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Capítulo Trinta e Sete

Dominic Rosende:

Concordei com Jean e me voltei para a senhora Kelly, que nos aguardava com uma expressão de expectativa.

— Então, vamos começar a discutir os detalhes do evento — disse, tentando afastar a melancolia do encontro com Nilo da minha mente.

Passamos a próxima hora conversando sobre a logística do evento, desde a escolha do repertório até a decoração e o marketing. Jean, sempre eficiente, já tinha uma lista de ideias para tornar o show memorável, incluindo a possibilidade de transmitir ao vivo para alcançar fãs de outras partes do mundo. A senhora Kelly se mostrou entusiasmada com a proposta, oferecendo sugestões e soluções para os possíveis desafios.

Enquanto discutíamos, não pude deixar de pensar em Nilo e sua situação. Ele tinha um talento evidente e uma paixão que ressoava em cada nota que remixava. A ideia de ajudá-lo de alguma forma começou a se formar na minha mente. Talvez houvesse uma maneira de usar o evento para dar visibilidade ao trabalho dele ou até mesmo para arrecadar fundos que pudessem ajudá-lo a seguir seu caminho musical.

— Senhora Kelly, pensei em algo — disse, interrompendo a conversa sobre as cadeiras do auditório. — O que acha de incluirmos uma pequena apresentação de Nilo no evento? Pode ser uma boa oportunidade para ele mostrar seu talento.

A senhora Kelly e Jean se entreolharam, claramente surpresas, mas logo sorriram.

— É uma ótima ideia! — exclamou Jean. — Ele poderia abrir o show com alguns dos seus remixes, ou até mesmo fazer parte do interlúdio. Isso daria uma boa visibilidade para ele e seria um gesto muito especial.

— Eu concordo — acrescentou a senhora Kelly, com um olhar de aprovação. — Nilo ficaria muito feliz e emocionado com a oportunidade. Vou conversar com ele sobre isso.

Com essa decisão, senti uma onda de satisfação. A ideia de dar a Nilo uma chance de brilhar em um palco tão importante parecia a coisa certa a fazer. Jean e eu discutimos mais alguns detalhes antes de encerrarmos a reunião. Quando saímos do teatro, senti que estávamos no caminho certo para criar um evento memorável não só para os fãs, mas também para alguém que realmente merecia uma oportunidade.

Enquanto caminhávamos para o carro, Jean me olhou de lado e sorriu.

— Sabe, Dominic, essa foi uma ótima ideia. Às vezes, um pequeno gesto pode mudar o destino de alguém.

Assenti, sentindo uma sensação de propósito. Talvez, de alguma forma, esse evento pudesse ser um novo começo, não só para mim e minha carreira, mas também para Nilo e quem sabe, para outros talentos que poderiam surgir a partir desse projeto.

********************************

Antes de voltar para casa para ver as crianças e Harry, decidi passar pela instituição onde Oleg estava ficando temporariamente. Ao chegar, vi Oleg brincando com as outras crianças no pátio. Michael, o cuidador, foi o primeiro a me notar.

— Oi, Dom! Como vai? — cumprimentou Michael com um sorriso caloroso. — Onde estão Harry e as crianças? Eles sempre vêm juntos quando você visita.

— Estava por perto e decidi passar sozinho hoje. Harry está na casa da tia dele com as crianças — respondi, tentando manter um tom leve. — Como estão as coisas por aqui com o Oleg? Ainda mais com o pai dele sendo procurado pela polícia.

Michael suspirou, claramente aliviado com a situação atual.

— Estamos fazendo o possível para mantê-lo seguro e feliz. O fato de que o pai dele não apareceu por aqui já é um grande alívio para todos nós — disse Michael, mostrando uma expressão de preocupação mesclada com esperança. — Oleg tem se adaptado bem, mas sabemos que a situação é complicada. Estamos tentando criar um ambiente estável para ele enquanto tudo isso não se resolve.

Olhei para Oleg, que parecia despreocupado enquanto corria atrás de uma bola com outras crianças. Era difícil imaginar o peso que uma situação dessas poderia colocar sobre uma criança tão jovem.

— Fico feliz em saber que ele está sendo bem cuidado — comentei, observando o pequeno grupo de crianças brincar. — Se precisarem de algo, estou à disposição para ajudar no que for necessário.

Michael assentiu, agradecendo.

— A sua visita já faz uma grande diferença para ele, Dom. Ele sempre fala de você e do Harry com muito carinho — disse, sorrindo. — É importante para ele saber que há pessoas que se importam.

Assenti, sentindo o peso das responsabilidades que todos nós compartilhávamos na vida de Oleg. Mesmo com os desafios, era reconfortante saber que ele estava em boas mãos e que, de alguma forma, estávamos todos contribuindo para um futuro melhor para ele.

Oleg me viu e correu em minha direção, todo animado.

— Tio Dominic! — exclamou Oleg, parando à minha frente com um sorriso radiante. — Onde estão os outros?

— Harry está com os meninos na casa da tia dele — respondi, e vi a expressão de Oleg mudar para uma leve decepção. No entanto, ele rapidamente se iluminou ao olhar para algo atrás de mim. Virei-me e vi Harry estacionando o carro, com Daniel e Milo saindo alegremente.

