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Capítulo 42 - Reparação

n/a: olá! Não me achem idiota pelos artigos (vocês já vão entender), mania minha   haha espero que gostem do cap. e leiam as notas finais! A música do cap. é Fix You, do Coldplay!

Cap. 42 – Reparação

                Durante as semanas subsequentes ao que eu gosto de chamar de "ex desilusão amorosa", a vida têm sido extremamente pacata, eu diria. Eu impus a mim mesma três regras (e os organizei em forma de artigos):

               Artigo 1º - O nome do dito cujo não seria mencionado

               Artigo 2º - Eu não atenderia ligações ou responderia mensagens de qualquer um dos integrantes da banda

I.              O nome da banda também não será mencionado

         Artigo 3º - Todos os meus fim de semanas seria passados em Doncaster até quando eu estivesse com alguma vontade de sair com alguém em Londres.

         De fato foi um pouco estranho organizar as regras que só estavam na minha cabeça em artigos, mas isso era pra parecer mais legal e fácil do que estava sendo na verdade. Criar regras idiotas, fingir que não estou nem ai para os posters espalhados deles, as revistas nas bancas, ignorar chamadas e mensagens. Tudo isso era para que eu fingisse para mim mesma que não estava sendo tão difícil superar as desventuras da minha vida. Mas, o mais duro de tudo era fingir não sentir mais nada por ele, pois todas as vezes que eu via alguém ao menos parecido com ele no meio da rua o meu coração parava por um instante.

               Como estávamos no verão, o sol decidia sair e compor uma paisagem maravilhosa juntamente com o céu azul. Pouquíssimo harmônico ao meu humor, diria. Não que eu tenha me tornado alguém rabugenta, ok, talvez isso tenha acontecido. A minha mente estava vazia e meus passos sem vontade me levavam a faculdade. Eram quase 13 horas, apressei um pouco o passo para conseguir chegar a tempo a aula de Cinema e Sociedade (a aula não é tão idiota quanto seu nome dá a entender, ok?). O professor falava sobre a produção cultural cinematográfica durante a Guerra Fria e eu estava achando até que empolgante. Faltando 10 minutos para acabar a aula o professor disse que um profissional de sei lá da onde viria falar sobre projetos de intercâmbio. Não dei a mínima, inicialmente, até que o cara, acho que seu nome era John, não me lembro, começou a falar sobre a possibilidade de fazer os próximos períodos em alguma universidade da Califórnia pelo mesmo preço da mensalidade atual, um "grande oportunidade", que poderia "mudar a nossa vida", ou só me tirar de Londres por um ano, que tal? Isso ficou martelando em minha cabeça, as últimas semanas tinham sido terríveis, devo admitir. Por mais idiota que possa parecer, os sintomas da "ex desilusão amorosa" eram reais e me irritavam. Bem, sol, caras bronzeados carregando pranchas, estágio na Universal Studios, Califórnia, tudo isso estava me parecendo extremamente tentador, devo admitir. Do momento que saí da faculdade até pisar no hall de entrada não parei de pensar na possibilidade de passar um tempo na Califórnia, o que eu teria a perder afinal? Bem, eu falaria da idéia com minha mãe.

(n/a: escutem a música linda que eu coloquei ao lado...)

               Peguei o elevador, quando a porta se abriu me deparei com um ser sentado ao lado da minha porta com as costas encostadas na parede: Louis.  Meu coração deu um salto ao vê-lo, já fazia quase um mês desde o acontecido, desde que eu não o via.  Fiquei estática ao sair do elevador, e ele, ao me ver se levantou rapidamente.

               -Jess! – ele disse com um sorriso em seu rosto. Seus braços inicialmente se moveram para algo como um abraço, mas voltaram a posição inicial ao ver que eu estava completamente sem reação a sua presença.  Queria dizer algo, mas minha boca simplesmente não se movia.

               -Eu fiquei tão preocupado com você... – ele comentou.  Arqueei as sobrancelhas como se dissesse "jura?" do modo mais irônico o possível. Minha vontade era abraçá-lo, mas uma parte de mim ainda guardava uma grande mágoa e era muito orgulhosa para dizer qualquer coisa menos grosseira.

               -O que você está fazendo aqui? – perguntei seca segurando a chave e a balançando, pedindo espaço para abrir a porta.

