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Capítulo 62 - Perturbações do dia seguinte

n/a:Olá! Mas que saudade de vocês! Sei que sumi, mas como sempre, vou deixar as "explicações" para o final. Espero que gostem do capítulo! Sugiro que escutem uma música chamada The water, de uma banda chamada Feist. Achei ela aleatoriamente no youtube, mas acho que caiu como uma luva no capítulo! Enfim, vamos ao que interessa...

Cap. 62 – Perturbações do dia seguinte

Meus olhos pareciam ter errado ao se abrir, pesados. A luz aos poucos invadiu minha vista.  Havia uma janela aberta a minha frente e um vento forte movia as cortinas brancas. Olhei para os lados, estava sozinha naquela cama de casal. Encarei os lençóis brancos para em seguida agarrá-los com força, bagunçando-os ainda mais. Uma sensação estranha, algo como falta de ar tomou conta de mim, senti minha garganta se fechar pedindo para que lágrimas caíssem. Uma angústia tomou conta de mim, apertei bem os olhos, desejando que aquela sensação ruim passasse. Ao abri-los me deparei com Zayn entrando pela porta do quarto, apenas de samba canção branca. Respirei fundo, o ar parecia ter voltado. Ele esboçou um sorriso, coçou a nuca e passos o traziam pra perto da cama.

            -Acordou? – fechei os olhos ao vê-lo ocupar o espaço vazio ao meu lado na cama. Senti-o implantar beijos sobre minha bochecha e em seguida seu toque suave sobre a minha cintura.

            -Você vai embora, não vai? – a pergunta invadiu o quarto. – Vai me deixar sozinha...

            O carinho que ele fazia cessou e não havia resposta sincera que pudesse responder “não” a essa pergunta. Em algumas horas eles estariam indo de novo.

            -Eu te amo, nunca vou te deixar. – senti-o encostar seu corpo em mim e agora suas mãos faziam caminhos em mim, caminhos esses que momentaneamente eram responsáveis por perda da minha consciência. Meu corpo parecia fraco, mas mesmo assim me virei de frente para ele, para que conseguisse alcançar seus lábios. Não entendia da onde vinha todo o desespero, mas ele me fazia agarrá-lo com força, colocando intensidade no beijo, preenchendo a atmosfera com um ar mais nosso. Aos poucos tudo sumiu e eu só conseguia ouvir sua voz sussurrando coisas em meus ouvidos. Ele me abraçava forte, como se precisasse me proteger, enquanto brincava com meu cabelo. Por um instante esqueci de todo o resto. Mas foi só um instante mesmo, pois a porta se abriu bruscamente, fazendo com que eu abrisse meus olhos dando de cara com ninguém mais, ninguém menos que o Harry de boxer com o cabelo todo bagunçado. Talvez tenha ouvido-o dizer algo como “ops, porta errada...” e quase como reflexo ele fechou-a de volta. Olhei para Zayn que deu de ombros.

-Pelo visto não estamos sozinhos.

Fechei meus olhos novamente, e me lembrei que estávamos na casa do Louis. Senti meus pensamentos se perderem e achei que fosse voltar a dormir, entretanto, um novo barulho, de como se algo houvesse sido derramado no chão, invadiu meus ouvidos. Em seguida reconheci a voz de Louis bradar o nome do Harry junto com algum xingamento. Não sei se foi algo como reflexo, mas quando vi estava de pé, indo em direção a porta do quarto. Ao dar o primeiro passo, meus pés descalços em contato com o chão frio, me senti fraca. Ouvi Zayn perguntar onde ia, balancei a cabeça como se com isso fosse possível responder sua pergunta e agarrei a maçaneta. Ao girá-la com toda a força que possuía no momento consegui me deparar com um corredor quase vazio, pois quando olhei para o lado Harry estava encostado na parede, olhar perdido, respiração ofegante. Ele virou a cabeça, parecia que ia dizer algo, mas ao olhar para o chão entendi. Agora sabia do que o barulho se tratava e porque Louis estava tão irritado, pelo visto Harry havia vomitado bem no meio do corredor. Uma vontade bizarra veio não sei da onde de ir até ele e o abraçar forte, tão forte que o pudesse sufocar, eu jurava que podia sentir suas mãos atravessando minhas costas, mas era apenas a minha mente me enganando. Quando vi eu já estava pisando sobre o vômito e me aproximando dele.

