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Capítulo 74 - Em Boa Companhia

n/a: boa noite!! Vamos deixar as desculpas para o final, e vamos ao que interessa mesmo... A música do cap. é uma MARAVILHOSA do Hozier, que se chama To Be Alone.  Espero que gostem!

Capítulo 74 – Em boa companhia

Meus pés cruzados sobre o sofá, risadas periódicas, pôr do sol se formando pela varanda, duas xícaras de chá já terminadas sobre a mesa de centro. Como era bom não sentir o tempo passar nem pensar em nada, estar só ali soltando sequências de palavras, risadas. Bem, disso eu definitivamente havia sentido falta, de como as minhas conversas com o Harry iam da segunda guerra mundial à festival de música indie, de estágio até o "sentido da vida".

Seus olhos brilhavam enquanto ele olhava as fotos que eu havia tirado na viagem do meu celular.

-Isso é uma hipster tailandesa. - revirei os olhos e ele me estendeu o celular e pude ver a foto do ano novo em que estava usando uma saia longa em tons de azul e uma blusa branca. -Só faltou o chapéu.

-Ah tá. Tipo esse que você tava usando né. - retruquei em tom irônico mirando para o chapéu sobre a mesa da sala. Nisso ele soltou uma gargalhada abafada e confirmou com a cabeça.

-Posso te emprestar qualquer dia, pra compor o visual. Apesar de que nesse momento você está mais pra líder de fraternidade. – Ele disse encarando meu moletom e dei de ombros, minha faculdade nem tem essa invenção americana chamada fraternidade.

Nisso começamos a conversar sobre a minha faculdade e eu tive que explicar a complicação que seria pra voltar a estudar, mas que tinha valido a pena. Afinal, a viagem tinha sido maravilhosa e trabalhar com Karen era um prato cheio para o meu currículo.Ele confirmou com a cabeça como se me entendesse e em seguida soltou em tom de brincadeira:

- Então você teve o seu "Comer, rezar e amar". – ele disse se referindo ao livro que originou o filme estrelado pela Julia Roberts, na qual depois de uma desilusão amorosa ela viajava para três lugares tentando se "encontrar". O encarei de modo acusador, esse era um livro/filme de mulher de meia idade, sem querer ser machista.

-Minha mãe me obrigou a ver, o que não fazemos por elas afinal? - Harry respondeu à "acusação". Ri do seu álibi e parei para refletir que a viagem tinha mesmo servido pra traçar um caminho de autoconhecimento, apesar da comida da Tailândia não der tão apetitosa quanto à italiana, para o meu paladar. E a parte do amor, bem... A melhor conclusão que consegui chegar é que no momento, estou bem comigo mesma, um pouco diferente da Julia Roberts, enfim.

-Tipo isso... A parte do amar que não decolou muito, mas cada coisa no seu tempo. - disse serena e por um momento não me preocupei com o meu interlocutor, uma vez que eu e Harry já havíamos nos envolvido afetivamente. Ele assentiu compreensivo e esboçou um sorriso.

-Você está diferente, hipsta. - o olhei confusa. - De um jeito bom.

Soltei um "obrigada" acompanhado de uma interrogação, não sabia bem do que ele estava falando. Afinal, diferente pode significar muitas coisas, mesmo que seja "de um jeito bom". Entretanto a campainha do forno soou indicando que o bolo estava pronto, não me dando mais tempo para refletir o que aquela observação do Harry poderia significar. Abri o forno e perfurei o bolo com um garfo confirmando que o bolo estava mesmo bom, em seguida, com apoio de um pano de prato, retirei o bolo do forno e coloquei-o sobre a bancada. Decidi então voltar para a sala, pois o bolo teria que esfriar mesmo para que alguém pudesse comê-lo. Entretanto, vi Harry atravessar a porta da cozinha com as duas xícaras. Agradeci e peguei-as com a intenção de colocá-las na pia. Acontece que na transferência uma delas escapuliu das minhas mãos indo de encontro com o chão se tornando em instantes milhares de caquinhos de vidro. Murmurei algum xingamento e respirei fundo tentando manter a calma. Só estava aqui há dois dias e já estava quebrando as louças do Louis. Não que ele fosse ficar chateado com isso, obviamente não, mas não era legal do mesmo jeito. Além de ter que varrer os incontáveis caquinhos.

