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Capítulo Quarenta e Oito

Harry Heart:

Sinto os braços de Dominic ao meu redor e me aconchego ainda mais contra ele. Desde que começamos a morar juntos com as crianças, a vida tem sido um turbilhão de emoções e responsabilidades. Agora, enquanto nos preparamos para o nosso futuro casamento, devo admitir que me sinto exausto com tudo o que precisa ser arrumado. A pressão aumenta com minhas tias, primos e amigos oferecendo conselhos sobre como organizar cada detalhe. A cada dia, sinto a intensidade do nosso compromisso, mas também a alegria de estar construindo algo tão especial ao lado de Dominic.

Enquanto me aconchego em Dominic, ele aperta suavemente meus ombros e pergunta:

— Ei, você parece tenso. Está tudo bem?

Suspiro, deixando minha cabeça descansar em seu peito.

— É só que... com as crianças, o trabalho e agora o casamento, parece que não consigo um momento para respirar.

Dominic sorri e passa os dedos pelo meu cabelo.

— Eu sei que é muita coisa, mas lembre-se de uma coisa: estamos nisso juntos. Você não precisa carregar tudo sozinho.

Olho para ele, vendo a sinceridade em seus olhos.

— Você tem razão, mas às vezes é difícil desligar essa parte de mim que quer que tudo seja perfeito.

Ele ri suavemente.

— Perfeito? Já temos tudo o que precisamos. E quanto às dicas das nossas famílias... bem, são apenas sugestões. Podemos escolher o que funciona para nós. Não vou seguir as ideias da Isabela, nem muito menos do Jacob — disse, e Dominic soltou uma risadinha.

— É verdade — concordo, sentindo um peso sair dos meus ombros. — E, no final, o mais importante é estarmos felizes, certo?

Dominic inclina a cabeça e me olha com carinho.

— Exatamente. E eu já sou o homem mais feliz do mundo só por estar aqui com você. — Dominic disse e deu um beijo na minha bochecha.

Sorrio, sentindo um calor no peito.

— Você sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor.

— É o meu superpoder — ele brinca, me puxando para mais perto. — Agora, que tal deixarmos as preocupações de lado e aproveitarmos esse momento? As crianças estão dormindo e temos um tempo só para nós.

Concordo, deixando-me relaxar em seus braços.

— Parece perfeito para mim.

Ele me deu um beijo, e, naquele momento, ouvimos a babá eletrônica começar a tocar. Dominic se levantou para ver a Ayla, enquanto eu fui checar os meninos, que ainda dormiam profundamente em suas camas, claramente exaustos. Aproveitei para dar uma olhada no Oleg também.

Ontem, pedi a Michael que verificasse se havia a possibilidade de Oleg passar a noite aqui em casa, e felizmente deu certo. Ele se divertiu com Daniel, Milo e Ayla, além de, claro, com Mickey, que dormiu ao lado dele.

— Bom dia — Oleg disse, abrindo os olhos e se levantando da cama.

— Bom dia! Dormiu bem? E ainda teve a companhia do cachorrinho fofo — falei, divertido.

Oleg riu, e logo ouvi risadinhas atrás de mim. Daniel e Milo apareceram, correndo para o meu lado.

— Bom dia, papai Harry — disseram os dois, abraçando minha cintura com entusiasmo.

Sorrindo, retribuí o abraço, sentindo uma onda de amor e gratidão por esses momentos preciosos com a nossa família.

Senti o calor dos pequenos braços ao redor de mim, e não pude deixar de sorrir ao ver os rostinhos felizes de Daniel e Milo. Esses momentos simples, mas cheios de amor, eram o que mais importava.

— Que tal todos tomarmos café da manhã juntos? — sugeri, olhando para Oleg e depois para as crianças.

— Eu vou fazer panquecas! — exclamou Daniel, correndo para a cozinha.

— E eu posso ajudar! — acrescentou Milo, seguindo o irmão com igual entusiasmo.