               -Eu vim pedir desculpas, ver você ué. – o olhei desconfiado, passei ao seu lado e abri a porta. – Posso entrar?

               -Por acaso tem um mandato? Porque na minha casa só entra com o mandato, é o que está na lei. – responda irônica.

               -Isso é só pra polícia. – ele argumentou, revirei os olhos, obvio que tinha sido uma ironia. – Você pode parar de ser tão difícil... Deixa eu te explicar as coisas...

               O olhei de cima a baixo. Ele me olhava como alguém de fato arrependido, o que partia meu coração. Respirei fundo tomando coragem para deixá-lo entrar e ouvir coisas que me machucariam.

               -Entra ai, vai... – disse me afastando da porta, dando espaço para ele passar. Vi um sorriso se abrir no canto de sua boca. Larguei minha bolsa sobre o sofá, cruzei meus braços e me direcionei ao Louis.

               -Então, pode ir falando... – disse seca.

               -Ei, vamos nos sentar e fazer igual gente? – ele disse se aproximando do sofá.

               -Que seja... – rolei os olhos. Ele se sentou no sofá e em seguida eu fiz o mesmo, um em cada ponta. Vi ele mexer no bolso da calça, tirou de lá uma bolsinha e estendeu em minha direção.

               -Esse é o seu presente. – o olhei confusa sem me mover. – Pega...

               Receosa, o fiz. Abri a bolsinha e lá dentro tinha uma caixinha e uma folha de papel dobrada. Encarei durante alguns segundos até que tive coragem de abrir a caixinha. Me deparei com uma pulseira linda com alguns pingentes, um coração de madri-pérola, algumas pedrinhas brilhantes, era simplesmente linda. Respirei fundo, fechei a caixinha e peguei a carta. A olhei um pouco antes de finalmente desdobrar o papel.

               "Jessica,

               Estamos ficando velhos, não acha? haha Vinte anos na cara e um monte de histórias pra contar. Histórias nossas... Durante todo esse tempo você tem feito parte da minha vida de um jeito incrível, não há um instante que eu olhe para trás e não te veja ao meu lado, me batendo, brigando comigo, me dando conselhos, contando piadas sem graças, sendo minha irmã, minha melhor amiga. Eu não podia ter pedido nada melhor. E você ainda estar morando em Londres, isso é mais que incrível! A minha vida deu uma virada incrível, eu nunca poderia agradecer o suficiente pelas coisas que eu conquistei, mas fico ainda mais grato por te ter do meu lado!

               Te desejo tudo de mais incrível (incrível é a palavra do dia!), porque você merece o melhor! Vamos comemorar e ficar bêbados (você é ótima nisso haha) pelas suas duas décadas! Muita saúde, paz, amor! Que você encontre alguém pra cuidar de você melhor do que eu (nunca vai achar, mas pode tentar haha)!

               Se eu pudesse, eu juro que te amava mais!

                Um milhão de beijos e um abraço bem apertado,

 Louis The "Tommo" Tomlinson."

                Meus olhos, cheios d'agua, encaram aquela carta. Respiração carregada. Como era bom ler aquilo, mas ao mesmo tempo doía tanto. Que falta ele me fez essas semanas. Mas como ainda me destruía lembrar daquele dia.

               -Sua letra continua uma coisa... – minha voz saiu falha e um sorriso tímido se formou no canto do meu rosto.  Vi seus olhos se direcionarem aos meus que em pouco tempo estariam cheio de lágrimas, olhei para o chão e senti uma movimentação no sofá. Sem cerimônia Louis se aproximou e entrelaçou seus braços em volta de mim. Ele me abraçava forte, as idéias estavam confusas em minha mente, mas eu sabia o quanto aquele abraço tinha feito falta.

               -Me desculpa, Jess... – ele disse usando uma de suas mãos para fazer carinho em minha cabeça.  – Eu nunca quis que você se machucasse... Nunca vou me perdoar por ter te feito passar por isso.