-Você é mesmo boa com essa coisa de quebrar copos, hein. – Harry disse em tom de brincadeira e no mesmo instante se agachou. Notei que ele recolhia os cacos maiores, ia impedi-lo quando ouvi ele soltar um "ai" discreto. Tarde demais. Vi ele tentar esconder de mim o fato de que seu dedo indicador estava sangrando um pouco. Estendi minha mão para ajudá-lo a levantar e quase que os dois acabamos caindo devido ao contrate de peso e altura, o que rendeu algumas risadas de ambas as partes. Já de pé e equilibrados, levei sua mão até a pia, molhando seu dedo. Fui atrás de um papel toalha e em seguida sequei o dedo, para que pudesse ver se havia ficado algum caco de vidro ali.

-Só que dessa vez eu que sou a dama indefesa. – ele soltou enquanto eu avaliava o seu dedo. Nessa hora entendi que ele, na verdade, estava fazendo remissão aquele dia, anos atrás, quando quebrei copo na casa do Louis e depois fui idiota o suficiente pra pisar nos cacos. Ri do seu comentário e continuei procurando algum caco e eventualmente tinha que secar o sangue que periodicamente voltava a sair do corte. Com cuidado, passei a mão sobre o corte para ter certeza que não havia mais nenhum caco de vidro e vi ele se contorcer discretamente. Ri do seu movimento reflexo e comentei que ele estava mesmo parecendo uma "donzela indefesa", soltei em seguida a sua mão e levei meu olhar para cima e perguntei se ele estava bem. Assentiu que sim e se afastou, voltando em instantes com uma vassoura.

E esse momento quase se equiparou à terceira guerra mundial ou só um competição de cabo de guerra, na qual eu e Harry brigávamos pelo controle da vassoura. Eu não ia largar o cabo de jeito nenhum, não fazia sentido o Harry varrer o chão sendo que ele tinha acabado de cortar o dedo. E ele também não queria largar. O que no início era uma "guerra" se tornou uma brincadeira idiota, na qual entre gargalhadas eu pedia que ele soltasse a vassoura e ele respondia "jamais" com um sorriso sapeca. Talvez ficasse ali disputando o controle da vassoura pra sempre se alguém não tivesse pigarreado, nos tirando daquela briga infantil.

-Louis, diz pra ele soltar! - pedi sem soltar o cabo da vassoura. Esperava algo mais descontraído do Louis, como se tornar o juiz do cabo de guerra ou me ajudar a tomar do Harry, ao invés disso ele só se debruçou sobre a porta e cruzou os braços em reprovação.

Ouvi Harry dizer algo baixo, mas não consegui fazer distinção das palavras e em seguida ele soltou a vassoura. Quase como reflexo, ele bagunçou o cabelo, provavelmente, com a intenção de arrumá-lo, o que não funcionou exatamente.

- Cuidado com os cacos no chão... Eu quebrei uma xícara, foi mal Lou. - o alertei e ele apenas assentiu com um sorriso, me deixando mais aliviada.

-Você e Harry juntos só causam destruição, hein. - tentei sentir algum tom de brincadeira na sua voz mas não consegui. Olhei discretamente para Harry para encontrar olhos igualmente confusos. Qual era a do Louis, afinal?

-É, vou varrer aqui... - disse ignorando a última fala do Louis e comecei o árduo trabalho de juntaros mil cacos em que a xícara tinha se transformado.

- Tem bolo de cenoura se você quiser... Como foi o seu dia? - disse quebrando o silêncio que se instalou na cozinha. E Louis desatou a falar sobre o ensaio, e depois sobre uma briga com a Eleonor por qualquer motivo "insignificante", nas suas palavras.

- Vocês tem essa péssima mania de fazer questão de tudo. - Louis desabafou e pelo visto essa era a sua razão do mal humor, a briga com a Eleanor, achei meio machista, essa coisa de colocar todas as mulheres no mesmo saco gigante, como se fóssemos iguais, mas não disse nada e o deixei prosseguir. - Jess, se eu não responder as suas mensagens você vai ficar irritada?

-Não sou sua namorada, Louis. - disse, de certo modo, o cortando. Não queria me opor aos descontentamentos da Eleanor, sem ao menos saber das suas razões. - Porque não comemos um bolo de cenoura hein, aposto que tudo vai ficar mais alegre.