Oleg se espreguiçou e sorriu, ainda meio sonolento, mas claramente animado com a ideia de uma manhã divertida em família.

— Acho que vou ser o provador oficial de panquecas hoje — disse ele, piscando para mim.

Rindo, acenei em concordância e seguimos para a cozinha. Dominic já estava lá, preparando café e colocando a mesa.

— Parece que teremos um banquete hoje — comentou ele, com um sorriso caloroso ao ver a agitação das crianças.

Enquanto Daniel e Milo se ocupavam com a massa das panquecas, Dominic e eu nos movíamos pela cozinha, preparando o restante do café da manhã. Oleg, fiel à sua palavra, ficou encarregado de provar as primeiras panquecas, enquanto Ayla, acordada pelo cheiro delicioso, apareceu para se juntar a nós.

O café da manhã se transformou em uma alegre confusão de risadas, conversas e muito mais comida do que poderíamos comer. Mas, acima de tudo, foi um momento de conexão e felicidade simples, algo que parecia ainda mais especial em meio à correria de nossos dias.

Quando finalmente nos sentamos, com pratos cheios e corações leves, Dominic pegou minha mão por baixo da mesa, apertando-a suavemente. Olhei para ele, vendo nos seus olhos a mesma gratidão e amor que eu sentia.

— Isso é o que importa — ele murmurou, apenas para mim, e eu soube que estava certo. Momentos como aquele eram o que realmente tornava nossa vida tão especial.

***********************

Depois do café da manhã, nos preparamos para sair de casa e ir ao evento que minha tia estava organizando. Ela estava comemorando a oficialização do seu divórcio e, além disso, sua mudança para uma nova casa em um bairro repleto de mansões, onde viviam várias pessoas ricas e famosas da cidade. Ela disse que a nova casa era um verdadeiro arraso e estava ansiosa para mostrar para todos.

O trajeto de 30 quilômetros levou apenas meia hora, graças ao pouco trânsito que encontramos. No carro, a animação das crianças no banco de trás era palpável, quebrando o que teria sido um trajeto silencioso.

— Papai, podemos brincar do que quisermos na casa da vovó Sofia? — perguntou Daniel, com os olhos brilhando de entusiasmo.

— Claro, Daniel — respondi com um sorriso. — A vovó Sofia preparou um espaço especial para vocês brincarem. Tenho certeza de que vocês vão se divertir muito.

Milo, sempre curioso, perguntou:

— E será que vamos ver alguma pessoa famosa?

Dominic riu e respondeu:

— Talvez, quem sabe? Mas o importante é que todos vamos nos divertir e passar um bom tempo juntos.

Chegando à nova casa da tia Sofia, fomos recebidos com grande entusiasmo. A casa realmente era impressionante, com uma fachada elegante e um jardim impecável. As crianças mal puderam esperar para explorar cada canto, e rapidamente se juntaram aos outros pequenos convidados para brincar.

Minha tia estava radiante, cumprimentando os convidados e mostrando sua nova residência. Ela me puxou de lado em um momento, com um sorriso travesso.

— O que você acha? Não é um ótimo começo para essa nova fase da minha vida? — perguntou ela, gesticulando para a grande sala de estar que se abria à nossa frente.

— Está incrível, tia Sofia — respondi sinceramente. — Você merece tudo isso e muito mais.

Ela sorriu, visivelmente emocionada, e me deu um abraço apertado.

Enquanto a festa continuava, pude ver o quanto esse novo começo era importante para minha tia, não apenas como um marco de sua independência, mas também como uma celebração de sua coragem em seguir em frente. E para nós, era uma oportunidade de nos unirmos como família e celebrar juntos.

Ao longe, vi o pai de Dominic entrando, acompanhado do Nicolas, Alex, Carlos e seus filhos. Milo e Daniel, ao verem o tio, o avô e os primos, correram imediatamente na direção deles, puxando Oleg junto.

— Não corram! — Dominic chamou, preocupado, seguindo-os com Ayla, que ria alegremente em seu bebê conforto, adorando a movimentação. — Meninos!

