Capítulo 50 - New York City e Verdades geladas
n/a: Dedico esse capítulo a aniversariante mais louca, sonhadora, maravilhosaaaaaa Letícia (@LetciaFigueiredo), espero do fundo do meu coração que você goste! Ahhh, e eu coloquei um vídeo ao lado com a música Heart of Life do John Mayer, esse vídeo é de Nova Iorque e é simplesmente perfeito, vale a pena parar pra ver, mesmo!!! Beijos e vamos ao que interessa...
Cap. 50 – New York City e verdades gelada
Batom vermelho, muito vermelho. Pele branquinha, cabelos lisos loiros presos em um rabo de cavalo, maquiagem impecável, sorriso branquíssimo de clareamento, roupas que vestiam perfeitamente. Ela era mesmo uma Barbie. Ah não, a Barbie não é tão alta e magrela. Eu ficava em pé ao lado da porta de vidro segurando uma prancheta. A reunião ainda não havia começado quando Robert me chamou, nisso aproximei-me da mesa. Ele perguntou para a Taylor se ela queria alguma coisa porque “a Jessica traria”, mais uma vez eu sendo escalada como serviçal. Ela se direcionou a mim e disse o nome de um chá gelado que eu nunca havia ouvido falar, ela agradeceu e Robert me olhou como se me mandasse arranjar esse chá onde quer que fosse. Sorri de modo simpático para ele e fui atrás do chá de sei lá o que, fui na lanchonete e não tinha nada parecido com o nome que ela havia dito, mas peguei um de cada, talvez, quem sabe, ela pudesse aceitar um desses. Entrei na sala de reuniões, ainda não havia começado, então me aproximei da mesa, pedi licença e perguntei se algum dos mil chás que busquei serviam, ela fez uma expressão um pouco desapontada e Robert quase me fuzilou com o olhar, mas depois respondeu que poderia ser um de pêssego. Filha da mãe... Fui servir para ela quando meu celular começou a vibrar em meu bolso. A pessoa que estava me ligando iria morrer, por causa do susto quase derramei o chá fora do copo.
-Acho que você deveria atender o telefone. – Taylor Swift se dirigiu a mim. Sorri mega sem graça e ela insistiu para que eu atendesse logo, senti um tom de ironia na sua voz e me vi jogando aquele chá gelado naquele cabelo loiro e ainda colocando bolachinhas em cima. Mas é claro que não fiz isso porque eu tinha amor ao meu estágio e a minha vida (Robert definitivamente me mataria), caso contrário, ela ficaria muito bem com bolachas no cabelo. Sorri fingindo simpatia e Robert mais uma vez me olhou sério e irritado ao mesmo tempo, ele sempre me dizia que o celular deveria ficar desligado ou no silencioso. Me afastei e voltei ao meu lugar próximo a porta segurando a prancheta. Assisti a toda a reunião, que demorou uns 40 minutos. Em seguida sai da sala e fui olhar quem era o infeliz que estava me ligando. E é claro que só poderia ser uma pessoa, o rei dos inconvenientes: Louis. Liguei de volta, mas quando ele atendeu eu simplesmente não entendi uma palavra porque ele ficava gritando vários nomes sem sentido.
-Dá pra falar devagar? Sem gritar de preferência. – disse alto, fazendo com que ele parasse por um instante.
-Adivinha quem vai fazer um show no Madison Square Garden?
-Adivinha quem quase jogou chá gelado e bolachinhas na Taylor Swift?- rebati sem prestar atenção no que ele ao menos tinha me dito.
-Como assim, Taylor Swift? – foi nessa hora que eu me toquei sobre o show no MSG. Nisso eu que comecei a gritar escandalosamente dentro do banheiro, onde eu estava. Repeti umas mil vezes “tá falando sério?”, então ficamos os dois gritando escandalosamente.
-Mas espera, você derramou mesmo chá no palmito?- Louis disse dando ma pausa no chilique conjunto.
-Palmito? – perguntei confusa.
-Não conta pra ninguém, mas é o apelido que eu e Niall demos pra ela... Você sabe, Taylor. – ele explicou e em seguida acabou soltando uma de suas risadas estridentes. Acabei rindo quando pensei que o apelido era perfeito, Louis era um gênio do mal.
-Quase... Mas deixa isso pra lá, um show no Madison Square Garden é mil vezes mais relevante! – disse empolgada e ele me contou das datas e dos detalhes.
