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Capítulo 85 - O até logo da hipsta




Hello, Jess is back!

n/a: depois de séculos, voltei para encerrar esse capítulo na minha vida chamado "A Melhor Amiga do Louis". Como já tem um bom tempo que não atualizo, vou fazer um pequeno resumo da história para vocês!

Recapitulando....

Jessica ―Jess para os íntimos e hipsta para os mais íntimos ainda― é uma jovem de 19 anos que se muda para Londres para cursar cinema na mesma época em que seu melhor amigo, Louis Tomlinson, acaba de sair do reality show The X Factor como integrante da boyband do momento: One Direction. A vida de Jess em Londres é entrecruzada pelos compromissos universitários, festinhas com famosos e reuniões nas casas dos amigos de Louis (sim, os integrantes do 1D).

Amizade colorida de Louis na época do ensino médio, Jess se vê em um triângulo amoroso entre Harry (Hess) e Zayn (Zess). Hess foi um rolo que não chegou a durar seis meses até Jess descobrir que Harry tratava o relacionamento dos dois como uma espécie de "relacionamento aberto", partindo o coração apaixonado da hipsta em um milhão de pedacinhos. Zess foi, de fato, um namoro que, infelizmente teve fim devido aos sentimentos conflituosos de Jess em relação ao Harry, somado a uma pitadinha de ciúmes (muito bem fundamentos) do Zayn. Querendo fugir de todas essas questões (somem o retorno das cinzas da amizade colorida entre ela e Louis), Jess aceita um trabalho temporário para produzir um documentário na Tailândia por três meses.

O retorno para Londres, contudo, não é essa tranquilidade que Jess esperava, já que descobre que seu ex-namorado está noivo e Harry ainda está disposto a ser seu "amigo com benefícios". Tudo que já estava ruim, só piora quando Jess e Louis tem uma discussão terrível no meio da última turnê do One Direction, no Rio de Janeiro. De volta a Londres, Jess procura Giovanna com quem passa a dividir o apartamento e se depara com um antigo conhecido: Alex. Começa a ficar difícil defender a Jess quando ela continua saindo com o Alex e o Harry ao mesmo tempo.

Moral da história: A vida de Jessica está uma bagunça. Ela não aguenta mais a faculdade e vê o sonho de trabalhar com cinema cada vez mais embolado no cotidiano do trabalho na BBC... E, finalmente, ela decide fazer o que todos deveríamos: respirar e a partir daí traçar planos. Vocês sabem, no final do poço tem uma mola. Pois bem, agora Jess vai terminar o curso de cinema em Los Angeles e, antes de ir, vai aproveitar para tirar uma graninha extra trabalhando num festival de música onde o One Direction, coincidentemente, vai se apresentar. Vejam bem. Coincidências não existem na vida de Jess.

Ufa.

Vamos ao que interessa...


Capítulo 85 – O até logo da hipsta

Meu corpo travou por um instante quando reconheci a música, mas fingi que estava tudo bem e só continuei fazendo o trabalho para o qual fui designada – conferir documentos de identidade e colocar uma pulseirinha autorizando pessoas maiores de 18 anos a beber. Não era tão chato quanto parecia, já que o parque onde o Festival Radio 1's Big Weekend estava acontecendo era lindo, o clima estava fresquinho e sempre havia uma música no fundo. Até o momento estava sendo divertido, já que fomos encorajadas a nos portar de forma descontraída, como por exemplo, dançar entre uma conferência e outra.

One Direction abriu o palco principal do festival da BBC, por essa razão achei melhor evitar olhar para o telão, já que quase tive um mini ataque cardíaco quando vi o Zayn e tive que admitir que ele estava lindo, ainda que não entendesse a função do lenço vermelho amarrado em seu pescoço. Eu até dancei quando Midnight Memories começou a tocar logo após fechar a pulseirinha amarela fluorescente de uma garota. Estava sendo divertido, mas sabia que meu hype seria cortado por alguma coisa quando. E, no caso, essa alguma coisa foi a introdução de "You & I". Não precisou de muito, só os primeiros acorde e eu já esqueci do que estava fazendo, um vento gelado bateu no meu rosto, meu corpo ficou paralisado até o garoto, cujo braço eu estava segurando para colocar a pulseirinha, pigarreou fazendo com que eu acordasse do transe, pedisse desculpas e sorrisse amarelo.

Okay, Jessica, se concentre. É só uma música. Só um ex-namorado que não fala mais com você. Só um melhor amigo que não olha mais na sua cara. Só mais um relacionamento fracassado. Só uma música.

De fato, é uma música com bastante significado atrelado.

Evelyn sacudiu meu ombro tentando me animar, mas a high note do Zayn me deu vontade de me enfiar num buraco e só sair de lá quando o show acabasse. E,mesmo que eu não tivesse essa opção, quando descobri que a próxima música era "Little Things" eu tive que me ausentar.