Eu não pude deixar de sorrir ao ver a cena. A animação das crianças era contagiante, e a presença de tantos familiares tornava o ambiente ainda mais acolhedor. Os meninos logo estavam abraçando o avô e os tios, enquanto Oleg, um pouco mais tímido, se aproximava aos poucos, mas logo era incluído na bagunça.

O pai de Dominic, com um sorriso caloroso, abaixou-se para dar um abraço nos netos e cumprimentou Oleg com um carinho especial, reconhecendo o esforço do garoto em se enturmar.

— como estão meus lindos netos?! — ele exclamou, rindo. — E já estão todos correndo como atletas.

Verônica e Cameron, sempre animados, começaram a brincar com as crianças, enquanto Carlos se aproximava de Dominic e de mim, trazendo consigo uma energia tranquila e amistosa.

— Parece que a festa está animada — Carlos comentou, sorrindo para nós.

— Com certeza — respondi, ainda observando as crianças se divertirem. — É ótimo ver todos tão felizes.

Dominic, aliviado por ver que as crianças estavam bem e seguras, relaxou um pouco, mas manteve um olho atento em Ayla, que continuava a observar tudo com curiosidade e risos.

A presença de todos os familiares, especialmente de figuras tão queridas como o pai de Dominic e seus irmãos, trouxe um calor especial para o evento. Era uma celebração não apenas das novas conquistas da tia Sofia, mas também da união e do amor familiar que todos compartilhavam. E, vendo a alegria nos rostos de todos, soube que estávamos criando memórias que seriam lembradas com carinho por muitos anos.

Ao longe vi uma figura entrando entre as pessoas e sabia muito bem quem era e me distanciei calmamente, me afastando dos outros e quando vi estávamos do lado de fora longe da multidão e a figura se virou para mim.

— Achei que era mais esperto do que me ver e querer vir sozinho — Paul disse com rigidez, ele estava tão acabando e nem parece o cara que me ameaçou junto da minha prima dias atrás.

— Está parecendo um espantalho, mas devo imaginar que isso tudo se dava ao fato de estar fugindo a dias — Falei e a sua expressão se transformou em ódio puro. — Posso dizer que estava doido para te ver depois de muito tempo.

Ao longe, vi uma figura familiar entrando entre as pessoas, e soube imediatamente quem era. Discretamente, me afastei do grupo, seguindo calmamente até estarmos do lado de fora, longe da multidão. A figura se virou para mim, revelando Paul.

— Achei que você fosse mais esperto do que vir sozinho ao me ver — disse Paul com rigidez. Ele estava visivelmente abatido, muito diferente do homem ameaçador que tinha confrontado minha prima e eu dias atrás.

— Você está parecendo um espantalho — repliquei, mantendo a calma. — Imagino que isso seja por estar fugindo há dias.

A expressão de Paul se transformou em puro ódio.

— Posso dizer que estava ansioso para te ver depois de tanto tempo.

Ele deu um passo à frente, a tensão no ar aumentando. Apesar de sua aparência desgastada, havia uma intensidade perigosa em seus olhos.

— E por que, exatamente, você queria me ver? — Paul perguntou, sua voz carregada de sarcasmo. — Para me ver caído? Derrotado?

Eu mantive minha postura firme, sentindo o peso do momento.

— Para entender o porquê de tudo isso — respondi, minha voz firme. — E para deixar claro que suas ameaças não vão nos intimidar.

Paul riu, um som amargo e sem alegria.

— Você acha que isso acabou? — Ele deu mais um passo, sua voz baixa e ameaçadora. — Isso é apenas o começo.

Eu o encarei, sentindo a adrenalina correr pelas minhas veias. Mas antes que pudesse responder, ouvi passos rápidos atrás de mim. Dominic e Carlos apareceram, suas expressões sérias ao perceberem a situação.

— Está tudo bem aqui? — Dominic perguntou, sua voz firme e protetora.

