encontrei Zack sentado, olhando para o celular. O carinha puxou a cadeira pra mim e eu me sentei, agradecendo-o.

- A-Ariel? V-você pintou o cabelo?

- Não, Zack, ele continua rosa. Você deve estar daltônico, amor... É claro que eu pintei o cabelo.

- E você tirou as lentes.

- É.

- Está maravilhosa.

- Obrigada. - Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. - Poxa, eu quis te fazer uma surpresa nesta manhã... mas você tinha saído. Aliás, pra onde você foi?

- Não te interessa. Pelo menos não agora.

- Nossa, gentileza passou longe, hein?

- Desculpa, amor, eu não quis ser grosso... É que... se eu contar estraga a surpresa.

- Zack, eu odeio surpresa.

- Eu sei. Mas dessa você vai gostar.

Nós comemos todas aquelas comidas chiques lá e depois Zack me levou pra fora do restaurante. Estava nevando e eu estava com um frio dos caralho nas pernas, porque o casaco só ia até o joelho. Zack passou o braço pela minha cintura e começou a me guiar pra um jardim muito doido. Tinha um gazebo no centro, como no jardim secreto, mas esse era de ferro, não de madeira. O gazebo estava iluminado com aqueles pisca-piscas de natal e tinha um tiozinho tocando violino. Zack me levou até o meio do gazebo. Eu fiquei olhando-o com uma cara de "Que porra é essa? O que são essas luzes de natal? Quem é esse velho tocando? O que a gente tá fazendo aqui?".

- Eu queria te falar... Bem, não sei como começar... Eu queria... Eu... Caraio, travou tudo. Rurhum. Eu queria... Olha... Tá, vou começar do começo.

- É, seria muito bom.

- Desde que eu te vi pela primeira vez eu senti uma coisa estranha e... Sei lá, você acredita em amor à primeira vista? É umas coisa muito louca, cara. Tipo, eu te olhei "Ai, meu corassaum, tô xonado".

- Zack, sua irmã já me contou das esquisitices que você faz quando está nervoso. Então para de ficar nervoso, ou eu te largo aqui sozinho.

- Então, ahm... Aonde eu estava mesmo? Aí, Ariel, perdi o raciocínio... Ah, tá. É. Então, amor à primeira vista, blá blá blá... Aí eu te chamei lá pro jardim secreto, aí você me beijou, aí eu fiquei realizado demais, aí você fugiu, aí eu fui te procurar, aí a gente deu uns pega lá na salinha do Herbie junto das vassouras, aí eu não te larguei mais... Aí você e o Andy jogaram bexigas de camisinha em mim, aí você me ganhou no basquete PORQUE EU DEIXEI, aí a gente teve nosso "primeiro encontro" de verdade lá no boliche, aí eu conheci o desgraçado do Owen... Aí eu conheci os seus pais, aí eu conheci os caras da natureza, aí a gente comprou as fantasias pra festa... Aí você terminou comigo um dia antes da festa, aí na festa a gente voltou, aí a gente falou que achava que se amava... Aí a gente foi pra casa de praia do Chad, aí eu levei suas coroas, aí a gente brigou, aí você jogou seus sapatos em mim pela primeira vez... Aí você conheceu meus pais no aniversário da minha irmã, aí você viu meu pinto... Aí o Owen apareceu lá na escola pra infernizar a gente... Aí você achou que eu tava te traindo com a Valerie, aí você terminou comigo, aí a gente voltou depois porque eu não estava traindo você... Aí teve o meu aniversário... Cara, foi maravilhoso... Não, tipo, o presente que você me deu... Nossa, melhor aniversário que eu já tive... Aí aconteceram muitas outras coisas...

- Você procurou o Nemo... - o lembrei.

- É, verdade. E tudo isso em apenas dois meses de namoro. Então eu quis te trazer aqui, em um gazebo, onde a gente começou nossa história, pra te dizer uma coisa muito importante... - Ele se ajoelhou, segurando uma caixinha. - Ariel... Eu sei que dois meses não é muito tempo, mas eu tenho certeza dos meus sentimentos por você. Ariel Raymonds, você aceita ser minha para todo o sempre?

- Aceito, Zack.

Aaaaaaaaah, cabô? Não, não acabou. Bom, acabou sim. Mas eu pretendo fazer um segundo livrooooooo!!!! Bom, eu queria dizer duas coisas: 1- eu queria agradecer aos leitores, que votam e comentam e gostam do que eu escrevo. Eu love vocês, cara. Tipo, nunca que eu iria imaginar que "A Menina dos Olhos Bicolores" atingiria mais de 100k views! LoveElvisPresley está des-mai-a-da! 2- Teve uma leitora que pediu no meu perfil para que eu dedicasse um capítulo pros meus leitores que se cortam e eu fiquei tipo, com uma coisa no coração, porque... Eu não quero que vocês se cortem, gente. Aí, caraio, vou chorar. Não, para, respira. Mas tá aí, pra tentar alegrá-la um pouco, eu dedico esse último capítulo a todos que se sentem uma Ariel no meio de muitas Valeries. Bom, às vezes eu me sinto assim. E sim, eu ouço músicas do Elvis pra melhorar, porque... MANO, EU SOU A LOVEELVISPRESLEY! Sou uma pomba fluorescente com chifres! É isso aí!

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