-E eu queria muito que você estivesse lá! – ele disse calmo.
-Eu com certeza estarei lá, vou falar com mamãe, ela vai deixar com certeza! – disse animada.
-Mas, ei, não quero dar trabalho nenhum, ok? Reservo quarto pra vocês, ingresso, passagem... – ele disse afobado.
-Ei, pode ir parando. Só reserve os ingressos e o resto eu me viro, você já fez muito por mim, Louisito! – disse o acalmando.
E foi exatamente o que eu fiz: conversei com minha mãe e ela decidiu de todos viajaríamos juntos para Nova York. Eu simplesmente amava viagens em família e estar perto dos meus pais sempre era bom. Não me agüentava de ansiedade dentro do avião, contando segundos para que chegasse. E quando isso aconteceu não me desapontei nenhum pouquinho com a Nova Iorque dos meus sonhos, porque era ainda mais que eu sonhei. As decorações de Natal nas ruas, os letreiros gigantes da Times Square, a agitação nas ruas, os lugares mega descolados no Soho, a bagunça de Chinatown, Village, o lugar mais irado do mundo com as lojinhas mais inusitadas. Quase não vi Louis ou os outros meninos, apesar de estarmos no mesmo hotel, pois eles estavam cheios de compromissos. No dia que chegamos apresentei meus pais a todos, exceto Harry que não estava no hotel por algum motivo. Liam e meu pai se deram super bem, o que eu já imaginava pois eles dois tinham personalidades bem parecidas. Aquele ar intelectualizado e de como tudo que ele dissesse parecesse um conselho, meu pai também tinha isso. Minha mãe se juntou as outras mães que também estavam lá para tomar um chá no restaurante do hotel. Os meninos mal me deixaram colocar minhas malas no lugar e já me puxaram para dentro do quarto do Zayn, onde todos estavam. Me joguei na cama dele, que era extremamente macia, o que eu precisava depois de um vôo longo daqueles. O quarto era simplesmente gigante, formato oval, paredes na cor creme, cortinas de fora a fora, móveis clássicos. Ou seja, perfeito. Louis me cutucou.
-Dá uma olhada nisso. – ele disse em seguida foi em direção às cortinas e as puxou, foi quando me deparei com uma vista incrível na cidade. De súbito me levantei da cama. Todos aqueles prédios e as luzes encheram meu coração, senti um arrepio percorrer meu corpo. É, eu estava em Nova Iorque, centro do mundo! Zayn se aproximou e passou seus braços por meus ombros.
-Coisa de louco, não é? – ele disse depois de respirar fundo e fixou seu olhar na vista incrível. Confirmei com a cabeça extasiada com a vista.
Ficaríamos uma semana em Nova Iorque. Estava aproveitando e passeando muito com meus pais apesar do frio cortante, definitivamente aqui era mais frio que Londres, bem mais. Conseguimos combinar de ir a um restaurante mexicano no Village. Eu, os meninos, Eleanor e Perrie, que haviam acabado de chegar. Os pais ficaram no hotel mesmo enquanto virávamos umas tequilas e devorávamos aquelas coisas apimentadas. De fato, meu pai não ficaria tão feliz com sua “Little Jessy” saindo rindo alto de um mexicano para a Le Bain, uma boate que era no terraço de um prédio muito alto. Ninguém estava bem, definitivamente, mas andávamos acompanhados dos seguranças dos meninos, uns quatro caras muito altos, então estava tranquilo. A entrada estava lotada, mais logo Liam, mexeu os pauzinhos e conseguiu com que entrássemos. Conseguimos uma mesa no terraço, que estava fechado com um vidro, devido ao frio. Champanhe estava na roda e eu conversava animada com Niall sobre coisas que não faziam sentido nenhum, até que Louis, que tinha ido a algum lugar, voltou a mesa gritando:
-Onde está o Harry afinal? Ele está perdendo essa noite! – ele disse levantando sua taça. Como se estivesse o censurando, Eleanor puxou seu braço fazendo com que ele sentasse ao seu lado em seguida beijou sua bochecha, depois sua boca.
-Harry deve estar fazendo coisas melhores. – Niall disse em tom malicioso e soltou uma risada alta, vi Liam o repreender com o olhar. Cutuquei seu braço e sorri como se dissesse que estava tudo bem.