Aquele era simplesmente o combo perfeito para destruir o meu emocional. Assim, decidi que seria uma ótima hora para beber uma água e visitar o banheiro, mesmo que fosse só para passar o tempo. Era só o que eu precisava.

Ainda que conseguisse ouvir a voz do Harry, o som ficava menos ensurdecedor a cada passo dado em direção contrária ao palco, até encontrar as cabines de sanitários. Eu não entrei em nenhuma delas, só fiquei ali encarando as pessoas entrando e saindo, enquanto pensava que eu, definitivamente, não estava preparada para colocar o meu grande "plano" em execução. Plano esse que consistia em tentar fazer as pazes com o Louis e só me despedir dos demais, pois não queria, como da outra vez, desaparecer sem deixar notícias, ainda mais estando declaradamente brigada com o Louis.

Afinal, eu não era mais a mesma Jess que fugiu de Londres por não conseguir encarar o Zayn pós-término e por não ter coragem o suficiente para lidar com os sentimentos confusos que eu tinha pelo Harry. E mais, dessa vez, eu não estava fugindo. Eu escolhi terminar essa faculdade na Califórnia. Dessa vez, Jess daria as cartas. E, o primeiro movimento, seria me despedir e eu faria isso de um jeito ou de outro.

Respirei fundo. Peguei meu celular no bolso da calça jeans e encarei mais uma vez o e-mail que recebera pela manhã aceitando minha transferência para a Califórnia e, em seguida, fui atrás do contato do Niall na minha agenda, decidida a avisar que eu estava ali. Meus dedos estavam um pouco trêmulos e hesitei antes de apertar o "enviar", mas o fiz antes que pudesse me arrepender.

Como não poderia enrolar para sempre, voltei para o gramado e encontrei uma Evelyn desesperada com um bando de jovens-adultos loucos para encher a cara e curtir o festival, dependendo só de uma pulseirinha fluorescente. Fiquei tão ocupada com a distribuição de pulseirinhas que mal me toquei que o show já havia acabado, o que só percebi quando meu celular começou a vibrar no bolso.

Estremeci quando vi o nome do Niall no visor e, antes de atender, respirei fundo. Avisei que teria que me ausentar por alguns minutos antes de me afastar do quiosque.

― Tá esperando o que pra vir ao camarim? ― sua fala foi seguida de uma gargalhada.

― Um convite? ― brinquei e ele só riu mais.

― Vem, vem... Estamos esperando você aqui, sem fugir dessa vez.

― Que absurdo! Quando eu fugi? ― apertei os olhos já imaginando as mil respostas possíveis e ele chegou a gargalhar.

― Eu preciso mesmo listar? Só vem... ― ele disse antes de encerrar a chamada e eu precisei inflar os pulmões de ar mais algumas vezes. Respirar e inspirar. Respirar e inspirar. Eu só tinha que ir até lá, fazer as pazes com o Louis, falar com o Zayn, ver o Harry sem querer decapitar aquela cabeça (o que seria um desperdício com aquele rostinho lindo, é verdade).

Dei um jeito de tirar minha hora de intervalo e Evelyn sorriu me encorajando e simulou um telefone com as mãos e eu já sabia bem o que ele queria que eu fizesse, queria que eu passasse o telefone dela pro Louis. Cara de pau... Não que eu não quisesse dar uma de cupido, ainda mais por que eu achava que os dois se dariam super bem, pois ambos eram igualmente insuportáveis e barulhentos. A questão é que eu, com toda certeza, não conseguiria criar essa "situação" toda favorável. Afinal, como eu pularia de "acho que precisamos conversar" para "aqui o telefone de uma amiga minha maravilhosa"?

Contudo, quando ultrapassei a barreira de seguranças até o backstage e cheguei ao camarim entendi que criar qualquer tipo de "situação favorável" seria impossível, pois não havia nem sinal de Louis e Zayn.

― E aí, gostou do show? ― Niall me abraçou forte, chegando até me levantar do chão.

― Eu amei, eu estava muito ansiosa pra ver você tocando violão. Tá mandando muito bem! ― fiz um joinha e ele sorriu "tímido", esse Niall...

― Hm, e aí, tá na organização do evento? ― ele questionou me conduzindo pela mão até um sofá onde estava Liam, que se levantou para me dar um abraço apertado e um beijo no rosto.

― O que temos aqui? ― Liam arqueou a sobrancelhas. ― Você é nossa maior fã mesmo, segue a gente por todo o Reino Unido.

― E eu ia perder a primeira apresentação de vocês no festival da BBC? Jamais! ― disse e os dois riram incrédulos. ― Agora é sério... Eu estou aqui- ...

