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Capítulo 19

A semana passou se arrastando em um jegue. E o problema é que eu tenho muitas coisas pra fazer pra semana que vem. Ou seja, o final de semana vai passar voando. E esse é o final de semana que eu vou pra casa!

Eu tenho saudade de ir com o meu irmão na pista de skate e conversar com os "caras da natureza", que é um bando de caras com dreads que ficam a tarde inteira na pista escutando Bob Marley e fazendo artesanatos pra vender em feirinhas. Uma vez eu pedi um filtro dos sonhos pra um deles. Ele fez. E não cobrou nada; falou uma coisa do tipo "Qual é, brother, a gente é tudo irmão. Nosso Deus é um só, cara. Ele é nosso pai." Fiquei emocionada - e um pouco chateada do homem me chamar de cara - e deixei ele andar no meu skate. Ele nunca mais voltou. Aí eu tive que esperar o meu aniversário pros meus pais me darem outro skate.

Minha mãe resolveu convidar o "jovem futuro genro perfeito" dela - Zack - para passar o fim de semana lá em casa. Eu já falei pra minha mãe que nós não somos namorados... eu acho. Mas ela insiste em chamá-lo de "jovem futuro genro perfeito". Aí eu fui convidá-lo. O que o menino me respondeu?

- Estou ansioso pra conhecer sua família!

Comassim? Siga. O. Roteiro. Se a menina perguntar, o menino tem que responder "Ai meu Deus, será que eles vão gostar de mim? Seu pai vai me matar!". Aí o menino já imagina umas mil maneiras do pai da menina matá-lo: afogar na banheira, espancar com uma mangueira, usar a velha espingarda... Ébem capaz que o meu pai coloque a espingarda velha do vovô em cima da lareira, como uma indireta para Zack. E eu já tô até imaginando a conversa dos dois comigo e com Zack sobre o importante uso da camisinha.

Enfim, eu fiz minha mini mala e fui esperar Zack na secretaria. Logo ele apareceu com uma malinha preta e dois buquês de flores, que pareciam ter sido colhidas do jardim secreto.

- Pra você.

- Awn, obrigada.

- Será que sua mãe gosta de flores? - ele perguntou meio nervoso. E o nervosismo apareceu! Finalmente!

- Ela é louca por flores. Você vai ver quando chegar em casa.

Na minha casa tem um jardim cheeeeeio de flores. É tudo colorido. Acho que o vizinho já tá meio cego de ver tanta flor. Fomos até o carro da minha mãe e ela saiu dele saltitando.

- Você o Zack? Ah que menino bonito! Esse é um partidão, hein, filha! É um prazer te conhecer, querido.

- É um prazer conhecer a senhora. Eu lhe trouxe isso.

- Que gentileza, obrigada. E me chame apenas de Ellen.

Aí eu tive que ficar meia hora - MEIA HORA - dentro do carro escutando o Zack e a minha mãe conversando sobre não sei o que, até que Zack me chama.

- Hey, Ariel, temos que comprar nossas fantasias! Podemos escolher, tipo, uma fantasia de casal!

- Fantasia? Que fantasia?

- Pra festa que vão dar lá na escola. Você sabe que nós, os Gators, ganhamos dos Hipos. Vai ter uma festa à fantasia pra comemorar. É na sexta, então, temos que escolher as fantasias nesse final de semana.

Eu não sei porque os times de basquete, futebol, ou seja lá o que das escolas tê que ter nome de bicho. Gators, nosso mascote é um jacaré; Hipos, o mascote é um hipopótamo. É muito estranho! "Qual é o mascote da sua escola?" "Um jacaré" "Então, vocês são os..." "Aligators, mas todo mundo fala Gators". É estranho. E tipo, nosso mascote se chama Milton. Milton, o jacaré.

- Ah, é. Pode ser. Mas tem que combinar com o meu cabelo.

E minha mãe começou a dar umas ideias muito escrotas. "Vai de Marilyn" "Mãe, meu cabelo é rosa" "Vai de Cleópatra" "Mãe, meu cabelo é rosa" "Então vai de Moranguinho" "Vou nem responder".

Chegamos em casa e meu pai estava sentado em sua poltrona ao lado da lareira, com a espingarda em cima dela. Eu falei!

- Oi pai!