Ouvi Harry rir do meu tom "empolgado/feliz" e dei de ombros, eu acreditava mesmo nesse poder redentor da comida. Juntei os cacos em uma pá e os depositei na lixeira. Em seguida voltei a me aproximar dos meninos e depositei um beijo na bochecha de Louis, que deixou um sorriso discreto escapar.

-Se todo dia que eu chegar em casa tiver um bolo desse não vou deixar você se mudar. - Louis disse depois de dar a primeira garfada no bolo. Acabei sorrindo com o "elogio" e em seguida começamos a conversar sobre qualquer coisa até que Harry recebeu alguma mensagem que era a sua deixa para ir embora. Me despedi de Harry e Louis o acompanhou até a porta, o vi entregar um papel para Harry que o dobrou e colocou no bolso, pelo visto era isso que Harry tinha vindo pegar.

Louis voltou a cozinha com um olhar acusador e me lançou uma pergunta:

- Como foi a sua tarde, hein?

-Nem começa, Louis. - o alertei. - Você sabe muito bem que eu e Harry não temos mais nada a ver, pelo amor.

Disse indo em direção à geladeira pegar um copo d'água e em seguida me sentei ao lado de Louis na bancada da cozinha.

-Na verdade, eu acho que vocês tem muito a ver. - no mesmo instante revirei os olhos. - Mas, de novo, o Harry tá namorando a Kendall e você acabou de sair de um furacão que foi o fim do seu relacionamento com Zayn, só não se mete em mais confusão Jess...

- O Zayn está noivo, não tem furacão nenhum, todos sabem que acabou. - disse tentando não transparecer meu aborrecimento tanto com a interpretação do do Louis sobre o meu relacionamento com o Zayn, quanto com o fato dele estar noivo.

-Bem, não é o que parece. - o olhei sem entender, foi quando ele me estendeu um papel que estava no seu bolso. Senti um frio na barriga só de imaginar o que poderia estar escrito naquele papel, entretanto, quando o abri estava escrito "Termo de prorrogação de Contrato Revista Attitude". Não entendendo, estendi o papel de volta para Louis o questionando.

-Puta que pariu, entreguei enganado a carta que o Zayn escreveu pra você para o Harry. - Louis esclareceu.

Minha boca se abriu em um "o" e só duas coisas passavam pela minha cabeça: primeira, o Zayn escreveu uma carta pra mim e segundo, essa carta está nas mãos do Harry.

Porque Louis?

n/a: ahá! O que será que tem nessa carta hein? Será que o Harry vai ler???? É, cenas dos próximos capítulos HAHAHA por favor, me digam o que estou achando, sou movida pelos comentários e votos de vocês haha

Então, sobre a demora e alguns comentários que eu andei lendo... Bem, ninguém é obrigado a esperar os meus capítulos ou ler a minha história, mas vocês sabem que eu me esforço muito pra conseguir conciliar a minha faculdade, estágio, cuidar da minha própria casa e escrever pra vocês. Gostaria que vocês compreendessem que a minha demora pra postar não é um simples capricho meu que não estou querendo escrever, eu AMO escrever e sei que tenho um compromisso com vocês, mas eu nem sempre tenho tempo pra escrever, porque também não aceito que os capítulos saiam de qualquer jeito, por isso quando começo a escrever eu releio e reescrevo o capítulo algumas vezes porque quero que ele saia da melhor maneira possível. Se vocês eventualmente desistirem de mim porque estão cansadas de esperar, eu entendo, apesar de ficar meio chateada. Por isso não custa pedir que vocês não desistam de mim!Enfim, já falei demais hahaha espero que me entendam e me desculpem mesmo pela demora, vou fazer o meu máximo pra conseguir postar o mais rápido possível!

Como falei no cap passado, postei uma história nova, vão lá no meu perfil e dêem uma olhadinha, por favorzinho! o nome é Force field Theory (A teoria do campo de força). Jesus, as notas tão quase maiores que o capítulo, que feio hahaha beijos, uma boa semana para todos nós!

Maria Clara

p.s: capítulo presentinho atrasado de aniversário pra Emy! Sua LINDA!  Tudo bem mais maravilhoso hoje e sempre!  

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