Hispta! ― a voz grave do Harry chegou aos meus ouvidos e fui surpreendida por um beijo na bochecha. Eu fingi que estava tudo bem, porque, afinal estávamos bem, não estávamos? Nem é como se toda vez que ele se aproximasse meu coração desse uma mexidinha estranha e quase tentasse sair pela boca. E nem é como se eu adorasse esse perfume amadeirado e o jeito que suas mãos cercavam a minha cintura. Nem é como se eu tivesse vários flashes da nossa última noite... Céus!

― Curtiu o show? ― ele disse me estendendo sua cerveja, mas neguei com a cabeça e ele arregalou os olhos e, em seguida, colocou a mão sobre a minha testa para, aparentemente, conferir minha temperatura. ― Você está recusando álcool, é isso mesmo? Você tá bem? Tá doente?

― Ai, seus idiotas... ― comentei por cima das risadas dos demais. ― Eu estou aqui à trabalho, ok? ― apontei para a minha camisa e, ironicamente, o emblema da BBC estava sobre os meus peitos, o que fez com o ridículo do Harry fizesse uma expressão de surpresa.

― Eu sei que você está com saudade e tal, mas na frente deles? ― ele passou a mão pelos cabelos, bem mais compridos do que a última vez que nos vimos e mordeu o lábio, tudo isso de um jeito sexy, mas não me dissuadiu de dar um soquinho no seu ombro.

― Sério, eu nem sei por que eu ainda falo com você... Eu vim aqui para fazer um comunicado... ― Liam chegou a largar o telefone que antes segurava e Harry deixou a garrafinha de cerveja sobre a mesa de centro e cruzou as mãos na frente do corpo. ― Não me olhem assim, não é nada demais... É só que eu estou me mudando para Califórnia. ― fui bombardeada de "o que's?" "como assim?", sem contar com os olhos arregalados de Niall e o sorriso ladino de Harry exibindo as covinhas bonitas, e eu conseguia ler no seu sorriso "o que você está aprontando dessa vez?" ― Eu transferi meu curso pra lá, vou terminar cinema em Stanford. Apenas.

― Uau, hipsta, isso é incrível! Stanford era tipo um dos meus sonhos quando eu era adolescente... Sério... ― ele continuava sorrindo, mas sua voz saiu de forma nostálgica.

― Ela vai nos abandonar, mais uma vez, entendi... ― Liam comentou fingindo indignação.

― Diz aquele que estava há uma semana em Los Angeles bebendo todas. ― disse me lembrando das mensagens que ele me enviara muito bêbado de uma boate em L.A.. ― Vamos continuar nos vendo, ok? Vocês sabem que eu não desgrudo mais, ainda mais agora que vocês estão mega famosos... Como você acha que vou conseguir me aproveitar da fama de vocês?

― Garota esperta. Gosto assim. ― Niall comentou em tom de brincadeira sorrindo. ― Vê se não some e também, se der...

― Giovanna ainda mora em Londres, Niall. Vocês tem o telefone um do outro, ok? ― disse já cortando-o, pois sabia que viria algo relacionado a ela e vi o irlandês ficar mais vermelho que um tomate, fazendo com que os demais gargalhassem do seu estado.

― Nossa, que agressividade.... Fazer um favor para um amigo, não custa nada. Você sabe o quanto é difícil abordar sua amiga. ― eu sabia bem, por isso só balancei a cabeça em negação depois de encorajá-lo a resolver essa treta interminável. Não que eu pudesse falar alguma coisa sobre tretas não resolvidas, mas, pelo menos, não foi por falta de tentativa.

Me sentei do lado de Liam e pela minha expressão cansada ele já anteviu exatamente o que eu estava prestes a perguntar.

― Eles foram embora um pouco antes de você chegar... O clima por aqui também não estava essas maravilhas. ― ele comentou baixo para que os demais não ouvissem. ― Mas não quero te aborrecer com essas coisas... Estou muito feliz por você, Jess... Sinto que, dessa vez, você não está fugindo...

Assenti orgulhosa de mim mesma e recebi uma abraço de lado sem, contudo, esquecer do que ele havia acabado de dizer, bastante preocupada com as intrigas internas no One Direction. Infelizmente, eu teria que deixar esse assunto para outra hora, pois os meus trinta minutos de intervalo já estavam acabando.

Recebi vários abraços e um "até logo" do Harry, o sorriso ladino com direito a covinhas e uma saudade antecipada. Aqueles garotos (hoje, mais para homens) eram uma parte integrante do que era Londres para mim e, de certa forma, me mudar também era abandoná-los, abandonar essa antiga Jess sem, contudo, abrir mão de quem eu me tornei do lado deles. Era inegável o quanto eu havia crescido e amadurecido nos últimos anos, tendo como plano do fundo e, muitas vezes, no primeiro plano, essas cinco criaturas.

Não era mesmo um adeus, era um até logo, Harry estava certo. Ainda que fosse difícil não se sentir nostálgica antes dessas mudanças, literalmente.

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