Paul lançou um olhar irritado para Dominic e Carlos, percebendo que estava em desvantagem.

— Isso não acabou — ele repetiu, recuando lentamente. — Lembre-se disso.

Com um último olhar cheio de rancor, Paul se afastou, desaparecendo entre as árvores. De repente, ouvimos um grito de Paul, e então o som de passos apressados. Os agentes, que estavam monitorando a situação, apareceram junto com Paul, agora amarrado e sob custódia.

Dominic se aproximou de mim, colocando uma mão tranquilizadora em meu ombro.

— Você está bem? — perguntou, sua voz cheia de preocupação.

— Sim — respondi, ainda sentindo a tensão no ar. — Ele iria vir até aqui ou me procurar de alguma maneira. Ainda mais agora que o império dele caiu e os capangas foram pegos e colocados na cadeia.

— Não deveria ter vindo sozinho — Dominic disse, claramente preocupado. — E se ele estivesse armado?

— Os agentes estavam de olho em tudo — expliquei, enquanto os agentes levavam Paul embora. — Não estamos sozinhos nessa, e eles estavam prontos para agir.

Dominic suspirou, aliviado, mas ainda tenso. Eu sabia que ele estava certo em se preocupar, mas também sabia que essa era uma batalha que precisava ser enfrentada, mesmo que significasse confrontar o perigo de frente.

Enquanto Paul era levado pelos agentes, Dominic e eu ficamos observando, cientes de que essa era apenas uma parte de uma história maior que ainda estava se desenrolando. Mas, pelo menos por enquanto, sabíamos que estávamos seguros e juntos, prontos para enfrentar o que viesse a seguir.

Quando Paul foi finalmente levado pelos agentes, Dominic e eu ficamos em silêncio por alguns momentos, processando tudo o que tinha acabado de acontecer. O ar parecia mais leve, como se um peso tivesse sido removido.

Dominic apertou minha mão, puxando-me gentilmente para mais perto.

— Eu só quero que você fique seguro — ele disse, com uma voz suave, mas firme. — E sei que podemos enfrentar qualquer coisa juntos, mas não quero que se arrisque desnecessariamente.

Olhei para ele, vendo a preocupação sincera em seus olhos. Sorri, tentando aliviar um pouco da tensão.

— Eu sei, e sinto muito se te preocupei. Mas, como você disse, estamos juntos nisso. Não vou tomar riscos desnecessários, prometo.

Ele assentiu, parecendo um pouco mais tranquilo.

— Tudo bem. Vamos voltar para dentro e aproveitar o resto do dia com a família.

Voltamos para a festa, onde as crianças e a família nos esperavam, alheios ao que tinha acabado de acontecer. O resto do dia foi tranquilo, cheio de risadas e conversas alegres. A nova casa de minha tia realmente parecia um novo começo para todos, não apenas para ela.

Mais tarde, quando a festa começou a se dispersar, Dominic e eu fomos para casa com as crianças. No caminho, Daniel e Milo estavam animados, contando histórias e rindo. Ayla adormeceu no carro, exausta de tanto brincar. Quando chegamos em casa, colocamos as crianças na cama, cada uma exausta e feliz.

Enquanto estávamos no quarto, com Dominic me abraçando por trás, senti um alívio profundo e uma sensação de segurança. Tínhamos enfrentado muitos desafios, mas nosso amor e união sempre nos mantiveram fortes.

— Obrigado por estar ao meu lado hoje e sempre — murmurei, virando-me para encará-lo.

Dominic sorriu, seus olhos refletindo o mesmo amor que eu sentia.

— Sempre estarei aqui — ele respondeu suavemente, me beijando na testa.

Deitados juntos, com as crianças dormindo tranquilamente e a casa em silêncio, senti uma paz que há muito não sentia. Sabia que, independentemente dos desafios que surgissem, enfrentaríamos juntos, com força e amor.

E, com esse pensamento, adormeci nos braços de Dominic, sentindo-me mais seguro e amado do que nunca.

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Gostaram?

Até a próximo 😘

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