-Ele não larga mais o palmito ambulante! – Louis riu escandalosamente. – Isso teve um duplo sentido horrível.
Ele fez uma careta, mas em seguida voltou a rir. Liam o repreendeu, foi quando Zayn disse pra ele beber mais e relaxar. Puxei seu braço e perguntei o que tanto o incomodava e ele foi direto : o namoro do Harry. Franzi a testa em confusão e ri em seguida. Aquele namoro me incomodava, ele viver grudado com ele, se expondo indo de hotel para hotel, passeando só em lugares abertos, ele só podia querer chamar atenção. Liam ficou um pouco acanhado enquanto os meninos dançavam loucamente. Eles fizeram uma rodinha e lançavam mão dos passos mais bizarros. Ria muito quando Liam colocou sua mão sobre meu ombro.
-Você é forte, Jessy J. – ele disse e em seguida riu de si mesmo. – Jessy J, gosto desse apelido.
-Eu? Tô te enganando bem então. – ri em seguida respirei fundo.
-Eu quase estraguei tudo com a Danielle, você sabe.
-Você não estragou nada, cabeção. O relacionamento desgastou, acontece, mas vocês não estão melhor agora?
Ele confirmou com a cabeça e sorriu aliviado. Seu braço atravessou meus ombros para que ele me abraçasse de lado, ficamos então olhando os bobões dançarem.
Faltava só mais um dia para o show. Rodei bastante tempo com meus pais fazendo compras. Deixei minhas coisas no quarto e decidi ir ao Central Park, que era bem próximo ao hotel. Eram quase cinco da tarde e já escurecia aos poucos e o frio estava congelante, coloquei minha touquinha branca, meu cabelo estava arrumado em uma trança, jogada de lado. Meu casaco parecia não dar conta do frio, andava em passos apressados para chegar a lugar nenhum, até que já estava de frente para o parque, parei e encarei todos aquelas pessoas passeando, as charretes, barraquinhas de cachorro quente. Senti uma mão em meu ombro, respirei soltando aquela fumacinha pela boca e ao olhar pro lado me deparo com um sorriso tímido que mesmo assim apresentava covinhas, e olhos que mesmo no frio brilhavam de tão verdes.
-Friozinho, não? – sua voz saiu descontraída.
-Tá de brincadeira, eu estou congelando! – exclamei ,o que o fez soltar uma gargalhada gostosa.
-Talvez um chocolate quente resolva isso. – ele sugeriu.
-Quem sabe... – disse me abraçando forte tentando me aquecer. Ele riu mais uma vez, agora por causa da minha resistência. Mas ele empurrou meu ombro, indicando a direção que andaríamos.
-Sem segurança? – questionei.
-Paul está nos observando de longe. – ele piscou e apontou para um homem muito alto sentando em um banco.
Meus passos eram curtos e apressados, os dele longos e tranqüilos. Touquinha verde musgo, um casaco que me parecia quentinho aberto, mãos no bolso. Era ele, o mesmo Harry, ou era o que parecia. Em alguns minutos estávamos na porta de algum café. Nos sentamos em alguma mesinha mais no canto e ele pediu dois chocolates quentes.
-Não é tudo que eu te disse? – ele questionou. Busquei em minha mente sobre o que ele estava falando.
-Nova Iorque? – ele confirmou com a cabeça. – Bem mais, esse lugar é incrível.
Ele percebeu o encantamento em minha voz e sorriu orgulhoso, como se ele tivesse sido o responsável por aquela viagem estar sendo incrível, o que não era verdade. Lembrei nesse momento que não nos falávamos desde a festa do Niall e de como estava sendo estranho trocar, mesmo que poucas, palavras com ele. Sua voz saia de tão natural, até um pouco forçada, porque ele estava se preocupando tanto em parecer bem ou normal com fato de estar conversando comigo depois de tantos “acidentes no caminho”? Eu não o entendia, definitivamente.
-Então, o que gostou mais até agora?- ele perguntou, tentando caçar meu olhar, mas eu estava fazendo o meu máximo para não olhar diretamente eu seus olhos.
-Ah, não sei... Tudo é demais! Mas ontem fomos a uma boate, era no terraço de um prédio, a vista era de tirara o fôlego. – comentei.
-Louis me falou, não pude ir... – ele disse tentando fazer um ar de mistério. Disse “ah, sim...”como se fingisse que me importasse, mas na verdade foi bem melhor ele não ter ido mesmo.