- Oi minha filhinha querida. Senti muitas saudades suas, querida. Ah! Sabe quem veio aqui outro dia? Aquele carteiro que te paquerava.

- O Nelson? Pai, já falei que o problema de gagueira do menino não é porque ele gosta de mim.

- Mas ele ébom. Melhor que esse aí­ - ele sussurrou. Apesar de ter ouvido, Zack não demonstrou.

- É um prazer sr. Raymonds.

- Hum.

- Zack... vamos lá pra cima guardar as malas?

Fui puxando o menino pela escada e larguei nossas malas lá no corredor mesmo.

- É, parece que seu pai não gostou muito de mim.

- Isso é só porque você é forte e bonito e capitão do time de basquete. Meu pai acha que você vai partir meu coração e me magoar, essas coisas.

- Eu nunca faria isso.

- Eu sei.

Me aproximei dele e quando nossos rostos estavam a milímetros de distância...

- OPA! VÂO PARA UM QUARTO, MEUS FILHOS! E JÁ TÔ AVISANDO: NÃO QUERO SER TIO TÃO CEDO!

- Cala a boca, Colin! Se o papai ouve isso, ele joga o Zack pela janela.

- E aí, cara? - Meu irmão fez um aceno de cabeça para Zack e ele retribuiu. - Então, a questão é a seguinte: hoje, no café da manhã, a mamãe quase botou o papai pra fora de casa, porque ele não quer que você - ele apontou pro Zack - namore você. - Ele apontou pra mim.

- Mas nós não estamos namorando - expliquei.

- E se depender do seu pai, nem vamos.

- Acontece que nada depende do meu pai.

- E acontece que eu não vou desistir por causa de um obstáculo desses.

- E que obstáculo, hein, mermão. Cê já viu a banha do meu pai? Ah, você vai adorar o cortador de grama dele! Quase arrancou minha mão esses dias atrás - Colin falou. Ele tem 12 anos e está sendo escravizado aqui em casa. Ai, como é bom morar em um internato! - AH, sabe os caras da natureza? Então, eu fui lá na pista com meus amigos antes de ontem e eles estavam lá. O cara que faz os tererês me deu um oi. Ariel, agora eu tô sendo respeitado por todos os meninos da escola!

- E agora eu tenho amigos! Manda a mamãe te colocar lá no internato quando você estiver no colegial. O negócio é de-mais!

- Já tô lá. Agora, se me dão licença, vou sair com a Brittany.

- A loirinha que você gosta?

- Sim, iremos tomar sorvete e andar de bicicleta. Ela tá na minha.

Pois é, eu tinha estranhado o fato de ele estar tão cheiroso. Deve ter até tomado banho. Achei que era pra me ver...

- Ainda quer aprender a andar de skate? - perguntei ao Zack.

***

Eu já estava a mais de uma hora tentando ensinar o Zack a andar de skate... ou pelo menos ficar de pé nele. Os caras da natureza não estavam lá de início, só apareceram depois. E deram o maior apoio pro Zack! Ficavam gritando "Vai, seu gay!" "Quê isso, muleque! Sobe nesse skate!". Até que o Zack falou que queria tentar sozinho e eu resolvi ficar encostada numa árvore porque lá era o único lugar que estava sombra.

- E aí! Seu namorado? - perguntou um dos caras da natureza.

- Tipo isso.

- Ahn. Ah cara, desculpa pelo meu amigo. Aquele que roubou o seu skate. É que ele não tinha dinheiro. Algumas pessoas não gostam do nosso artesanato, sabe?

- Eu gosto do artesanato de vocês. E não se preocupe com o skate, eu finalmente ganhei o que eu queria. Aquele já tava todo desgastado.

- Sei, sei. Mas, tipo, o meu amigo nunca mais te viu. Ele queria pedir desculpas. Eu até vi seu irmão com uns amigos há uns dois dias... Chamei ele, mas o menino não veio!

- Ahh, ele achou que você só estivesse dando oi. Ele ficou famoso lá na escola!

- É isso aí, cara. Temos que ser famosos em algum momento da nossa vida, senão, ela não tem graça.

AÍ o "cara dos tererê" ficou falando da época em que tocava em uma banda de rock e ficou bem famoso - fazia shows duas vezes por mês! Mas aí ele ouviu as batidas do Bob e se apaixonou pelo reggae.

O Zack parecia estar aprendendo... a subir no skate.

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