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Capítulo 60

Eu e Lucy saímos do quarto, já arrumadas, e deixamos Clarissa e Melody sozinhas com a briguinha de quem usaria o vestido preto que Lucy havia emprestado. Eu, pra começar, nem emprestaria o vestido, mas...

Encontramos os meninos no lugar planejado e fomos pra "balada". E o negócio tava bem animadinho, viu? Eu e Zack dançamos um pouco e depois resolvemos sentar.

- Legal essa festa - ele disse, olhando em volta.

- É. Mas eu não gosto muito dessas coisas. Prefiro ficar assistindo TV.

- Eu até te chamaria pra ir ver The Walking Dead comigo no quarto, mas tem um monitor meio segurança lá perto dos nossos quartos, então... A gente tem que ficar aqui mesmo.

- Eu não jantei. Tô com fome.

- Acho que tem sorvete ali, você quer? - Eu assenti. - Vou buscar.

Zack saiu e eu fiquei encarando o sofázinho verde-musgo em que eu estava sentada. Aí eu lembrei que na casa da minha vó tem um sofá assim. Aí eu lembrei que eu já vomitei no sofá dela. Aí eu tive que parar de lembrar das coisas, porque o Andy se sentou do meu lado.

- Ariel, nós precisamos conversar. - Eu o encarei. - Sobre o que eu te falei, por mensagem, no ônibus...

- Eu sei que era zoeira, Andy. Não precisa falar nada.

- Não é zoeira, Ariel. E-eu acho que tô mesmo gostando de você.

- Não tá não.

- Tô sim. Quando eu tô perto de você eu fico estranho, minha barriga começa a revirar e...

- Diarréia. Ou refluxo.

- Não. Eu sinto o seu cheiro em qualquer lugar que eu vou. E eu só penso em você. E eu fico escutando sua voz na minha cabeça sempre...

- Andy, isso se chama esquizofrenia. Sabe? O lance das vozes.

- Ariel. Olha. Eu sei que você gosta muito do Zack, e nem sei porque tô me declarando pra você. Mas tudo o que eu te peço é um beijo. Pra eu ter certeza.

- Andy, eu tô com o Zack. E eu amo ele. Não vou te beijar. Eu sei que você gosta da Lucy, você só está chateado com o lance da torta de morango. Aí, como você acha que eu e o Zack somos os namorados perfeitos, o seu subconsciente logicamente presume que, se a Lucy se parecer mais comigo, vocês ficarão sendo um casal perfeito. Mas deixa eu te dizer: nenhum casal é perfeito. Eu e o Zack, quando brigamos, é foda. Eu jogo sapatos nele, você já percebeu!

- Ariel, só um beijo.

- Andy, vai embora, por favor! - pedi. Zack voltou e me entregou um pote com sorvete e morangos.

- Zack, ela é fiel mesmo, cara. Não sei porquê tinha dúvidas. - Andy deu um tapinha no ombro dele.

- Espera, o que? - Eu não estava acreditando.

- Eu não gosto de você, Ariel. É de outra. O Zack que me pediu pra fingir que era você, só pra ver sua reação e se você iria ou não aceitar me dar um beijo.

- Zack, você duvidou de mim?

- Não foi assim. É que eu fiquei meio inseguro depois de você falar dos homens gostosos hoje.

- Então você que mandou o Andy me enviar aquelas mensagens?

- Não, espera. Que mensagens?

- Não, Ariel. Isso aí foi zoeira minha mesmo - Andy disse.

- Eu não acredito que você duvidou de mim! Seu babaca! - Tirei minhas sapatilhas e joguei nele.

- Olha, esse negócio de sapato já tá me machucando. A sua mira tá boa, da próxima vez você acerta o meu saco!

- Da próxima vez? Por que? Semana que vem vai vir o Josh e dizer que me ama e se eu aceito casar com ele pra ele ter certeza? Vai se foder, Zack! - Comecei a passar pelo meio do povo. Joguei o sorvete no gramado que tinha ali,

- Ariel! Amor! Você não quer falar comigo? Beleza. Porque eu estou cansado de sempre ter que me desculpar com você. Quando você resolver falar comigo, me procure.

- Hahaha, ou seja, nunca! Quando você perceber que o que fez foi uma coisa pra lá de ridícula, me procure, que aí eu já aproveito e devolvo todos os presentes que você me deu!

- Pra lá de ridículo é você secar homem na minha frente!

- Pra lá de ridículo é você achar que é o único que pode secar o sexo oposto! Larga de ser retardado!

Comecei a andar brava até meu quarto. Na verdade, aquilo não era andar, era marchar. Eu parecia um sargento. Ok, eu comecei a marchar como um sargento bravo até o meu quarto. Entrei e me sentei na cama, sentindo minhas pernas doerem por dançar - e marchar. Acho que vou tomar um banho naquela maravilhosa banheira. Desde que eu olhei o banheiro e vi a banheira, foi amor à primeira vista. Ela me olhou, eu olhei pra ela, ela me olhou de novo, eu olhei pra ela e liguei a água.