-Você está bem? – disse fazendo muito esforço pra não me lembrar do que ele havia me dito ontem. Ele balançou a cabeça dizendo que sim, mas eu sabia que ele não estava. Nesse momento Louis chegou ao corredor com um pano na mão. Ele me olhou confuso, ignorei-o e fui conduzindo Harry até o banheiro.

-Quer vomitar mais? – perguntei. Vi-o sentar-se sobre a beirada da banheira e eu me encostei sobre a parede. Sem querer, acabei por encarar todas as tatuagens que haviam surgido em seu corpo nos últimos tempos, o braço direito lotado delas que, provavelmente, tinham dos mais diversos significados, além da borboleta no tórax que eu via agora ao vivo pela primeira vez.

            Não sabia se era mesmo possível ainda estar um pouco bêbada da noite passada, mas acho que sim. Além dessa estranha sensação, senti a tontura voltar. Por um instante perdi o chão e deixei meu corpo deslizar sobre a parede até encontrar o chão. Sentei-me e fechei meus olhos esperando que aquela sensação horrível passasse, não queria vomitar mais.

-Jess, tudo bem com você? – a voz de Harry, quase em sussurro, invadiu meus ouvidos.

-Só estou tonta... – deixei que as palavras saíssem. Abri meu olho e pude vê-lo me encarando, talvez, preocupado.

-Você não está tendo tontura demais, não? Será que não está vindo nenhum mini Zayn por ai? – ouvi o tom de brincadeira em sua voz. Passei as mãos sobre meu rosto, como se isso pudesse curar o meu mal estar.

-Isso é humanamente impossível, tendo em vista que nós nunca... – as palavras saiam sem pesar nenhum pouco sobre minha consciência, até que de uma só vez a ficha caiu, me fazendo tapar minha própria boca. Xinguei baixo depois de ter revelado algo que deveria ser só do conhecimento meu e do Zayn. Jurava ter visto a boca do Harry formar um “o” de surpresa e ser seguido por um sorriso discreto. Pensei que sua surpresa era compreensível, tendo em vista que eu e Zayn já estávamos juntos há algum tempo.           

Eu estava me sentindo tão estranha que era como se o banheiro fizesse parte de outra dimensão, a imagem de passar pela porta e ver que todo o resto era branco, como se estivesse no meio do nada, tomou conta dos meus pensamentos. Abri os olhos para me situar e encontrei os deles. Talvez eu estivesse louca, mas ele parecia estar olhando pra mim, uma olhar que espera algo, ou mesmo um olhar que julga. Tentei, sem sucesso, entrar em sua cabeça mas, como sempre, eu não era capaz de lê-lo.  Tudo que havia de visível nele nunca conseguia passar nem sequer uma mísera pista dos universos que atravessavam sua mente e isso me irritava, e muito.

-Tudo bem com o senhor? – perguntei mais para ter certeza de que aquela situação não era apenas um sonho estranho. Sua cabeça balançou confirmando enquanto sua expressão parecia responder o contrário.  – O que você acha de tomar um banho? Você consegue ficar em pé sozinho no chuveiro?

-Prefiro ter sua ajuda... – o olhei, talvez sem intenção, mas levemente brava. Bem, e eu não estava mesmo esperando mesmo por aquilo. – Melhor eu parar de falar merda.