-E o que você estava fazendo sozinha aqui? – ele lançou mão de mais uma pergunta.
-Nada em especial, só passeando. Meus pais estavam cansados e não quiseram vir... E os meninos não estavam lá no hotel... – respondi.
-Eles foram conhecer o Jay Z. – ele esclareceu. Perguntei porque ele não tinha ido e ele me respondeu que iria encontrar a Taylor. Nessa hora senti uma sensação estranha e mais uma vez me resumi a responder “Ah, sim”.
-Temos que aproveitar, né. Daqui a pouco a gente volta pra Londres...- ele disse como se fossemos amigos ou sei lá o que e eu ouvi fingindo que me importava mais uma vez e me resumi a dizer “claro”.
Não sei o que ele ouviu em minha voz que o deu direito de usar um tom irônico e arrogante comigo:
-Então, onde está o seu namoradinho? O nome dele é... Aron, não é?
-Alex. - o corrigi seca. – Não somos namorados, o que não te dá o direito de falar assim dele.
-Não é o que está parecendo... – ele disse com tom insinuativo.
-Não me interessa o que parece pra você. – rebati.
-Ei, não leve pro lado pessoal, só acho que talvez vocês estejam indo rápido demais. – ele comentou com um riso preso no canto da boca. Uma raiva imensa tomou conta de mim, o que ele achava que estava falando e quem era ele pra dizer se eu estava indo rápido demais. Entretanto, o garçom me impediu de dizer algo pois nesse momento ele colocou duas canecas sobre a mesa, agradeci e ele em seguida foi embora.
Tomava o chocolate quente em silêncio olhando para qualquer canto daquele restaurante que não fosse Harry, porque ele tinha que ser tão inconveniente e irritante? Mas o que estava martelando em minha cabeça era porque ele havia me trazido aqui, porque estávamos os dois juntos, sentados na mesma mesa se não trocamos uma simples palavras durantes os últimos dois meses. E foi isso que externei:
-Então, porque estamos aqui, afinal?
-Pra tomar chocolate quente, não é? – ele se fez de bobo e riu discretamente.
-Eu achei que fosse... – comentei.
-Ainda está chateada com o que eu falei do Aron?
-Alex. – pigarreei antes de corrigí-lo novamente.
-Que seja... – ele revirou os olhos.
-Você não te conserto mesmo. – ironizei e o vi franzir sua testa e arquear a sobrancelha como se questionasse o motivo.
-“Você está indo rápido de mais”, - imitei o seu sotaque. – Interessante, eu que deveria dizer isso, não é?
Mais uma vez ele arqueou as sobrancelhas e abriu um sorriso debochado como se eu tivesse que provar por estar dizendo tudo aquilo.
-Vou te contar uma historinha... Era uma vez duas pessoas que se viram 3 vezes e adivinha, dois meses depois estão namorando. Vivem 25 horas do dia grudados indo de um hotel para o outro, desfilando em via pública, sendo fotografados constantemente. O que eles fazem no hotel, bem, eu não sei mas as fàs desses dois já tem teorias muito interessante e mais, toda a mídia e 95% das fãs do nosso amigo não gostam desse namoro, será porque? Porque esse nosso amigo simplesmente é visto todo fim de semana com alguém diferente se divertindo em Londres e ai, do nada entra em “um relacionamento sério”, um pouco estranho não acha?
Eu usei de toda a ironia que tinha dentro de mim e, por incrível que pareça, Harry não havia ficado irritado com o “soco no estômago”.
-E porque isso te interessa tanto? – ele me questionou de modo que soou um pouco convencido.
-Porque eu sou uma idiota e ainda me preocupo com você, e estou te alertando pra não se jogar de cabeça do precipício...
-O que você quer dizer?
-Você sabe o que eu quero dizer e sabe muito bem com quem você está namorando... Depois vai vir com aquele mimimi de “não estou aguentando o que estão falando de mim”.
-Você não a conhece.
-E você conhece? É, acho que sim, acho que deveriam casar logo então, porque esperar? - ironizei.
-Tinha me esquecido como você é irritante. – ele disse em tom de brincadeira.
-Ah, que bom que consegui te fazer lembrar. – disse dando o último gole no meu chocolate quente. – Estou indo.