Tirei minha roupa como se estivesse em um clipe muito sensual - só que não - e dei uma pulada na banheira, fazendo com que metade da água quentinha e com cheiro de amêndoas caísse pra fora. Depois eu limpo tudo. Comecei a brincar com um patinho de borracha. Esse resort é o máximo! Até patinho de borracha tem! Eu sonhava em comprar um desses, todo amarelo. Mas nunca achei. Por isso que eu estou decidida a roubar esse patinho e levar pra minha casa.

Depois que todos os meus dedos já estavam enrugados, eu olhei e pensei "Só mais um pouquinho". Comecei a tentar nadar na banheira, fazendo nado de costas, peito, borboleta... Aí eu me imaginei novamente em um clipe, só que dessa vez era música de fossa. Dei umas choradas básicas, esfregando a mão no azulejo da parede, como se me lembrasse de alguma coisa. E na verdade, aquele azulejo branco com lavandas me lembrou de que na minha casa não tem azulejos brancos com lavandas. Joguei meus braços pra fora da banheira e comecei a gritar.

- Por que? Por que? Por que me deixaste, ó... Ricardão? É, isso. Por que me deixaste, ó Ricardão? Por que?

Passei as mãos pelos azulejos de novo e me afundei na banheira, pretendendo ficar o maior tempo possível. Qual é, eu estou em um clipe! E a menina do clipe quer morrer na banheira! Mas eu não consegui, pois logo puxaram meu cabelo.

- Menina, você tá louca? - Lucy me encarava de olhos arregalados. - Ok, a sua briga com o Zack pode ter sido foda, mas não é pra se afogar na banheira! Eu vou te internar, Ariel. Você precisa de ajuda psicológica. Eu sei que pode estar sendo difícil pra você, mas... Morrer não é o melhor caminho, minha amiga! Não é!

- Eu não tava tentando me suicidar - falei, frustrada por ela ter acabado com o meu clipe imaginário.

- Ah, não? Então por que estava toda... Assim? - Zack disse. Mas, espera... Não é proibido ele estar aqui? Cadê o monitor/segurança quando precisamos dele?

- Eu estava gravando um clipe... imaginário. Tá, eu estava imaginando que estava em um clipe. O que você está fazendo aqui?

- Olha, eu posso ter me exaltado um pouco e... Posso não ter sido certo por mandar o Andy dizer que gostava de você, mas...

- Não, é sério. O que você está fazendo aqui? O segurança te deixou entrar?

- É né. Ele tava escutando seus gritos. Aliás, quem é esse tal de Ricardão?

- É o nome do personagem que larga a menina do clipe grávida e sozinha. É muito trágica a história dela. Tipo, o pai dela é alcoólatra e a mãe é prostitu...

- Ariel, cala a boca. É assim que você fica quando não quer ter uma conversa com alguém. Fica falando e falando e falando e falando, só pra pessoa esquecer o que ia dizer.

- Então, fale Zack. Sou toda ouvidos. - Me ajeitei na banheira e o encarei com cara de mulher elegante. Cruzei as pernas e continuei brincando com o patinho, que eu tinha descoberto que fazia barulho.

- É que é meio difícil me concentrar, com você aí na banheira e... Lucy, sai por favor? - Apertei o patinho, pra fazer barulho. Lucy nos encarou e saiu. - Então - ele deu uma risada sem graça -, eu queria te pedir desculpa... - apertei o patinho - por meio que fazer o Andy sei lá, mentir pra você... - apertei o patinho de novo - e também por me exaltar... - Apertei o patinho, Zack me encarou, eu o encarei e apertei o patinho de novo. - Para, por favor? - Apertei o patinho e o olhei com a sobrancelha levantada. Ele pegou o pato e jogou pela janelinha que tinha no banheiro. Eu o olhei indignada. - O que foi? Você não deixa eu falar!

- Vai buscar o patinho, se não eu não converso com você.

- Ariel...

- Busque. O. Pato. - Afundei na banheira.

- Droga.

Escutei a porta bater e me levantei. Logo, Zack volta com o pato cheio de grama. Ele lavou na pia e me entregou.

- Pronto. Pode falar. - Apertei o patinho.

- Olha, eu queria me desculpar com você, eu sei que não foi certo o que eu fiz - ele falou tudo rapidamente. - Pronto. Ufa.

- É só isso?

- Como assim "É só isso"? Eu vim te pedir desculpas!

- Ok. Aceito suas desculpas. - O pato escorregou da minha mão e acabou caindo perto do pé de Zack. - Meu patinho. Pega pra mim?

- Sai daí e vem pegar - ele disse, com um sorriso malicioso.

- Ha-ha-ha. Eu sobrevivo sem o patinho. Agora deixa eu tomar meu banho em paz, por favor?

- Você já está com os dedos enrugados.

- E o problema é de quem? Sai. - Ele se aproximou.

- Então me dá um beijo.

- Zack, eu estou pelada em uma banheira.

- E isso está me excitando muito. Então eu quero um beijo. - Lhe dei um selinho. - Mais um. - Dei outro. - Mais um.

- Zack!

- É o último, prometo.

- Então me traga o patinho. - Ele me encarou com uma cara de bosta.

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