— Tio Harry! — Oleg gritou, correndo para abraçar Harry e depois os meninos. A cena era cheia de alegria e carinho, mostrando o quanto esses momentos significavam para ele.

Ayla, que estava nos braços de Harry, sorriu e deu um beijinho na bochecha de Oleg, que retribuiu com um sorriso doce.

— Pensei em vir ver como você estava — disse Harry, com um sorriso afetuoso. — E parece que chegamos na hora certa!

Eu sorri, sentindo o calor da camaradagem e o amor que unia todos nós. Era um momento simples, mas cheio de significado, especialmente para Oleg, que se sentia parte de uma família, mesmo em meio às adversidades. A alegria nos olhos dele era contagiante, e não pude deixar de sentir uma profunda gratidão por estar ali, cercado por pessoas tão queridas.

SOs meninos logo se juntaram a Oleg e às outras crianças para brincar. Aproveitei o momento para me aproximar de Harry, dando-lhe um beijinho nos lábios. Ele sorriu, visivelmente feliz, e eu também senti uma alegria tranquila.

— Tivemos a mesma ideia, não é? — comentei, pegando a mãozinha de Ayla. — Foi uma ótima ideia trazer as crianças para vê-lo.

— Na verdade, eu também preciso falar com o Michael sobre uma coisa — Harry disse, e percebi uma expressão séria em seu rosto. — Tem a ver com o pai do Oleg. Ele está tentando conseguir a guarda a todo custo e está fazendo isso à força — suspirou. — O advogado que está cuidando do caso disse que Paul conseguiu um advogado. Mesmo sendo procurado, ele ainda tem a custódia legal do Oleg, o que complica as coisas.

— Isso é uma loucura! Que tipo de sistema permitiria algo assim? O cara é praticamente um criminoso — falei, incrédulo.

— É complicado, mas é o que ele pode fazer — Harry disse, mas então sorriu conspiratoriamente. — Mas tem algo interessante. O advogado que Paul contratou é um conhecido do seu pai, e ele indicou o serviço.

— Espera, você conseguiu que seu pai ajudasse nisso? — perguntei, surpreso. — Isso é incrível, mas como?

— Simples, meu pai ajudou porque tinha medo de sofrer uma retaliação de Paul — explicou Harry. — Eu, meu pai, minha tia e Nicolas pensamos que Paul poderia estar de olho na gente, então meu pai deixou escapar uma informação sobre esse colega, que é um péssimo advogado e, para ser honesto, um idiota em todos os sentidos.

— Isso é brilhante! — exclamei, admirado com a estratégia. — Se o advogado de Paul é realmente tão ruim, isso pode nos dar uma vantagem.

— Sim, estamos contando com isso. E com o apoio de um bom advogado, esperamos que o tribunal veja que o melhor para Oleg é ficar longe do pai — concluiu Harry, mantendo o tom positivo. — Agora, precisamos ter cuidado e garantir que tudo corra bem.

Olhei para Harry, sentindo uma mistura de esperança e apreensão. O destino de Oleg estava em jogo, e tudo o que podíamos fazer era torcer para que a justiça fosse feita. Naquele momento, tudo o que importava era a segurança e o bem-estar de Oleg, e estávamos todos dispostos a fazer o que fosse necessário para protegê-lo.

Enquanto conversávamos, observei as crianças brincando e rindo, alheias às preocupações dos adultos. Ver Oleg feliz, ainda que por um breve momento, me encheu de esperança e determinação para enfrentar o que estivesse por vir.

— Acredito que estamos no caminho certo — disse, voltando-me para Harry com um sorriso confiante. — Temos que continuar lutando pelo Oleg. Ele merece uma chance de ter uma vida estável e segura, longe dos problemas do pai.

Harry assentiu, segurando minha mão com firmeza.

— Com certeza. Não vamos deixar que Paul o leve de volta para aquele ambiente. Vamos garantir que Oleg tenha o futuro que merece.

Michael se aproximou, provavelmente notando nossa conversa mais séria.

— Vejo que estão discutindo o caso de Oleg. Tenham certeza de que estamos fazendo tudo ao nosso alcance aqui também. Ele é um garoto especial e tem um lugar seguro conosco, pelo menos por enquanto.

Agradecemos a Michael pela dedicação e suporte. Saber que Oleg estava em boas mãos nos dava um pouco mais de tranquilidade. Despedimo-nos dele e das crianças, prometendo voltar em breve.

Enquanto saíamos da instituição, o sol começava a se pôr, lançando uma luz dourada sobre o pátio onde as crianças ainda brincavam. Ao entrar no carro, Harry olhou para mim com um olhar cheio de amor e confiança.

— Vamos conseguir, Dom. Juntos, vamos encontrar uma solução — disse ele, apertando minha mão antes de dar partida no carro.

Eu sabia que o caminho não seria fácil, mas com o apoio de Harry, das crianças e de pessoas como Michael e Nicolas, sentia que poderíamos enfrentar qualquer desafio. Afinal, às vezes, o amor e a união eram as armas mais poderosas que tínhamos.

Conforme nos afastávamos, a imagem de Oleg brincando alegremente ficou gravada na minha mente. A promessa de um futuro melhor para ele, e para todos nós, era algo pelo qual valia a pena lutar. Com determinação renovada, voltei para casa, sabendo que, juntos, superaríamos qualquer obstáculo.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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