               Sua voz suave em meus ouvidos me trazia lembranças perturbadoras. Encostei minha cabeça em seu peito, enquanto lágrimas caiam dos meus olhos. Porque ainda doía tanto?  Aos poucos o seu abraço foi me confortando, e fui reconhecendo nesse mesmo abraço quem era o meu melhor amigo. Respirei fundo. Gradativamente as palavras sussurradas em meu ouvido conseguiram me tranqüilizar, fechei os seus olhos e me rendi  ao efeito calmante que a voz de Louis sempre teve sobre mim. Me sentia protegida por ele.

                               Não sei quanto tempo ficamos daquele jeito, sei que ao me afastar pedi desculpas, sequei meus olhos e agradeci muitas vezes pela pulseira.

               -Como você está? – ele perguntou preocupado.

               -Indo... Um dia depois do outro, você sabe...

               -Vocês dois já conversaram? – ele olhou no fundo dos meus olhos, desviei meu olhar para qualquer canto da sala.

               -Não há nada a ser conversado, Louis. Acabou... – disse como se fosse a coisa mais fácil do mundo, entretanto meu coração não concordava com minhas palavras frias. Vi Louis balançar a cabeça e esfregar a mão pelo rosto.

               -Olha, a culpa não foi dele, a idéia foi minha e do Zayn, iríamos só pra zoar mesmo... Mas ai exageramos na bebida e o resto você sabe. – eu ficaria com muito mais raiva dele se eu não conseguisse sentir o quanto ele estava sentido em dizer aquilo e ver a aflição em seus olhos. – O Harry até faria isso, você sabe, mas não com você. Ele está completamente acabado. Não sai de casa pra praticamente nada, fica trancado no quarto o dia todo... Ele gosta de você de verdade.

               Seus olhos, antes fixos no chão, se direcionaram ao fundo dos meus e sua voz deu ênfase em "de verdade".

               Será?

                Independente da veracidade do que Louis dizia, o meu coração acelerou por ouvir aquilo. Mas a lógica dentro da minha cabeça não me deixava pensar em nada que não fosse: se ele gostasse mesmo de mim não teria feito nada daquilo. Afinal, álcool não é fundamentação pra desculpa nenhuma.  E mesmo que o que Louis estivesse dizendo fosse verdade, eu estava sofrendo muito por aquilo. Dar alguma abertura para desculpas só me envolveriam de novo na vida complicada dele, e eu não queria mais isso.

               - Independente disso ou daquilo... Acabou. – conclui fria não deixando os sentimentos do meu coração fugirem à minha voz.

               -Ah, e vocês não vão se falar mais? Por acaso você nunca mais vai sair comigo ou com os outros? Eu e Harry dividimos um apartamento. O que você quer que eu faça, me mude? – ele dizia inconformado.

               -Não precisa, eu vou me mudar. – disse lembrando da idéia de fazer a faculdade no Estados Unidos.

               -Você não pode voltar pra Doncaster! – ele me contrariou.

               -Não vou voltar pra Doncaster, vou ir para a Califórnia. – disse enfim.

               -Califórnia? Você não pode ir pra Califórnia! – ele exclamou.

               -Porque não? Você me disse que lá é muito "irado". – disse repetindo suas palavras.

               -Porque fica do outro lado do mundo. – ele disse o que era óbvio. – Quero você onde eu possa ficar de olho você, ou seja, Londres.

               -Você está em turnê, daqui a um mês nem vai estar mais em Londres. – contra argumentei.

               -Então, nem o Harry... Não vai pra Califórnia, por favor! – ele disse unindo as mãos como se implorasse.

               -Tá, Louis, vou ver o que faço.  – revirei os olhos.

               -Você não conseguiria viver sem mim, eu sei! – ele disse convencido e roubou um beijo em minha bochecha.

                - Tomlinson, não exagera, ok? – disse fazendo uma careta depois do estalo do beijo. Bem, não que eu não conseguisse viver sem ele, talvez, com certeza, fosse infinitamente melhor o ter por perto. 

n/a: hello! Meus amores, primeiro, gostaria de agradecer por todos os comentários e votos e aquelas que começaram a ler recentemente a história e tiveram corarem de encarar tantos caps hahaha! Vocês dão uma levantanda no meu dia! Por último, mas não tão legal, é que não vai dar pra postar pelo menos até segunda da semana que vem (prova com matéria gigante- não, não vou chorar). Ai aguentem ai! Foi mal! Beeeijos, bom feriado pra todas!

Maria Clara

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