Disse e deixei o dinheiro sobre a mesa, mas ele me pediu para esperar. Não sei porque raios o fiz, mas me sentei na cadeira de novo e esperei-o chamar o garçom. Pagamos e nos levantamos, ao chegarmos ao lado de fora do estabelecimento vi alguém se aproximando, até que notei que era a queridíssima. Cabelo preso em uma rabo de cavalo, sobretudo vermelho aberto, calça jeans e uma bota marrom. Harry colocou sua mão sobre sua cintura e quando ela iria dar um selinho nele, notei que ele virou o rosto. Em seguida, ele procurou por meu olhar, o desviei então para qualquer lado que não fossem os dois.
-Taylor, essa é a Jess... Minha amiga. – senti sua voz um pouco trêmula. Ele a virou de frente para mim, que se limitou a um oi. Ela ficou me encarando um tempo, até que uma hora uma luz parecia ter vindo em sua mente.
-Você é a menina do chá gelado! – ela disse empolgada. Sorri fingindo simpatia, “menina do chá gelado”? Ela queria me humilhar ou o que? Harry me olhou confusa.
-E você é a namorada do Harry Styles. – disse tentando conter meu tom irônico.- Estou indo, então.
Acenei, nem abracei Harry ou nada do tipo.
-Ah, boa sorte pra vocês. – disse e os dois se entreolharam como se não tivessem entendido, mas no fundo eu tinha certeza de que eles sabiam exatamente do que eu estava falando.
Andei de volta para o central parque e me sentei em um banco. O vento batia gelado em meu rosto. Mãos para dentro do bolso, olhos na paisagem, cabeça longe, talvez perto, há algumas quadras. Harry mais uma vez perturbando minha cabeça, perturbando minha viagem. Respirei fundo, ele estava seguindo em frente enquanto eu fingia fazer isso. Senti meu celular tremer no bolso do meu casaco, uma mensagem de um número desconhecido.
“foi mal por tudo isso... ”
Em poucos segundos minha cabeça raciocinou que o rementente era Harry. E em menos de um minuto chegou outra mensagem:
“saudade da minha hipsta, não poderíamos nem considerar a possibilidade de uma amizade?”
Meu coração gelou. Não sabia o que responder, não sabia se ria ou chorava. O que significava pedir desculpas por tudo afinal? O que era esse tudo? Olhei para po céu que estava branco, iria nevar certamente. Me levantei do banco e voltaria para o hotel. Será que seria uma boa considerar a possibilidade de sermos amigos quando no fundo, eu sabia, que amizade nunca seria o suficiente? Perguntas martelaram minha cabeça durante o caminho para o hotel, e eu não tinha resposta alguma para elas, porque quando eu parecia pensar em algo sensato sua voz vinha em meus ouvidos e seus olhos tapavam minha vista. Eu definitivamente não estava pronta para ouvir Harry Styles cantando “Little Things” ao vivo... E será que eu estaria pronta para sermos amigos, eu e ele, depois de tudo? Respirei fundo mais uma veze, peguei o celular em meu bolso e meus dedinhos quase congelados digitaram em resposta a Harry:
“posso pensar no seu caso...”
Hesitei por alguns instantes até que apertei em enviar.
n/a: a nossa aniversariante do dia de ontem (30 min atrás hahaha). Quero te desejar os parabéns, e te dizer que agora temos a mesma idade hahah na verdade, gostaria de agradecer ao wattapad por ter te colocado em minha vida deixando ela bem mais divertida do que antes, sem dúvida. Muito obrigado por sempre estar apoiando a minha história, e mais, me apoiando! Você não faz ideia de como a sua companhia me faz bem! Muito obrigada por tudo! Espero que esse cap possa ter servido ao menos como uma presentinho (você merece muuuito mais) pra alegrar mais um pouco esse dia! Lê, você é demais, uma escritora incrível e o wattpad todo e o mundo precisam saber (vou mandar o Niall te dar o follow que ele está te devendo, ok?) qualquer coisa que precisar estou aqui, ok? Pra sonhar, te ajudar, se ferrar junto, pra essas coisas hahaha muitos beijos e um abraço bem apertado!
Maria Clara
p:s: a todas as minhas leitoras maraviilhosas, o meu muuuito obrigada! Me digam o que estão achando, ok? Comentem e votem pleaseeee e se quiserem podem divulgar hahaha :)
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