-Acho uma excelente idéia. – disse me recompondo enquanto tentava levantar do chão sem que aparecesse minha calcinha, devido a minha vestimenta nada adequada que era uma camisa de algum indivíduo do sexo masculino. Eu só podia estar muito lesada em razão da noite passada, o que mesmo assim não era desculpa para sair do quarto assim. Por um momento fiquei pensando em como essa camisa veio parar em mim, de como tomei banho na noite passada e uma ponta de “alívio” tomou conta de mim quando me lembrei dos braços de Zayn me apoiando. Corei pensando que ele deveria ter me secado e lamentei internamente estar tão alterada a ponto de não me lembrar, e em seguida gerei uma nota mental: pedir desculpas mais uma vez pela noite deprimente que o fiz passar, esvaziando qualquer possibilidade de uma noite romântica.

 Balancei a cabeça, aterrissando novamente naquele banheiro e vi que Harry já estava de pé ao lado da banheira.Aproximei-me dele para empurrá-lo de leve para dentro do Box.Abri o chuveiro fazendo com que caísse um jato forte de água, que com certeza deveria estar fria. Vi seu corpo se contrair e já ia fechando o box quando senti uma de suas mãos agarrar com força o meu antebraço. Procurei seus olhos tentando entender o que ele estava fazendo afinal. Sua cabeça estava inclinada, olhos fixos no chão enquanto a água caía sobre sua cabeça.

-Não vai... – foi o que eu achei ter vindo da sua boca. Minha resposta foi puxar de voltar meu braço, sem sucesso, porém.

Sentia algumas gotas, agora de uma água morna, molhando meu braço. Fiz questão de ignorar seu olhar sobre mim e puxei meu braço com mais força, conseguindo, agora me soltar. Pensei em dizer algo, mas não havia nada a se dizer. Ou talvez houvesse tanto a ser dito que eu não era capaz de formular em palavras.

 Sai do banheiro tentando compreender aquela situação bizarra enquanto minha mente fez uma conta de multiplicar aquilo com o vexame da noite passada, somando aos insultos que recebi da Perrie e as palavras atravessadas do Harry. Minha cabeça começou a latejar, encontrei o corredor do Louis e fui andando de volta ao quarto de hóspedes tateando a parede, não porque ainda estava bêbada, só mesmo porque me deu vontade. Abri a porta em um salto e encontrei Zayn dormindo tranquilamente, deitado de lado com a cabeça recostada em um no travesseiro, enquanto um braço estava escondido debaixo desse travesseiro, o outro agarrava um segundo travesseiro que ele abraçava.  Por um momento senti uma falta de ar estranha, toda a serenidade que ele passava enquanto dormia contrastava com o meu estado perturbado. Andei de vagar em direção à cama e me deitei em sua frente, depois de puxar o travesseiro que ele estava abraçado e me colocar em seu lugar. A movimentação na cama o fez se mexer e, quem sabe, perceber lá minha presença. Senti um beijo quente pousar sobre meu pescoço, senti-me, por um instante, protegida em seus braços, sabendo que isso duraria apenas pelas próximas horas fechei meus olhos com força, mas falhei a qualquer tentativa de dormir de novo, e então percebi que as lágrimas estavam vencendo. Pelo visto, toda confusão e angústia presentes no meu coração estavam saltando aos olhos em forma de lágrimas. Abracei o braço de Zayn me aconchegando nele, sequei as lágrimas no edredom e mais uma vez ordenei a mim mesma que dormisse e que quando eu acordasse eu esquecesse tudo aquilo que estava querendo me deixar acordada. 

n/a: então.... o que acharam? Porque todas essas confusões na cabeça da Jess, hein? Sérá que tudo isso é porque os meninos vão viajar de novo? PRECISO muito da opinião de vocês... o que vocês acham que vem por ai, hein???  Desculpem por esse capítulo, ele ficou, no mínimo, estranho, mas é como eu pensei que alguém que bebe muito muito pode acordar no dia seguinte, com uma angústia sem sentido, um vazio enorme.... Ele ficou curtinho, mas não quis estender porque quero começar logo o próximo que prometo postar essa semana ainda! As desculpas são as de sempre, fim de período na faculdade, que juntou com outras mil coisas (vocês já conhecem a peça haha).... mas o bom é que agora estou de férias e posso prometer alguns capítulos semanais! Beijos beijos, 

Maria Clara 

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